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━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗖𝗜𝗡𝗖𝗢


━━━━━ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗖𝗜𝗡𝗖𝗢
𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮̀𝘀 𝗿𝗮𝗶́𝘇𝗲𝘀

HYUNA novamente estava se preparando para outra noite de jogos, mais uma vez ela estaria enfrentando qualquer uma que fosse a coisa que mandassem a ela. A praia era como uma ponta de normalidade no caos da nova Tokyo, a garota não lembrava se tinha frequentado a faculdade, mas sem dúvidas ela tinha certeza que passavam a mesma energia.

O som alto, as bebidas, o sexo e tudo. Sinceramente eles não paravam, todos ali tinham energia pra pular e dançar por aí o dia todo se permitissem. E quando a noite chegou, sinalizando que os jogos também começariam, todos da praia se encontravam em tumulto no salão principalmente esperando algo.

—— Chapeleiro! Chapeleiro! —— Os gritos e euforia do lugar traziam a sensação que os jogos eram a parte mais esperada daquela noite.

—— Companheiros! Chegou a hora novamente, e não precisam temer nada... Pois essa, é uma batalha feroz contra o medo! —— O Chapeleiro disse olhando para a multidão lá em baixo. —— Todos vocês tem a bravura de enfrentar obstáculos, e hoje vamos enfrentar juntos, somos um só!

As palavras de Chapeleiro traziam conforto as inúmeras pessoas lá embaixo, mas as que estavam lá encima, sabiam que seu plano era estúpido. Mas quem teria coragem de enfrentar a dizer algo?

—— E antes que os jogos se iniciem, quero dizer as boas vindas a Hyuna —— O Chapeleiro disse puxando Hyuna pelo braço para perto de si. Ela podia observar as pessoas sussurrando, o silêncio tomando conta... Mas principalmente, os olhares de surpresa sobre ela.

—— Que estava trabalhando em algo especial para nós! E finalmente voltou para a praia! —— O Chapeleiro mentiu. Talvez dizer que Hyuna sempre foi confiável era melhor do que falar que ela havia recebido o perdão.

E então os gritos e palmas eufóricas começaram, era incrível como todos ali eram facilmente manipulados pelo Chapeleiro. Hyuna não pensou duas vezes antes de descer as escadas rápido e então encarar Usagi e Arisu que estavam esperando por ela.

—— Vai jogar com qual de nós dois? —— Usagi perguntou.

—— Sozinha, eu vou jogar sozinha —— Hyuna respondeu tão perdida.

—— Não acha perigoso? —— Arisu perguntou.

—— Não, fiquem vivos... Eu garanto minha sobrevivência —— Hyuna respondeu se afastando dos amigos e indo até um grupo de pessoas qualquer.

(...)

Hyuna não lembrava como era jogar sozinha, mas a sensação ela sempre iria lembrar, ela não precisava se preocupar com seu time... Apenas com si mesma.

—— O jogo é caçador de feras! Dificuldade; dois de paus! —— A voz disse pelo celular novamente. —— Usando o placar como referência e trabalho em conjunto, derrote as feras na arena! —— Hyuna se afastou de um grupo qualquer da facção militant da praia, observando todos eles carregarem suas armas.

—— Eu trouxe pra você —— Aguni chamou sua atenção entregando a ela um par de adagas, as suas adagas.

Ela lembrava de como Aguni insistia que ela usasse armas de fogo, e mesmo assim ela as evitava sempre que podia, a melhor opção a ela sempre foi algo mais fácil de manusear. Hyuna não agradeceu, apenas pegou as adagas e então andou lentamente de volta a direção do parque.

—— Você tem tanta sorte, pode ir embora e voltou —— Aguni murmurou se virando para a garota de cabelos grandes até os ombros.

—— Eu não voltei por mim, mas por Usagi e Arisu —— Ela respondeu se afastando.

A garota decidiu pensar em pontos de referência úteis para achar as feras com mais clareza, andou até a roda gigante que tinha acabado de ser ligada. Seria óbvio demais entrar em uma das cabines.

A garota esticou o próprio corpo mais uma vez e então estendeu os braços pronta para subir pelo brinquedo de ferro imenso. Usou as pernas e braços para continuar escalando ele até que chegasse em uma parte ótima para a visão. Ficou em silêncio enquanto observava e notava tudo em silêncio, estar tão acima da arena dava a ela um silêncio absoluto, mal conseguia ouvir os gritos.

Até ouvir um corvo vir na sua direção, Hyuna e sem pensar duas vezes atacou o animal com sua adaga pretendo sua cabeça na lâmina. —— Que nojo... —— Murmurou tirando o corpo do animal da arma então notou o placar de pontos aumentar.

Percebeu que ali não tiraria muitos pontos que queria, e então decidiu sair da roda gigante o mais rápido que conseguiu pulando no chão. Hyuna voltou a andar pela arena, observou os animais mortos e a Milícia que mais estava ocupando a arena do quê os animais.

—— Como acha que vai conseguir matar algum animal sem armas? —— A voz de Niragi ecoou atrás dela. Ele continuava igual, com sua companheira de sempre, seu rifle ao seu lado pronta pra matar qualquer que fosse o problema, fosse ele um animal ou uma pessoa.

—— Lembra do nosso primeiro treino juntos? Que eu te derrubei no chão e quase quebrei seu braço? —— Hyuna perguntou na direção do homem que sorriu.

Se lembrando de como antes eram tão próximos quanto os outros, não porque Hyuna queria ou até mesmo gostava da companhia sádica de Niragi, mas sim, pra conseguir informações úteis.

—— É assim que vou matar essas feras —— Hyuna completou.

—— Mal chegou e já vai morrer, mas não se preocupe —— Niragi completou. —— Eu levo a sua cabeça pro Chapeleiro quando isso acabar.

Hyuna apontou sua adaga na direção de Niragi mostrando a mesma coberta de sangue, o homem sorriu e então segurou firme sua sniper.

—— É um prazer rever você —— Hyuna completou trazendo a adaga pra si novamente e então virando as costas. Ela não tinha medo dele, nem ele dela. Se Niragi não causasse repulsa em Hyuna, ela até mesmo poderia admitir que eram uma ótima dupla.

Já tinha se passado algum tempo, até o momento Hyuna tinha matado tantos pássaros que tinha perdido a conta, as vezes um javali selvagem que aparecia do nada.
Ela não lembrava de como a sensação de jogar sozinha a trazia tanta euforia, estar ali só por você era incrível. A garota rodopiou pelo carrossel brilhante no centro do parque antes de ouvir um rosnado.

Sorriu leve e então virou lentamente para trás observando o imenso tigre na sua frente, deu alguns passos para o carrossel em movimento se segurando para não cair do brinquedo. Observando o imenso animal andar na sua direção, e lá estavam eles, a caça e o predador... Mas naquele momento, não sabiam exatamente qual deles eles eram.

—— Oi gatinho —— Hyuna disse baixo ouvindo o tigre rosnar na sua direção.

E então o animal pulou na sua frente, Hyuna levou a adaga até um dos olhos do animal rasgando ele para fora e desviando dele. Em questão de segundos o animal já tinha voltado a posição de ataque pronto para matar Hyuna.

O tigre pulou encima de Hyuna, tentando morder seu rosto enquanto a garota relutava e levava uma das adagas até o seu pescoço sentindo o sangue e o pelo se misturarem. Sentindo algumas gotas de sangue da boca do animal caírem no seu rosto, enquanto ela tentava matar ele, sentindo a adaga entrar cadê vez mais fundo dentro do pescoço.

E então um tiro foi disparado de longe, e Hyuna sentiu o animal grande cair ao lado com todo o peso que tinha. Se levantou do chão ainda recuperando a respiração. Ouviu Niragi um pouco mais longe em um dos brinquedos do parque, o garoto sorriu sádico e então voltou a atenção para os outros animais no ar que ele tentava atirar.

(...)

Quando o jogo finalmente chegou, e mais uma vez Hyuna tinha sobrevivido. Ela se sentiu feliz de voltar pra praia e então conseguir jogar seu corpo na cama em descanso. Observou a imensa festa que havia alí, as bebidas as músicas e tudo. Hyuna tinha decidido que finalmente estava na hora de se soltar novamente as coisas que aconteciam naquele lugar.

A garota tinha colocado um biquíni branco, uma saía longa transparente e andou em direção a festa na piscina que estava tendo. Caminhando lentamente pelos corredores do clube.

—— Belo biquíni —— Chishiya comentou enquanto se aproximava no corredor.

—— Tentando me camuflar na multidão —— Hyuna comentou dando uma voltinha, observando a saia transparente dar uma leve voada sobre o ar.

—— Com esse biquíni vai chamar mais atenção do que se camuflar —— Chishiya comentou se aproximando da garota.

Hyuna sabia que aquele comentário era quase como um elogio vindo do rapaz, que estava com as mãos fundas na jaqueta branca que usava.

—— Eu acho que roubei sua cor —— Hyuna disse se referindo a cor do biquíni.

—— É, branco combina com você —— Chishiya completou. Os olhos do garoto rodaram cada parte minisuosa do biquíni, cada parte que ele tinha para ver.

—— Não vai pra festa? —— Hyuna perguntou engolindo seco, sabia que Chishiya odiava festas, mas ela também não gostava. Então, qual era a possibilidade dele não ir?

—— Dessa vez não, vou perder você estreando o biquíni novo —— Chishiya completou antes de dar um passo para trás e voltar a andar pelos corredores.

Hyuna se segurou pra não rir daquela interação, voltar a conversar com Chishiya era estranhamente satisfatório pra ela. A garota então voltou a atenção para o lado de fora pronta pra chegar até a piscina. Estava lotado, observou Hikari Kuina sentada em uma cadeira de praia próxima se aproximou lentamente tendo então a atenção da garota sobre si.

—— Vai ficar chateada se eu falar que pensei que você tinha morrido? —— Kuina comentou surpresa com a garota.

—— Você não é a única —— Hyuna respondeu ainda em pé na sua frente.

—— Você tá viva... —— Usagi e Arisu responderam juntos se aproximando dela.

—— Qual é a pira desse povo de achar que eu morri? —— Hyuna perguntou confusa em tom de risada. Hyuna se sentou em uma das cadeiras de praia junto de Usagi e Arisu que falavam sobre seus últimos jogos.

—— Ela sabia a resposta —— Arisu completou se referindo a Ann.

—— Se acostuma, ela é difícil de lidar —— Hyuna completou fazendo Kuina concordar.

—— É sua namorada? —— Kuina perguntou na direção de Arisu e Usagi.

—— O quê? Nada haver! —— Usagi respondeu.

—— Por quê estão perdendo tempo? Aqui a gente pode morrer a qualquer momento —— Kuina disse.

—— Do quê você tá falando? —— Arisu perguntou.

—— Não insiste, eles não perceberam ainda —— Hyuna completou pousando as mãos nos ombros de Arisu. —— Arisu é inteligente para jogos mortais, mas para o resto das coisas da vida... Ele não usa o raciocínio.

—— Minha mãe tá em um hospital em coma, e eu não conseguia nem ir ao banheiro sem a ajuda dela, mas então eu vim para aqui —— Kuina respondeu. —— Por isso eu quero sobreviver, então eu decidi parar de fumar... Preciso de um estímulo pra isso.

Hyuna concordou, gostou da atitude da amiga de muito tempo de finalmente cuidar de si mesma e largar o cigarro, mesmo que agora ela andasse por aí com palitinhos coloridos pra evitar pensar na nicotina.

—— Para a música! —— A voz de Niragi foi ouvida mais longe. E então observou a milícia se aproximar.

A milícia era a parte militar da praia, um povo que você não gostaria mesmo de ser inimigo. Eles estavam no comando da praia, junto do Chapeleiro e seus lacaios.

—— E os seus amigos? —— Aguni perguntou se aproximando de Arisu e Hyuna. O silêncio permaneceu, Arisu olhou para o homem sério demonstrando a resposta apenas pelo olhar.

—— Já sei, eles morreram —— Aguni completou. —— Uma pena, só sobraram os mais fracos.

Hyuna evitava olhar para Aguni, principalmente quando ele estava com a milícia, ele se tornava uma pessoa totalmente diferente, alguém que ela não gostava.

—— Traz essa mulher aqui pra mim —— Agni disse na direção de Usagi. Niragi deu de ombros, colocou a sniper nas costas e então caminhou até Usagi a puxando pelo braço.

—— Hein! Não! —— Arisu completou se levantando tirando as mãos de Niragi.

—— Nosso chefe quer provar a sua amiga —— Niragi completou voltando a puxar a garota.

—— Para com isso —— Arisu completou novamente tirando Niragi de perto da garota.

—— E com esse muleque, eu faço o quê? —— Niragi perguntou em direção a Aguni.

—— Quebra as pernas dele pra ele morrer no próximo jogo —— Aguni respondeu. E então Hyuna se levantou ficando na frente de Arisu impedindo Niragi de se aproximar. O garoto sorriu observando a bravura da garota.

—— Isso aí é uma briga? —— A voz do Chapeleiro chamou a atenção de todos.

—— Saí fora Chapeleiro, isso não é da sua conta —— Aguni respondeu.

—— É da minha conta sim Aguni, em qualidade número um é minha obrigação manter a ordem —— O Chapeleiro disse. —— Você pode soltar os novatos e deixar sobre a minha responsabilidade?

O silêncio continuou, a festa que tanto Hyuna esperava tinha ido por água abaixo pelo jeito.

—— Niragi? —— O Chapeleiro chamou fazendo o rapaz se afastar de Hyuna.

—— Escuta, eu só sido as ordens do meu chefe —— Niragi respondeu.

—— Então vou perguntar diretamente a ele —— O Chapeleiro se aproximou o bastante de Agni. —— Quem é o seu chefe aqui?

—— Você —— Aguni respondeu e então se afastou do Chapeleiro pronto para ir embora.

—— Reunião dos executivos! —— O Chapeleiro gritou chamando atenção. —— Você vem junto, porquê ainda faz parte deles —— O homem disse mais baixo na direção de Hyuna que apenas concordou.

—— Arisu você também vem, Ann disse que você tem potencial —— O homem completou enquanto andava até a direção do clube. Quando a música voltou a tocar, a festa continuou como se evitasse lembrar de todo aquele clima pesado.

(...)

—— A reunião vai começar, quem não for participar, deixe a sala —— O Chapeleiro completou se sentando no seu lugar.

A cadeira de Hyuna nunca foi tirada de lá, a cadeira ao lado do Niragi, ainda estava lá... Como se o Chapeleiro estivesse esperando ela voltar todo esse tempo.

Ela observou Arisu em pé perto da porta, deu um leve tapa no ombro do garoto mostrando que estava ali, sempre estaria ali. E então caminhou até a sua cadeira se sentando, observando Chishiya a sua frente.

—— dois de espadas, seis de espadas, quatro de ouros e temos quatro cartas dois de paus —— Mira Kanō completou entregando as cartas do baralho ao Chapeleiro. —— Até agora nenhuma carta com figura.

—— E se as cartas com figura não existirem, só falta a dez de copas —— Um dos seus aliados respondeu.

—— O dez de copas... Nunca apareceu em um jogo antes —— Mira respondeu.

—— Não tem como zerar ele, se ele não existe... Tem que ter uma condição pra ele aparecer —— Ann explicou tirando seus óculos. —— Talvez seja fora da cidade.

—— Nunca encontramos um jogo que fosse fora de Tokyo —— Hyuna respondeu chamando a atenção pra si novamente. —— Bem, eu nunca achei nenhum.

—— A nossa estratégia não vai mudar! —— O Chapeleiro afirmou. —— Vamos continuar observando arenas de jogos na cidade. Veja quantos dias de visto tem e continue jogando.

O visto do Chapeleiro iria acabar, e àquilo chamava muito a atenção da milícia, Hyuna sabia que eles estavam planejando algo... Conhecia aqueles olhares de cúmplices.

—— Mas tem um jeito de conseguir mais dias de visto, jogos de copas... Se você envolver quem não se importa em morrer —— Mira explicou. —— Tem mais chances de zerar, inclusive foi isso que aconteceu no jogo sete de copas do Arisu e da Hyuna.

—— Hyuna tem ainda mais experiência, ela zerou dois jogos de copas —— Ann respondeu.

Hyuna não foi a única a amar incondicionalmente Hana, Ann e ela tinham um caso, e Hana nunca precisou admitir isso... Hyuna sempre observou as saídas dos quartos durante a noite, as festas e principalmente quando as duas sumiam repentinamente.

—— Como duas pessoas que já zeraram jogos de copas, alguma dica? —— O Chapeleiro perguntou alto chamando atenção dos dois jovens da sala.

—— Será que um jogo de copas aparecia tão convenientemente? —— Ann perguntou. —— Só sabemos qual é o jogo na hora.

—— Não preciso de um estudo de dedução—— O Chapeleiro bateu a mesa. —— Eu vou me inscrever no próximo jogo, seja ele de copas ou espadas! Tenho um histórico de 100% de vitórias.

E então lá estavam eles, a reunião havia acabado e naquele momento a única coisa que Hyuna queria era voltar para o seu quarto.

(...)

Hyuna se perguntava várias vezes como conseguiam manter a água da praia tão quente, os chuveiros eram incríveis e ela poderia ficar por horas. A garota pegou uma toalha qualquer no quarto e então deu uma última olhada em seus próprios cabelos molhados no espelho.

Quando abriu a porta novamente para entrar no quarto observou Chishiya sentado na sua cama olhando para a janela impaciente.

—— Qual é a sua de aparecer nos lugares do nada? —— Hyuna perguntou ainda de toalha, segurando o pano branco mais firme na frente do seu peito.

—— Precisamos conversar —— Chishiya disse se levantando da cama ficando de frente a garota.

—— Não pode esperar eu me vestir? —— Hyuna perguntou.

Chishiya apenas continuou com seu olhar neutro sobre a garota, olhou para ela dos pés a cabeça e então virou de costas olhando para a parede branca do quarto.

Hyuna revirou os olhos e então deixou a toalha cair do seu corpo, caminhando até a cama pegando algumas peças de roupa.

—— Queria sua ajuda pra um plano —— Chishiya comentou ainda olhando para a parede.

—— Um plano?

—— Vamos lá Hyuna, tanto eu quanto você não gostamos desse lugar, então... O quê estaríamos perdendo?

Hyuna não disse nada, não sabia exatamente aonde o garoto queria chegar com isso, colocou sua camisa mais larga que tinha dentro do guarda roupa, não pensou em uma roupa de baixo... Estava apenas com a roupa íntima.

—— Eu pensei, em roubar as cartas do baralho... E ir embora da praia —— Chishiya disse e então se virou de frente novamente, precisava olhar cara a cara na garota. Ele agradeceu aos céus mentalmente pela garota estar com roupas, mesmo que suas pernas ainda estivessem bem expostas.

—— E pra quê me precisa pro plano? —— Hyuna perguntou voltando a andar pelo quarto procurando uma escova de cabelo.

—— Você tem mais intimidade pra entrar no quarto do Chapeleiro, bem... Quero que pegue as cartas —— Chishiya.

—— E o quê você faz nesse plano para merecer as cartas? —— Hyuna perguntou.

—— Garanto que você vai não ser pega, e não vai morrer —— Chishiya explicou se sentando na cama da garota de novo.

—— Você me cheira a trapaceiro... Não vou confiar em você —— Hyuna disse se aproximando do loiro ficando no meio das suas pernas.

—— E você me cheira a shampoo —— Chishiya completou observando os fios molhados do cabelo escuro de Hyuna caírem sobre seu rosto. —— Eu não te enganaria Hyuna, eu simpatizo com você.

Hyuna repensou bem, não era nada ruim, mas sinceramente... Ela sabia que tinha algo amais, algo que ela ainda não sabia no plano de Chishiya.

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