Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗢𝗜𝗧𝗢

━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗢𝗜𝗧𝗢
𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗲𝗻𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼

A PRAIA não existia mais, Hyuna percebeu isso enquanto corria pelos corredores do lugar até o lado de fora. A garota pegou caminhou até perto da fogueira, observou uma última vez as pessoas pegando fogo. Àquilo foi o gatilho necessário para que ela se lembrasse de tudo.

Pegou uma arma qualquer que estava no chão entre os corpos mortos e voltou a caminhar pelos corredores em busca de algum sinal dos outros.

Jouki Hyuna, mexia com computadores desde os quatorze anos, a programação era o dom dela e era inevitável que ela pensasse em outra coisa que não fosse isso. Ela hackeava sistemas de todos os cantos de Tokyo se deixassem, era como uma criança com um brinquedo novo. Fossem empresas, jogadores online e até mesmo o governo, ela só precisava de tempo.

A mãe dela apoiava todos os idéias da filha, Hyuna era filha única de uma casamento conturbado que havia dado totalmente errado desde o seu nascimento. A mãe faria tudo para ver a filha sorrir novamente. Já o pai de Hyuna, era um trabalhador de comércios em Tokyo, um homem de costumes antigos que simplesmente não conseguia ver o problema da filha.

—— Você precisa arrumar um emprego, não vou deixar que continue dormindo e comendo na minha casa sem dar um centavo por isso! —— Koji, o pai de Hyuna completou na porta do quarto da garota.

—— Isso é um emprego —— Hyuna respondeu com a cara no computador, totalmente hipnotizada no sistema de computador que tentava invadir.

—— Não, não é! Isso é perca de tempo e você sabe disso! —— Koji gritou furioso. —— Ganhar seiscentos yen pra invadir a privacidade dos outros é ridículo!

Ela não saia de casa, não vivia como uma jovem adulta normal e talvez fosse isso que incomodava tanto, o pai da garota até mesmo se perguntou se ela não era doente.

—— Eu não entendo a sua filha! —— Koji gritava no corredor de casa.

—— Ela é sua filha também! —— Aika, a mãe de Hyuna gritou.

—— Eu não quero mais ela dentro dessa casa! Ela tem que ir embora, eu não tenho filha, não esse fracasso! —— Koji completou.

Hyuna lembrava do seu pai jogando seus computadores fora, em um dia de chuva, tudo tinha ido por água abaixo por completo e a garota não conseguia nem ao menos entender.

Koji ficou totalmente doente alguns meses depois, e morreu por conta de doenças não resolvidas. Hyuna não foi ao velório, mesmo depois de um longo pedido da sua mãe.

Aika implorou que a filha voltasse para casa, implorou que elas ficassem juntas e mesmo assim a filha negou. Dormia em qualquer lugar que pudesse, comia quando tinha dinheiro e as vezes conseguia um emprego meia boca pra continuar se sustentando. O amor por programação não havia acabado, apenas trocado de telas de computadores para pixels de câmeras de segurança. Trabalhava ajudando pequenas lojas com seus sistemas de seguranças fajutos.

Depois de um tempo, a garota conseguiu um lugar pra dormir, uma acadêmia de luta masculina, que a noite trabalhava com luta ilegal. Ela não negaria que por um lado era grata pela ajuda recebida lá dentro, eles ajudaram ela a se tornar mais forte, ensinando a garota lutar, e em troca, ela só precisava falar algumas roupas sujas e banheiros imundos.

Em um dia desses, Hyuna apenas sumiu do dia pra noite, a nova Tokyo era tão mais agradável quanto o mundo real. E quando Hyuna participou do primeiro jogo dela, parcebeu que ali, sua vida mudaria por completo.

(...)

Hyuna correu pelos corredores observando a fumaça ficar pior, até encontrar a silhueta de três jovens correndo na sua direção. —— Estão colocando fogo no prédio! —— Hyuna disse parada no corredor de frente para Usagi, Tatta e Yazaki.

—— Um incêndio? —— Tatta perguntou. Naquele momento Usagi e Hyuna fizeram silêncio, as duas andaram lentamente até mais uma das portas dos imensos corredores.

—— Socorro! Socorro!

A voz de Arisu foi como um sinal verde da situação, as duas garotas tentaram arrombar a porta e logo perceberam que não daria certo. Avistaram dois milicanos cheragem perto com armas, logos todos ali correram para direções diferentes. Hyuna e Usagi correram para um dos quartos, aonde Hyuna estava na frente da garota que pulava pela janela até o outro quarto.

Hyuna desviou dos tiros de um dos milicanos, atirou na direção do mesmo que foi atingido no ombro e caiu no chão, em questão de segundos o outro tentou atirar percebendo que a arma estava sem balas. Pulou na direção da garota tentando socar seu rosto, Hyuna desviou subindo na cama e então chutou o homem no rosto que caiu encima da televisão. O homem com o tiro no ombro se levantou e tentou segurar Hyuna que tentava correr para a direção da porta.

Em seguida o outro milicano também se levantou, estava pronto para socar Hyuna, e então a garota com os braços presos para trás chutou o homem que logo levantou e voltou na direção dela. Hyuna deu uma cabeçada nele e um chute logo em seguida o derrubando inconsciente finalmente. Conseguiu escapar dos braços do outro rapaz e então pegou uma das armas no chão pronta para atirar, quando posicionou o gatilho, sentiu a arma vazia sem balas. Não pensou duas vezes antes de pegar a arma e bater forte no rosto do homem que estava vindo na sua direção.

—— Eu não aguento mais! —— Yazaki gritou jogando um vaso de flores na cabeça do homem que desmaiou logo em seguida. Hyuna olhou para a garota e sorriu pela sua bravura.

—— Temos que ir, tentar abrir aquela porta! —— Hyuna disse para Tatta e Yazaki que concordaram e voltaram para o corredor.

Hyuna pegou mais uma das armas do chão, e então garantiu olhar que tinha balas ali dentro ainda. Tatta tentava chutar a porta sem parar, enquanto Yazaki e Hyuna tentavam bater na porta com os próprios ombros, e nada funcionava.

—— Se afasta! —— Hyuna gritou fazendo os dois jovens ficarem longe. Apontou a arma na direção da porta e então um tiro certeiro foi na direção da fechadura trancada.

A garota logo chutou a porta com força, e mesmo que seu corpo todo estivesse doendo muito, não se importou naquele momento. Observando Arisu e Usagi ali, juntos e vivos. Logo levaram Arisu para um quarto qualquer do prédio e entregaram o celular a ele que então o colocando dentro do jogo.

—— Que bom que você está bem —— Tatta completou abraçando o amigo Arisu.

—— Não quero estragar o momento, mas só temos trinta minutos —— Hyuna respondeu parada ali.

Arisu olhou a amiga, e mesmo que a garota não dissesse uma palavra se quer, sabia que havia se arrependido das últimas escolhas, e agora estava ali pronta para lutar novamente.

O jogo da bruxa era um dez de copas, tão difícil quanto os outros, tão mortal quanto qualquer um. E sem dúvidas nenhuma, essa era a pior regra de todas. Mas assim como as pessoas no jogo no imenso prédio, o primeiro jogo de Arisu, Usagi e Hyuna juntos, essas haviam sido forçadas a participar do jogo com as próprias regras que haviam criado.

—— Quem é essa bruxa? —— Tatta perguntou.

—— Eu não sei, mas se eu fosse a bruxa agiria como caçador —— Usagi explicou.

—— Tem razão, séria fim de jogo se fosse pega —— Hyuna completou.

—— Então, pode ser alguém da milícia? —— Yazaki perguntou.

—— Niragi, Last Boss ou Agni —— Tatta completou entregou alguns nomes.

—— Não —— Respondeu Arisu. —— Se fosse nesse caso, eles estariam matando uns aos outros.

—— Não se estivessem recebendo ordens da bruxa sem saber —— Hyuna debateu pensativa na possibilidade de ser Aguni.

—— É um jogo de copas, é perverso, você joga com o sentimento das pessoas —— Arisu completou. —— Então mesmo se a milícia ganhasse, não teria chegado ao fim.

—— O quê quer dizer? —— Tatta perguntou.

—— Que tem alguma coisa errada —— Hyuna respondeu. —— Algo que não está encaixando no jogo.

Hyuna gelou a própria espinha em pensar que talvez fosse Aguni, a garota respirou fundo e se sentou no chão totalmente incomodada com a situação. Se perguntando quem seria a maltida bruxa, o jogo não havia acabado e se não fosse resolvessem logo o problema, não só eles, mas todos morreriam, mais gente.

—— Eu já sei —— Arisu completou. —— Não devo pensar como a bruxa, e sim como o mestre do jogo. Àquilo havia sido perverso, o jogo foi feito para ser adequado a praia e para quem vivia ali dentro. Depois do Chapeleiro ser assassinado e a milícia tomar o lugar, a Momoka foi assassinada também.

Alguém que sabe tudo que se passa aqui, criou o jogo com precisão cronômetrica.

—— O Chapeleiro e a Momoka, não morreram ao mesmo tempo por acaso —— Arisu completou. —— Provavelmente o mestre do jogo está esperando por esse momento.

—— Então, quem é a bruxa?

—— A morte do Chapeleiro só se tornou pública depois que a Momoka morreu —— Hyuna disse. —— Os únicos que sabiam da morte do Chapeleiro, era a milícia e os executivos.

—— A gente tem que pensar —— Arisu completou. —— O mestre dos jogos soube de algum jeito das mortes, de alguma forma essa notícia chegou até ele.

—— Quando eu passei pelo salão principal uma hora antes do jogo começar, o corpo da Momoka ainda não estava lá —— Tatta completou.

—— Então, alguém levou o corpo dela ate lá nesse intervalo —— Yazaki.

—— E não adianta fazer perguntas, porquê a bruxa vai mentir.

—— Ou alguém matou ela alí —— Hyuna completou.

—— E como ninguém percebeu a movimentação? Acho que ela teria gritado —— Yazaki respondeu.

—— Não, se tivesse sido a própria Momoka —— Hyuna respondeu.

—— O quê?

—— Por quê anunciaram o jogo logo depois da morte do Chapeleiro? —— Hyuna perguntou.

—— Pra lançar caos, pois sabiam que o chapeleiro não estaria mais no comando —— Arisu respondeu.

Eles só tinham vinte minutos, Hyuna não pensou duas vezes antes de decidir sair do quarto e ir em direção ao salão. Ela tinha uma resposta, era um tiro no escuro mas ela não recusaria acertar.

(...)

O salão era como um campo de guerra, os milicianos estavam tão cansados mentalmente quanto os outros moradores da praia estavam fisicamente de tanto correr.

—— Matem todos —— Aguni ordenou enquanto todos estavam lá embaixo.

Hyuna andou até o andar de cima, observava tudo no salão abaixo se perguntando o quê poderia levar uma pessoa a chegar naquela situação.

—— É incrível como a falta de raciocínio leva as pessoas ao extremo —— Chishiya completou observando de longe junto de Hyuna.

A garota olhou para o loiro, Chishiya olhou para Hyuna e se perguntou a si mesmo se saíriam vivos de lá. Hyuna desceu para o andar baixo logo que viu Aguni apontar a arma na direção de um dos milicanos que havia desistido de atirar nas pessoas.

—— Não faz isso! —— Hyuna gritou.

—— Presta atenção, eu fiquei confinado por vocês em um quarto, eu não sou a bruxa —— Arisu respondeu logo atrás de Hyuna junto dos outros.

—— Se você não for a bruxa, não tem porquê você querer matar um de nós —— Hyuna completou.

—— Colabora comigo! Vamos procurar a bruxa de um jeito racional! —— Arisu gritou. Aguni andou lentamente até o garoto, pegou a arma que usava e então bateu em Arisu até que caísse no chão novamente.

—— Não! —— Usagi correu na direção do homem, observou Aguni ignorar sua presença e a jogar no chão.

—— Agora eu entendi! O porquê de você querer matar o Arisu mesmo ele tendo halibi —— Usagi explicou ofegante. —— Você é a bruxa!

Aguni bateu novamente em Arisu, o jogando na direção de Usagi que ajudou o garoto que estava machucado.

—— É, eu sou a bruxa —— Aguni completou. Observou todos ao seu redor com medo, os milicianos apontaram armas em sua direção e então Aguni continuou sério.

—— Atira em mim! —— Aguni gritou observando um dos milicanos chegar mais perto.

Hyuna se aproximou do miciliano abaixando sua arma e ficando na frente de Agni, o homem a olhou sério, podia ver as lágrimas em seus olhos.

—— Você não é a bruxa —— Hyuna completou.

—— É um jogo dez de copas! Brinca com os sentimento das pessoas, ninguém vai vencer se matar o Agni —— Arisu explicou. —— Eu sei que você não é a bruxa, só pode ter outro motivo.

—— A pessoa que você matou —— Hyuna sentiu seu corpo gelar, não tirou os olhos de Agni em nenhum momento. —— Foi o Chapeleiro, eu vi nos seus olhos opacos e sem esperanças... Foram os mesmos que o meu, quando a Hana se foi.

—— Você não é nenhum bobo, mesmo que queria matar todo mundo aqui desde sempre —— Arisu continuou. —— Você não é assim! Com certeza tinha outro motivo em mente, quando cheguei a praia achei tudo fascinante, pensei que com tantas armas os milicianos deviam ter tomado o controle a muito tempo.

Arisu se levantou o chão, Hyuna estava entre Arisu e Aguni naquele momento, entre a multidão de pessoas confusas, desesperadas e de um jogo prestes a acabar.

—— É que na verdade, você não queria se igualar ao Chapeleiro, só queria ajudar ele, não é mesmo? Só queria ter certeza que pessoal realmente perigosas como o Niragi não subissem ao poder —— Arisu cuspiu sangue entre as palavras.

—— Fala pra mim —— Hyuna disse se virando a Aguni novamente. —— Você era o melhor amigo do Chapeleiro, por que matou ele?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro