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16 ➵ Rua de Flores Murchas

Rua das Flores | Hyunlix

A PRIMEIRA noite em anos que Félix se sentiu estranho.

Não. Não estava se referindo ao fato de deitar-se com um homem o qual não era casado, talvez fosse pelo fato de ter se sentindo realmente uma soberana sob os braços e beijos vindo de um alfa, por Deus, algo estranho queimava-o trazendo a tona pensamentos estranhos, pois em toda sua vida o único amor que teve veio de sua mãe ômega e de Park, que nesse momento estaria arrancando os fios em desespero e preocupação.

Lee decidiu, por fim, levantar para lidar com as consequências de uma noite ao lado de um pirata, sentiu o quadril latejar quando fez um movimento brusco, deitou-se novamente gemendo em desgosto, Hyunjin ainda estava ali.

Quando Félix se situou, viu que o espelho ainda continuava no mesmo lugar e com uma pequena mancha, as bochechas avermelharam-se e ele virou o rosto encontrando o fim da cama, que pelo espaço do espelho tinha diminuído, para a duquesa com ou sem o objeto enorme continuava perfeitamente sob medida para si, porém cobriu a face encontrando os pés grandes do alfa para fora do leito, não pôde conter um sorriso estupidamente divertido com a aparência graciosa do alfa mais temido do oceano.

— Vejo que despertou de bom humor. — Félix arregalou os olhos encontrando as orbes castanhas brilhantes, um brilho bom e carinhoso, mesmo que a voz fosse séria e rouca.

— A noite foi… — paralisou sem saber o que dizer, mordeu o lábio e virou o rosto vermelho e amassado. — agradável.

— Isso significa que na próxima terei a duquesa sentando no seu trono? — Hyunjin via perfeitamente o ômega,  enquanto deitado na cama, o loiro estava sentado. Sentia-se submisso diante da duquesa, Félix estava com os fios dourados cobrindo os olhos redondos, estava nua diante dele com apenas a fina coberta sobre o peitoral.

— Estúpido. Entretanto, possivelmente isto acontecerá, a menos que o capitão não me conceda. — o quarto foi preenchido com risadas, ambos riram aproximando-se, Lee caiu sobre o peito grande do lúpus sendo acolhido com os braços ao redor do corpo sem o apertar.

— Minhas portas estarão sempre abertas para a princesa. — os olhos se encontraram, ambos não perceberam que estavam se aproximando, porém quando notaram os lábios se chocaram lentos.

O sol estava no seu auge tendo uma visão de dois amantes, a vida era uma comediante medíocre. Sempre lutamos contra ou em favor de algo, porém nada do que queremos é o que será recebido e só nos cabe aceitar, há aqueles que lutam contra a correnteza. E os astros se divertem acompanhando os fracassos e acertos.

Lee Félix nunca conheceu o que era o amor, ser amado por um homem era apenas história da sociedade Heresiana subjugada pela igreja que fazia apologia ao casamento forçado entre jovens ômegas, que infelizmente encontravam alfas e betas que machucavam pelo prazer e poder. Mesmo tendo amantes, satisfazer seus desejos era o mínimo, algo ordinário que lhe deixava em êxtase por minutos, mas acordar no dia seguinte e encontrar um homem ainda ao seu lado que tinha uma aura divertida era novo. Arrepiante. Inovador. Assustador.

Hwang Hyunjin era o sinônimo de deus dos mares, eufemismo de colossal, o antagônico de pacificador. Piratas amam apenas tesouros, os mais variados e suicidas de serem obtidos, porém o capitão do Esmeralda encontrou algo que o dinheiro não compraria, embora esse algo parecesse ganancioso o suficiente, assim como brilhante e que deixava o alfa rendido.

Mas por que infernos? Não. Amor não existia, nem no chão castigado pelo sol de Heresia, quanto nas ondas falíveis dos mares perigosos.

Se afastaram em um único movimento, a duquesa sentiu seu lado ômega querer chorar pela rejeição que também sofreu do alfa, mas pôs-se apenas a pegar seu vestido, mesmo com o quadril implorando por calmaria, Hyunjin viu aquilo e levantou-se rapidamente revelando sua nudez, Félix virou o rosto vermelho com aquilo, temia não resistir como fez na noite anterior e deitou-se com o pirata.

— Eu a ajudo. — Hwang pegou o espartilho do chão entregando nas mãos com o tecido vermelho sendo apertado com força pelo ômega.

— Obrigado, estou indo para meu quarto. — os olhos apertaram-se, a voz saiu imponente, baixa ao ponto de Hyunjin ouvir apenas por ser um lúpus estúpido.

Félix passou o tecido vermelho sobre o corpo sem vestir, sabia que levantar as pernas iria incomodar, e não queria olhar novamente o rosto do capitão, principalmente para ver os lábios grossos curvados para baixo em um remorso, talvez. Foi em direção a porta e a abriu, Hwang olhou aquilo tendo seu lobo uivando para si, o coração parecia pesado embora acreditasse que não tinha um para sentir qualquer coisa romântica, ergueu a cabeça já falando.

— Princesa. — chamou hesitante se aproximando. — Espere.

Porém Lee já tinha saído e viu a porta encostada, a duquesa tinha escorrido entre suas mãos, apenas uma corrente pequena estava no chão, abaixou-se pegando vendo o símbolo da nobreza, virou o rosto vendo o espelho enorme, mesmo se sentindo incomodado e estranho em relação ao ômega, não pôde deixar de sorrir relembrando as expressões manhosas, o toque das mãos pequenas e pelo reflexo, via sua barriga com arranhões que o ômega teria feito.

Mergulhado em seus anseios, foi despertado com a porta abrindo, virou rapidamente na esperança de encontrar a duquesa, porém deu de cara com seu irmão Jeongin e Christopher.

Quando os três alfas se encararam foi desanimador para ambos, os dois vestidos foram ver o alfa nu, e para o capitão foi o fato de não ser Félix e sim os dois homens. Céus, aquilo era constrangedor para os alfas, mas não era o mais importante, na verdade os dois intrusos estavam surpresos e queriam respostas, mesmo que o motivo de estar ali fosse outro, mas não podiam esquecer a cena inédita que presenciaram.

— Me diga quando for o dia para fazermos uma festa. — Jeongin, o mais novo, passou os dedos longos nos fios negros como os do irmão, jogou-se na cadeira como se o quarto fosse seu.

— O dia do que? — questionou confuso procurando vestes.

— Que deixará de ser um apatetado. — o sorriso irônico nos lábios finos fez Christopher gargalhar negando com a cabeça vendo os dois irmãos se olharem sérios.

— Encontramos a dondoca no corredor quando estávamos vindo, parecia chorar e ela tem pernas tortas, foi de partir a garrafa de rum. — disse Chan tranquilamente.

Talvez estivesse exagerando, a duquesa parecia mais irritada do que triste, mas o capitão agradeceria por mentir.

Porém não. Não estava mentindo, apenas dramatizou o suficiente para tornar interessante, às vezes era necessário. Pensou Christopher olhando Jeongin, que agora dirigia ao contramestre aquele olhar julgador, Bang o respondeu com um novo semblante que dizia: confie no que estou fazendo.

— Tanto faz. Não vim aqui para compartilhar romances…

— Até porque o seu não gosta de você. — interrompeu Hyunjin gargalhando com a desgraça do pobre observador, Bang se divertia com a implicância de ambos, se encostou na porta esperando ordens do capitão.

— Não comece! — exclamou cruzando os braços como uma criança pirracenta, porém logo voltou a ser um adulto, pois sempre que agia assim os dois homens ali zombavam gargalhando. — Vinhemos aqui para avisar que o navio está abastecido, está pronto para voltar ao mar.

Hyunjin ficou sério novamente, puxou o cinto da calça e colocou as armas e munições, para em seguida limpar a espada afiada em um formato curvado, colocou presa nas vestes e puxou os fios para trás pondo o chapéu com pena, puxou o ar estufando o peito, tomando uma postura intimidadora. Resolveria as coisas com seu ômega depois.

— Diga para que ergam as velas verdes, limpem a estátua de Esmeralda, partiremos essa tarde de encontro às Rotas de Troca das Águas, vamos terminar de vez com o Navio das Almas. — determinou tocando as pontas do espelho, parou para apenas jogar o colar da duquesa no bolso, segurou o objeto enorme e saiu do quarto seguido dos dois.

— Sim, capitão. Changbin já está no leme aguardando apenas. — Christopher falou sério novamente com a pose de pirata sanguinário, Jeongin revirava os olhos.

Adolescentes. Pensaram os dois adultos nas casas de quase trinta décadas.

Infelizmente chegou mais rápido do que gostaria a parte de falar com Félix, algo entre ambos tinha mudado, mas o capitão tinha medo de saber o que.

— Aliás, seu perfuminho de melancia tá uma delícia. — Provocou Jeongin.

— Quer lavar o convés inteiro?

🏴‍☠️🏴‍☠️

Félix estava irado.

Hyunjin era um cretino estupidamente sedutor, irresistivelmente imbecil e malditamente humorado, não exatamente com um bom humor, mas ele transbordava algo que deixava Félix estúpida.

Cada passo que a duquesa dava no chão parecia que sua raiva só aumentava, ao menos prestava atenção que seu vestido não cobria suas pernas tortas e que sua expressão era brava, com as sobrancelhas unidas e lábios juntos em um bico enorme, nem mesmo reparou quando passou ao lado de dois marujos.

Como aquele alfa o rejeitava? Certo que a duquesa também se afastou insegura, mas Hwang não. Ele não podia.

E pior ainda seu lobo: que chorava encolhido farejando o ar buscando o perfume do lúpus, céus, realmente ele cheirava ao mar, o oceano o invadia mesmo que não quisesse.

Abriu a porta do quarto com os lábios trêmulos para desmanchar o biquinho, derramaria suas lágrimas por algo tão estúpido? Por Deus! O que aquele maldito pirata fez consigo? Ao menos segurou o soluço cortante que tentou matar em sua garganta, Park estava acordado lendo os pergaminhos que recebeu, porém saiu de sua leitura ouvindo aquele som baixinho, encontrar Lee chorando cobrindo a boca e nu foi algo chocante, jamais viu a duquesa chorar diante de si e seu coração apertou pensando no que Hyunjin tinha feito.

— Meus Deus! O que aconteceu? — mesmo com a perna latejando, Park se apoiou na cama indo em direção ao irmão, jogou-se na duquesa acolhendo em um abraço, foi retribuído com um choro baixinho.

— Eu não sei, ele me rejeitou. — algo novo estava acontecendo com seu irmão, isso Park notou assim que escutou aquela sentença.

Félix que rejeitava alfas, e mesmo quando acabava um de seus casos, jamais chorou, nem mesmo quando se machucava.

Aquilo foi estranho.

Porém não tanto assim, todavia jamais saberiam agora.

Porque alfas lúpus quando acasalam deixam ômegas comuns abalados em relação ao alfa, qualquer ato que eles não compreendam ou os deixem chocados naturalmente abalam suas emoções, principalmente quando eram expostos a tantos feromônios vindo deles.

— Lix, não estou entendendo, você não é de se abalar por isso. — os dedos longos de Park tentavam consolar o ômega desolado, Lee balançou a cabeça concordando.

— Tem razão. — gaguejou, ficou mudo por um tempo criando forças para começar a falar. — Acho que isso é só porque ele soltou muitos feromônios, devo estar com o cheiro dele.

— Sim, parece cachorro molhado. — Park fez uma careta brincando, queria melhorar o humor da única pessoa que o amava.

— É, ele é um vira-lata. — a duquesa sorriu pensando naquilo.

Hyunjin não tinha lhe rejeitado quando o tomou com tanto desejo, ele estava sendo um idiota, mas daria um jeito. Pensou sorrindo arrogante tirando o tecido vermelho sobre os ombros para o guardar, foi até a bacia para banhar-se, logo após seria o Park com sua ajuda.

Sentou-se diante do pequeno espelho que levava, estava esperando Park juntar todos os pergaminhos, o ômega disse que juntaria todos para não sujar ou perder, a duquesa estava entediada pensando no capitão enquanto brincava com o laço de seu novo vestido, o alfa tinha dito que a cor lilás ficaria linda em si, dizia que era a cor mais chamativa do arco-íris.

Ele tinha dito coisas bonitas para si enquanto passeavam.

Toc. Toc. Um som deveras irritante, tanto para Park que se distraiu lendo novamente um trecho do pergaminho, quanto Lee que estava pensando em coisas aleatórias o suficiente para não querer se mover. Porém nenhum dos dois queriam, se encararam também cansados para gritar um pequeno: entre.

Um jogo silencioso que Lee cedeu esbravejando: a porta está aberta.

— O navio está de partida. — anunciou o alfa entrando no quarto, o rosto esbanjava preocupação se aproximando da duquesa, Lee o olhou neutro, estava sentindo um forte cansaço e não estava em um bom humor para tentar encantar o capitão. — Você está bem, princesa? — abaixando o espelho, Hyunjin deu alguns passos em direção ao ômega sentado, afinal a expressão de Lee fez a cabeça do alfa acreditar que realmente ele estava abalado.

— Por que não estaria? — a voz saiu arrastada preocupando ainda mais, principalmente Chan e Jeongin que temiam que o alfa descobrisse a mentira de ambos. — Fico satisfeito que tenha gostado do presente. — encarou o espelho coberto novamente com um pano, aquilo deixava-o feliz.

— Por que eu não gostaria de algo que me foi presenteado? — a reação de Félix foi cômica para os presentes, ele sorriu de uma forma pura, mesmo que desgastada.

— Nesse caso, de nada, capitão. — levantou-se da cama se apressando para guardar seus pertences.

Realmente tinha algo estranhamente divertido entre ambos, ou talvez fosse momentâneo enquanto a duquesa não estivesse bem, pois todos tinham certeza de que logo Félix fecharia sua expressão e agiria arrogante como se fosse maior que todos ali.

Uma diversão para os astros que os acompanhavam.

Após uma manhã agitada, tudo estava nos conformes, infelizmente a maioria não queria se despedir tão cedo da ilha, principalmente Minie de sua irmã Soyeon que chorava sendo consolada por Soojin, o capitão via a cena compartilhando os mesmos sentimentos em relação a Park Bom, não tiveram tempo para uma longa conversa, mas como a mãe que era para si, qualquer minuto era o suficiente para os corações.

— Previ ontem quando fazia minhas oferendas que algo grande aconteceria. — a voz madura saiu doce atrás do capitão, Hyunjin virou rapidamente encontrando a ômega baixa atrás de si, a franja castanha deixava o rosto bonito infantil.

— Algo grande? O confronto que teremos com o navio das Almas será grandioso, porém não surpreendente. — o sorriso arrogante lembrou Bom de como aquele garoto dava trabalho tanto para si quanto ao antigo capitão do Esmeralda.

— Não, não era exatamente isso, mas também confio em suas habilidades, mas lembre-se: você pode atacar como quiser o inimigo que o deixará surpreso. — pausou a fala entregando uma cesta ao alfa. — Mas cuidado para não ser surpreendido também.

— Já acabou, senhora Park? — não levando a sério, Hwang sorriu para a mulher se aproximando de braços abertos. — Que tal se despedir do seu filho que vai demorar para voltar na próxima?

A ômega não hesitou ao agarrar o alfa acolhendo em um abraço caloroso, Hyunjin sorriu para a senhora com o peito pesado, com o rosto parcialmente coberto pelos fios e flores na cabeça da anciã, o lúpus curvou os lábios para baixo, após aquilo tudo e entregar a duquesa de volta para Heresia, ficaria um tempo saqueando as Índias e terminaria o restante de sua vida escondendo seus tesouros, infelizmente não teria herdeiros.

— Aliás, belo o ômega que comprou o espelho para você. — voltando a sorrir, Hyunjin afastou o rosto da mulher franzindo as sobrancelhas.

— É uma duquesa, mas deixarei novamente em Heresia. — após aquilo, a despedida de todos seguiu até a metade da tarde.

Os canhões foram inspecionados diversas vezes por HyunA, as armas e espadas por Jessi e Dawn, os alimentos por Jay e a cozinha por Jisung, o estado do navio pelo capitão, contramestre e a quartermaster. Todos entraram e as bandeiras verdes caíram sobre a madeira sendo balançadas pelo vento forte que puxava o navio lentamente para a deriva. A terra amarela tinha algumas mulheres, as bruxas os abençoavam, o sol favorecia e o oceano provocava almejando o encontro entre os dois piratas temidos do oceano.

Hyunjin estava olhando o oceano atrás do leme que Changbin girava para atravessar a ilha entrando na Rota de Troca das Águas, onde o navio seria jogado para curvar entre pedaços de terras Mar dos Monstros, onde necessitava de muita experiência vinda dos navegadores.

Hwang estava com os braços atrás das costas e suspirava baixo tento a brisa balançando os fios negros, a roupa estava perfeitamente alinhada e pensava na duquesa e em como chegaria novamente perto dela, afinal, Félix parecia realmente abalado, temia ter machucado quando afastou-se tão bruscamente dela, foi um estúpido e descontava tudo apertando com força a alça da cesta que tinha recebido.

O sol estava novamente partindo e Hyunjin tinha ficado a parte toda olhando o mar calmo, aquilo assustava Changbin temendo ter feito algo errado pelo capitão que estava ali parado o encarando.

— Não acredito nisso! — uma voz berrou, atraindo a atenção do Hwang que sentiu o peito doer acelerando.

Changbin e outros marujos também escutaram aquilo, pelo tempo que dividiam o navio com a duquesa e o cervo dela, jamais tinham escutado nenhum dos dois levantando o tom.

— Está mentindo. — pelos oceanos. O que estava acontecendo?

Hyunjin virou-se temendo algo ruim ter acontecido com seu navio, andou rapidamente, os pés com a bota de couro atingiam o chão do convés com força, passou pelo mastro dianteiro, parecia uma briga e não conseguia focar no que diziam, passou pelo mastro central e encontrou a duquesa com uma expressão desolada, embora arrogante e com o nariz empinado.

— Caralho, nem um minuto de sossego. — sussurrou tirando o chapéu, o escuro já estava sobre o navio tendo algumas velas a sua disposição facilitando para que enxergasse.

Félix era realmente difícil de lidar e agora teria de resolver o que ele tinha criado.


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