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10 ➵ A História de Han Jisung

Secret Love | Hyunlix

ELE AINDA estava apagado, encostado em um montante de travesseiros. Félix e Changbin o olhavam da cozinha. Minho fez duas canecas de chá e entregou nas mãos dos Ômegas.

— Espero que entendam que eu não poderia deixá-lo naquele lugar. — Minho se sentou. Reparou que Changbin rodava entre os dedos, o colar do Ômega desacordado.

Havia dois dragões cruzados no símbolo do colar.

— Ele é um Han. — Félix suspirou. — Estamos com um Ômega na nossa casa. Tem ideia do risco que nos colocou?

— Ele estava morrendo. — Minho rosnou. — Não poderia deixar ele naquele posto.

— A questão é que temos a mais alta autoridade aqui. — Changbin olhou para o garoto desacordado. — Por que ele estaria ali, andando entre as rodovias?

Minho deu de ombros.

— ARO.

Félix bufou.

— Eles também perseguem Ômegas ricos agora?

— Félix, não importando a classe, Ômegas macho não são bem vindos. — Minho fungou.

— O que vamos fazer com ele? — Changbin indagou-se.

— Esperar ele acordar. 

Pela madrugada, Changbin e Félix estavam sentados no sofá, vendo Jisung se sentar com dificuldade, enquanto Minho o entregava remédios e chá. Era um susto na vida dos dois Ômegas, ter um semelhante como eles. Acostumaram ser uma dupla desde que eram crianças.

Jisung estava se situando no local.

— Eu não dormia tão bem assim fazia dias. — ele bocejou. — Obrigado por me deixar ficar aqui.

— Tecnicamente, a gente não deixou. — Changbin soltou e recebeu uma cotovelada de Félix. — Ai!

— Não escute Changbin. — Félix se aproximou. — É a TPH.

— TPH?

— Tensão pró-Heat. Trocadilho. — ele sorriu. — Jisung, é um prazer ter você aqui. Mas para te ter aqui, preciso saber porque o filho de Meihui e Han Jihyun, uma das famílias elite de Seul, estava andando como um mendigo na fronteira.

O menino suspirou.

— Minha história é longa…

— Entramos no trabalho às dez e meia amanhã, tempo é o que temos. — Changbin encostou-se no sofá. — Desenrole esquilinho.

Ele suspirou.

— Eu nasci no berço de ouro da minha família. Na época em que eu nasci, a família Im já era extinta e não havia Ômegas machos na Liga. Até que eu apareci. Quando descobriram que eu era Ômega, as matriarcas da família Choi e Hwang, pediram meu banimento da Liga. Minha mãe ignorou elas, mas um medo já se espalhava: ARO estava começando a agir.

— Foi então que eu passei a vida toda escondido. Até que em uma manhã, antes do meu aniversário de 16 anos, aconteceu um acidente: Empurraram o carro que estava eu e meu pai para fora da rodovia, na tentativa de me matar ou de me machucar. Depois desse dia, meu pai ficou temeroso e minha mãe também. Durante uma madrugada, ouvi eles conversando que iriam me entregar para um comboio de empregados que me levariam para Incheon, lugar onde nasci. Eles não poderiam sair da Liga, afinal, a família Han fundou a Liga juntamente com a família Choi.

— No dia do meu aniversário, tive que arrumar minha mochila, pintar meus cabelos de loiro e fugir. Nem mesmo a riqueza da minha família poderia me proteger, não só da ameaça maldita da ARO, mas porque minha mãe acreditava que tinha uma conspiração para me assassinar dentro da própria liga e ainda mais, estavam todos com raiva da mais tradicional família da Liga, ter seu segundo filho, um Ômega. Apesar das propostas de casamento, me usariam como prêmio e me deixariam. Por isso, concordei em fugir, e viver fora...

— O que aconteceu para que você chegasse aqui severamente surrado? — Félix perguntou, enquanto via Jisung secar as lágrimas.

— ARO. Um grupo me achou. Tiraram meus cartões de crédito, meus contatos familiares. Eu estou na merda, literalmente. Eles iam me deportar, mas consegui fugir com um grupo de Betas que estavam perto da fronteira. O resto é história.

Os meninos se olharam. Félix e Changbin sabiam como era complicado. Não ser aceito, nem sequer amado.

— Ele fica. — Changbin suspirou profundamente, encarando Jisung que estava quase chorando. — Temos mais um quarto lá encima, afinal, não nos custa nada.

Jisung levantou-se do sofá em um pulo e então, apertou Changbin em um abraço rápido onde havia emoção e carinho.

— Não sei como te agradecer, agradecer a vocês. Juro que tentarei dar o meu melhor, eu arrumarei um emprego, eu tentarei...

— Hoje você só precisa dormir um pouco mais e então, amanhã veremos o que fazer. — Félix sorriu amistoso. — Precisamos dormir agora. Minho, leva ele lá pra cima e acomode ele. Depois, pode arrumar a zona da cozinha.

Entre alguns tropeços, Jisung arrumou suas coisas em um canto, enquanto Minho puxava sua cama e esticava o edredom. Minho era tão lindo, Jisung pensou. Ele havia salvado sua vida, e então tinha que ser grato.

— Não sei como te agradecer por ter me salvado. — Jisung puxou assunto. Minho se virou.

— Sei muito bem como Ômegas machos sofrem por causa da ARO.

Sabe?

Minho afofou os travesseiros.

— Eu tenho um irmão Ômega. Ele se chama Seungmin. Ele se casou com um Alfa militar faz alguns meses e morava nessa casa com o marido.

Minho fechou os olhos ao se lembrar do irmão. Nascido em uma família de militares, Minho sabia o que era bem ser rígido e duro com a sociedade. Seu pai foi um general, e sua mãe, médica do batalhão. Quando Minho nasceu Alfa, Minjoon, seu pai o ensinou uma regra:

"Sua espécie não vale nada se não a usar para o bem. Amor e família em primeiro lugar, Minho. Era o que eles sempre diziam e é o que eu aprendi com eles".

Minho então abraçou como mantra vital. Quando Seungmin nasceu, Minho o protegeu de tudo e todos. Agora adulto, Seungmin tinha seu Alfa e não precisava mais do irmão.

Mas Jisung precisava de um Alfa.

Minho poderia ser esse Alfa.

— Pronto. — ele se virou. — Pode dormir.

— Mas onde vai dormir?

— No sofá. Está bem tarde pra voltar pra casa. — Minho confessou. — O sofá é bom pra mim.

Jisung ficou corado.

— Não quer ficar aqui? A cama é de casal. — Minho arregalou os olhos.

— Olhe, Jisung. Por mais educado e cavalheiro que eu seja, sou um Alfa. Tenho instintos e vontades. É bem perigoso eu ficar perto de Ômegas, ainda mais quando se é um macho. Me perdoe, mas o sofá é seguro: Tanto para mim quanto para você.

Jisung abaixou a cabeça.

— Tudo bem... Mas obrigado mesmo assim.

Jisung abraçou Minho. Ele batia um pouco abaixo do queixo de Minho e então, apertou o Alfa.

O cheiro de Jisung era como sândalo e cidreira doce. O forte com o frágil, o doce com o amargo.

O cheiro maravilhoso de um Ômega macho.

Minho o enlaçou e o beijou na testa.

— Até amanhã.

Sabendo que estava perdido, Minho saiu do quarto, tentando não pensar no quanto adorou o cheiro de Jisung.


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