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24 ➵ Rua de Guerras

Rua das Flores | Hyunlix

NÃO! Sabem com quem estão falando? Me soltem imediatamente!

Os soldados riram, dois da mesma laia que Chul, hipócritas e covardes, estúpidos ao ponto de segurar com força o braço da duquesa, as marcas dos dedos ficariam ali e o rei odiaria ver aquilo em sua rainha, mas eram idiotas e não conheciam Lee Félix, pois contaria tudo a SeungWoo, pediria a cabeça de todos eles.

— Que foi, belezinha? Jung, que tal aproveitar um pouco? — os dois alfas falaram entre si, Lee estava enojado.

Enojado por tudo. Pelo navio ser imundo e os oficiais ali serem ainda mais, um lugar sujo digno de raiva e repulsa. Queria tanto seu capitão, céus, como Park estaria? Estava tudo dando errado. Que mal tinha um ômega viver o restante da vida ao lado do alfa que tinha escolhido? Hyunjin foi o primeiro com quem realmente quis ficar, e quando isso acontece, ironicamente, é sequestrado por imbecis que estão falando bobagens.

— Uma ótima ideia. — a voz do outro fez Lee rolar os olhos, parou de se debater ali, estava ficando cansado e precisava pensar no que fazer para fugir.

Notando o silêncio do ômega, os alfas riram achando que ele finalmente estava se rendendo, afinal eram oficiais e todos os ômegas os queriam, uma mentira porque a única coisa que faziam além de forçar era pagar para que se deitassem consigo.

Quando entenderiam que forçar alguém era o mesmo que fazer odiar? Alfas e quem concordava com aquilo eram apenas estúpidos que jamais sentiram o prazer da arte de seduzir.

Arte na qual Lee sabia.

Finalmente chegaram no porão, tão sujo e podre que os pelos de Félix se arrepiaram quando ouviu o som de ratinhos, o estômago revirou e estava prestes a enlouquecer, então quando começou a apertar as mãos pequenas no vestido sentiu o cabo da pistola. Por Deus! Tinha esquecido que estava armado, mas tinha apenas dez tiros e contando com toda a tripulação seria difícil, mas não impossível.

— Vamos nos divertir, bonitinha. — assim que chegaram, o alfa que tinha dito aquilo jogou a duquesa no chão, sujo e viu um rato ali, um grito ficou preso na garganta.

— O rei é um idiota, espero que seja boa pra tanto drama. — Lee virou-se olhando eles, estavam tirando o cinto com as armas, logo em seguida a calça e Lee viu o momento perfeito.

Puxou a arma em meio a vários tecidos e escondeu atrás das costas, eles estavam ali parados e indefesos, Félix amava o fato de alfas subestimarem ômegas, porque assim sempre os pegaria de surpresa, como agora.

No momento que ambos ficaram de cabeça baixa, Félix apontou para o meio das pernas do primeiro alfa, apertou com força o gatilho e não deu tempo para comemorar, virou na direção do outro e apertou, viu os dois corpos sujos de sangue nas calças, não tinha acertado onde realmente queria, mas foi perto, a bexiga e parte da virilha dos alfas estavam abertas e pingando sangue.

— Desgraçada! — guardou a arma novamente na coxa embaixo do vestido, andou arrogante com os ombros erguidos e encarou os alfas com o lábio superior erguido em desprezo.

Estúpidos.

Pegou o cinto de um deles jogado no chão, colocou e fez como Dawn ensinou para verificar se estavam carregadas, sorriu e logo foi correndo dali, levantou o vestido até os calcanhares e subiu as escadas respirando pesado, tinha que apenas correr e pegar um bote para remar até a ilha novamente, só precisava sair escondido e nenhum deles iria o notar.

Assim que pisou nos últimos degraus, um enfeite naquela pequena parte arranhou o braço dele, rosnou baixinho sem ter tempo e foco para preocupar-se com aquilo, precisava ir o mais rápido possível e jamais ouvir novamente em relação à Heresia.

Empurrou a porta saindo no convés, onde estavam Sejun e Young-chul, viu eles no mesmo lugar e pareciam conversar algo sério, olhou para os lados e mordeu o lábio com força, correu até a ponta vendo um bote ali, precisava apenas girar para ele se soltar, então segurou e puxou, mas nada, estava duro demais, tentou de novo e nada.

Por que? Tinha fugido e era apenas o bote para soltar, assim finalmente fugiria daquele pesadelo.

Espera! A adaga que Hyunjin tinha lhe dado!

Estava enfiando as mãos no outro lado da perna para pegar, mas foi segurada, agarrada com força, um braço enorme envolta do pescoço e uma mão em seu braço, foi puxado com força e se debatia desesperadamente, começou a procurar as armas que tinha, mas nada foi o suficiente, foi novamente jogada no meio do convés, os fios loiros estavam todos nos olhos pequenos da duquesa e agora diante de si tinha o pirata com a perna de pau e o Juiz.

— Incompetentes, não conseguem segurar um ômega. — o corsário rosnou e Lee cobriu os ouvidos ardendo, queria chorar, mas não faria aquilo diante daqueles estúpidos.

— Quero que me leve de volta! — gritou e os alfas encaram-no com as sobrancelhas erguidas, Chul aproximou-se e agarrou as bochechas do ômega.

— Cale-se, profana meretriz. — Lee arregalou os olhos e afastou-se, puxou a espada do cinto e apontou para aquele homem.

— Não me insulte e não toque em mim, seu verme. — falou baixo e firme, não demonstrou o medo que sentia, mas suas mãos tremiam tanto que Sejun sorriu se aproximando.

— Calma, princesinha, apenas estamos o levando para o rei, será uma rainha, então fique calma. — o alfa puxou a espada pela lâmina, os oficiais ali arregalaram os olhos vendo aquilo, ele não sentia dor? O sangue pingou no chão.

— Não quero ser rainha de nada, eu já tenho um alfa! — gritou, céus, a duquesa era minúscula perto daqueles alfas de quase dois metros, era divertido para eles.

— Não me interessa, estou perdendo a paciência com você e não vou me preocupar em machucá-la, posso dizer ao rei que você morreu de causas naturais. — Lee não tinha medo de morrer, mas pensou em Park e seu lobo estranhamente ficou irado com a ideia de algum alfa tentar o matar.

Félix não sabia o que falar, o alfa comandante segurou o braço dele e o levou arrastado, debateu-se assustada e com medo, sabia que os oficiais eram monstros, bem, todo alfa era um em potencial, sempre desconfiaria de todos eles e ser levado assim só o deixava pior.

— Me solte! Eu não quero ir! — tentou se jogar no chão, mas as mãos dele eram fortes e o levou em direção a uma porta, aquilo piorou. — Não! — começou a tatear à procura de mais alguma coisa que pudesse lhe defender.

— Pare já! — gritou jogando o ômega dentro daquele cômodo. — Você ficará presa aqui até chegarmos em Heresia, se fizer algo eu a jogo para os oficiais se divertirem. — aquilo fez Lee parar abraçando o próprio corpo, Sejun não demorou para puxar a porta trancando em seguida.

— Esses são os meus aposentos. — Young-chul declarou indo até o pirata, que já estava vermelho de raiva, estava naquele inferno e ao menos poderia aproveitar-se da duquesa.

— Fique nos meus, ali está sob nossa vigilância, Heresia não fica longe daqui. — ditou saindo andando, a mão estava pingando sangue, viu sair pela porta da escada um dos oficiais sujos de sangue. — Imprestável.

O perna de pau saiu negando com a cabeça, queria apenas livrar-se dali, virou para um navegador e mandou que acelerasse, pegou uma garrafa de rum e jogou-se no chão bebendo enquanto o sol sumia entre a água do oceano.

Félix estava assustado, batia na porta com ódio, foram minutos até desistir e olhar ao redor, estava em um lugar diferente do Esmeralda. E que mais se parecia com um chiqueiro, tudo sujo e com poeira que possivelmente o faria espirrar se caso se aproximasse. Sentou-se na cadeira e viu uma estátua de Maria, não era religioso e achava uma perda de tempo ir às missas, mas estava tão perdido e desesperado que puxou o ar sentindo as primeiras lágrimas sujarem suas bochechas.

— Maria, cuide de Park, do meu alfa e dos tripulantes do Esmeralda, eu quero que eles sejam felizes. — estava certo de que talvez jamais fosse vê-los, mas mesmo assim se manteria forte diante dos imundos que viviam em Heresia. — Não peço por mim, pois sou um pecador, apenas peço pelos que eu amo.

E chorou, chorou tudo o que tinha ali sozinho sem Hwang para secar suas lágrimas, pegou a Santa Maria e abraçou deitando no chão, tinha se recusado a dormir em uma cama estranha de um daqueles monstros fora do navio.

Que quando o sol voltasse, as coisas tivessem melhorado, pois a lua se recusou a permanecer a noite toda ali, foi sumindo a cada segundo que mais lágrimas caiam do rosto delicado da duquesa.

[Tudo é uma questão de tempo, embora ele fosse relativo, ainda era de dia e Park Jisung sentia que uma parte sua fora levada]

— O que? — a voz grande do capitão fez todos tremerem, mesmo que o pequeno Jisung estivesse tremendo pelo choro compulsivo.

— Eu vi, era Sejun e um grupo de alfas. — Changbin falou um pouco mais calmo que o ômega jovem que falava embolado e chorando, o capitão estava ficando vermelho.

— Levaram meu ômega? Como eles eram? — falou sério, se afastou do ômega passando as mãos grandes no rosto, estava quase explodindo, mas deveria se manter calmo para pensar e não descontar em quem não merecia.

— Estávamos comendo, aí escutamos um uivar, mas nem ligamos. — começou Jisung com Park nos braços acariciando ele. — Então do nada alguém puxou o Lee.

— Foi então que vimos Sejun. — o capitão do Esmeralda rosnou fazendo todos encolherem.

Chan estava com o alfa segurando os materiais, estava surpreso e já pensando no que fazer, pois no estado em que o capitão estava talvez não conseguisse pensar em nada, lúpus podiam ser bem imprudentes quando tocavam em alguém importante para eles, a tripulação estava toda ali, todos no meio do convés do Esmeralda encarando uns aos outros com preocupação, além da duquesa ser da família era ômega do capitão.

Sunghoon estava tremendo nos braços de Jay, tinha entrado em pânico apenas de ouvir falar em Sejun, as lembranças do alfa o jogando naquele lugar imundo, os alfas tocando seu corpo sem sua permissão e a saudade de casa, principalmente do alfa que amava e o respeitava. Jay estava tão irritado quanto o capitão, só de ver o estado que seu beta ficou de ouvir aquele nome, teve certeza de que aquele pirata de pau era péssimo ao ponto de apenas o nome desencadear emoções tão fortes assim.

— Sunghoon, se quiser se retirar tudo bem. — tão alheio a tudo, Soojin foi a única a notar o estado do ômega e como médica iria o ajudar. — Vamos, eu vou atendê-lo.

Pelo silêncio que ficou, todos ouviram a alfa médica falar, quando o capitão ouviu aquilo o ódio o cegou, sua rainha estava nas mãos de um alfa que aterrorizava Sunghoon, que era um dos mais assustadores na época em que estava começando a assumir no lugar do Peso Sombrio, se até aquele beta ficava daquela forma diante de Sejun, imaginava sua princesa delicada e frágil nas mãos de um inimigo como aquele, Lee não teria coragem de matar ninguém.

— Acham que Sejun está indo para qual lugar? — falou com os três que tinham corrido desesperados até o navio.

— Não faço ideia. — Changbin bateu nas coxas e Chan logo deixou os materiais no chão e foi abraçar seu beta, que prontamente retribuiu, Changbin era o mais próximo da duquesa depois de Park.

Park sabia de onde era aquelas armaduras e a flor, mas as palavras não saiam, apenas soluços e tremores, Jisung estava o balançando e Minho tinha acabado de voltar com água para o ômega pequeno ali, a noite começou a surgir aos poucos e a lua estava enorme, porém a grande deusa se retirou aos poucos até sumir e deixar os poetas e românticos a mercê da vida caótica cheia de juízes corruptos, piratas medíocres e reis fracos.

Park despencou, foram tantas emoções que desmaiou nos braços de Minho, que a pedido de Jisung o levou para dormir com eles, em meio a um calor de família e proteção, mas o garoto não desmaiou antes de dizer, sem forças: eles estão com flores, as flores.

— Flores, porra, que merda tem as flores? — falando baixo e respirando pesado, o capitão estava andando de um lado para o outro, o navio não deu partida, mas estava pronto para andar.

— Ham… Eu ouvi tanto sobre flores que podem ser várias coisas. — Minie falou sentada no banco do convés.

— Desde que a metidinha chegou tem emoções demais, isso porque ela veio atrás só pra pegar uma flor e desistiu. — Jeongin falou tentando melhorar o clima, mas ele não era bom naquilo.

Hyunjin poderia entender se estivesse mais calmo, Changbin também e Christopher estava quase caindo no sono, logo o sol voltaria e todos ficaram ali parados esperando uma ideia divina, até que Jessi, calma e tranquila com tudo, ligou a fala de Jeongin com a do Park: as flores.

— É isso! — gritou atraindo a atenção deles, aproximou-se do capitão e da quartermaster. — As flores trouxeram ele, devem ser os soldados de Heresia.

Todos sorriram satisfeitos por Jessi descobrir aquilo, com tantos problemas foi ótimo a presença de todos para pensar, embora talvez seja tarde pelo sol já está surgindo e Heresia ser perto, pois se foram eles o navio provavelmente estaria do outro lado, o Esmeralda ainda tinha que virar para ir até a cidade. 

— Mas espera. — Hyuna chamou a atenção deles, estava abraçando o seu ômega que gostava da presença do Lee. — Se levaram ela, pode ser que descubram que ela se juntou aos piratas.

— Pirataria é pena de morte por enforcamento. — sussurrou o capitão de olhos arregalados. — Merda! Hyuna, prepare os canhões, vamos destruir aquela cidade.

Isso se chegasse a tempo, pensou Jessi, mas de qualquer forma o capitão iria destruir, com ou sem o ômega.

Agora a guerra tinha se iniciado, as duas partes estavam armadas para se atacarem.

Quando o dia surgiu novamente, Félix tinha permanecido o tempo todo da mesma forma: deitado abraçado a Santa.

— Vamos, o rei não especificou, mas se ele não quiser eu quero. — foi a primeira coisa que ouviu quando acordou, o alfa agarrou a cintura pequena, mas mesmo fraco Lee o empurrou.

— Não me toque. — falou sério e raivoso, o que fez Sejun rir alto atraindo ainda mais a fúria da duquesa.

Assim que foi chamado por um mensageiro, o rei correu até a costa após escutar que um navio real de Heresia estava chegando, estava esperançoso que algum deles tinha trago o ômega certo, pois naqueles dias tinha visto tantos ômegas diferentes de cabelos loiros que estava quase desistindo.

No navio, Chul rezou para que aquele ômega não enfeitiçasse o rei da mesma forma que fez consigo, estava sonhando profanidades com o ômega embaixo de si enquanto o trazia para a luz o possuindo, tirando o diabo do corpo imundo daquele ômega.

— Já disse para não se dirigir a mim. — a voz doce fez Young-chul fechar os olhos e gemer baixo, virou-se encontrando o ômega belo.

— Semente do mal, que o diabo a leve. — Félix arregalou os olhos, aquele homem tinha as roupas da igreja e dizia aquilo? Ele não deveria ajudar e proteger as pessoas?

— Tomara que Deus o ilumine, pois seu coração já está podre. — a ira invadiu os olhos de Young-chul, ele quase agrediu o ômega, mas o navio tinha batido contra a areia indicando que finalmente estavam em Heresia novamente.

Que Deus seja justo. Pensou Young-chul depois de pedir que aquele ômega não fosse o certo.

Porém assim que saíram, a duquesa apenas colocou os pés na prancha para sair para que o rei empurrasse todos os oficiais e pessoas da frente para ir até a duquesa, os olhos do rei ficaram roxos encarando o ômega e todos ficaram em silêncio esperando que os olhos daquele ômega também mudassem de cor, para a confirmação de serem almas gêmeas.

Porém a alma que fazia o coração de Lee bater mais forte estava longe dali e não sabia se chegaria a tempo.

Young-chul viu aquilo e logo levou o olhar para a primeira rainha que estava no meio daquela multidão, parecia aliviada do rei achar um novo ômega, assim jamais teria de se deitar novamente com aquele monstro, porém o juiz na verdade estava contando com apenas uma coisa para parar aquilo e levar aquele ômega para si: uma gravidez.

Apenas um bebê e herdeiro destruiria aquilo, precisava que a rainha começasse a exalar um cheiro de bebê ou do alfa que estava casada, só assim é uma gravidez.

Como a da duquesa que estava ali, mesmo fraco, dava para sentir um perfume de alfa.

Espera.

Young-chul arregalou os olhos tanto por aquilo quanto pela fala do rei:

— Levem minha futura rainha para o castelo, arrumem tudo para nossa cerimônia.


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