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━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗦𝗘𝗧𝗘

━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗦𝗘𝗧𝗘
𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗮 𝗮 𝗯𝗿𝘂𝘅𝗮

A MILÍCIA estava no comando agora, Aguni era o novo líder e agora todos estavam sobre a sua proteção, sobre as suas regras e principalmente com suas vidas sobre a sua mão. Quando o discurso acabou, Hyuna sentiu seu coração bater mais forte a cada segundo. Ela parou na multidão quando notou Chishiya chamar alguns milicianos, ela sabia o quê ele estava fazendo.

Correu pelos corredores com ansiedade, ela precisava falar com Arisu, mandar o garoto sair de lá o mais rápido possível. E quando chegou na suite principal, observou o olhar assutado de Ryōhei sobre ela.

—— Merda... —— Ela murmurou quando notou ser tarde demais. Arisu tinha tentado abrir o cofre, haviam enganado ele.

—— Você achou mesmo que séria tão fácil assim? —— Niragi perguntou chegando com os outros até o quarto. Arisu observou Hyuna e Chishiya atrás de Aguni, observoua garota com a cabeça baixa e Chishiya com um sorriso vitorioso no rosto.

—— Por quê?

A voz de pedidos de socorro de Usagi foram ouvidos pelo quarto enquanto a mesma era arrastada até alí por alguns lacaios. Quando Arisu tentou correr na direção da garota, foi atingido pela arma de Niragi o levando para o chão.

—— Gritar Usagi, não vai adiantar de nada! —— Cantarolava Niragi enquanto batia no garoto no chão várias vezes.

Hyuna se sentiu suja como na primeira vez que traiu a praia, mas dessa vez ela estava traindo quem tanto estava com ela. Arisu tinha se tornado tão importante pra ela, que ela não conseguia se permitir ver aquilo.

—— Niragi para! —— Hyuna gritou com toda a força dentro da própria garganta.

—— Obrigado Chishiya, por avisar —— Aguni agradeceu o loiro atrás de si.

—— Tudo bem, só estou fazendo o meu trabalho —— Chishiya respondeu.

Arisu desmaiou, haviam levado ele para outro lugar que Jouki não tinha idéia. Mas sabia que se continuasse tentando enfrentar a milícia seria a próxima a ir para lá.

Antes que Hyuna pudesse correr até a direção dos outros milicianos que levavam Arisu para longe, sentiu Aguni puxar a garota pelo braço para o chão impedindo que ela saísse do lugar.

(...)

Ann estava na sala de reuniões desde que o discurso havia acabado, estava tentando descobrir o quê havia acontecido com Chapeleiro ainda.

—— Acha que a milícia matou ele? —— Hyuna perguntou se aproximando da mesa observando o Chapeleiro morto.

—— Eu não duvido deles, sinceramente a praia tá em péssimas mãos agora —— Ann completou voltando a atenção ao buraco no peito. O silêncio continuou a permanecer, quanto mais fundo a pinça de cirurgia de Ann entrava na pele do homem.

—— Achei você corajosa de voltar, mesmo sabendo que todos querem a sua cabeça —— Ann completou. —— Até mesmo eu.

—— Não pensei que voltaria, nunca —— Hyuna completou.

—— A Hana teria surtado com essa situação —— Ann disse se lembrando da mulher, fazendo ela deixar escapar um sorriso.

—— Ela teria pegado a sniper do Niragi e batido nele até ele parar —— Comentou Hyuna rindo. Parecia leve, a situação era extremamente ruim, mas lembrar da Hana fazia as duas se perguntar se isso era a única coisa que as aproximava.

—— Ela falou de mim? —— Ann perguntou se referindo a jovem Tanaaka.

—— O tempo todo, acho que ela era mesmo apaixonada por você —— Hyuna respondeu.

—— Uma vez ela me pediu em casamento —— Ann sorriu ao lembrar. —— Foi tão bobo e mesmo assim eu aceitei.

Hyuna concordou em silêncio observando a mulher então tirar a bala do corpo do Chapeleiro.

—— Gostava mesmo do Arisu, não é? —— Ann perguntou.

—— Sim, eu... Não queria que fosse assim —— Hyuna respondeu. Hyuna não se sentia assim desde a morte de Hana, nunca desejou tanto que alguém ficasse vivo como queria que Arisu e Usagi ficassem.

—— Não falha como irmã de novo, não deixa a milícia fuder com outra pessoa —— Ann completou jogando a bala no pequeno prato metálico ao lado. Hyuna concordou e então saiu de lá, correu pelos corredores mais uma vez enquanto procurava pelo amigo. Procurava por Arisu ou Usagi.

(...)

Hyuna se sentia em um labirinto, cada quarto era igual, não tinha nada era como se corresse em círculos.

—— O hotel Paraíso Beiramar, a sua melhor opção de hospedagem em Tokyo agradece pela preferência —— Uma voz firme dessa vez anunciou. Era um jogo. —— Como sinal de agradecimento, vamos começar um jogo com a participação dos cinquenta e oito hospedes.

A voz firme anúnciou outro jogo, Hyuna permaneceu parada no corredor, entrou no primeiro quarto observando a televisão ligada na luz branca que dava sinal do jogo.

—— Dificuldade; dez de copas —— A voz feminina logo voltou. A carta vermelha deu sinal na televisão. —— Explicaremos as regras do jogo no salão.

Hyuna respirou fundo, sentou sobre a cama então notou a carta tão esperada. Não sabia se entrava em risadas ou desespero. A garota amarrou os cabelos e então voltou a caminhar em direção ao salão, pronta para outro jogo. Pegou um telefone e então caminhou até o meio das pessoas paradas ali, observou Chishiya e Kuina mais longe com celulares também. Cortou caminho pela multidão até observar Momoka caída sobre o chão, com uma faca no peito.

—— Jogo; caça a bruxa —— A voz anúncio. —— A bruxa má que matou a garota está a solta e escondida entre vocês! O papel de bruxa não está limitado a mulheres.

—— Está entre nós? —— Usagi perguntou se aproximando de Hyuna.

—— Zera o jogo quem descobrir a bruxa e então queimar ela na fogueira do julgamento —— A voz completou. —— Tempo limite; duas horas —— Observaram a fogueira lá fora preparada, queimando sobre todo o local lá fora dando a sensação de calor imoral.

—— Uma caça as bruxas! Estou achando bem interessante —— Niragi completou aparecendo entre a multidão.

—— Por quê você não tava com ela hoje? —— Uma das garotas perguntou na direção de Yazaki. A garota que sempre estava ao lado de Momoka.

—— Será que encontramos a bruxa? —— Niragi perguntou indo em direção a garota.

—— Eu tava no meu quarto, eu juro! —— Yazaki respondeu.

—— Você é a bruxa! —— Niragi gritou. —— Manda pra fogueira!

Enquanto alguns milicanos pegavam Yazaki a arrastando para fora, Mira, Usagi e Hyuna se colocaram a frente impedindo de irem mais longe.

—— Coloquem a Yazaki no chão —— Mira ordenou.

—— Ninguém sabe aonde cada um estava na hora que aconteceu! —— Explicou Usagi.

—— A gente estava se divertindo no mesmo quarto, você não lembra? —— Niragi comentou fazendo Hyuna revirar o estômago.

—— Ela não é a única suspeita aqui! —— Hyuna gritou.

—— Tem razão —— Niragi se aproximou da garota. —— Aonde você estava quando tudo aconteceu?

—— Ela estava comigo —— Ann respondeu se aproximando da multidão. —— Todo mundo vai ter que dizer o quê estava fazendo na última hora passada.

—— Sangue!

Uma garota apontou para um pano sujo de sangue que Ann segurava.

—— Isso está começando a ficar interessante —— Niragi completou.

—— É sangue do Chapeleiro, Ann e eu estávamos examinando o corpo dele —— Hyuna explicou.

—— O corpo dele?

—— O Chapeleiro foi assassinado —— Ann completou.

—— Por quê esconderam isso de nós?

—— Os membros executivos não queriam causar agitação, por isso a melhor opção foi esconder a verdade —— Hyuna explicou.

—— Essa balística estava dentro do corpo do Chapeleiro, ela é exatamente igual as que temos aqui na praia —— Ann explicou mostrando a bala. —— Significa que foi alguém daqui, que atirou no Chapeleiro.

—— A bruxa matou o Chapeleiro! Não acham estranhos todos esses acontecimentos!? Deve estar entre eles!

Enquanto uma garota surtava tentando se explicar de todas as formas, a katana de Last Boss atravessou seu peito fazendo a garota cair sobre o carpete vermelho do salão.

—— Por quê a gente não queima tudo que encontrar? —— Last Boss perguntou.

—— Se todo mundo entre nós é a bruxa, exceto eu... Todo mundo é a bruxa! —— Explicou Aguni enquanto entrava no salão. —— Agora me digam, quem é, e se ninguém falar quem é a bruxa, vai todo mundo arder na fogueira.

O caos estava instalado, Hyuna e Aguni se olharam mais uma vez enquanto todos corriam por suas vidas de forma desesperada. Hyuna correu junto, não ficaria alí, precisava achar uma forma de encontrar Arisu, ou de encontrar a bruxa.

(...)

Parecia o inferno, se ele realmente fosse real, Hyuna tinha certeza que era desesperador e mortal como estava sendo agora. A garota correu pelos corredores até encontrar com Usagi, Yazaki, Tatta e mais um dos garotos que trabalhavam na praia.

—— Eu quero ajudar —— Hyuna disse recuperando a respiração.

—— E por quê eu acreditaria em você? —— Usagi perguntou.

—— Não quero que acredite, só não quero que todos acabem se matando como loucos —— Explicou Hyuna. Observou Tatta e Yazaki concordarem com ela e então olharem para Usagi esperando uma resposta.

—— Tudo bem, tem alguma idéia? —— Usagi perguntou.

—— Eu vou olhar as câmeras, enquanto isso continuem procurando por aqui —— Hyuna explicou enquanto ouviam tiros pelos corredores. —— Se eu não voltar, já sabem.

Todos ali concordaram, e então seguiram caminhamos diferentes. Hyuna voltou a correr pelos corredores até finalmente chegar na sala das câmeras. Que não estava vazia. Chishiya e Kuina estavam lá, parados assistindo tudo pelas câmeras.

—— Todas essas pessoas enlouqueceram —— Comentou Kuina observando as pessoas morrendo e matando pelas câmeras.

—— O quê não fariam para sobreviver... —— Chishiya completou.

—— Desse jeito, nunca vão encontrar a bruxa —— Hyuna completou entrando na sala e observando os dois a ollharem.

—— Pode ser você Hyuna, a bruxa —— Chishiya completou.

—— Se eu fosse a bruxa, eu teria te matado primeiro, Chishiya —— Hyuna completou se aproximando. —— Não ia querer nenhum espertinho cagando no meu plano.

Hyuna caminhou até os computadores, estavam funcionando perfeitamente, os criadores do jogo estavam dando a luz original a eles. Provavelmente estavam no prédio. Não sabia como, mas sabia mexer em sistemas bem difíceis de computador, talvez fosse esse o seu segredo na realidade.

—— Aonde estão as gravações de algumas horas atrás? —— Perguntou Hyuna observando o histórico vazio.

—— Pensamos nisso também, foi apagado, antes de chegarmos aqui —— Chishiya respondeu.

—— Eu... Vou dar uma olhada em uma coisa —— Kuina respondeu olhando para uma câmera e em específica antes de sair da sala.

Hyuna continuou mexendo no sistema das câmeras, eles tinham que ter deixado um resquício sequer de gravação, precisava saber aonde estava Arisu.

—— Não tem nada —— Hyuna murmurou. —— É como se fosse novo, como se tivéssem acabado de colocar um novo sistema.

Hyuna respirou fundo, jogou o teclado no chão em furia observando o fracasso. Todos ali iriam matar uns aos outros se não descobrissem o quê fazer.

—— Talvez a computação não seja o seu forte —— Chishiya comentou.

—— Qual seu problema comigo!? —— Hyuna gritou, já estava cansada daqueles jogos. Fosse eles, quaisquer um.

—— Com você? Eu tenho vários.

—— Eu não entendo você, nem porquê insiste tanto na minha sobrevivência —— Hyuna completou. —— Se é as cartas que você quer, ótimo!

Hyuna pegou as cartas do shorts preto que usava, as pegando e jogando no chão na frente de Chishiya. —— Está aí!

—— Quer tanto a sobrevivência do Arisu que me deixaria ficar com suas cartas? —— Chishiya perguntou irônico. —— Não achei que fosse tão sentimental.

—— Só não quero acabar como eles, por causa de cartas —— Hyuna respondeu observando as câmeras.

—— Não quero as cartas, não as suas —— Chishiya respondeu. —— Se queria sua sobrevivência, é porquê uma parte de mim talvez não quisesse admitir que sente algo por você.

Hyuna arregalou os olhos, pela primeira vez Chishiya se sentiu desconfortável de falar sobre, engoliu seco.

—— Quero sair dessa praia com você, e talvez... Viver no mundo real também —— Chishiya engoliu seco sentindo seu coração bater tão forte que se Hyuna chegasse perto poderia sentir.

—— Se eu sair viva disso, eu aceito —— Hyuna respondeu fazendo Chishiya a olhar de forma calma. O garoto sorriu, não de forma sarcástica como sempre, sorriu leve, apaixonado.

E então, Chishiya se sentiu pronto para puxar Hyuna para perto de si, e então juntar seus lábios de forma invasiva, mas de alguma forma aceitável e agradável. Deixando suas línguas invadirem uma a outra enquanto se intensificava. Chishiya puxou a garota para mais perto ainda de si, a puxando pela cintura para juntar seus corpos enquanto Hyuna segurava firma em seus braços tentando manter concentração.

Logo suas mentes voltaram ao que estava acontecendo, quando o alarme de incêndio tocou e a fumaça invadiu por baixo da porta, estavam tentando tirar as pessoas de seus esconderijos e as levar para fora.

—— Eu tenho que ir pegar umas coisas no meu quarto —— Chishiya disse logo que seus lábios se separaram.

—— Preciso achar o Arisu, ele deve saber uma forma de acabar com esse jogo —— Hyuna completou pegando suas cartas do chão com rapidez.

E então os dois logo saíram da sala, prontos para seguirem caminhos diferentes. Chishiya puxou mais uma vez Hyuna para perto de si, selando seus lábios em um selinho demorado mais uma vez.

—— Fica viva —— Chishiya completou se separando da garota mais uma vez.

Hyuna concordou, e então se separaram mais uma vez.

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