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23 ➵ Rua de Faíscas

Rua das Flores | Hyunlix

CONTRA A areia, o navio Esmeralda se chocou, foi uma batida um pouco mais forte que o normal, Park foi segurado por Lee, pois quase caiu, todos estavam no convés pela manhã, o sol ainda estava fraco o suficiente para ser uma quentura gostosa.

O capitão parou diante da prancha que iriam descer, olhou seus homens e viu necessidade em avisar novamente a todos que o Centro Comercial era perigoso, deveria sempre permanecer juntos, de olho uns nos outros.

— Alguns de vocês não conhecem esse vilarejo. — começou encarando fixamente a duquesa, tinha certeza que Félix era o mais difícil ali. — Então, para a segurança de todos, antes do sol sumir eu quero cada um aqui, nada de dormir fora.

Todos concordaram acenando a cabeça, o capitão se afastou da prancha dando para que os outros saíssem, Hwang ficaria de olho o máximo que podia, tinha bastante betas no navio e seria perigoso, além de três ômegas, mesmo que Dawn tenha uma alfa temida, sabiam que mexer com a tripulação do Esmeralda era sentença de morte, porém o capitão não gostava de dar sorte ao azar, principalmente com homens estúpidos como Sejun que achou que poderia sair impune após levar Sunghoon.

Todos saíram, restou apenas a duquesa ali, Park tinha perguntado ao irmão se poderia ficar com Jisung e Changbin, Lee também ficaria com eles, mas estava esperando o capitão, queria saber o que ele faria ali.

— Você não vai descer? — o lúpus colocou as mãos nas costas ficando com uma postura intimidadora, porém a duquesa sorriu para ele.

— Vou sim, papai. — falou com um sorriso de canto e com a voz tons mais aguda, a duquesa estava claramente debochando do cuidado do alfa com os tripulantes.

Porém Hyunjin não se sentiu incomodado com a brincadeira, pelo contrário, sentiu seu ventre fisgar e seus olhos devorarem o decote no busto da duquesa, Lee juntou os lábios em um bico, as sobrancelhas juntando-se e os olhos confusos pelo capitão estar parado sem reagir a sua provocação.

O peruca negra tinha ficado mesmo irritado?

— Hyunjinie, você está zangado? — falou sério com seu rosto transmitindo preocupação, aquilo pareceu gracioso na visão do capitão, céus, aquele ômega o deixava confuso.

— Não, princesa, mas você deveria ser bom para o seu papai. — um sorriso banhado em perversidade fez a duquesa encolher-se, estava confusa. Ele tinha dito aquilo com alguma conotação?

— Como assim, Hwang? — pondo as mãos na cintura, afastou-se olhando o homem com as sobrancelhas erguidas.

— Talvez indo comigo até a cabine, então eu poderei sujá-la, depois entrar no mar. — começou se aproximando do ômega, as mãos geladas foram de encontro aos braços finos da duquesa deslizando lentamente, arrepiando cada parte do corpo pequeno.

— Você é um libertino. — jogou a cabeça para trás gargalhando em meio às palavras, Hyunjin começou a beijar o pescoço nu diante dos seus olhos, algumas manchas estavam ali, as noites eram preciosas entre eles.

— Você adora quando digo isso, principalmente a forma que eu agarrarei seu corpo enquanto você pula novamente no meu pau. — ele tinha conseguido, um gemido manhoso saiu debaixo dos lábios da duquesa, ela segurou com força os braços grandes com um novo selar em seu pescoço.

— Seja rápido, quero olhar a cidade ainda.

Embora o capitão seja fiel com suas palavras, não tinha sido uma rápida, na verdade passaram a manhã na cabine e satisfeitos pelos marujos estarem na cidade andando, então nada segurou os gemidos e rosnados, mas para Hyunjin a melhor parte era ver quando a barriga da duquesa aparecia uma protuberância do seu membro, e para Lee era quando se sentia estúpida o bastante para chorar e babar pedindo para ele ir mais devagar enquanto na verdade queria mais.

Estavam acabados, a duquesa estava com os fios bagunçados e andando com certa dificuldade, enquanto o capitão estava rindo, levava o ômega nos braços para nadar na praia ali, afinal tinha prometido aquilo e cumpriria com sua palavra, mesmo que quisesse passar a tarde deitado dormindo abraçando o corpo minúsculo, estava esgotado de todas as formas, sabia que todos ali também estavam, mas carregar a liderança e a vida de todos, ser o melhor em todas formas de combate era exaustante, mas faria aquilo pela sua deusa, via a forma que ele olhava o mar todos os dias.

— Eu não sei nadar. — o alfa tinha notado que quando a duquesa se sentia emocionada, sempre dizia palavras ao nada, nunca faziam sentido do porquê de ter dito.

— Posso ensiná-la. — o capitão beijou a cabeça dela ainda a carregando, os pés grandes sem as botas tocaram a água, ficou até bater nos calcanhares. — Aqui você desce.

Abaixou o corpo para que Lee tocasse o chão, ele desceu dos braços do homem e os pés descalços tocaram as águas, em vinte e cinco anos era a segunda vez sentindo a água gelada do mar, a areia o fazendo afundar lentamente cobrindo os pés, encarou o oceano como se sua mãe ômega estivesse ali, e pela primeira vez se sentiu feliz com algo simples que não tivesse ligação com o irmão.

— Esse lugar é lindo, eu gostaria de viver assim. — andou tirando os pés da areia que já os cobriam, a água subiu até ficar nos joelhos e molhar o vestido de tecido fino.

— Assim como? Na água? — acompanhou o ômega olhando ele, Félix estava espetacular, se fossem os astros, Lee não seria lua ou um sol, mas sim o intermediário de ambos, tanto o nascer quanto o pôr-do-sol, porque somente um deus no universo não seria bom o bastante para ser comparado a ele.

Hwang o via assim, talvez deus fosse um ômega e, mais especificamente, a deusa que estava jogando água pro alto sorrindo enquanto brincava com a água.

— Não, imbecil, com você. — a água gelada foi em direção do rosto do alfa, que arregalou os olhos antes de encher as mãos para jogar no ômega.

Já Félix não sabia como descrever o capitão, ele era tantas coisas que achar algo para o comparar era impossível, talvez até mesmo um insulto porque Hyunjin era magnífico. Mas o alfa lembrava o mar, e se algum dia pudesse escolher seu fim, queria ser levado em meio às ondas para lembrar-se sempre do único alfa que se apaixonou, passar a eternidade sendo levado por ele.

— O sol está quase se pondo, se quiser andar pela cidade tem que ser agora, minha princesa. — Félix já tinha saído das águas, agora estava na areia brincando junto com o capitão.

Nenhum dos dois sabiam criar uma escultura, mas tinha sido divertido.

— Está bem, o que faremos? Vendem coisas brilhantes lá? — com a ajuda do capitão levantou-se, o vestido lilás estava cheio de areia e molhado.

— Vendem tudo, mas fique sempre comigo ou com alguém da tripulação, eles são uns desgraçados. — Lee concordou tendo as mãos pequenas entre as do alfa.

O lugar era maior quando atravessava as rochas, construções enormes e com muitas tendas ali, além de alfas mal encarados andando, muitos que assustavam, principalmente quando Félix notava o olhar sujo deles para si, mas não passou despercebido do capitão que rosnou para eles e com o chapéu com uma pena preta era claro quem era ele, ninguém seria idiota de brigar com os Esmeraldas, principalmente com a tripulação andando por ali.

— Olha, Hyunjin! — a voz animada fez o capitão virar-se, o ômega estava apontando para tecidos e laços, a vendedora sorriu de canto para os dois.

— Quanto custam? — a mulher levantou-se, uma alfa com a perna de pau, percebeu que aquele ômega tinha o alfa nas mãos, então poderia dizer o valor que quisesse.

— Vinte moedas. — o casal arregalou os olhos, mas Hyunjin não via problema em pagar, enfiou as mãos no bolso e a mulher sorriu vitoriosa.

— Não. — os dois alfas encararam o ômega baixinho e com as sobrancelhas juntas. — Isso é um roubo! Não vou levar nada seu, se posso achar outra tenda com tecidos, os seus nem são tudo isso!

Lee simplesmente saiu andando batendo o pé com força contra o chão empoeirado do vilarejo, Hyunjin foi atrás deixando uma vendedora irritada e outros que ficaram espertos com aquele ômega arrogante, sentiram pena do capitão Esmeralda, alguns gostavam dele por ter salvado eles, outros ficaram indiferentes.

— Princesa. — chamou sério o ômega que tinha parado agora em uma tenda com tecidos quase transparentes, aqueles que pareciam com as blusas do capitão.

— Desculpe, mas aquela senhora estava cobrando um absurdo! Aquela ilha de mulheres tinham tecidos mais bonitos e não custavam tanto assim! — Hwang não estava dando a mínima para aquilo, não entendia do assunto, mas sorriu como um tolo vendo a duquesa com as bochechas vermelhas, estava constrangida.

— Não se preocupe, aliás, quer passar o restante do dia com seu irmão? Eu vou com Minho e Chan comprar velas e madeira para o navio. — deixou um selar demorado nos lábios do ômega, Lee concordou roubando mais um do capitão, os lábios grossos do alfa eram doces e deliciosos para beijar.

— Então até mais tarde, peruca negra. — falou rápido e ofegante, se continuassem assim ninguém sairia, não entendiam porque tanto desejo um pelo outro, mas adoravam.

— Não se afaste deles, até mais, minha rainha. — se afastaram e o ômega estava radiante.

Parecia brilhar até mais que o próprio sol.

Andou à procura dos outros, o lugar era bonito, mesmo com tanta areia que lhe dava nervoso, mas o que mais tinha gostado era de ficar com o alfa, longe dali viu seu irmão animado junto com Jisung e Changbin em uma tenda com doces, se aproximou ficando ao lado do irmão e dos outros dois.

— Acabou a lua de mel? — Jisung soltou rindo confiante de perturbar a duquesa.

— Por que está perguntando isso? A sua com o Minho nem começou. — embora o intuito fosse perturbar o beta cozinheiro, quem explodiu em gargalhadas foi o navegador que gostava tanto de Félix quanto do namorado Chan.

— Verdade, gatinho, e deveria aproveitar que Christopher não é ciumento. — piscou em direção ao castanho comprometido, este que arregalou os olhos surpresos.

— Vocês são engraçados. — Park falou de boca cheia, sendo difícil de compreender.

🏴‍☠️🏴‍☠️

Porém, longe dali um navio de porte pequeno de bandeiras com o símbolo de Heresia parou, o primeiro a pular foi um corsário, a perna de pau quase afundou toda na areia da parte oposta do navio Esmeralda, cada um em uma extremidade da extensão.

— Achem um ômega de cabelo loiro e olhos verdes, pode ser qualquer um, se caso não for o certo eu fico com eles. — a podridão ali era de causar repulsa, aquela voz saiu arrastada e o andar desengonçado trazia os problemas.

— Vão, ficarei aqui no navio, essa cidade é a babilônia. — o santo Juiz declarou parado no navio, Sejun não ligou, queria logo achar qualquer ômega de cabelo loiro e voltar para a dama real que tinha desposado.

Os soldados foram atrás dele, ao chegar na entrada do vilarejo se afastaram para ser mais rápido, o ex-pirata sabia que arrancaria informações fáceis dos vendedores, acharia logo algum ômega.

Caminhou parando na primeira tenda que encontrou, um homem cego estava ali, saiu logo porque seria difícil ele saber, a segunda era um bêbado, outro. Andou o bastante para chegar no meio da grande tira comercial, ali que as notícias começavam a chegar, parou na tenda de um alfa com dois ômegas no colo amarrados e mais outros acorrentados, Sejun pensou em levar alguns, mas naquele momento só deveria levar um e de graça, encarou todos ali e nenhum tinha cabelo loiro.

— Viu algum ômega de cabelo loiro? — perguntou rapidamente, o vendedor sorriu mostrando os dentes de ouro.

— Esses são raros, mas se achar um eu compro. — gargalhou e os ômegas se encolheram assustados e com medo.

— Seu imbecil! Estou perguntando se viu um andar por aí. — irritou-se, e isso fez o vendedor rosnar jogando os ômegas no chão para brigar com aquele estranho que falava grosseiramente consigo.

— Não, mas se falar assim de novo não vai ver mais nada, porra! — alfas eram fracos e sentimentais, muito mais do que ômegas, mas nenhum deles tinha maturidade para lidar com aquele assunto.

Sejun, raivoso e movido pela raiva, tirou a espada e o escravizador de ômegas se encolheu medroso, o corsário então levou a espada para as cordas e correntes dos ômegas, os primeiros não demoraram para fugirem dali com medo, outros ficaram paralisados com medo e olhando o homem com perna de pau e roupas pomposas.

— Vão logo ou eu levo vocês pra minha cama. — falou grosso e virou-se para o homem ali. — Incompetente!

Saiu andando calmamente, foi divertido ver novamente o pavor no olhar de alguém para si, mas não tinha encontrado nenhum ômega ali, porém no ar sentiu um perfume doce, algo inebriante que o fez fechar os olhos e seguir o doce de melancia, usaria o corpo daquele possível ômega e voltaria logo para o trabalho, duvidava muito que encontraria qualquer ômega ali, ainda mais de cabelos loiros.

Porém quando encontrou viu olhos esmeraldas, uma boca com finos lábios comendo algo, o cabelo era loiro, batia nos ombros a parte de trás e a frente apenas cobria as sobrancelhas, chegava perto dos olhos.

— Achei. — sussurrou e parado ali, uivou para os outros oficiais.

Os vendedores mais sóbrios olharam curiosos, porém o de cabelos loiros estava distraído comendo, assim como os outros três que estavam de bocas cheias e virados de costas, o corsário fez um movimento apontando para o ômega, os soldados se prepararam, puxaram um pedaço branco de pano e foram lentamente, não demorou nada, foi rápido e direto para que não desse tempo para nada, tirar o ômega sem escândalos.

Lee levou um susto quando ao invés do pão em sua boca foi um pano, se debateu mas quem tinha o levado era rápido, não conseguia gritar, mas pela movimentação ali, todos os vendedores que olharam o perna de pau uivar viram eles levarem o ômega e os vendedores que viram o capitão do Esmeralda com ele arregalaram os olhos com as costas dos soldados terem uma flor de Heresia.

Por Deus. Teriam uma guerra.

Mas os comerciantes estavam felizes, venderiam muito mais quando a pequena faixa de terra perdesse, portanto logo avisariam o alfa lúpus, isso se os três ali não o fizessem, viram homens puxarem e Park rosnou e correu atrás deles, mas logo perdeu, céus! Tinham levado seu irmão covardemente!

— Vamos, vamos avisar o capitão. — Jisung, que estava ainda calmo, correu até Park que tremia vendo as cores de Heresia.

Os covardes correram enquanto outros uivavam para dizer que já tinham um ômega, Félix estava assustado, se debatia tentando sair, queria seu alfa para o ajudar, o que desconhecidos queriam fazer com si? Não tinha nada!

Porém quando foi colocado no solo de um navio pequeno arregalou os olhos, eles estavam com as armaduras de Heresia, a flor estava cravada ali, só tinha desconhecidos, alguns já tinha visto na segurança do castelo, mas aquele que parecia o comandante era estranho e tinha uma perna de pau. Loucos medíocres! Não queria voltar para aquele lugar.

— O que significa isso? — a voz era boa, aguda e mesmo irritada era gostosa de ser ouvida.

Young-chul fechou os olhos escutando, não tinha visto eles voltarem, porém quando virou-se encontrou ele, o mesmo ômega do navio que os atacou, mas nada disse sobre aquilo. Porém não parou de olhar como aquele ômega era um pecado, principalmente o quanto de decotes tinha e os olhos, era como se tivesse vendo a mesma cigana que o fez pecar.

— A semente do mal. — sussurrou aproximando-se, o cheiro era inebriante, porém quando sentiu um forte afastou-se, era de um alfa ali, como se tivesse sido marcado. — Pecadora! — gritou atraindo o olhar confuso de Félix. — Se prostituindo com alfas, vagabunda. — ergueu as mãos para acertar um tapa no ômega, fazendo os outros soldados, o que não possuíam maldade no coração se irritarem com tamanha covardia.

— O rei disse sem qualquer arranhão. — Sejun falou sério, o juiz olhou raivoso. — Quer mesmo o rei, que mandou todos os soldados deixando Heresia desprotegida, irritado por bater na futura rainha?

Sejun era mau, mas inteligente e malandro de vida.

— Tem razão, Deus sente-se enojado, feiticeira. Levem-a para o porão.

Félix nunca tinha visto aquele homem em sua vida, não entendia o porquê de tanta raiva, porém não teve tempo, seu braço foi agarrado e arrastado como nada para o navio, gritou e se debateu assustado.

— Para! Quem são vocês?

Era difícil imaginar o que aconteceria quando fosse levado assim, mas Félix era a deusa de Hyunjin e o capitão Esmeralda ficaria muito bravo.

Infelizmente, todos sentiriam o peso daquilo, e o sol se foi ansioso para voltar logo apenas para ver a destruição de algum dos lados, porque uma guerra só começa quando todas as partes estiverem armadas e frente a frente, pois para um incêndio é preciso apenas de uma faísca.


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