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17 ➵ Em Busca de Segredos

Secret Love | Hyunlix

O QUE era o corvo pousado na árvore, mesmo que a chuva caísse como um soneto triste e maldito.

O que era a prece silenciosa, onde a terra fofa afundava entre os saltos importados e os sapatos de grife.

O que eram os jornais, gritando em palavras grandes, a tragédia...

O silêncio profano daqueles que estavam presentes, olhando para os três buracos feitos no chão. Os caixões lacrados, as rosas na tampa.

Ele não acreditava em que os jornais falavam. Parecia tudo um horrendo pesadelo. Um maldito pesadelo.

A família Im está morta. A última esperança de reviver a descendência rica, de ter de novo, a glória e o poder.

Estão todos mortos.

Não haveria mais as benditas risadas dela, correndo no grande salão de festa. Nem do barulho da máquina de escrever dele, em alto som. O barulho da bengala de prata do patriarca nos corredores.

O som brutal da oração o atingiu como um soco. Ele não poderia aceitar que tudo acabasse daquela maneira.

Ele olhou envolta: Jisu estava usando um vestido preto e óculos escuros, segurando uma rosa vermelha. Seu rosto era tão frio quanto sua alma precisa, que contaminou a única filha, Yeojin.

A jovem Choi estava chorando, segurando soluços. Sua dor era visível, sua raiva era provável. Em mãos, segurava o colar da família Im, o último presente de Junseok para ela, durante um jantar onde buscaram uma solução para tantas brigas entre as castas.

Yeojin e seus lindos fios negros estavam escondidos sob um véu também negro. Seu vestido negro ocultava todo seu corpo. Em luto, permaneceria.

Havia também o jovem Daejung Bang, que portava uma beca militar, e estava de cabeça baixa, representando o completo respeito. Afinal, o patriarca que salvou sua vida, e seu nome.

Todos estavam lá, prestando suas condolências. E quando a língua original finalizou as despedidas com a palavra final, o barulho tórrido da terra sendo jogada no caixão o fez fechar os olhos com raiva.

Eu a amava.

Todos se dispersaram, deixando com que a chuva grossa molhasse apenas a terra. Os jornalistas estavam lá fora, esperando as lamentações fingidas para as câmeras, aproveitando-se da dor alheia.

Eles se foram.

Agora, o que restava era o lema da família, que se tornara um ditado para todas as famílias. Misteriosamente, as fotos da família haviam desaparecido de todas as casas e seu nome foi apagado da história.

Os coveiros continuaram trabalhando, olhando para o jovem rapaz paralisado na frente do caixão branco.

Me perdoe, querida... — ele sussurrou. — Eu não desejava isso...

Os homens olharam para o rapaz, completamente constrangidos. O rapaz estava vermelho de tanto segurar as lágrimas, mas viu que não conseguiria.

Ele se deixou chorar com a chuva. Caindo de joelhos, ele jogou a dália entre a terra e se levantou. Olhou para as outras covas e então, permitiu bater continência para a primeira e depois, murmurar desculpas e uma prece.

De longe, ele viu aquele vulto.

O vulto negro que acompanhara todo o cortejo fúnebre.

Usava apenas uma capa e estava sempre afastado. Ele não se sentia confortável sob os olhares de quem se escondia.

Seguindo em direção, ele começou a apressar o passo, mas então, sentiu que o vulto iria desaparecer.

Eles se encararam, minutos.

Até que o vulto deixou algo no chão e desapareceu entre as árvores escuras.

Ele correu até o ponto onde ele estava. Não havia rastros.

Mas havia um retrato jogado no chão.

Colhendo, ele viu que a foto oficial da família Im era impressa. Toda a família, os Ômegas casados, seus respectivos maridos. Principessa e Junseok. O patriarca e o companheiro, segurando o fruto do parto de risco, uma pequena menina.

E todos estavam riscados no rosto.

Uma mensagem em vermelho se encontrava no verso:

"Vocês os mataram".

「• • •」

Jisung e Minho correram para o carro, enquanto os dois Ômegas ficaram lá. Todos procuraram no baile, aqueles que causaram a confusão. Félix sentiu os olhares de ódio sobre ele.

Changbin se desvencilhou dos braços de Christopher, vendo Dayhe o fulminar com raiva.

— Seu maldito Ômega! — ela gritou. — Se afaste de meu filho!

Christopher deu um rosnado para sua mãe.

— Não ouse machucar o Changbin.

Em pânico, Changbin sentiu a mão de Félix o puxando.

— Vamos embora agora!

Correndo, eles desviaram das pessoas, que os olhavam com nojo e em perigo.

Encontraram, Minho tentando abrir a porta do carro.

— Precisamos sair logo daqui, porra!

Changbin olhou para a janela do carro de Christopher e fechou os olhos.

— O Chan vai ter que me desculpar por isso. — ele tirou o blazer e enrolou em seu braço. — Mas temos um caso bem maior agora.

Tirando a chave do carro do bolso, eles entraram no carro, Félix travando as portas e Changbin acelerando. Foi em tempo de ver Hyunjin e Christopher saírem do salão, procurando eles.

Jisu iria correr, mas Ryujin a segurou.

— Vamos, corra. — ela pediu. — Sua mãe vai lhe matar se continuar aqui.

— Ryujin...

— Vamos. — ela tirou os sapatos de salto. — Precisamos fugir. O sossego acabou, Jisu. É hora de agir.

Jisu se permitiu correr, enquanto via o próprio irmão tirar o broche da família do fraque. Jogando no chão, seus olhos de Alfa estavam escuros. Ela já imaginava o que iria acontecer.

Yeonjun...

Soobin não olhou para trás quando se virou. E enquanto os gritos de Yeojin com Itan eram a atração principal, alguém agia nas sombras.

Cace todos eles. — a voz soava raivosa. — Quero a cabeça deles em um prato.

Deseja mais alguma coisa?

Aja discretamente. A ARO não precisa de mais audiência.

Sim senhora. Lee Félix e Seo Changbin serão mortos.

Não esqueça de Han Jisung.

Não farão falta.

「• • •」

Minho rodou três vezes por toda a metrópole para certificar que não estava sendo seguido. Jisung estava passando mal.

Quando chegaram em casa, trataram de trancar a porta e então, Minho respirou fundo. Estacionaram o carro na quadra de trás, sem levantar suspeitas.

— Estamos mortos.

Changbin desfez a gravata borboleta.

— Tranquem as janelas, barrem a entrada do sótão e do porão. Precisamos manter a calma.

Depois de tanto desespero, Félix acabou por ir ao seu quarto e retirar as roupas. Era como se tudo tivesse voltado, era como se ele pudesse sentir a dor em seu corpo novamente. O terror estava em sua mente.

As dores eram reais agora.

Seu ventre estava doendo.

Hajun... Por favor...

Ele caiu na cama, em prantos malditos, dores incompreendidas. O jeito que Yeojin olhou para ele, com nojo e asco, como se Félix fosse um monstro que deveria ser contido. Changbin estava encolhido nos braços de seu Alfa, mas nem mesmo os caninos poderosos de Christopher poderiam salvar os dois.

Ele soluçou mais alto e se encolheu na cama, abraçando as pernas. Nojento e enfado.

Era assim que ele se sentia.

Hyunjin... Por favor...

Mas Hyunjin não estava lá.

Hyunjin jamais estaria.

Hyunjin jamais entenderia o que é ter a dor e a esperança andando de mãos dadas em um caminho desconhecido.

E com choros, Félix adormeceu.

「• • •」

Christopher e Hyunjin chegaram na casa um pouco antes das três e meia da manhã. Minho estava de campanha na sala, vendo Jisung adormecido no sofá. Eles traziam mochilas grandes com roupas.

— Não podemos ficar mais por lá. — Hyunjin justificou. — Família...

— Imagino. — Minho murmurou. — Os garotos foram dormir. Não sei se aguentam mais essa perseguição.

— A culpa é minha. — Hyunjin confessou. — Eu deveria ter protegido eles.

— Não foi culpa sua. — Christopher abraçou o amigo, desfazendo da gravata. — Relaxe, Hyunjin. Vamos conseguir.

Hyunjin assentiu.

— Vou ver o meu Ômega.

Ele nem esperou, apenas subiu as escadas.

Félix estava encolhido na cama, usando apenas a calça social de gala. Seus cabelos curtos estavam bagunçados e ele parecia ter chorado.

Hyunjin sentiu seu coração partir-se por dentro.

Tirando a camisa e a gravata, Hyunjin se desfez dos sapatos e então fechou a porta e se arrastou para a cama de Félix. O cheiro de Ômega ativou seu corpo e ele relaxou.

Puxando Félix para seu peito desnudo, sentiu que o Ômega agarrou-se mais em seu corpo. Desacordado, Félix choramingou:

— Não deixem que ele tirem ele de mim...

— Do que está falando, Lix?

— Hmmmm. — o Ômega estava angustiado. — Não tirem por favor... Devolva ele.

— Ele quem, Lix? — Hyunjin estava curioso, porém preocupado.

Hajun. — e então, Félix voltou a dormir sem pesadelos.

A manhã chegou. Os noticiários não falavam em outra coisa que não fosse o maldito baile. A polêmica estava atravessando os oceanos.

Jisung estava parado na janela. Ele tomava um pouco de café, enquanto via que aqueles quatro caras em um carro normal não moravam naquela região.

Observando mais, Jisung sabia do que se tratava.

Félix foi o último a se levantar, quando Minho aumentou o volume da TV.

— Você precisa ver isso.

A bonita jornalista, loira e magra, anunciava com a legenda: "A crise dos Originais".

Ontem a noite, durante o baile de noivado, Hwang Hyunjin, herdeiro da casa Hwang quebrou seu vínculo com Choi Jisu, filha de Choi Yeojin e de Choi Itan. As informações dariam de convivência insuportável e de que Hwang Hyunjin manteria um caso com seu atual assistente, um rapaz de nome ainda desconhecido. Logo mais, não se contentando com a polêmica de quebrar o noivado, decidiu também levar dois Ômegas para a festa. Não é de hoje que Ômegas machos são considerados abominações e erros perante a sociedade atual. Os rapazes não foram identificados, mas sabe-se que um deles é o assistente de Hwang Hyunjin. Não mais, temos a seguinte informação de que Choi Soobin e Jisu estão desaparecidos. A família afirma que eles fugiram.

— Isso não pode ficar pior... — Minho sussurrou.

Outro acontecimento marcante é que Han Meihui, a matriarca da família Han afirma que teria visto seu filho, Han Jisung. Relembramos que o herdeiro Ômega da família está desaparecido há quase sete anos. Han Jihyun, o patriarca não quis dar entrevista, mas afirma que seu filho estava vivo.

— Acaba de ficar, Minho. — Changbin revirou os olhos. — Agora sim, não tem como piorar.

A legenda de urgente apareceu em letras vermelhas na tela. Félix estava encolhido no sofá.

— Ah não...

"A caçada da ARO está de volta".

Logo depois da TV ser desligada, eles estavam todos sentados, se entreolhando. O relógio anunciava que era mais de sete e meia da manhã e todos estavam temendo.

Hyunjin estava olhando para o chão, enquanto Jisung ainda olhava pela janela.

— São quatro homens. — ele por fim disse. — Devem estar esperando o momento certo para entrar.

— Eles nem disfarçam. — Minho coçou a cabeça. — Devem esperar que um de nós saia para ver se conseguem entrar e...

— Nos pegar. — Changbin finalizou. — A crise está nos atingindo, como se tudo tivesse mudado da noite para o dia.

— E tudo mudou, por minha culpa. — Hyunjin deu de ombros. — Agora temos um problema enorme nas mãos e sem ter como resolver.

— Podemos tentar. — Christopher se virou. — Precisamos apenas de um lugar. Não podemos ficar aqui, seremos perseguidos.

— A gente será. — Félix esbravejou. — Não sei se aguento mais fugir. Estou cansado.

Changbin olhou para o amigo.

— E se... Félix. — se virou. — E se...

De repente, a troca de olhares entre amigos foi quase instantânea.

— Não! — Félix negou. — A gente não vai pra lá.

Todos ficaram olhando a discussão.

— Mas Félix, pensa bem. — Changbin gesticulou. — Ninguém nos achará lá. Estaremos seguros.

— Não vamos voltar.

— Vamos sim. — Changbin se virou para os amigos. — A gente tem um lugar.

Félix deu birra e então saiu para subir as escadas. Os outros ficaram sem entender.

— Tá, o que foi isso? — Hyunjin encarou Changbin.

— Bom... — Changbin se sentou na poltrona vazia. — O Félix tem um avô que mora em Taean, a alguns quilômetros de Incheon, a cidade natal de Félix. A fazenda dele é um refúgio para Ômegas machos e suas famílias.

— É como uma comunidade? — Minho arqueou a sobrancelha.

— Isso mesmo. O vovô Lee comprou aquela fazenda quando era mais novo e transformou aquele lugar em um grande vilarejo para os refugiados. Félix morou por lá quando voltamos de Osaka, depois de algumas coisas. Ninguém nunca os achará lá, e podemos ficar lá por um tempo, até vermos o que fazer. Mas se bem que contamos com a ajuda do vovô. Ele sabe de muita coisa sobre os Originais.

— Muita coisa? Será que ele pode nos ajudar a entender porque somos odiados? — Jisung despertou curiosidade.

— Talvez. — Changbin deu de ombros. — Melhor a gente se arrumar e sair. Aqueles quatro caras não são tão amigáveis.

— E o Félix? — Hyunjin questionou.

— Cedo ou mais tarde, ele vai entender que tínhamos que ir. Ele não gosta muito de voltar lá.

— Eu gostaria de entender o porquê. — Hyunjin olhou para as escadas. Changbin se virou e começou a andar.

Existe lugares que enterram nossos piores segredos, Hyunjin. — ele murmurou e saiu.

Horas mais tarde, todos haviam feito suas malas, reduzidas a mochilas. O desafio era sair da casa, que pelo jeito, os quatro homens lá fora, não permitiram. Jisung deixava tudo arrumado, enquanto Changbin e Félix quebravam a madeira do chão, dando acesso ao túnel do porão.

— O porão tem uma saída para de trás do prédio. — Minho explicou. — Assim eles não nos verão.

— É um bom plano. — Hyunjin olhou para o Ômega, emburrado. — Félix, você realmente quer ir? Eu sei que você...

— Cala a boca Hyunjin. — ele rugiu. — Só vamos sair logo daqui.

O temperamento de Félix estava alterado, mas Hyunjin decidiu não discutir. Christopher estava neutro, com certeza, nervoso. Por mais que Félix estivesse em seu pico máximo de estresse, Christopher percebeu que Changbin estava calado demais.

Existem lugares que enterram nossos piores segredos, Hyunjin.

Christopher estava juntando cada pedaço do quebra cabeça.

Osaka, Misuk e segredos.

O que os olhos azuis poderiam esconder?

Quando a última tábua foi retirada, Changbin se levantou.

「• • •」

A viagem de carro duraria três horas. No carro de Christopher, foram Changbin, Jisung e Minho. No outro carro, Hyunjin e Félix viajavam.

Seguindo a rodovia, Hyunjin estava angustiado. Olhar seu pequeno meio isolado, o fazia se sentir triste e incapaz.

Gostaria de tirar um sorriso dele.

— Então... Como se sente? — Hyunjin olhou de relance para Félix.

Ele ficou em silêncio por alguns minutos.

— Estou bem.

— Por que não gosta de visitar seu avô? Por que tem tanto receio?

— Hyunjin, algumas coisas não se contam. Existem lugares que enterram nossos segredos.

— Changbin me disse isso.

— É uma frase que meu avô fala.

— Seu avô é um pouco misterioso?

— Lee Seungho é um velho difícil de ser derrubado e muito perspicaz. Ele trabalhou dentro da Liga dos Originais quando era mais novo, quando voltou para a Ásia.

— Seungho é o nome do seu avô?

— Um belo nome não é?

— Não tão lindo quanto o seu, pequeno.

Félix ficou ruborizado, e Hyunjin permitiu desviar sua atenção e dar um beijo na bochecha de Félix.

— Ficaremos bem lá, eu admito. - Félix confessou. - Sinto saudades dele.

— Terá todo o tempo para ele, Lix.

— Eu sei que sim.

E enquanto Hyunjin prestava atenção na estrada, Félix sabia que algumas coisas viriam à tona assim que seu avô olhasse para ele.

「• • •」

O refúgio era um local paradisíaco. Parecia tudo feito detalhadamente. A estrada de terra batida não atrapalhava em nada, enquanto os visitantes (Com exceção de Changbin e Félix) estavam maravilhados com o campo verde e jardins completos.

Eles perceberam que ali viviam famílias completas. No extenso lugar, mulheres e homens estendiam roupas brancas, que eram sacudidas pelo vento, havia toalhas de piquenique no chão, onde casais e seus filhos se sentam e compartilhavam histórias e comidas.

Também havia crianças correndo, sejam de frauda ou apenas de bermudinhas.

Muitas casinhas eram espalhadas por lá, feitas de madeira descascada e bem cuidadas, talhadas a mão. As árvores deixavam tudo com um tom de perfeição.

O rio corria por trás das árvores. O cheiro do frescor fazia Changbin e Félix relaxarem.

Era como se Félix voltasse a ter seis anos de idade.

No canto das casinhas, um chalé com troncos descascados a mão e de dois andares estava sendo restaurado. As vidraças eram limpas e havia cestas e cestas lotadas de frutas e legumes envolta, preparadas para serem vendidas na feira local de Incheon. Havia um lindo jardim nos fundos da casa.

De longe, Félix viu seu avô sentado na cadeira de balanço.

— Ele está ali. — ele apontou.

Lee Seungho era um senhor de quase 70 anos de idade. Ainda inteiro, ele nem demonstrava fraqueza ou doença. Olhar para ele era ver um pouco de Félix: A boca e os cabelos, mesmo que com alguns fios grisalhos, se mostrava uma tempestade de cabelos loiros que deveriam ser belos quando mais jovem. Uma barba era cultivada em seu rosto, de maneira que o fazia ser sério. Alto e esguio, o vovô Lee ainda era um belo homem.

Ele usava uma camisa social azul e calças folgadas. A bengala batia no chão, quando reconheceu o baixinho de olhos castanhos, saltando do carro.

— Mas se minhas vistas não me enganam, o pequeno Changbin está aqui para o velho. — ele sorriu e Changbin o abraçou forte.

— Eu estava com saudades, vovô. — ele sentiu o cheiro de perfume do senhor. — Espero que não nos expulse.

— Eu espero que não tenham trago problemas. — ele riu. — Mas vamos ver. Suas visitas sempre causam algum impacto no velho coração que bate em meu peito.

Changbin se afastou.

Félix se aproximou do avô. Eles trocaram aquele profundo olhar, Seungho sabendo de tudo. O neto jamais esconderia muita coisa dele, e ele sabia que Félix gritava silenciosamente pelo olhar.

Ele não queria estar aqui.

Não se importando com a terra úmida, Félix se ajoelhou e segurou a mão do avô.

— 중요한 나, 제다이, 할아버지. — ele sussurrou, beijando a mão do senhor.

— 당신은 내 사랑하는 손자를 보호받습니다. — ele respondeu. — Como se sente, meu neto?

Eles sussurram algumas coisas, Hyunjin olhava profundamente.

— O que eles falaram no início?

— É a língua originária da família deles. — Changbin explicou. — A língua da família é importante e é símbolo de respeito para com os mais velhos.

Voltando para Félix, ele sentiu o avô alisar seu rosto e secar uma lágrima que caia.

— Ele ainda está aqui, Hal-Abeoji? — ele olhou para os fundos.

— Sempre estará. — ele beijou o neto da testa. — Espero que não vá embora tão rapidamente.

— Precisamos de ajuda, Hal-Abeoji. Trouxe companhia.

Desviando do neto, Seungho olhou para os quatro elementos estranhos. Uma análise completa bastou para que ele reconhecesse.

— Me trouxera um herdeiro de cada família, Félix? Que surpresa. É até uma honra ver os dois filhos da Liga e o Ômega de Meihui.

Os meninos ficaram embasbacados.

— O quê? — Jisung quase gritou. — Mas como que o senhor...

— Certamente, Senhor Han. — ele bateu com a bengala no chão. — Reconheço um Han há metros. Você se parece muito com seu avô, Han Jangmin. Tem o mesmo tom de castanho nos olhos de que seu avô, além da postura ereta.

— Ah... Obrigado?

O velho riu.

— Até mesmo o jeito cômico de ser. Trabalhei para seu avô durante um tempo.

— Ah... — ele coçou a cabeça. — É um prazer conhecê-lo.

O velho assentiu e andou até Christopher.

— O mesmo jeito do pai, mas só que tem os olhos de sua mãe. — ele estendeu a mão. — Como vai Christopher Bang, nascido na casta Bang, do ventre de sua mãe, Dayhe Bang. Irmão mais novo de Dawon Nikolashki, que renunciou ao nome da sua família em busca de viver longe do luxo?

— Eu... O senhor tá me seguindo? Porque eu juro que nem minha governante sabe falar o sobrenome da minha irmã e o senhor me dá um bombardeio de informações. Lê qual revista de fofoca? A people ou o The Sun?

— Nenhuma, meu filho. — ele gargalhou. — Sou apenas bem inteligente de percebeu. Além disso, carrega muito a aparência do General Jungmin Bang. Tem o mesmo cabelo que o dele, quando ele era mais jovem.

Christopher ficou corado. Seungho parou de frente a Hyunjin. Seus olhos instantaneamente estreitaram.

— Por um segundo, achei que teria visto Kwangsun em sua curta idade em minha frente. Você lembra seu pai jovem de uma maneira assombrosa.

Hyunjin ergueu os olhos.

— Conheceu meu pai?

— Trabalhar em casas diferentes durante alguns anos nos faz ter o privilégio de ver pessoas nascerem, crescerem... Morrerem também.

— Se trabalhou dentro da Liga, com toda a certeza conheceu a família Im.

O velho o encarou.

— Com toda a certeza. A família Im me acolheu por alguns tempos, mas tive que me despedir dela logo após o acidente fatal.

— Então se conhece, poderia nós ajudar.

— Quer ajuda para desfazer a burrada que fez ontem a noite e provavelmente envolveu meu neto e meu outro neto de consideração?

— O senhor entende rápido das coisas.

Seungho fechou a cara.

— Não é seguro falar disso aqui fora. Vamos entrem, Naomi vai servir um lanche da tarde agora.

Os rapazes seguiram, e Seungho observou eles entrarem,e pensando no que fazer.


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