Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

22 ➵ Rua de Tempos Difíceis

Rua das Flores | Hyunlix

A VIDA era uma melodia, porém algumas eram mais tristes que as outras, algumas mais felizes e tinham aquelas que eram cruéis.

Para SeungWoo estavam todas juntas, estava diante de um ômega belíssimo, talvez mais bonito até que o garoto de cabelos loiros que invadia seus pensamentos, os olhos eram claros assim como os fios, porém não tanto quanto os de Lee, parecia um anjo, imaculado.

— Eu os declaro rei e rainha. — a voz potente de Young-chul quase fez o atual rei rosnar, apesar de achar uma beleza o ômega que lhe foi dado, não sentia calor por ele.

O que invadia seus mais sórdidos pensamentos tinha olhos esmeraldas, decotes e parecia vir do próprio inferno para incendiarte, gostava do quão espurco poderiam ser, mas agora estava casado e governando um reino ao lado de um ômega que parecia uma criança, não estava sendo agradável.

— Podem consumar o casamento, três juízes estarão para confirmar a pureza do ômega. — todos ali eram hipócritas, vermes doentes com a parte mais sombria do inferno preparado para eles.

Ômegas temiam aquela parte do casamento, pois mesmo sendo virgens, se o sangue não escorresse pelo lençol o casamento seria anulado e poderia ser humilhado em público pelo marido, condenado a vida de miséria e nem mesmo as famílias o queriam também. E sendo a futura rainha, poderia ser condenada à morte pelo rei.

Nascer ômega era uma maldição.

— Vamos. — sem expressar nada, o rei falou com o ômega de apenas quinze anos, considerado um pouco velho para começar a gerar herdeiros.

Jung Subin estava com medo, no dia antecessor do casamento tinha conversado com a dama real, aquela que deram a Sejun, o novo comandante indicado por Chul, dois alfas cúmplices que estavam fazendo a mente fraca e suja do rei.

Byungchan também era triste, como Subin ficaria, ambos amigos de infância e agora compartilhavam da mesma dor de casar com alfas ruins, o que aconteceria nas núpcias assustou a rainha quando Byung disse que teria de ficar nu diante do rei e deixar que usasse de seu corpo para gerar filhotes.

— Entre logo. — as lágrimas já estavam escorrendo, junto com um soluço. — Tire as vestes.

SeungWoo odiava bebês chorões, e não estava com paciência para aquela rainha, tirou também sua capa e a coroa, estava tirando suas vestes observando o ômega puxando os laços do vestido todo coberto, o rei não se sentia interessado naquele ômega, imaginava como a sua futura segunda esposa seria, conhecia a forma que ela gostava, principalmente quando ficava coberta de jóias, acreditava que as vezes ela escolhesse mais os materiais do que si, e o rei não estava errado, porém era estúpido demais para ver.

Já para Subin, pelo Deus que olhava os ômegas, foi o pior dia de sua vida.

Dor, sujeira e ódio, se sentiu a pior pessoa na face da terra, chorou até os pulmões arderem, e após aquela violação foi deixado ali sujo e sem dignidade.

Quando levantou-se, apertou os lençóis sujos gritando com ódio, berrou para o mundo ouvir o quão sujo estava se sentindo, queria se debater e socou a cama até rasgar, assim como seu coração puro, estava manchado e o ódio lhe cegava, apenas parou quando tremeu de exaustão e seu corpo sucumbiu ao cansaço.

Já o rei, estava sorrindo, mediocremente estava satisfeito, não tanto quanto esperava, mas achou que o ômega servia para algo. Não ficou a sua lua de mel com o ômega, muito menos viajaram, queria tudo pronto para trazer o mais rápido ela, a sua futura rainha.

— Vossa Majestade, não deveria estar aproveitando sua lua de mel? — dissimulado, o Juíz que o casou perguntou curioso, o rei deveria estar colocando todas as sementes naquele ômega para garantir que tivessem herdeiros, assim ele não teria uma segunda esposa.

— Já me casei, quero todos os navios atrás da verdadeira rainha. — ordenou, Sejun estava chegando quando ouviu, tinha aproveitado para usar o ômega que também lhe foi dado, a dama real.

— Está bem, majestade, irei pessoalmente com Sejun. — o alfa citado fez uma careta em desgosto, não queria sair em alto mar e deixar ByungChan, se ele soubesse que a dama real o repudiava, céus.

— Hoje mesmo quero todos os navios da corte, tragam ele inteiro sem nenhum arranhão! — gritou e todos os soldados presentes levantaram para arrumarem tudo.

Aquele rei era mimado, desestabilizando um reino por apenas uma meretriz, pensavam todos ali.

Mas infelizmente, o rei fundador de Heresia era forte, andava a cavalo, o rei segundo — pai de SeungWoo — andava de navio, já o atual rei andava de carruagem. Situações difíceis criavam alfas fortes, reis fortes criavam tempos fáceis, e tempos fáceis criavam reis fracos e alfas fracos criavam tempos difíceis.

E os soldados temiam esses tempos difíceis.

🏴‍☠️🏴‍☠️

Hyunjin estava como um tolo.

Não parava de sorrir vendo Lee usar uma pistola, a duquesa tinha aprendido bem, errava bastante os tiros e às vezes seu corpo quase era jogado com o impacto, porém estava melhor que antes.

Dwan estava orgulhoso do que tinha ensinado, embora em alguns momentos, quisesse agredir aquele ômega, mas em geral era divertido e ótimo para passar a manhã assim, afinal treinamento era sempre bem-vindo para os piratas, além de que o centro comercial não era férias, não era um lugar bom, era tenebroso até para piratas.

Tenham olhos até nas costas.

Era esse o lema, e isso estava preocupando o capitão Hyunjin, sua princesa era preciosa.

Lee estava tranquilo, estava aprendendo a se defender, embora não fosse tão bom quanto seu professor, mas agora não atirava no mar, bem, passava de raspão nos alvos, mas já era uma conquista. Além de que gostava da forma que o seu alfa lhe encarava, parecia que estava fazendo certo, afinal ele tinha uma expressão satisfeita.

Isso também excitava.

O sol estava no ponto mais alto, indicando que estava na hora do almoço, sendo assim o fim do treinamento daquele dia, mas Félix estava interessado em guardar sua arma na cintura por baixo do vestido enorme que usava, aproveitando que os marujos estavam indo como crianças para a cozinha, assim como Park no enlaço de Minho.

O capitão chegou por trás do ômega, se apoiou na grade e Lee sorriu com a presença do lúpus ao seu lado, aproximou-se dele com o peito transbordando, estava realmente gostando dele e isso não o deixava triste, pelo contrário.

— Você está indo muito bem. — a voz rouca fez com que Félix erguesse o rosto com seu sorriso mais arrogante e convencido.

— Está falando sério? — erguendo a sobrancelha esquerda, deitou o rosto para o lado insistindo.

— Lógico, o oceano deve adorar o gosto de pólvora. — a duquesa abriu os lábios e os olhos verdes se arregalaram ofendido.

— Não acredito que está tripudiando sua futura esposa. — as mãos pequenas foram de encontro ao peito forte, o capitão gargalhou debochando, aquilo irritou ainda mais.

— Minha futura esposa? — falou divertido, os braços grandes acolheram o corpo pequeno do ômega, que irritadiço, ficou empurrando Hwang, que estava ficando vermelho de tanto que gargalhava. — Minha futura esposa precisa ser um pouco mais otimista.

— E meu futuro marido menos idiota. — resmungou com as bochechas amassadas pelo peito do capitão, que logo foram soltas.

Um silêncio ficou ali, os dois encarando o mar por longos minutos, a brisa estava fresca e o convés silencioso com todos comendo na cozinha, os dois estavam próximos, as mãos grandes do lúpus estava envolta da mão pequena acariciando os dedos pequenos e gordinhos, Félix gostava das mãos quentes e bem desenhada com veias, sentia um carinho bom vindo dele, mesmo que não precisasse, sentia-se protegido com o capitão ali.

— Talvez eu suporte sua presença mais do que gostaria de admitir. — encarou a presença imponente do alfa que estava tendo os fios balançados pela brisa.

— Essa é sua forma de se declarar? — o oceano se divertia com a briga de egos até mesmo em momentos como aquele.

— Acha que consegue me superar, capitão? Tente fazer melhor. — desafiou abrindo um sorriso confiante.

— Olhe esse mar. — a duquesa franziu o cenho confusa, porém virou o rosto contemplando aquele vasto azul. — andei por eles durante a minha vida toda, as chances de encontrá-la eram nulas, mas eu o vi. Posso não tê-lo amado o suficiente, mas…

— Foi o bastante para mim. — interrompeu o lúpus encarando docemente, talvez como uma singela despedida.

— Gostaria de ter amado mais, gostaria de encontrá-la em todas as vidas para fazer o mesmo. — virou-se para o ômega, Félix estava abalado não conseguindo deixar de olhar a paisagem azul, pois, tinha certeza que derramaria as mais doces lágrimas se os desviasse. — Se me permitir, espero o encontrar novamente a caminho de novas ruas das flores.

— Esperarei colhendo as mais belas. — mesmo que fosse um tom arrogante, os olhos, como espelhos da alma, pareciam uma lagoa cristalina transbordando sobre a grama. — E tentarei não azucriná-lo tanto.

— Preferia que não mentisse, princesa.

— Ah, mas que tolice, você não sabe ser sensível.

— Assim como você. — embora Félix não tivesse ouvido, para o bem de Hyunjin, aquilo o deixou leve.

Céus. Ele o amava do jeito mais cavalheiro que um pirata podia.

Talvez o céu tenha se emocionado, não tanto pois teria novamente um dilúvio, mas o suficiente para se chamar garoinha, boa o bastante para deixar alguns fios loiros molhados e a camisa branca do capitão grudada no corpo, o alfa abraçou a duquesa cobrindo o corpo com o seu, não queria que ela ficasse doente, mas Félix não estava se importando com aquilo, pelo contrário.

Soltou o capitão e saiu saltitante, mesmo que o vestido pesasse um pouco, mas então algo estranho aconteceu, seus olhos pareciam mais pesados que o normal, sua cabeça latejou e rodou, parou ali e o alfa logo andou em passos rápidos a tempo de segurar o braço nu de Lee, que estava indo de encontro ao chão.

— Princesa? — falou baixo segurando o ômega em pé, Lee segurou os braços dele tendo novamente os sentidos em si.

— Acho que estou com fome. — sussurrou justificando seu mal estar, o alfa temeu aquilo, mas talvez fosse.

— Vamos comer então, vou pedir para que Jisung prepare o maior prato. — não sabia qual foi o motivo daquilo, mas seu estômago revirou, mas comeria sim e não diria nada, aquilo deixaria o alfa preocupado e talvez fosse apenas a exaustão.

— Contanto que depois eu possa comer a sobremesa.

Apesar de sorrir, Hyunjin não se sentiu realmente bem com aquilo, seu lobo parecia feliz, mas não ele, qualquer doença ou machucado era perigoso.

Porém tudo foi normal e tranquilo, comeram felizes e calmos, dormiram e o navio estava em alegria, Jihyo cantava gloriosamente e o capitão estava do lado de sua rainha, que encarava o oceano novamente, o mar parecia lhe chamar.

— Estou feliz que esteja aqui. — mesmo que Félix não o ouvisse, falou.

— Jamais sairei daqui. — respondeu virando, pousou lentamente as mãos no peito forte do alfa, que sorriu acariciando a cintura fina.

— Como? — questionou com medo de criar esperanças, realmente estava tentando lidar com a ideia do ômega voltar para Heresia.

— Conversei com Park, nenhum de nós planeja voltar, se permitir, desejo fazer parte da tripulação. — piratas não eram fofoqueiros, jamais gostavam de saber sobre a vida alheia, mas simplesmente todos pararam em silêncio ouvindo aquela frase da duquesa.

Park estava receoso do capitão não o aceitar, tentava lutar, mas Minho era bom e tinha medo dele, mas amava Jisung e Jay, eram seus dois amigos e a duquesa estava tão radiante, a conversa entre ambos irmãos foi unânime.

Queriam ser da família, uma de verdade.

— Princesa, você sempre fez parte, só precisava decidir ficar. — então, o casal que estava alheio a toda atenção que recebiam, se assustaram quando os marujos gritaram em comemoração.

— Agora eu tenho um filho! — berrou Jisung sentado sobre as pernas de Minho, Park sorriu fofo para ele.

— E eu um irmão arrogante. — resmungou Changbin para Lee, ambos viraram amigos e cúmplices em tirar Jisung do estado normal.

— Acho que agora poderei ser tio. — Hyunjin foi abraçado brutalmente por dois alfas, Christopher e Jeongin pularam, todos em um clima bom e agradável.

A família tinha aumentado, mesmo que ninguém soubesse que não estavam aceitando apenas dois ômegas, mas sim eles e uma semente que ainda era uma incógnita.

O clima durou até todos dormirem, exceto Minie e Soojin que ficaram de vigia naquela noite, mesmo que ambas tivessem mais beijos e olhos fechados do que atenção às ondas.

Mas nada de ruim aconteceu até o momento, mas logo quando todos começaram a surgir que uma nova etapa aconteceu: Centro Comercial.

O lugar que todos os piratas sabiam onde conseguir informações, um lugar cheio de casas e tendas, poucas flores ou plantas, um lugar cinza como Heresia, e com muitos homens de péssimas índoles, um lugar no qual pessoas perdiam tudo, até mesmo a vida.

E, para o azar de Esmeralda, um navio enorme também estava cruzando o oceano em direção ao pedaço de terra próximo do reino.

Infelizmente, quando tempos difíceis começavam, não era apenas o reino que sofria, todos os envolvidos, todas as famílias.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro