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━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗘̂𝗦

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𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿 𝗲𝗺 𝗴𝗿𝗮𝘁𝗶𝗱𝗮̃𝗼

HYUNA não costumava andar em bandos, ela sabia que sempre dava errado e na maior parte das vezes criar vínculos podia ser pior ainda. Mas ela não podia deixar Arisu sozinho, não mesmo, ela não conseguiria fazer isso nem consigo mesma. Ela precisava tanto dele, quanto ele dela agora.


E durante aquela chuva no centro de Tokyo, as poucas chuvas que haviam durante aqueles dias horríveis, Hyuna percebeu que nunca mais andaria sozinha.

—— Tem que levantar Arisu! —— Hyuna disse na direção do garoto caído na rua. Arisu tinha entrado na fase mais terrível do luto, a depressão. Ele não conseguia fazer nada que não fosse cair por aí como um morto.

—— Você quer ajuda? —— A garota de cabelos curtos do jogo no edifício apareceu ali. Seu nome era Yuzuha Usagi, a garota tinha dilemas tão iguais os de Hyuna que a garota se via olhando no espelho sempre que conversam.

(...)

—— Eles morreram, não é? —— Usagi perguntou enquanto terminava de comer.

—— Jogo de copas... Não tinha o quê fazer —— Hyuna respondeu inquieta enquanto comia.

—— Por quê vocês me salvaram? —— Arisu perguntou acordando, observando a comida ao lado dos panos que estava deitado no chão.

—— Seu corpo está dizendo que quer viver —— Usagi respondeu.

—— Meu corpo... O meu corpo quer viver? Mas a minha vida já não faz nenhum sentido —— Arisu disse fraco. —— Todo mundo morreu, por quê eu tive que sobreviver?

—— Arisu... —— Hyuna murmurou implorando pelo silêncio, não queria relembrar, não queria relembrar que novamente ela viveu sem merecer.

—— Eu que matei todos eles! Fui eu, é imperdoável que alguém como eu viva! —— Arisu dizia em choro. —— Eu vou morrer, eu quero ir pra junto deles, eu preciso me ajoelhar e pedir desculpas a eles, preciso implorar por perdão.

Arisu batia a própria cabeça contra os panos no chão, chorando e se lamentando implorando que a morte o buscasse.

—— Eu também queria morrer, eu sou como você —— Usagi explicou. —— Eu vou morrer de qualquer jeito, pode ser amanhã no jogo... Ou quando meu visto expirar.

Hyuna se abaixou até a direção de Arisu, pegou o prato do garoto e levou até ele o olhando com piedade, ela tinha dois espelhos na sua frente. E Arisu era tão igual a ela, que a chegava assustar.

—— Eu perdi a minha irmã durante um jogo de copas —— Hyuna completou. —— Todos nós já quisemos morrer, mas nossos corpos ainda querem viver.

—— Devia comer, antes de morrer —— Usagi completou.

Os dias tinham passado, e novamente o visto de Hyuna estava a expirar, mas de qualquer forma ela não queria deixar Arisu sozinho com sua depressão mortal.

—— Temos que nós escrever, Arisu —— Hyuna disse sentada no chão ao lado daqueles panos, e daquele corpo quase sem vida alguma.

—— Quer morrer deixando seu visto expirar? —— Usagi perguntou.

Arisu não tirava uma palavra, e sinceramente Hyuna se sentia uma mãe cuidando de um bebê, e ela só tinha vinte e três anos. A garota suspirou derrotada. Se levantou do chão e então caminhou para longe se sentando em qualquer outro lugar um pouco mais longe de Arisu e Usagi.

—— Por quê você gritou naquele dia? —— Usagi perguntou na direção de Arisu.

—— No jogo do símbolo, você arriscou sua vida pra salvar todo mundo —— Hyuna comentou.

—— Eu não queria morrer, e não queria que ninguém morresse também —— Arisu respondeu em murmuro.

—— Eu também não queria, não queria que vocês morressem —— Usagi disse. —— Se o Arisu não tivesse gritado, eu teria morrido.

—— Arisu... Você não quis que a gente morresse naquele dia —— Hyuna comentou. —— Não queremos que você morra agora.

—— Deixa a gente retribuir —— Usagi completou.

(...)

Quando Tokyo chegou a anoitecer, mais uma vez outro jogo esperava por eles, novo jogo, novas mortes, tudo de novo. Caminharam até o túnel mais grande de Tokyo, andaram lentamente até uma parte do túnel observando um ônibus gigante todo pichado. Não evitaram em entrar e pegar seus telefones para então oficialmente se escreverem no jogo mais uma vez.

—— Não parecem iniciantes —— Um dos homens dentro do ônibus completou, junto de mais dois rapazes.

—— Não somos, e vocês? —— Hyuna perguntou.

—— Zeramos três jogos juntos —— Um dos garotos com o pé machucado respondeu. —— A gente tava junto no nosso primeiro jogo, e agora estamos aqui.

—— São seus aliados que determinam se você vai vencer o jogo ou não —— Outro dos homens completou. Era verdade, Hyuna não andava em grupos talvez por isso, ela nunca sabia até aonde seu companheiro iria pela vitória. Mas ela sabia, que iria até o fim.

—— O jogo vai começar! As inscrições estão encerradas —— A voz no celular anunciou mais uma vez. —— Dificuldade; quatro de paus!

—— Fácil, jogo em equipe —— Hyuna pensou.

—— O jogo é distância! —— A voz completou. —— Regra; resista a prova pelo tempo limite e atinga a meta! A condição para viver é; atingir a meta em segurança! Tempo limite de uma hora e cinquenta nove minutos!

—— A gente precisa sair correndo? —— Hyuna perguntou mais confusa ainda.

—— Vamos de ônibus! Esse ônibus foi fabricado nós anos 70 —— Explicou um dos rapazes se sentando no banco do motorista tentando ligar.

Não ia dar certo, não importava o quê ele fizesse agora, o ônibus estava sem combustível.

—— A gente vai ter que correr —— Usagi completou fazendo Hyuna apenas concordar em silêncio.

—— Podem me deixar —— O garoto de machucado no pé completou, fazendo seus amigo negarem em silêncio. —— Não me importo de ficar aqui, se isso significa que vocês irão ganhar. Eu vou procurar um jeito de sobreviver.

—— Isso que você disse não tem cabimento nenhum! —— Um dos rapazes gritou.

—— Yamani! —— O garoto gritou interrompendo. —— Você tem que zerar esse jogo, quer ver sua esposa e seu filho de novo, não quer!?

Hyuna ficou em silêncio, não pensou duas vezes antes de sair do ônibus, não queria ver outra despedida, não mesmo.

(...)

Correr era a única coisa que precisavam fazer, correr até o outro lado do túnel que sinceramente era imenso demais. Cinco mil metros já tinham sido percorridos, aquele jogo era tão confuso e estranho, não sabiam exatamente qual era a meta a ser alcançada, não sabiam quanto tempo tinham que correr.

—— O quê é que tem ali? —— Yamani perguntou fazendo todos nós pararmos na hora. Uma mesa com garrafas de água paradas ali, se fosse em outras ocasiões, Hyuna tinha bebido quantas garrafas pudesse, mas naquele momento ela preferiu evitar.

—— Eu acho que pode ser um teste —— Hyuna completou.

—— Bebe isso —— Usagi completou entregando uma garrafa de água para Hyuna. Quando bebeu o mínimo que pode, entregou ela para Arisu que se segurou para não beber tudo que tinha alí dentro.

—— Eu posso? —— Um dos dois garotos perguntou, Arisu apenas concordou entregando a garrafa.

Quando voltaram a correr, observaram que quanto mais longe ficavam do ônibus, mais escuro o túnel parecia ficar. Naquele momento a escuridão tomou conta do lugar, trazendo uma mínima luz que havia entre o meio. Cheio de carros por todo lado.

—— Tá meio escuro por aqui —— Yamani comentou.

—— Isso aqui tá mais pra naipe de espadas, do quê de paus —— Completou Arisu.

Seus corpos estavam implorando por descanso, e cada momento que a voz do telefone falava que já tinha se alcançado mais um metro, os pés de Hyuna pensavam em parar. Ela parou, desistiu por si mesma que seu corpo merecia descanso, e enquanto estava lá parada entre os carros observou dois pontinhos brilhante entre a escuridão.

Seus olhos se arregalaram de medo quando soube o quê era.

—— Gente! —— Hyuna gritou assutada. —— Corre!

E então uma imensa pantera havia sido libertado no meio do jogo, Hyuna provavelmente teorizou por um segundo em sua mente que àquilo não fazia mesmo parte do jogo. E enquanto se escondiam entre carros em silêncio, Hyuna observou a pantera correr na direção deles, Arisu tentou impedir com a porta do carro aberta em um espaço mínino.

Usagi não pensou duas vezes em abrir outra porta do carro e pegar um sinalizador que pela sorte do destino, ou do jogo, estava lá. Jogando na boca do . E então o leopardo conseguiu escapar novamente, pegando um dos garotos que estavam com o trio, fazendo assim eles terem que voltar sem um deles.

—— Temos que ir embora! —— Usagi gritou correndo para longe.

—— Vem! —— Hyuna puxou Yamani, que estava gritando pelo nome do amigo que implorou que fossem embora sem ele.

—— Eu fiquei sozinho, só passei uma semana com eles —— Yamani completou. —— Mas parece que foi bem mais, eu sinto que fôssemos amigos a vida inteira.

—— Tem que sobreviver, pra falar deles pra sua esposa —— Arisu completou andando em direção ao homem.

E enquanto voltavam a correr, Arisu parou na frente de uma pequena caminhonete observando várias motos antigas encima dela.

—— É uma Royal Enfield, é movida a diesel —— Hyuna disse. Me lembrando das poucas conversas que teve com Aguni sobre motos.

—— As coisas antigas funcionam aqui, tipo aquele ônibus... E essas motos —— Arisu completou fazendo tanto Hyuna quanto Yamani entender o recado.

—— Você disse que a moto é movida a diesel né? —— Arisu perguntou na direção de Jouki.

—— Sim, exatamente como o... O ônibus! —— Hyuna respondeu ofegante. —— Temos que voltar e empurrar essa moto até o ônibus —— Hyuna gritou.

—— Se a gente levar até lá, consegue salvar o Tako! —— Arisu completou.

—— Acha que consegue salvar ele? —— Yamani perguntou.

—— Mas se você for, não consegue zerar o jogo! —— Usagi explicou.

—— Ainda temos tempo, uma hora —— Arisu respondeu.

—— Você dois seguem a meta! —— Hyuna ordenou apontando para Yamani e Usagi. —— Eu e o Arisu vamos atrás do Tako!

—— Eu nunca mais vou ver outra pessoa morrer na minha frente —— Arisu completou.

(...)

Arisu e Hyuna voltaram a correr sem parar, carregando ainda mais força com eles, se perguntando exatamente se daria certo.

—— Era verdade? —— Arisu perguntou enquanto todos eles corriam sem parar.

—— O quê? —— Hyuna perguntou se ajudando a empurrar e correr.

—— A sua irmã, perdeu ela em um jogo? —— Arisu perguntou.

—— É, ela não era minha irmã biológica, mas cuidou de mim como uma —— Hyuna respondeu.

—— Eu sinto muito —— Arisu completou, antes de voltar a correr mais rápido ainda.

Quando então conseguiram observar o ônibus, aquele foi o momento que notaram o quê tinha acontecido.

—— Não brinca —— Foram as únicas coisas que saíram da garganta de Hyuna.

Mudar o diesel da moto para o ônibus foi a primeira coisa que fizeram, o ponto de partida, sempre foi o ponto de meta. Era ali, precisávamos ficar ali, o ônibus era a meta, estávamos na meta esse tempo todo. Quando o ônibus foi ligado, Tako começou a dirigir sem parar, na direção dos amigos na esperança de conseguir salvar eles.

Quando observamos Yamani e Usagi no meio da tempestade de água do túnel, puxaram os dois para dentro no mesmo instante. E então o ônibus foi jogado pela água até o fim do túnel, o máximo que podíamos fazer agora era proteger suas cabeças.

Quando acordaram, estávam machucados, porém salvos, os quatro, estávamos vivos. Saíram do ônibus caído de lado observando a imensa pichação escrito.

Meta.

—— Eu estava dentro da meta esse tempo todo? —— Perguntou Tako.

—— E os números? —— Usagi perguntou.

—— Eram a distância da meta —— Arisu respondeu.

—— Jogo zerado! Parabéns! —— A voz no celular anunciou. Quando desceram do ônibus, Yamani e Tako começaram a andar em direção a saída, ajudando um ao outro.

—— Pra onde vocês vão? —— Hyuna perguntou, levemente preocupada.

—— Não sabemos ainda —— Tako respondeu.

—— Fiquem juntos —— Hyuna completou. —— Trabalham melhor em equipe.

—— Se sobrevivemos, nós vamos nos encontrar —— Tako completou.

Foi a primeira vez que Hyuna saiu de um jogo sem o peso de uma pedra nas costas, e mesmo com uma morte ainda, parecia que ainda assim era menos pior. E um dia depois do jogo, Hyuna já sentia que estava fazendo parte de algo maior. Trabalho em equipe.

—— Praia? É tipo, uma área de evacuação? —— Usagi perguntou curiosa depois da linha explicação de Arisu.

—— Não —— Hyuna respondeu trazendo olhares curiosos. Ela se sentia pronta, sentia que podia confiar nos dois tanto quanto eles podiam confiar nela agora.

—— Eu sei aonde fica a praia —— Hyuna respondeu. —— Eu morava lá.

—— Temos que ir pra lá, como Karube disse —— Arisu pediu.

—— Eu vou levar vocês lá —— Hyuna respondeu. —— Nem que seja a última coisa que eu faça.

—— Vamos interromper a mente maligna do jogo —— Arisu disse. —— Eu vou viver!

—— Todos nós —— Hyuna completou.

Eles estavam prontos, Hyuna estava pronta e então ela finalmente iria enfrentar o próprio passado.

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