18 ➵ Rua de Estilhaços
Rua das Flores | Hyunlix
OLHAR O espelho era entediante para alguns, mas Hyunjin adorava.
Afinal, era sua princesa no reflexo arrumando com dificuldade o espartilho, céus, odiava com todas as forças aquele acessório, além de ser, aparentemente, sufocante, deixava o corpo do lúpus quente de uma forma que ele não gostaria no momento.
Porque o dia mal tinha começado, teria de trabalhar e não teria tempo para satisfazer seus desejos carnais naquele horário e com um confronto iminente.
Hwang estava deitado na cama sozinho, Félix sempre acordava cedo e não queria acordar Hyunjin, assim que ele abriu os olhos o encontrou diante do enorme objeto vestindo o tecido azul, mas quando chegou na hora de colocar o espartilho ficou ali, nervoso por não o conseguir, Park sempre o ajudava e agora não tinha ele ali.
— Bom dia. — a voz rouca fez a duquesa arregalar os olhos soltando o espartilho, seu coração acelerou e o objeto caiu em seus pés deixando o tecido largo no corpo curvilíneo.
— Por Deus! Não deveria acordar como uma pessoa normal? — irritada, pegou o pedaço de pano puxando para novamente posicionar na barriga e continuou, inutilmente, a puxar as cordas para apertar o suficiente, mas não adiantava.
— Eu fui educado. — revirou os olhos e levantou-se, descalço e usando a roupa inteira, exceto o casaco, Hyunjin parou diante da duquesa que o olhava irritada, os olhos grandes sempre expressivos. — E lhe desejei um bom dia.
— Eu ouvi. — falou rápido, pois sabia que iria gaguejar com tamanha aproximação.
— Compreendo. — falou apenas aquilo, talvez derrotado e sem esperanças de que Félix fosse ser receptivo, afastou-se para arrumar-se.
Lee estava com as bochechas ardendo, apertou os lábios e respirou fundo ergueu o rosto e ergueu o vestido, que por está sem o espartilho estava maior e poderia cair a qualquer momento, andou calmamente até o alfa que, sem vergonha alguma, tirava as vestes no quarto ainda com o ômega, mas ele não se importou com aquilo, não tanto pois já tinha visto aquele corpo nu e tido uma noite prazerosa, aliás que também tirou as vestes no quarto, mas o alfa estava dormindo.
— Bom dia. — sussurrou soltando o tecido grosso, parou diante do lúpus vendo as costas cheias de cicatrizes nuas, os dedos longos agora estavam na calça sem o cinto com armas.
— Repousou com satisfação? — ainda sem notar a presença do outro ali ao seu lado, tirou a calça revelando o corpo totalmente despido.
Hwang estava na parte da cabine onde ficava uma espécie de banheiro, pequeno e precisava puxar uma corda para virar o balde com água gelada, estava de costas e os músculos ficavam aparente a cada movimento, os fios negros agora estavam molhados e ele até o momento não tinha notado o olhar em si, o que fez a duquesa abrir um sorriso divertido.
— Seu peito é macio. — balançou os ombros mesmo que não fosse vista, e em meio aquilo ainda tentava puxar os laços nas costas, sem resultado nenhum.
— Já que estamos sendo sinceros, sua bunda também é. — aquilo arrancou um olhar arregalado e lábios abertos do ômega, enquanto o capitão ria descarado puxando novamente a corda.
— Tocou na minha bunda enquanto dormíamos? — não estava de fato nervoso, mas sim, chocado com tamanho descaramento.
— Minhas mãos deslizavam enquanto dormia, mas juro que tirei todas as vezes que notei. — de braços cruzados, Lee não acreditou nele, mas estava quente no coração.
Quando o alfa virou-se do banho, arregalou os olhos e encostou na madeira assustado, não esperava a presença de Félix ali, muito menos enquanto banhava-se, mas quando seu coração voltou as palpitações normais, abriu um sorriso cafajeste andando rígido com os ombros retos e parecia se vangloriar com seu tamanho, que para a tristeza de Lee, era grande até mesmo sem estar duro.
— Só irei perdoá-lo porque pela manhã eu fico clemente. — talvez a forma normal que a duquesa falasse era arrogante mesmo, mas aquilo divertia Hyunjin.
— Então posso pedir qualquer coisa pela manhã? — estavam a poucos centímetros de distância, Félix tinha que erguer o pescoço para encarar o alfa nu, a água se arrastava lenta por cada parte se perdendo em meio às curvas ou cicatrizes.
— Depende do que desejar, capitão. — pelos oceanos. Como Hyunjin amava ouvi-lo o chamar assim.
As mãos ásperas se ergueram, o alfa tocou os braços nus da duquesa, a pele era macia e delicada que ficava arrepiada conforme as mãos grandes subiam deslizando em cada parte, chegou até os ombros que seguravam o vestido pela alça, a ponta dos dedos arrastaram o tecido deixando na ponta, um movimento e caíram deixando nua. Porém o capitão se aproximou mais, abaixou o rosto na curva do pescoço deixando um selar ali molhado, Lee mordeu os lábios com força e as mãos grandes deslizaram pelas costas nuas com o espartilho aberto.
— Posso tomá-la, princesa? — sussurrou no ouvido após morder levemente, Lee estremeceu levando os dedos curtos até o peito do alfa, estava molhado e tão assustador que lhe excitava.
— Já fez isso, estou ansioso por uma próxima vez. — Hwang sorriu e ela não pôde deixar de corresponder, era um som gostoso.
Porém Hyunjin tinha obrigações pela manhã, principalmente com um novo ataque vindo, aproveitou suas mãos nas costas da duquesa para puxar os laços que tinha visto ele tentar prender, Lee arregalou os olhos sentindo o tecido ficar firme em seu corpo, mas não o suficiente como estava acostumado, e o alfa parecia não querer machucá-la.
— Mais, Hyunjin! — exclamou agoniado, quanto mais rápido fizesse aquilo, mais rápido livraria-se.
— Mais? — questionou surpreso e puxou novamente, porém não muito e Félix estava começando a ficar irritado com ele.
Porém, fora da cabine estava Chan e Changbin, que esperavam o capitão para começar o treinamento com os marujos, e com a intimidade que tinham com ele, foram buscá-lo pois, talvez, tivesse dormido demais. Metade dos homens estavam ali e seria questão de tempo achar um navio jogado no mar, que infelizmente pertencia a um mundo pequeno.
Chegaram perto da cabine, Changbin estava irritado com Christopher, o que fez o caminho ser silencioso e com o alfa emburrado, pois seu beta estava o assustando, porém assim que chegaram perto ficaram confusos, se encararam buscando respostas, por um momento esqueceram a briga entre si.
— Vai logo, Hyunjin, mais! — a voz daquela ômega arrogante estava ofegante.
— Mais? Isso não vai matá-la? É tão pequeno. — Changbin, com seu mau humor, pois tinha começado o dia com uma briga com seu namorado, empurrou a porta decidido a acabar com aquela patifaria em tempos perigosos.
Porém assim que abriu encontrou o capitão atrás da duquesa puxando os laços daquele vestido bufante azul, ela estava ficando vermelha e o capitão estava sem vestes e molhado. Todos os envolvidos se encaram vermelhos, pelo menos Félix estava vermelho por um motivo diferente dos outros três, Chan fechou a porta para ninguém mais ver aquela cena no mínimo constrangedora.
— Os marujos já estão em seus postos. — Christopher falou rápido já se recuperando, tinha ficado surpreso, mas já tinha visto o amigo sem nada, foram praticamente criados juntos.
— Juro que na próxima vez eu bato, que visão horrorosa. — Changbin cruzou os braços deixando a vermelhidão nas bochechas para uma carranca.
— Espero que sim. — falou em um tom sério, embora estivesse com um sorriso de canto.
— Acho que assim está bom. — falou quase sem voz, o alfa prendeu para não soltar e olhou, aquilo deveria doer.
— Se quiser, pode parar de usar isso, ninguém aqui vai contar sobre suas mudanças de roupa. — comentou tranquilo sem querer realmente opinar sobre os vestidos, achava eles lindos no corpo do ômega.
Após aquela cena constrangedora, os três piratas saíram depois do capitão colocar outra muda de roupas e prender parte do cabelo em um coque pequeno, lutaria e se levasse seu chapéu correria o risco de sujá-lo ou deixar cair no mar. Félix ficou ali no quarto sozinho, sentou-se na cama do outro e abraçou o corpo pequeno em proteção para pensar no que faria naquele dia, ainda sentia que se fosse falar com Park as coisas ficariam estranhas e tinha medo, por Deus, não queria perder seu irmão.
Olhou para os lados tentando distrair-se, achou o espelho enorme e foi olhar seu reflexo, encarou para cada parte e franziu as sobrancelhas não encontrando seu colar da família real do duque, céus! Não poderia perder aquilo, na verdade era apenas um acessório, mas sempre pensou em vendê-lo se fosse necessário.
— Inferno! — praguejou, estava agoniado de ficar ali preso, gostava da liberdade e mesmo que fosse esbarrar em Park, precisava sair e aquela cabine era entediante para si.
Fora, no convés, todos os instrutores experientes estavam ali, HyunA que treinaria os que ficassem nos canhões, Jessi nas espadas, Dawn com os atiradores e Minho para lutas corporais, Hyunjin estava na frente dos quatro imponente, o peito estufado aparecendo pelos botões abertos da blusa branca, a calça de couro elástica o bastante para lutar, estava com uma mão atrás das costas e a outra no cabo da espada curvada andando.
— Quero todos em posições, cada um em seus treinamentos, enfrentaremos um pirata, eles sabem que estamos chegando, os Almas são grandes, mas nós somos inteligentes, usem isso contra eles. — falou alto encorajando seus homens que responderam gritando em obediência. — Sabemos quem enfrentaremos, mas não sabemos o que esperar, tenham olhos até nas costas. Minho!
— Sim, capitão? — falou firme dando um passo para frente.
— Quero lutadores cercando o navio assim que encontrarmos eles, porém os que sobrarem devem entrar no navio para atacar. — o alfa concordou com Hwang, que sorriu satisfeito. — Dawn.
— Capitão? — a voz era doce e fina, Hyuna não pôde deixar de olhar boba para o ômega.
— Prepare atiradores para atirarem à distância e outros para entrar em combate direto. — olhou o ômega e andou até parar lado a lado da alfa espadachim. — Jessi.
— Sim?
— Os espadachim vão entrar no navio silenciosamente pelas costas, treine eles para serem silenciosos e letais. — ela concordou satisfeita do planejamento com seu grupo, o capitão então olhou HyunA, que ainda estava sorrindo para o seu parceiro, e Hyunjin não pôde deixar de encarar a porta de sua cabine lembrando da duquesa, porém ela estava ali, na porta o olhando. — Hyuna?
— Eu? Sim, capitão.
— Mantenha o lado direito com os canhões levantados, já o lado esquerdo preciso que deixe reto, iremos atacar quando o navio estiver perto para subir enquanto eles estiverem em desvantagem, os outros erguidos será para quando fugirmos, para garantir que aquele navio afunde. — ela bateu o pé em sinal de continência, o alfa sorriu negando e suspirou. — Vamos, todos treinando!
Em minutos todos os marujos se afastaram para aprimorar suas habilidades para obedecer o que seria feito quando encontrassem o navio, aquilo era um trabalho em grupo, todos sabiam o que fariam e sempre obedeceriam seu capitão.
Hwang vendo que todos se espalharam, foi em direção ao leme que Changbin e Minie estariam, para dizer como se aproximar do inimigo, porém não deixou de olhar novamente o ômega ali.
Félix suspirou.
Queria tanto ter aquele jeito envolvente de falar, achou animador as palavras do capitão para os piratas ali, andou curioso ainda sem sentir fome, ainda era começo do dia e já estava querendo que anoitecesse para talvez fazer algo com o capitão, e também para que acalmasse sua situação com Park, que ainda dormia, afinal, quem o acordava cedo era a duquesa.
Andando aéreo, quase foi acertado com uma pistola, um homem loiro com cheiro forte de abóbora estava segurando uma arma diante de alguns marujos, ele era um ômega e um pouco mais alto que si, quase do mesmo tamanho talvez.
— Por Belzebu, quem é você? — o homem falou calmo, mesmo que aparentemente estivesse surpreso.
— Eu sou Félix, me desculpe por atrapalhar, estava distraído. — falou dando passos para trás na intenção de fugir, mas ele sorriu aliviado.
— Quer treinar com a gente? Tem uma arma sobrando e já que é um affair do capitão deveria entrar em algum grupo. — balançou os ombros e entregou uma arma que estava jogada no chão, estavam do lado direito do convés.
— Não tenho nada pra fazer mesmo. — sussurrou sem levar a sério, o pistoleiro sorriu satisfeito, era o primeiro ômega que via ali e precisava puxá-lo para seu grupo, além de que ver ômegas sendo poderosos era algo que deixava Dawn feliz.
— Primeiro vamos aprender a carregar e ver se uma arma está preparada. — começou o ômega para os marujos ali, e bem, Félix olhou aquele objeto vendo que tinha algo dentro dos tambores.
Talvez fosse interessante.
🏴☠️🏴☠️
O dia tinha sido louco e divertido para Félix, sabia agora que ao atirar precisaria de muita firmeza e que agora era mais perigoso.
Não tinha visto Park, exceto no momento que tinham parado para comer, o irmão apareceu com o rosto inchado de quem tinha acordado apenas na hora do almoço, segurou a vontade de ir até ele e o proteger, pois o garoto tinha feito uma expressão assustada com tantos piratas ali, então Félix pediu para que Jisung deixasse ele comer perto de si, enquanto a duquesa ficou na mesa com Dawn e outros pistoleiros, dentre eles tinha Hyuna, que ficava a todo momento mimando o ômega.
— Aliás, no andar dos canhões muitos falam sobre você e o capitão. — começou sem papas na língua, Hyuna era direta. — fico feliz que seja legal, gostei de você.
— Gosta nada, eu sou seu favorito. — reclamou Dawn revirando os olhos com um bico, que prontamente era beijado pela alfa.
Félix não estava gostando de presenciar tanta melosidade, mas também não odiava, na verdade estava distraído vendo o capitão em uma das mesas sentado na ponta com Christopher e Minie de cada lado, eles pareciam assustadores sérios observando um mapa, Lee também olhava para a bancada da cozinha vendo Jisung e Minho com seu irmão, estava um pouco mais sentimental do que devia, portanto voltou a comer para logo treinar mais com o pistoleiro, tinha esquecido tudo de novo.
Uma lástima.
O dia para todos foi chato e cansativo, Park ficou com Jisung vendo ele cozinhar, Jade ficou passeando pelo navio assim que puxou a porta abrindo, e todos ali já sabiam que não poderiam machucar ela, e bem, a cabra também era carismática e não demorou para que até mesmo Minho abraçasse ela.
Lee Félix estava com a cabeça explodindo de tantas regras para usar uma pistola, porém quando se estressou e disse que era apenas apontar e atirar, caiu com o impulso atirando na água, longe do alvo que Dawn disse que deveria acertar. Hyunjin não estava muito diferente, estava esgotado de tantos planos feitos, lutas com espadas travadas e corporais para mostrar aos marujos uma luta de Punho Negro, afinal, eles aprendiam com o mestre o porquê desse cognome.
No final do dia, o navio estava silencioso todos cansados e um Jeongin desperto para observar o oceano, Hyunjin chegou depois da duquesa, estava com os ombros doendo e sua cabeça latejava.
E Félix estava péssimo também, mas isso deixava seu corpo em pura adrenalina e frustração, então a imagem que o capitão encontrou assim que tirou o laço do cabelo foi o cheiro doce de perfume e um ômega nu em sua cama, coberto apenas com o fino lençol e toda molhada, mostrando que tinha acabado de banhar-se.
— Mas que surpresa, princesa. — sorriu grande se aproximando tirando o cinto com armas, os pés estavam descalços desde a primeira luta do dia.
— Gostou? Você disse que me tomaria, esperei ansioso o dia todo. — sorriu de canto erguendo o lado esquerdo e gargalhou animado, saindo dos lençóis e avançando no alfa para agarrar o pescoço dele.
— Pois farei isso. — tomou a cintura entre as mãos puxando para si o corpo quente, os lábios se chocaram brutos batendo os dentes causando arrepios no ômega.
Lee pulou sobre o colo do alfa rodando as pernas ao redor do quadril, Hyunjin equilibrou o corpo pequeno caminhando cegamente até a prateleira apoiando as costas do ômega em alguns livros ali, o espelho enorme estava no local respondendo a cada balanço da prateleira. Quando se afastaram, Félix mordeu fortemente os lábios grossos do alfa que descontou nas coxas esmagando entre os dedos longos.
— Meu Deus! — gemeu baixo com o movimento forte do alfa investindo falsamente, mas pela nudez sentia perfeitamente seu corpo esfregar no alfa grande.
— Hyunjin, princesa, não Deus. — sussurrou no ouvido do ômega antes de deslizar a língua no pescoço imaculado, suas presas coçaram para marcar, porém nem teve tempo de pensar naquilo, um estrondo enorme interrompeu qualquer pensamento.
A única coisa que veio foi instinto, de cobrir o ômega com seu corpo, afinal apenas quando o barulho acabou que se deu conta de que era apenas o espelho espatifado no chão. Mas espera. O espelho que tinha recebido da duquesa, o que tinha presenciado a primeira vez entre eles.
Hyunjin tinha amado o espelho.
— Porra. — a reação dele foi soltar delicadamente Lee no chão e virar-se vendo o presente no chão, alguns pedaços estavam ao redor e outros, possivelmente, embaixo do pedaço de madeira que era colado atrás.
— Me desculpe. — sentindo culpa, o ômega se aproximou do alfa que tinha a soltado e agora cobria o rosto como se o espelho mágicamente fosse voltar a ficar inteiro.
— Não, não. — a pausa dada fez ela olhar amedrontada dele realmente achar que foi sua culpa. — Foi um acidente e acho que podemos colar?
— Acho que não, é um espelho, mas olha. — apontou um pedaço grande dele. — Sobrou esse pedaço. — sorriu e o alfa tirou as mãos do rosto se abaixando para ver, tinha outras partes também, mas uma era parecida com o tamanho do pingente do cordão que tinha achado da duquesa.
— Sobrou esse também, ele cabe aqui. — Félix olhou curioso vendo ele tirar um objeto do bolso, era seu cordão, o alfa pegou o vidro com cuidado e colocou dentro da parte que tinha um símbolo estranho de flor. — É seu.
— Não, não, fica pra você, eu tenho um espelho e esse cordão pode ficar com você. — falou sem expressar apego, mas o capitão não queria apenas ganhar as coisas, às vezes perder era melhor.
Tocou a coxa coberta pela calça de couro e em uma das fitas, tirou uma adaga pequena, ela tinha um buraco ali, a pedra Esmeralda foi para a estátua do navio, a mesma que estava na coroa de uma rainha, pegou um pedaço maior e encaixou perfeitamente no objeto prateado.
— Então fique com isso. Um presente, de coração. — entregou nas mãos pequenas, Lee sorriu vendo o objeto bonito que refletia sua imagem ali.
— Obrigado. — encarou o capitão e seus olhos grandes caíram sobre o volume que ainda estava na calça, ele também queria terminar a noite. — Ainda me tomará?
Sem responder nada, o capitão sorriu levando as mãos grandes até o rosto pequeno para puxar para si, o beijando de uma forma avassaladora ao ponto de até as estrelas adorarem.
Então naquela mesma noite, naquela mesma cabine, o capitão tomou quantas vezes fora pedido, mesmo que amanhã o navio inimigo estivesse mais perto.
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