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17 ➵ Rua de um Perfeito Cavalheiro

Rua das Flores | Hyunlix

FAMÍLIAS SÃO constituídas por pessoas. E pessoas são imperfeitas.

Sujeitos a erros e acertos, porém obviamente o erro é o mais comum entre eles, pois em meio a tantas circunstâncias, apenas com o tempo vem a maturidade, que com ela, temos menos chances de errar por algo pequeno, porém quem garante isso?

— Está tudo pronto. — a voz da duquesa saiu arrogante, realmente não durou muito tempo a comoção vinda dela.

— Aqui, também, mas eu quero levar sozinho minhas páginas. — falou baixo quase mudo, Park mordeu o lábio encarando os dedos emaranhados no tecido que levava todas as páginas novas que tinha.

— Claro. — Jay estava obedecendo as ordens do capitão de levar os pertences dos ômegas, o alfa deixou Jade com a duquesa, que logo levava no colo a cabra dorminhoca.

O garoto então pegou as bolsas do ômega, não eram pesadas e deixaria apenas na despensa em que ambos dormiam, saiu na frente para terminar logo o serviço, pois ainda teria de analisar novamente os barris com os mantimentos para todos.

Félix saiu da pousada com seu irmão e suspirou cansado daquela viagem, que estava durando muito, mas infelizmente, cada segundo era melhor do que sua vida inteira e se sentia realmente em casa, estava satisfeito vivendo assim, era uma nova etapa que gostaria de viver todos os dias. Sentia-se viva, livre e feliz.

— Já se sentiu tão feliz que poderia explodir? — dirigiu ao ômega mais alto, estavam andando pelas ruas movimentadas, muitas mulheres e todas se despedindo dos piratas.

— Quando mamãe nos deu aquela boneca, foi o primeiro presente que eu recebi. — o sorriso rasgava a boca minúscula, Lee franziu as sobrancelhas relembrando aquilo. Ele não tinha ganhado.

— Que boneca? Eu não recebi nenhuma, na verdade eu fiquei irritado quando só você ganhou. — com uma sinceridade desoladora, desferiu aquela fala para seu irmão.

— Mas a mamãe disse que comprou para nós dois, eu vi as duas bonecas. — Park falou sério, tinha visto duas bonecas lindas, cheias de tecidos e Lee estava sorrindo naquele dia.

— Não, ela era sua mãe, para mim jamais foi, aquela nunca foi minha casa. — quase rugiu, subindo no Esmeralda, aquele pequeno confronto parecia que tinha isolado o navio e só tinha os dois ali.

— Nunca foi sua casa? Por que trata nossa família assim? — sendo mais alto, Park teve que segurar os ombros da duquesa a virando para si, inclinou a cabeça para ver claramente os olhos verdes.

— Família, Park, é quem ama e cuida, eu não fui cuidado. — parou respirando fundo, os olhos ardiam lembrando de cada coisa. — E amado? Céus.

— Claro que foi! As mamães sempre cuidaram de você, tinha as melhores roupas, na sua primeira temporada todos os alfas lhe cortejaram. — relembrou das festas enormes, estava deslumbrante e era jovem, alfas com o dobro de sua idade o queriam, lembrava perfeitamente da mãe alfa — a baronesa — lhe dando como uma moeda.

— Lembro perfeitamente disso, você jamais foi em um desses eventos, nunca soube o quão sujo alguém se sente quando sua maravilhosa família. — ironizou com os lábios tremendo. — Te vende por relações políticas.

— Eu entenderia, se eu não fosse o bastardo. — Lee arregalou os olhos em ira ouvindo aquilo, espumou de raiva se aproximando.

— Está reclamando de ser protegido? Jamais foi forçado a se casar jovem, podia ir e vir, eu o protegi! — exclamou vermelho, Park também estava da mesma forma, mas por não controlar as emoções já estava com lágrimas escorrendo pelas bochechas.

Estavam no meio do convés sendo assistidos pelos piratas que, agora, faziam o navio se locomover.

— Me protegeu sim, mas o ponto não é esse. Éramos uma família feliz! — Park bateu o pé no chão irritado, aquela foi a primeira briga deles, Félix jamais viu seu bebê irritado daquela forma.

— Não! — gritou, poderia ter concordado, mas não deixaria Park viver uma mentira. — Elas não amavam nenhum de nós. — aquilo foi uma facada no peito do ômega.

— Elas nos amavam sim! — soluçou abraçando o próprio corpo. — Elas não tem culpa de você ser um amargurado!

— Eu sou realista, só uma nos amava, mas ela morreu! — gritou firme paralisado, não se movia para manter o máximo possível das lágrimas presas em seus olhos. — As outras só pensavam em si mesmas, queriam subir na realeza, nossa família só subiu de barones para duques porque me venderam, com ou sem bonecas.

— Está mentindo, era minha única família e agora diz que é uma farsa? — foi a primeira vez que Park Jisung aumentou a voz para seu irmão.

Antes que Félix falasse qualquer coisa, o capitão apareceu prepotente, sem entender nada ali, mas com a postura firme para separar qualquer confronto, pois no Esmeralda, famílias jamais brigavam com tanta fúria assim, e nas poucas que tiveram, o grande Punho Negro se mostrava sério parando com qualquer confronto.

— Posso saber o que está acontecendo? — falou calmo entrando no meio de ambos, a duquesa estava quase despencando como da primeira vez, mas quando Hyunjin olhou Park, sentiu pena do garoto jovial.

— Nada. — sussurrou o ômega castanho que parecia derrotado, se afastou em direção a despensa que dividiam, Félix deu passos para frente, porém o capitão se posicionou diante da duquesa de rosto vermelho.

— Dê um tempo a ele, venha comigo até minha cabine. — a voz era firme, mas aquilo não assustou Félix, na verdade se sentiu aliviada, pois depois daquilo, sentia que poderia chorar e o capitão já tinha visto as cores de suas lágrimas.

Os poucos marujos que pararam para ver a discussão ficaram surpresos e curiosos com aquelas descobertas, pelos oceanos, a duquesa tinha sido vendida? Literalmente? Sabiam que a vida de ômegas nas sociedades eram difíceis, mas logo aquele ômega arrogante tinha uma carga tão pesada? Também se surpreenderam por ela não chorar, pois o cheiro do ômega estava triste e todos eles se compadeceram. No Esmeralda, para aqueles que viam a fachada, jamais notariam que a principal característica deles era a empatia por aqueles que faziam parte da colônia, e a duquesa e seu servo faziam desde o momento que subiram sobre o convés do navio.

Hyunjin colocou as mãos nas costas de Lee, empurrou em direção a sua cabine, ao entrar, fechou a porta e foi em direção a sua cadeira se sentando sem ter ideia do que dizer, pois assim que entrou, Félix soltou tudo o que prendia enquanto ouvia aquelas coisas, principalmente as lembranças que voltaram e a culpa, céus. A culpa.

O maldito sentimento que o fazia se sentir a maior pecadora da terra.

Aquele que seu estômago embrulhava.

Este que o lembrava de tudo o que viveu em Heresia.

O capitão arregalou os olhos surpreso, se aproximou da duquesa que estava soluçando,  abaixou-se abraçando o pequeno corpo. Suspirando, o alfa o envolveu em um abraço forte, então Félix chorou, sentiu o peso de uma vida inteira se esvair junto com a água suja que molhava suas bochechas, céus, se sentia um nada.

E Deus, parou de chorar notando seu estado deplorável, mas foi seu irmão que chorou diante de estranhos, Park devia estar pior que si.

— Meu irmão. — levantou o rosto encarando o capitão, o alfa franziu as sobrancelhas sem entender, parecia que a duquesa queria lhe pedir algo, mas ele não entendeu o que ela queria.

— O que tem seu irmão? — sussurrou o alfa preocupado, sem compreender aquela fala desesperada do ômega.

— Ele deve está triste demais, eu não quero deixá-lo sozinho. — falou já se afastando do abraço acolhedor do alfa, foi em direção a porta para ir atrás do ômega, mas seu braço foi segurado.

— Não vá. — intercedeu sábio, em brigas como aquelas deveriam dar um tempo para se acalmarem, principalmente ômegas que eram mais sensíveis.

Embora a duquesa ali já estivesse com sua expressão comum, mesmo com as bochechas marcadas pelas lágrimas e a ponta do nariz vermelha, para o lúpus estava graciosa, porém Félix não estava reparando nele, muito menos lembrava-se da forma raivosa que tinha saído do quarto dele.

— Eu preciso ver ele. — a voz foi terna, Hyunjin sorriu bonito deslizando a ponta dos dedos nos fios loiros, enrolou uma das pontas grandes, o cabelo estava crescendo e logo chegaria nos ombros.

— Sei disso, mas agora é necessário dar um tempo, confie no que eu digo. — falou calmo transmitindo paz para o ômega que em resposta, inflou as bochechas e os lábios se juntaram em um bico, o qual o alfa selou rapidamente. — Mandarei Jisung falar com ele, é um ótimo amigo quando precisa, tente se acalmar.

Aquele pedido foi feito com tanta doçura na voz que fez Félix balançar a cabeça cedendo, o ômega então sentiu os braços grandes rodearem sua cintura o mantendo quente no peito forte, escutava o coração do alfa bater calmo e fechou os olhos sentindo o cheiro de mar, que agora sabia que pertencia ao capitão.

— Obrigado. — era difícil de agradecer pelas coisas, e aquilo tinha sido tão pequeno na visão de Hwang, que não conseguia deixar de sorrir.

Como prometido, o capitão assim que soltou a duquesa, que sem ter um rumo e a noite caindo lá fora, apenas sentou na cama do alfa esperando por ele.

Contava com Hyunjin para levar Jisung até seu irmão para o ajudar, mas sozinho, escutava claramente as lembranças da voz quebrada do irmão, deitou-se na cama quente do capitão e encostando as mãos na parede, pensou no irmão que deveria estar triste atrás daquela madeira. Fechou os olhos encolhido pensando no que tinha dito, queria tanto sair do quarto para falar com ele, mas não sabia o que dizer, era orgulhoso e possivelmente aquilo pioraria.

Talvez tivesse que aceitar o conselho do capitão peruca negra.

Do outro lado, Hyunjin estava encostado na porta da despensa que era o quarto de ambos, juntamente com Changbin e JeongIn, este último que dormia durante o dia e a noite ficava vigiando o oceano.

— Sério que eu perdi a bonitinha saindo da etiqueta? — debochou com um sorriso, Hyunjin olhou sério o irmão que não ligou.

— O bom que logo chegaremos nas Maldivas e depois só deixar os dois em Heresia de novo. — Changbin falou aquilo que entrou estranho nos ouvidos dele e do capitão. — Vou sentir falta do chorão e da metida.

— Mas acha mesmo que eles voltariam? Aquele lugar parece péssimo para eles. — Hyunjin falou neutro, mas os dois sabiam que ele provavelmente não queria aquilo. — Jisung vai demorar quanto tempo ali?

Mudou de assunto descaradamente, mas nem JeongIn e Changbin diriam, o capitão não tinha lembranças de amantes que gostasse, não perfurariam ainda mais falando da duquesa que deliberadamente mexia com as emoções do capitão.

— Ômegas são difíceis, só Dawn já deixa todos irritados, ele acha defeitos até onde é perfeito. — falou o capitão referindo-se ao pistoleiro, JeongIn abriu um sorriso ouvindo aquilo lembrando de seu ômega, que infelizmente não estava ali.

— Não vivemos sem eles. — os outros dois fizeram um som entediado se afastando do mais novo da roda. — Estou falando sério! Ômegas são incríveis, menos a orgulhosa na sua cabine.

— Vai pro seu mastro, imbecil. — mandou o capitão sério, o irmão ergueu as mãos indo para as escadas erguendo o tapa-olho esquerdo, agora cobrindo o direito para enxergar bem o vasto oceano.

— Ei, eu vou dormir agora, mas amanhã estou aqui de novo, Minie está no leme o mantendo a leste. — bateu no ombro do alfa em sinal de amizade, o capitão sorriu desejando uma boa noite para o navegador.

Sozinho ali, não deixou de observar o céu estrelado, teria que dormir com a duquesa enquanto as coisas se resolviam, principalmente nos ânimos dos dois ômegas que com certeza, o assunto família era sensível para ambos.

E a lua se sentia cansada, pois essa situação se desenrolava há seis décadas, ansiava pelo final de dois irmãos o qual passado começou a quase três décadas antes do mais velho nascer.

No quarto, Jisung estava com um ômega quase desidratado de tantas lágrimas que escorriam, os soluços eram de partir o coração, afinal não entendia o que estava acontecendo, na discussão estava na cozinha aos beijos com seu alfa Minho, foi interrompido de consumar os toques pelo capitão dizendo que deveria o ajudar a conversar com um dos ômegas, no começo estranhou.

Pois na realeza aquilo seria estranho, pois ômegas antes de se casarem tinham que conversar com um outro ômega sobre o que aconteceria, Jisung não era um ômega, mas todos sabiam que era um beta extremamente mole, e sua mente era estranha em pensar aquilo, porém quando ouviu que era sobre o ômega servo, se desesperou pois a duquesa era apegada a ele e certamente algo estranho estava acontecendo.

No caminho o capitão contou sobre a discussão e que seria de extrema ajuda que o beta consolasse o garoto, que sem hesitar foi até o quarto ajudar, encontrando um ômega encolhido abraçando Jade.

— Querido, acalme-se. — pediu novamente, a cabra estava agora afastada, parecia a procura do ômega de vestidos que estranhamente não tinha aparecido para abraçá-la, apenas o outro que parecia triste.

Animais sentiam.

— Eu fui tão malvado, Lix sempre me amou e eu não sei porque disse tudo aquilo, ele deve me odiar! — não duvido, pensou Jisung sobre o ômega. 

— Claro que não. — mentiu sobre o que pensava. — Ela pode ser metida, mas duvido muito, seria difícil te odiar. — acariciou os fios enrolados e ficaram em silêncio.

Não se sabe quanto tempo Jisung ficou pensando no que dizer para consolar Park, mas ficou o bastante para que, em meio às lágrimas, o ômega dormisse ali, banhado em tristeza pela primeira vez ter brigado com seu irmão. 

Quando notou o sono do outro, o beta, delicadamente, deixou o garoto dormindo no colchão ali, afastou-se o cobrindo e viu uma das malas da duquesa ali, pegou uma para levar como o capitão pediu, parando agora vendo a cabra cheirar e ficar perto dos vestidos que a ômega usava, o beta pensou no que tinha absorvido sobre a briga.

— É, talvez aquela antipática ame esse pirralho. — embora as palavras tenham sido duras, transbordavam em carinho.

Acariciou a cabra que se aproximou tímida e sorriu, afastou-se saindo de perto para dar aqueles tecidos ao capitão e finalmente, voltar para os braços do lutador que amava.

— E então? — antes mesmo de fechar a porta, foi questionado.

— Complicado, ele só chorou. — foi sincero entregando uma trouxa com as roupas da duquesa, o capitão balançou a cabeça concordando.

— Amanhã será um novo dia, boa noite, Jisung, fale para Minho acordar disposto para começar a preparar os marujos para o ataque. — cumprimentou o cozinheiro e com a postura ereta, foi em direção a cabine pronto para encarar a duquesa.

— Sinto muito, capitão, mas meu Minho guardou a disposição para nosso leito. — Hwang negou com a cabeça rindo. — Mas pela consideração ele vai andar amanhã.

Aquele detalhe foi desnecessário para o capitão, não queria saber das aventuras promíscuas, já bastava Christopher e JeongIn falando bobagens.

Abriu a porta se despedindo pela última vez com um balançar de cabeça para Jisung, que retribuiu sorrindo doce e logo correu animado atrás do lutador. Ao abrir a porta, o mundo pareceu pesar novamente, seu peito apertou vendo a duquesa encolhida em sua cama no canto da parede, fechou a porta e tirou as botas de couro, gostava de dormir nu, porém não seria prudente naquele momento.

Assim que deitou-se na cama, cobriu seu corpo com a coberta e a duquesa também, ficou afastado o máximo que a cama lhe permitia, Félix estava acordado e sentiu o corpo grande atrás de si e ainda triste, abriu os lábios para conversar.

— Como ele está? — saiu baixinho, como um sussurro, mas Hyunjin tinha ouvido.

— Está mais calmo, e você, princesa? — sabendo que estava acordada, se aproximou envolvendo o corpo pequeno em seus braços, o cheiro aumentou para trazer conforto ao ômega que resmungou satisfeito.

— Na medida do possível, ficarei em silêncio para descansar, você trabalha muito. — foi sincero, via sempre o capitão fazendo algo, diferente de si que o importunava sempre que podia, sabia disso e não se arrependia, gostava de perturbar o alfa.

— Tudo bem, mas sabe de uma coisa, boneca? — começou sério, porém Lee não via o riso presunçoso nos lábios dele, que tentava arrancar um sorriso do ômega.

— O que? — a tristeza da duquesa deixava o alfa se sentindo imponente, então a faria rir.

— Eu posso deixá-la feliz com meu pau. — Lee arregalou os olhos rindo desacreditado, ele era ridículo e divertido. — Ah! Não ria, princesa.

— Como não? Aliás, eu até aceitaria por me fazer rir, mas não lhe darei uma noite agradável nesse estado. — Hyunjin não se importava em ter algo agradável se os ômegas também não se sentissem ao seu lado, talvez fosse cavalheiro demais e sempre se metia em situações desagradáveis com ômegas.

— Não me importaria de ser usado pelas suas mãos, porém sei que hoje não é um bom dia para isso, então ficarei velando seu sono. — Lee virou-se para ele, estava conhecendo um homem diferente, um perfeito cavalheiro até. 

— Eu gosto do céu. — foi a primeira coisa que saiu de seus lábios, mesmo confuso, o capitão concordou fingindo que compreendia.

A duquesa então deitou-se sobre o peito dele, Hyunjin se surpreendeu com aquela atitude, mas não negou colocar a mão esquerda livre sobre a cintura do ômega o abraçando para dormirem assim.

— Gosto de dormir.

Retribuiu o capitão agora confundido a duquesa que gargalhou, Hwang também riu sem entender, ambos riram por longos segundos sem entender nada, mas foi uma cena agradável para a lua, a grande inspiradora de romances.

🏴‍☠️🏴‍☠️

Porém nem tudo eram flores em campos ensolarados, talvez fosse um navio com velas pretas rasgadas, esgueirando no vasto mar sendo levados pelo oceano revoltado com a crueldade humana.

Talvez fosse um capitão cruel com uma perna de pau, uma espada cheia de arranhões e um olhar cruel com uma tripulação inimiga de si mesma, como no momento em que transformavam uma noite bela em um espetáculo de podridão maltratando ômegas sequestrados, lutas sangrentas entre si por simplesmente nada, e o capitão ser o pior deles.

Aquele que rosnava bebendo como se o mundo fosse acabar amanhã, as estrelas odiavam brilhar para aqueles que não possuíam o mínimo de dignidade.

O mar fazia piratas, e existiam aqueles que retribuiam as chances oferecidas pelas ondas se tornando bons, e miseravelmente, existiam aqueles que destruíram tudo fazendo o grande deus mar se arrepender de oferecer sua beleza a bárbaros.

— Seus miseráveis! Aumentem a velocidade deste navio! — berrou fazendo as veias saltarem do pescoço, os marinheiros maltratados fisicamente obedeceram o máximo que podiam.

— Capitão, uma das velas está quase rasgando. — o contramestre feito de refém do navio falou com medo de se aproximar.

— Seu imprestável! — rosnou indo para cima do pobre beta, agarrou a roupa sacudindo ele, os outros marujos que viram, riram. — Faça esse navio chegar logo até aquele imprestável navio Esmeralda.

— Sim, senhor. — após a ditadura vinda do capitão, o pobre homem foi, não valeria a pena dizer ao alfa que se acelerar, a vela poderia rasgar e o navio pararia, ou pior, afundar.

— Quero todos festejando! — gritou desequilibrado erguendo a garrafa com vinho, alguns homem gritaram animados. — Será seu fim.

Profetizou em pé na proa do navio, que estava atrás da estátua quebrada, que um dia foi a maior de toda a Europa Asiática.

Os astros sabiam que quando piratas entravam em confronto, o oceano choraria sangue, pois eram seus filhos e um deles sucumbiria.


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