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28. ᴠᴀᴢɪᴏ

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LIA MONROE

Carl e eu descemos, de mãos dadas, as escadas e encontramos toda nossa família na sala da casa de Rick. Daryl quando nós viu, correu até mim e me surpreendeu com um abraço, que chegou a me tirar do chão.

一 O que aquele desgraçado fez com você?! - ele olhou para os roxos em meus braços e as cicatrizes no rosto. 一 Ele...?! - Daryl não terminou a frase, mas pude entender o que ele quis dizer.

一 Eles só me bateram. Não passaram disso. - respodi e ele assentiu. 一 O que vamos fazer agora?! - perguntei para Rick.

一 Vamos lutar. - ele respondeu prático e eu concordei.

Rick! - Rosita entrou apressada na casa - Pegaram a Sasha.

一 Como?! - perguntei surpresa.

一 Nós fomos até o Santuário, tentar fazer alguma coisa, mas o Negan conseguiu pegá-la. - todos ficaram chocados. 一 E tem outra coisa...

(...)

Chegamos na cela de Alexandria e encontramos Dwight ali. Ele queria nos ajudar a acabar com Negan. Quando ele falou que não queria matar Denise, Daryl o deixou prensado na parede, com a faca bem próxima ao seu rosto.

一 Daryl para! - pedi e recebi olhares surpresos de todos. 一 Ele está falando a verdade!

一 Como tem certeza disso Lia? - O Dixon perguntou, ainda segurando o pescoço do homem.

一 Foi ele que me ajudou a sair do Santuário! - após eu falar, Daryl o soltou de uma vez no chão.

一 Se você estiver mentindo, eu vou te matar. - Daryl disse, o encarando com raiva e depois se afastou.

Dwight iria mandar os planos dos Salvadores, manter contato e dizer como e quando poderíamos acabar com eles. Quando ele saiu da comunidade, Rick se aproximou e parou ao meu lado.

一 Acha que podemos confiar nele? - dei de ombros e ele suspirou. 一 Temos que tentar, não é?

一 Sim. - respondi e o olhei. 一 Você é um bom homem Rick, sei que vai tirar a gente dessa.

一 Confio em você. É uma boa líder. - o xerife disse depois de um pequeno silêncio. 一 Sei que vai trazer vingança para a nossa comunidade. Vingança para seu pai!

一 Obrigada Rick. - disse e sorri sincera. Ele também sorriu e logo depois se afastou.

Comecei a andar em direção a minha casa. Entrei e senti um vazio enorme. Olhei em todas as direções e deixei lágrimas caírem em meu rosto. Subi para meu quarto e peguei uma bolsa, colocando todas as minhas roupas dentro. Parei na entrada e olhei uma última vez para o local. Fechei a porta e segui até a casa de Eric.

一 Segundo quarto a direita querida. - ele sorriu fraco, depois de ver a bolsa no meu ombro e entendendo o que eu iria pedir.

Entrei no quarto e coloquei minhas coisas no armário, e me sentei na beira da cama. Apoiei as mãos na cabeça e chorei. Não de desespero ou tristeza, mas um choro de cansaço. Me levantei e fui até o banheiro, jogar uma água no rosto.

LIA, O CARL ESTÁ AQUI! - ouvi Eric me chamar da parte de baixo. Desci as escadas e encontrei os dois, conversando, na varanda.

一 Oi. - Carl me cumprimentou com um selinho rápido. 一 Queria saber se não quer dormir lá em casa hoje.

Olhei para o mais velho, que sorriu e me deu um beijo na cabeça.

一 Boa noite para vocês. - ele entrou e nós dois seguimos para a casa do outro lado da rua.

Entramos em seu quarto, e eu me deitei em sua cama. Carl tirou seu chapéu e sapato, deitando ao meu lado e colocando as mãos em baixo da cabeça como apoio.

一 Meu pai falou sobre Negan vir até aqui amanhã? - concordei. 一 E vai querer participar disso?

一 Não sei... - disse depois de um longo suspiro.

一 Tudo bem se não quiser participar. - ele virou o rosto para mim e eu fiz o mesmo, dando um sorriso para ele. 一 Pensei que tinha te perdido. - Carl falou, acariciando minha bochecha.

一 Mas não perdeu, eu estou aqui. - disse e ele sorriu. Levantei um pouco o corpo e dei um beijo nele.

Nos separamos e sorrimos. O beijo ficou mais rápido e intenso. Carl me puxou pela cintura, fazendo eu me sentar em seu colo. Nos afastamos de novo, por conta da falta de ar, aproveitei e tirei nossas blusas. Voltamos ao beijo, e Carl desceu suas mãos para minhas coxas, deixando um leve aperto ali, o que fez meu corpo se arrepiar por inteiro.

Sai de cima dele, e o ajudei a retirar sua calça, deixando só a cueca box a mostra. Carl me deitou na cama, e foi beijando meu pescoço até chegar em minha barriga, onde parou e tirou minha calça. Puxei de leve seus cabelos, o subindo e fazendo nossas bocas se colarem outra vez, em um beijo desesperado. Tirei meu sutiã e olhei no olho de Carl, onde sua pílula estava dilatada, quase não deixando o azul aparecer.

Entre beijos e carícias, tiramos as últimas peças de roupas e ele me penetrou, fazendo um gemido rouco escapar dos nossos lábios. Agarrei seu pescoço e ele aumentou a velocidade. Empurrei ele de leve pelos ombros, para que se deitasse, e me sentei em cima de seu membro, de forma lenta, dando prazer aos dois.

Carl segurou forte minha cintura, comandando os movimentos e fazendo eles irem mais rápido. Algum tempo depois, senti seu membro pulsando dentro de mim, e um gemido saindo de nossos lábios, mostrando que havíamos chegado ao nosso limite. Me deitei sobre seu peito e ele ficou fazendo carinho em meus cabelos.

一 Eu te amo Lia. - ele deixou um beijo em minha testa e eu o olhei sorrindo.

一 Eu também Carl. - abracei sua cintura. 一 Boa noite, cowboy.

一 Boa noite badgirl. - e assim dormimos abraçados.

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