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07 ➵ Rua de Confrontos

Rua das Flores | Hyunlix

DE NOVO. — gritou o lúpus vendo dois alfas lutarem entre si, com o de fios castanhos ganhando do ruivo. — Jessi, onde estão os outros? — o capitão perguntou com a voz firme para a alfa.

— Estão chegando, uma das espadas quebrou. — a mulher deu de ombros segurando firme o cabo de sua espada, estava do lado de Hwang junto com o ômega pistoleiro.

— Não treinei eles tão duro assim, a pólvora estava acabando, só os que já sabem usar estão com as armas. — o ômega alto e loiro falou sério, não tinha traços delicados, na verdade assustava bastante os marujos.

— Roubem as pólvoras do navio da coroa, porém deixem navio em perfeito estado. — o capitão deu a última palavra se afastando do ômega responsável pela artilharia das armas, Hwang puxou a espada da cintura seguido de Jessi, ambos espadachim que ensinavam os marujos, embora como líder do navio o alfa soubesse usar todos os tipos de armas e lutas.

— Seus vermes, abram espaço. — a voz da alfa era grossa e os marujos que estavam ali saíram do meio, assim como Christopher que tinha acabado de perder a luta. — Jamais levantem os pés, deslizem para manter o equilíbrio e firmeza. — ensinou os alfas e betas ali, em seguida sorriu para o capitão sendo prontamente correspondida.

Puxou o cabo verde da espada e se posicionou, eram ambos talentosos e fortes, aquilo atraiu a atenção de todos para saber quem ganharia e se teria derramamento de sangue antes do confronto. Jessi balançou levemente o rosto tirando os fios curtos dos olhos caramelados, a pele beijada pelo sol se destacava sob a roupa branca com manchas de outros combates, a alfa e o capitão deslizaram fazendo um círculo, nenhum dos dois atacou, estavam estudando seu oponente.

Quando decidiram se confrontar ambos foram no mesmo segundo, as duas espadas colidiram fazendo um barulho irritante aos ouvidos do ômega que estava afastado o bastante para ver aquela cena.

O fios loiros balançavam com a brisa fresca, os pássaros voando ao longe e o sol iluminando o convés revelando os piratas se preparando para o massacre que teriam, embora treinassem todos os dias, naquele em especial os treinos eram mais rigorosos e barulhentos, ao ponto de tê-lo acordado.

Lee estava com um vestido lilás e sonolento, o dia mal começou aqueles insolentes gritando e berrando como se o navio tivesse pegando fogo, Félix foi obrigado a levantar e ficar encostado na porta do quarto velando o sono de Park que dormia feito uma pedra mesmo com todo o barulho do lado de fora.

Assim que saiu, a primeira coisa que o ômega viu foi o capitão sem camisa e sem o chapéu, o alfa parecia pavoroso com aquele olhar rigoroso sobre os piratas que não alcançavam seus patamares, o corpo do ômega entrou em combustão quando viu ele cruzar os braços intensificando os músculos grandes. Céus, estava perdido e completamente louco.

E apenas confirmou aquilo quando seu rosto contraiu uma expressão furiosa ao ver um ômega do lado dele, um desconhecido perto demais do capitão. Então mesmo vendo a briga dele contra aquela alfa alta e amedrontadora, Félix não conseguiu sorrir ou engolir aquela aproximação.

Ficar daquele jeito não o ajudaria, se bem que até o momento nada tinha o ajudado, aquele navio ainda estava no meio do oceano e cada dia ali estava o deixando louco, queria apenas estar em sua casa sendo servido, seria uma ótima forma de viver seus dias até que a morte o levasse, seu falecido marido realmente empacava seu caminho, até mesmo após a morte.

Decido a não continuar vendo aquela patifaria entediante, o ômega rosnou baixo indo para a cozinha, iria comer e implicar com o cozinheiro, sempre sorria vendo o quão esquentadinho era o homem, mas no meio do caminho o beta que cozinhava apareceu saltitante segurando uma pequena cesta. Lee o encarou curioso e foi retribuído pelo beta que sorriu e o encarou de volta se aproximando, ainda alegre com a brisa balançando as roupas finas e os fios claros.

— Bom dia, ômega. — Félix soltou os braços colocando a mão na cintura olhando o beta.

— Bom dia só pra você, vejo que está animado. — observou lançando um olhar insinuante, tinha algo ali.

— Claro, meu alfa está lutando, ele precisa se alimentar, venha conhecer ele. — antes que Lee lhe desse uma resposta mal humorada e gritasse com o beta, seu braço foi segurado e foi se aproximando da rodinha de marujos que estavam vendo o capitão lutar, a luta entre aqueles dois estava realmente bonita e preocupante, ambos muito experientes.

— Então eu soquei o Chan, ele quase caiu, eu sou um assassino muito cruel e já matei muitos com minhas próprias mãos. — um alfa de fios castanhos falava grosso para alguns homens ali, que pareciam bem jovens e curiosos para saber mais.

— Minho fofinho! Olha o lanchinho que eu trouxe. — a voz grossa do beta saiu carinhosa, Félix se viu extasiado em dúvida de rir ou guardar aquele momento para atentar o juízo do beta. — Você esqueceu no balcão, amor.

Amor? Que coisa ridícula, pensou o ômega revirando os olhos vendo o alfa que estava contando histórias, arregalando os olhos, céus, aquilo seria a última coisa que pensaria de um navio pirata, porém foi engraçado e divertido.

— Jisung, aqui não, bebê. — Minho tocou os ombros do beta sorrindo sem jeito, já Jisung fez uma careta séria ao ponto de assustar o lutador, não gostava quando ele queria parecer um malvado, principalmente quando fazia isso sem ter comido nada e esquecer na cozinha.

— Seu imbecil, coma logo que eu vou fazer o restante para os outros, não quero que desmaie por aí. — ordenou e novamente começou um discurso com o alfa sobre como a alimentação é importante, principalmente para o lutador mais forte e antigo do Esmeralda.

Enquanto os dois brigavam, Lee teve sua atenção novamente capturada pelo capitão sem camisa, lutando com aquela espada. A luta ainda continuava igual, realmente aqueles dois eram invencíveis, porém o olhar de Hyunjin encontrou o do ômega e por milésimos de segundos Jessi encontrou uma brecha, deu uma rasteira rápida no alfa, Hwang ergueu a espada ao mesmo tempo em que a alfa abaixou a sua, causando um atrito irritante entre os metais. Então Jessi forçou mais contra o alfa que estava caído no chão, o fazendo cair de costas no convés e apontou a espada para ele.

Jogado e se sentindo dolorido, o lúpus deu uma risada sem humor, quase mórbido, perder fazia parte de ser um líder, sabia perder como ninguém, embora também ganhasse como nenhum outro, mas sua raiva foi por ter se distraído, por ver aquele ômega. Pois Félix, era como areia na praia, cada grão de sua personalidade o deixava extasiado, pois Hyunjin era o mar e quando encontrava a areia era absorvido, capturado e sinceramente, ele lidava tão bem com isso quanto sabia perder.

Quando tinha notado, aquele ômega estava o olhando, sério e estagnado, como se a qualquer momento aquele alfa perdesse a cabeça pelas mãos daquela alfa, não tinha notado, mas suas mãos pequenas apertavam o tecido suave de seu vestido, preocupado daquela mulher enorme machucar o capitão, afinal ele precisa estar vivo para o levar, era nisso que o ômega queria acreditar ou talvez fosse mais fácil para si acreditar naquilo, mesmo que por um momento quando Hwang retribuiu seu olhar, seu coração acalmou-se. Seu capitão ainda estava ali.

— Diabos! — Lee não sabia quem estava xingando, mas seu estúpido coração batia rápido demais, em uma velocidade que nem ele mesmo sabia.

Segurou o tecido lilás finos entre os dedos, ainda sob o olhar de Hwang virou os tornozelos voltado em direção ao quarto, iria acordar Park e perguntar se tinha algo de errado consigo, porém era mais provável ignorar aquilo e fingir que nada lhe afligia, afinal os problemas que aquele capitão lhe trazia já eram o bastante, principalmente o fato de querer fazer aquilo com si e com seu servo.

Para Hyunjin, além de ser areia, Félix também poderia ser o céu. Pelos mares! Como ele é complicado, instável e difícil. Por que, raios, ele fugiria assim? Pois assustado não era o adjetivo que se adequava ao ômega, pelo contrário. Então qual seria o motivo, perguntava-se o alfa segurando nas mãos de Jessi para levantar, em meio aos marujos animados e confiantes sobre o confronto ele estava temeroso, poderia assim como o mar, afundar naquela duquesa que lhe arrancava a concentração.

Entretanto, havia algo que os impediam, pois a areia e o mar não se misturam, porque a areia não se dissolve na água.

🏴‍☠️🏴‍☠️

Quando o dia, cansado de governar os mares, deu seu trono à lua, o crepúsculo reinou gloriosamente, as estrelas auxiliando sua beleza e a neblina agraciando a sorte dos piratas. Todos estavam em silêncio, parados e preparados para colidirem com a marinha. Encobertos pela névoa, todas as velas do imenso navio estavam apagadas, deixando que o oceano os guiasse.

HyunA estava no segundo andar ordenando para que os marujos erguesse os canhões como o capitão mandou, Jessi, Minho e Hyunjin estavam em pé na proa apoiados nas grades preparados para invadir o navio inimigo, Changbin usava toda sua força para virar o leme pronto para bater na marinha, enquanto Christopher e Jeongin estava segurando flechas para acertar o navio, assim como outros que seguravam tábuas para pular e invadir.

Félix estava irritado, fora preso na cabine do capitão juntamente com Park, uma beta e uma alfa, a cantora e a médica que esperavam os resultados daquele conflito, embora as duas marujas estivessem tranquilas por saber a capacidade de todos no Esmeralda, Lee era o único nervoso, até mesmo Park estava tranquilo dando folhas para Jade, Félix caminhava em círculos com o vestido lilás erguido, céus. Não sabia porque tanta ansiedade para aquilo, mas seu coração batia rápido, desesperado.

Assim que o navio bateu contra o casco da grande marinha, todos no navio sentiram a colisão, os oficiais ficaram assustados com aquilo, talvez fosse algum animal ou uma rocha. Preferiam que fosse aquilo.

Então aqueles que estavam no convés foram surpreendidos com uma tábua pesada caindo ali, em segundos dezenas de alfas e betas pularam no navio, dentre os oficiais, estava Young-chul que logo reconheceu que aquele navio era o mesmo que tinha aquele ômega que o enfeitiçou.

— A semente do mal. — apertou os dedos no tecido que cobria o peito, fechou os olhos e trancou-se na cabine, oraria a Deus para destruir aquele ômega que trazia a destruição, como aqueles piratas. — Santa Maria, pelo seu filho santo, traga-me aquele ômega, só assim libertarei o mal que se apossou dele, o que faz a fornicação crescer em meu peito.

Enquanto Deus ouvia a oração de um alfa juiz, que não conseguia deixar de cair na tentação e muito menos livrar-se do mal, o oceano ouvia as preces silenciosas do capitão do Esmeralda, que pediu com humildade.

— São teus os mares, cuide dos que estão na cabine e proteja-nos. — sussurrou pegando impulso o suficiente, jogou o corpo sobre o navio virado, quase caindo no mar, andou imponente e pesado.

— Peguem suas espadas! — o homem que parecia ser o comandante do navio puxou sua espada, no mesmo segundo que Jessi ergueu a sua, a alfa rosnou grutal indo na direção do homem.

A guerra tinha iniciado.

O capitão suspirou, Jessi realmente era impulsiva, Hwang respirou fundo e antes que um derramamento de sangue desnecessário acontecesse, rosnou alto, ao ponto do oceano o obedecer, nenhum som atravessou o mar, Jessi parou sua espada apenas segurando a do homem que também a atacaria, todos ali pararam esperando o único lúpus dizer algo.

— Agora que as apresentações acabaram. — olhou Jessi que abaixou a espada guardando novamente e voltou-se para perto do capitão que falava irônico com um sorriso estupidamente convencido, pois sabia o poder que tinha por ser um alfa lúpus. — Quero que deem pacificamente tudo de valor que tens aqui.

— O que? — o comandante rosnou para o capitão, que desfez o sorriso ficando sério, a veia no pescoço do lúpus pulsou e seu cheiro ficou inebriante. — Não, a marinha jamais se renderá a piratas bastardos.

Todos os marujos do Esmeralda abriram um sorriso, quase gargalhando, aqueles oficiais estavam claramente em desvantagem de soldados, seria estupidez negar aquilo, principalmente para o capitão que aparentemente já estava perdendo a calma, e ninguém queria ver um lúpus irritado. O capitão andou, suas botas criavam o único som forte a ser ouvido por todo o mar. O ar fúnebre de sua pose fazia os soldados tremerem pateticamente, Hyunjin parou diante daquele inconsequente e estava claro a desproporção no tamanho de ambos, Hyunjin era imenso e olhava por cima aquele comandante desdenhando do homem.

— Não me faça falar duas vezes. — a voz saiu baixa, arrastada e grutal, o alfa engoliu a seco e mesmo sem aquele lúpus usar a voz de comando ele abaixou a cabeça submetendo-se.

— Peguem tudo. — a voz baixa saiu como uma vergonha, Hwang sorriu debochando daquele alfa que servia a coroa, tão patéticos.

— Obrigado.

Dentro da cabine, Lee não estava aguentando, queria sair e também tremia de medo abraçando Park, aquele rosnado do lúpus tinha assustado os ômegas, o servo chorava como um bebê, já Félix apertava os lábios sentindo o gosto de ferro que tinha seu sangue, não choraria. Não fraquejaria. Não.

Park tremia desesperado fazendo Lee também sentir-se péssimo, deixou o cheiro doce sair para o acalmar, mas estava tão abalado quanto o mais novo, porém os dois ômegas tiveram reações diferentes com seus cheiros, Park reprimiu o seu ao ponto de ser inexistente, já Félix soltou tanto que a alfa médica que estava ali se sentiu incomodada, mas era sensível e compreensiva demais para dizer algo, apenas abriu as janelas para sair o cheiro.

— Ei, fiquem tranquilos, o capitão só deve está brigando, ele não é mau. — a alfa sorriu para os dois, Park balançou a cabeça, confiava demais e era inocente ao ponto de acreditar naquela mulher apenas por falar docemente consigo.

Quando finalmente todo o ouro e pedras preciosas estavam no navio do Esmeralda, Hyunjin sorriu esperando todos os seus tripulantes passarem novamente para o navio, não deixaria ninguém para trás, sendo sempre o último a voltar, porém naquele dia o oficial inconsequente resolveu testar o capitão mais temido dos mares, herdeiro do Peso Sombrio.

Aquele oficial da marinha empunhou sua espada erguendo alto o bastante para cortar a cabeça do capitão, ação que foi vista por Dawn, pistoleiro que tinha acabado de subir do navio após ajudar sua alfa nos canhões que lançariam após o ataque para garantir que eles se atrasasse, ou talvez nem chegassem a Heresia. Puxou a pistola apontando rapidamente para a mão do alfa, a pólvora saiu rápido, passou diante da tripulação de ambos navios que se olhavam e parou na mão do alfa, que mesmo machucado abaixou a espada atingindo a costela do capitão, foi apenas algo superficial que apenas ele sentiu e viu, porém o sangue escorria em abundância pela costelas dele.

Virando-se irado, Hwang encontrou o alfa caído no chão com a mão deformada pela pólvora, sorriu em escárnio abaixando para pegar os fios claros do oficial, levantou até chegar na mesma direção que seu rosto, irritado, usou a voz de alfa baixo e sério, sentia o corte arder e o sangue manchar sua camisa branca, que naquele breu jamais seria visto.

— Um alfa de verdade jamais ataca por trás, mas um lúpus pode matar um espúrio de homem que se acha forte o bastante, mas que nem ao mesmo ganha ao tentar me atingir. — sussurrou com a voz de lúpus, aquele simples alfa tremeu dos pés a cabeça, não tinha forças e aquele era seu fim. — Uma pena.

Sorriu, foi um crápula, foi cruel, foi um pirata. Abriu as mãos e sem hesitação, ergueu em direção ao cinto retirando sua espada, lançou contra o homem caído, sendo apenas erguido pelos puxões em seus fios, Hwang enfiou o objeto metálico dentro do peito daquele homem, rosnou enfurecido assustando os oficiais que estavam vendo seu comandante, agora sem vida com o peito perfurado pela a espada de um pirata, o homem caiu no chão quando foi solto e a espada foi retirada.

Sem dizer palavra alguma, o capitão deu as costas, aquele navio ficou tomado pelo odor de ferro que o sangue tinha.

Changbin assim que recebeu a confirmação girou o leme tendo os olhos atentos de Jeongin no alto do mastro, o alfa observador estava triste pois via na medida que o navio partia seu hyung ir infiltrado, tendo que novamente se afastar.

Os dois ômegas estavam mais calmos, o lugar tinha ficado em silêncio, talvez um novo confronto, porém a porta foi aberta, os quatro dentro da cabine olharam rapidamente, a alfa médica se pôs a frente protegendo a beta e os dois ômegas que estavam encolhidos. Embora Soojin não seja uma lutadora, atiradora ou perigosa, ela sabia os pontos para desmaiar alguém e aqueles três eram legais, principalmente a beta que cantava.

Ninguém machucaria ninguém, era uma médica afinal, oras.

Estava em posição de luta espaçosa, que com certeza levaria uma rasteira em segundos e cairia, mas então viu que quem estava ali era o Capitão.

— Vejo que estão a salvo, isso me tranquiliza, se você não acertar sua mão no meu rosto. — mesmo que não estivesse sorrindo, ou parecendo relaxado, o alfa estava com um tom de voz divertido, isso os aliviou.

— Está ferido? Suas costas devem doer de tão engraçado. — a alfa sorriu segurando uma maleta com tudo que poderia precisar caso algum dos piratas se machuque.

— Estão ótimas, alguns homens estão feridos, mas são cortes leves. — afastou-se da porta para deixar que saísse, a alfa voltou se despedindo rapidamente dos ômegas e da beta Jihyo, era profissional e já estava preocupada com os pacientes e Hwang era orgulhoso demais para contar que tinha um corte vazando todo o seu sangue.

— Vamos, Park. — o ômega nobre dirigiu-se para o garoto que estava com a cabra nos braços, Lee estava ignorando o máximo aquele pirata.

Primeiro ele cogita em fazer aquela maldade, segundo o rejeita como se fosse uma fruta podre, aquele mentecapto não tinha o direito e muito menos era digno, deveria ajoelhar-se e agradecer por ouvir a sua voz.

Antes que os dois ômegas deixassem os aposentos do alfa, o braço da duquesa foi segurado, o alfa estava quase desmoronando com a perda de sangue, seus sentidos estavam falhando e talvez estivesse delirando também, principalmente por ter feito aquilo. Félix encarou o alfa sério, estava irritado e se fosse capaz, o morderia, destruiria aquele alfa que o enganara e possuía olhos lindos, que o lembravam do mar.

— O que quer? — sussurrou quase mudo, Park estava olhando aquela cena curiosa, sua senhora parecia extasiada por aquele homem mau.

— Venha na minha cabine assim que o sol nascer. — os olhos azuis do alfa eram profundos, pareciam hipnotizantes para o Lee, que como se estivesse louco, aceitou.

Mas uma intromissão fez o lúpus rosnar baixo, quase inaudível, aquele servo ômega tinha levado a duquesa para a despensa em passos rápidos, o alfa então voltou para seu quarto mancando, estava prestes a desabar com seu corpo e não aguentava mais, seu machucado parecia abrir cada vez mais quando se movimentava,  jogou-se na cama e demaiou.

Na despensa ali, Lee se sentia patético, tinha se deixado levar e ao menos sabia o porquê de ter caído tanto, aquele alfa parecia que o deixava louco, como se tivesse sido enfeitiçado, e céus, seu corpo entrou em combustão como pólvora, sentiu-se pequeno e gostou de se sentir maleável pelo olhar do lúpus, assim como seu toque.

— Senhora, viu o que aconteceu? — Jade estava em seu colo recebendo carícias em seu pelo enquanto Park se deitava na cama ao seu lado.

— Não. — falou fraco fingindo-se de desentendido, estava com as costas na madeira que dividia a despensa com a cabine do capitão.

— O senhor Hwang, os olhos dele estavam azuis. — Lee tinha notado aquilo, foi o que prendeu sua atenção e o deixou quente, ao ponto de querer livrar-se de seu vestido. — Ele estava sob o controle de seu lúpus. 

Aquilo foi novo, diabos, por toda sua vida apenas Park lhe arrancava emoções fortes assim, agora naquele navio caindo aos pedaços o destino resolveu lhe trazer tantos infortúnios? Céus, talvez fosse o oceano, pois nunca tinha lidado com ondas tão fortes e tão destruidoras.

— Desgraçado.


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