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𝒅𝒆𝒛𝒐𝒊𝒕𝒐. a noite do baile de inverno

Olá, meus leitores!! Espero que estejam todos bem ❤️‍🩹 Por favor leiam esse comunicado!!

Bom, infelizmente, não está tendo muito comentários nos últimos capítulos e isso me deixa mt chateada, por que sempre quero saber a reação de vocês a cada capítulo. Odeio ter que fazer isso, mas vou ter que colocar uma meta para eu lançar os últimos capítulos.

Do capítulo 13 até agora, vou precisar de no mínimo 15 comentários em cada capítulo, pra me incentivar a escrever os últimos capítulos mais rápido! 🥺🥺 Isso dá um prazo até que legal pra mim e pra vocês ajudarem.

Enfim, espero que entendam e colaborem.

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DEZOITO.   a noite do baile de inverno

Eloide e Antoine estavam confinados nas sombrias masmorras da mansão Malfoy, cercados por uma aura gélida e a presença pesada de bruxos das trevas. Ao lado deles, alguns comensais da morte observavam atentamente, como se os mais velhos fossem a qualquer momento atacá-los. Mesmo com suas esperanças acabadas, Eloide e Antoine Vaillant tentavam convencer Lolie, de que se aliar a Voldemort seria um erro terrível, trazendo dor e sofrimento para todos, assim como aconteceu com Corvino, que se tornou uma pessoa irreconhecível após aceitar a Marca Negra.

"Filha, você precisa entender," começou Eloide, sua voz tingida de preocupação enquanto olhava nos olhos de Lolie. "Essa não é a vida que queremos para você. Voldemort só traz destruição e medo. Não podemos seguir por esse caminho."

Antoine assentiu, acrescentando com firmeza: "Corvino... Vi como ele mudou. Não queremos ver o mesmo acontecer com você e com Charlie."

Lolie, de pé diante dos pais, parecia dividida. Seus olhos refletiam a angústia e a indecisão. "Eu poderia fazer a diferença, mãe, pai. Não precisamos viver com medo se estivermos do lado dele."

Eloide olhou para Lolie com carinho. "Querida, o que ele oferece vem com um preço muito alto. E não sabemos se algum dia você será capaz de voltar atrás, como Corvino não pôde."

"Você é nossa filha, nossa luz. Queremos protegê-la, não vê-la perdida para as trevas."

Lolie olhou para baixo, mordendo o lábio inferior em pensamento. As palavras de seus pais ecoavam em sua mente, lutando com as promessas sedutoras de Voldemort. Finalmente, ela ergueu os olhos para eles, um misto de determinação e incerteza em seu olhar.

"Eu entendo o que vocês estão dizendo," murmurou ela. "Mas eu preciso proteger Evie acima de tudo."

Eloide e Antoine trocaram um olhar resignado, sabendo que não podiam forçar Lolie a tomar uma decisão, mas também sentindo o peso do perigo iminente. "Nós entendemos, querida," disse Eloide suavemente. "Mas esteja sempre ciente de que estamos aqui para você, não importa o que aconteça."

Com um nó na garganta, Lolie assentiu, sentindo-se dividida entre a lealdade a sua família ou protegê-la, ela sabia que tudo tinha um preço, mas preferia morrer do que ver sua filha sofrer. Ela sabia que essa escolha teria consequências irreversíveis para sua família e para seu futuro. Ao lado dela, Charlie permanecia firme, segurando sua mão com ternura, compartilhando silenciosamente sua angústia e sua esperança de que tudo acabasse bem.

"Crucio!" , o feitiço de tortura ecoou pela sala, preenchendo o ar com uma energia malévola.

"Onde está a caixa?" , Corvino perguntou irritado.

Eloide fechou os olhos com força, tentando resistir à dor excruciante que se espalhava por seu corpo, enquanto Antoine apertava sua mão com ainda mais força, tentando oferecer o mínimo de conforto diante da terrível provação. No fundo da sala, a risada de Voldemort reverberava, um som gelado que cortava o coração dos pais de Evie, que agora tremiam de medo e preocupação.

Quando o feitiço cessou, o bruxo das trevas olhou mais uma vez para o casal de velhos. Percebendo que eles ainda não falariam, ele deu um suspiro e balançou a cabeça antes de olhá-los com um sorriso gélido.

"Talvez precisem de um incentivo a mais."

Voldemort, com seu olhar psicótico, virou-se para Corvino, como se estivesse comandando um espetáculo cruel. A expressão do mais velho era de determinação, como se ele soubesse que  seu propósito se realizaria e ele poderia finalmente descansar em paz. Com um gesto rápido e habilidoso de sua varinha, uma névoa mágica se formou à frente de todos na sala, revelando a imagem clara de Evangeline e Theodore, como se estivessem ali, vulneráveis à vontade do tirano que os cercava.

Lolie e Charlie trocaram olhares apavorados. O desespero se misturava com a raiva contida diante da manipulação desumana de Voldemort. O bruxo das trevas sabia exatamente como usar o amor de Evie contra sua própria família, transformando-o em uma ferramenta de chantagem maligna.

"Vocês estão vendo este jovem? Ele está prestes a se juntar a nós," disse Voldemort, seu tom mordaz cortando o silêncio tenso da sala. "Theodore Nott... Da longa linhagem dos Nott." Ele observou os pais de Evie com um misto de desprezo e triunfo. "Surpresos? Não deveriam estar. Afinal, foram vocês que permitiram que ele se aproximasse de sua filha," ele zombou, sua risada ecoando como um trovão sombrio. "A questão é: as relíquias ou a alma de Evangeline Vaillant? O que será?"

A pergunta pairou no ar como uma sentença de morte, ecoando nos corações angustiados daqueles que estavam reunidos ali. Lolie sentiu um aperto no peito, como se estivesse presa em um pesadelo do qual não conseguia acordar. Ela olhou para Charlie, cujos olhos refletiam a mesma mistura de medo e determinação que ela sentia.

"Theodore nunca machucaria Evie." , Eloide soltou em um momento de desespero, com lágrimas caindo e borrando sua visão.

"Você ficaria surpresa com o que eles podem fazer."

Uma mulher loira, membro dos comensais, nervosa e ansiosa para se destacar aos olhos de Voldemort, quebrou o silêncio mortal da sala. "Está no dormitório de Evangeline Vaillant, em Hogwarts!" Sua voz ecoou pelo ambiente tenso, e ela estremeceu da cabeça aos pés quando sentiu o olhar penetrante do Lorde das Trevas sobre si.

"Ela não é- " , Charlie começou, mas logo se interrompeu por Lolie que arregalou os olhos e balançou a cabeça, concordando com o que seu marido iria dizer.

Voldemort soltou uma risada sarcástica, se divertindo com o desespero da família Vaillant. "Aí está," ele murmurou, seus olhos frios fixados nos pais de Evie. "Vaillant," chamou ele, e Lolie e Charlie engoliram em seco antes de dar passos vacilantes em direção ao lorde das trevas.

"Corvino, fique a frente e traga-me a caixa." , ordenou Voldemort com uma voz fria e autoritária, sua presença deixando o espaço como uma sombra sinistra.

Com um movimento suave da varinha e um sussurro das palavras mágicas, a gaveta de sua escrivaninha se transformou em um cofre impenetrável para qualquer um que não conhecesse o feitiço correto. Satisfeita, Evie colocou a caixa dentro, fechou a gaveta e a trancou com um segundo feitiço, sentindo-se aliviada por ter garantido a segurança do objeto desconhecido.

"Hm... Aquela sensação estranha de novo." , Evie murmurou enquanto voltava para sua penteadeira.

"O quê?" , Pansy perguntou virando para Evie, deixando seu rímel de lado por um instante.

"Nada, só... Esquece." , a corvina bufou e Pansy deu de ombros.

Enquanto se arrumava para o baile, Evangeline sentia essa mistura de emoções. Estava animada por ser seu primeiro baile ao lado de Theo, mas uma angústia crescente a incomodava, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer. Decidindo ignorar esses pressentimentos sombrios, ela se concentrou em aproveitar a noite.

O vestido azul-cobalto de Evie era uma obra-prima de elegância e delicadeza. Feito de seda suave, ele envolvia seu corpo como se fosse feito sob medida, destacando seus delicados ombros e a cintura esbelta. A saia fluía graciosamente em cascata até o chão, movendo-se com ela a cada passo que dava.

"Está pronta?" , a garota de cabelos pretos perguntou, enquanto passava a mão por seu vestido.

"Sim, estou." , Evie suspirou admirando seu reflexo no espelho. "Espera... Cadê a Helena?" , perguntou ela, um tanto surpresa e culpada por não ter lembrado da amiga.

"Ela disse que precisava sair... Reunião de família, acho." , a sonserina disse, e acompanhava Evie para fora do seu dormitório.

"Hoje?" , perguntou a corvina, fechando a porta do quarto.

"Nem quis saber. A família da Helena é estranha."

Theo, ao ver Evie descendo as escadas do salão principal, sentiu um nó de emoção na garganta, ficando literalmente sem palavras. Ela em seu vestido azul-celeste parecia uma visão celestial enquanto avançava com graça pela enorme escadaria. Seus olhos brilhavam com a luz das velas, e um sorriso tímido e radiante iluminava seu rosto quando seus olhares se encontraram. Theo não conseguiu conter um suspiro de admiração enquanto a via se aproximar, sentindo-se a pessoa mais sortuda do mundo por estar ao lado dela naquela noite especial.

"Oi." , ela chegou perto de Theo com um sorriso deslumbrante.

"Você está linda..." , Theo disse com um suspiro, fazendo Evie sorrir ainda mais, se era possível. "Não sabia que era possível você ficar ainda mais bonita..." , as bochechas de Nott ficaram rapidamente vermelhas. "Pelo visto, tem sim. Muito mais."

"Theo..." , Evie suspirou.

"É a verdade, amor." , respondeu ele, enquanto agarrava a mão de Evie, entrelaçando sua mão na mão dele. "Vamos?"

O Baile de Inverno em Hogwarts era um dos eventos mais aguardados do ano. O Grande Salão havia sido transformado em um deslumbrante cenário de inverno, evocando uma atmosfera mágica e encantadora que deixava todos os presentes maravilhados.

Ao entrar no salão, os alunos eram recebidos por uma visão espetacular. O teto encantado refletia um céu noturno límpido, pontilhado de estrelas cintilantes e uma lua cheia brilhante. Flocos de neve encantados flutuavam suavemente no ar, derretendo antes de tocar o chão, adicionando um toque de magia ao ambiente. As paredes estavam decoradas com guirlandas de pinheiro e fitas prateadas, entrelaçadas com pequenas luzes que piscavam como vagalumes.

No centro do salão, uma imponente árvore de Natal brilhava com centenas de luzes prateadas e enfeites encantados que se moviam ligeiramente, criando um espetáculo hipnotizante. Ao redor da árvore, mesas elegantemente decoradas com toalhas de linho branco e centros de mesa de cristal estavam dispostas, cada uma com velas flutuantes que lançavam um brilho suave e acolhedor.

A pista de dança, localizada no coração do salão, estava repleta de casais dançando ao som de uma orquestra mágica que tocava uma melodia suave e romântica. Os músicos, vestidos com trajes formais, estavam posicionados em um palco elevado, tocando seus instrumentos encantados que pareciam brilhar à medida que a música fluía. A música era uma mistura de valsas tradicionais e canções modernas, todas encantadas para ecoar perfeitamente pelo salão, mantendo todos envolvidos na magia da noite.

Os alunos estavam vestidos com os seus melhores trajes. As alunas usavam vestidos de baile que variavam de cores vibrantes a tons pastel, todos esvoaçantes e cheios de detalhes encantados. Os alunos vestiam túnicas formais e trajes de gala, muitos adornados com detalhes que refletiam suas casas de Hogwarts. A atmosfera era uma mistura de elegância e excitação, com risadas e conversas animadas ecoando pelo salão.

Em um canto do salão, havia um bufê repleto de iguarias deliciosas e bebidas encantadas. Mesas cheias de doces, tortas, frutas frescas e salgados estavam dispostas, todas cuidadosamente preparadas pelos elfos domésticos. Um grande ponche de gemada mágica fumegava em uma taça de cristal, e havia uma fonte de chocolate onde os alunos podiam mergulhar frutas e marshmallows.

Enquanto dançavam, Evie e Theo eram o centro das atenções. Eles se moviam com graça e sincronia, seus sorrisos iluminavam o ambiente. Evie usava em seu deslumbrante vestido azul-cobalto, adornado com detalhes prateados delicados, a fazia parecer uma princesa de conto de fadas. Theo, com seu terno formal e gravata borboleta, olhava para Evangeline com uma expressão apaixonada, claramente encantado por sua beleza e presença.

Ambos pareciam completamente envolvidos um no outro, perdidos em seu próprio mundo de amor e romance. Theo segurava a mão de Evie com delicadeza com a outra mão segurando firmemente sua cintura, seus olhos sempre fixos nos dela. A cada passo, a cada giro, eles se moviam em perfeita harmonia, como se fossem duas partes de um mesmo todo.

"Até que você dança bem," disse Evie, rindo enquanto se movia graciosamente ao som da música.

"É tudo mérito da minha professora particular de dança," respondeu Theo com um sorriso brincalhão.

"Professor Snape?" perguntou Evie, arqueando uma sobrancelha com uma expressão divertida.

"Não, na verdade, foi o fantasma da Sala de Troféus. Ele tem alguns passos incríveis," respondeu Theo, piscando para ela. Evie deu uma risada baixa, sentindo-se ainda mais encantada pela companhia divertida e charmosa de Theo.

Draco e Pansy observavam não muito longe o casal com uma mistura de admiração e diversão. Pansy soltou um suspiro de ternura, os olhos brilhando enquanto assistia à cena.

"Eles são tão adoráveis juntos, não acha, Draco?" perguntou Pansy, encostando a cabeça no ombro de Draco.

"Se você acha que ficar com mel nos olhos é adorável, então sim, são," respondeu Draco, revirando os olhos de forma dramática.

"Você só está com ciúmes porque não tem alguém para dançar com você," provocou Pansy, dando um leve beliscão no braço dele.

"Ah, e quem disse que eu quero dançar? Estou perfeitamente feliz aqui," disse Draco, tentando manter a expressão de indiferença, mas não conseguindo esconder um leve sorriso.

Enquanto isso, Evie e Theo continuavam sua dança, ignorando o mundo ao seu redor enquanto se entregavam ao momento mágico. Cada gesto de carinho e cada troca de olhares entre eles parecia trazer uma nova onda de melosidade que ameaçava inundar o salão inteiro. Evie sentia-se leve, como se estivesse flutuando, e o calor da mão de Theo na sua dava-lhe uma sensação de segurança e conforto.

"Estou tão feliz por estarmos aqui juntos, Theo," disse Evie, aproximando-se mais dele.

"Eu também, Evie. Você é a melhor coisa que já me aconteceu," respondeu Theo, inclinando-se para beijá-la suavemente. "Eu te amo, etoile."

"Também te amo, Teddy."

"Não podemos negar, Pansy, eles realmente se completam," admitiu Draco, finalmente deixando escapar um sorriso genuíno.

Do outro lado do salão, Draco e Pansy tentavam manter a fachada de indiferença, mas era evidente que até eles não podiam negar a beleza do amor que irradiava de Evie e Theo. Eles observaram com uma mistura de admiração e um toque de inveja enquanto o casal dançava pela pista, lembrando-se de sua própria jornada em direção ao amor e à felicidade que agora compartilham.

"Sim, eles são perfeitos juntos," concordou Pansy, apertando a mão de Draco. "E quem sabe, talvez um dia a gente encontre algo assim também."

"Talvez," disse Draco, olhando para Pansy com um novo brilho nos olhos. "Talvez já tenhamos encontrado."

Pansy arregalou os olhos para Draco, surpresa pela mudança súbita em seu comportamento. "O que você quer dizer com isso, Draco?"

Draco, sem perder o contato visual, deu um pequeno sorriso. "Quero dizer que talvez nós dois já tenhamos encontrado algo especial. Algo que não precisamos procurar mais."

Pansy sentiu um calor espalhar-se pelo peito. Ela sempre soube que havia algo entre eles, mas ouvir Draco expressar isso de forma tão clara a deixou emocionada. "Você realmente acha isso?" ela perguntou suavemente, quase com medo de quebrar o momento.

Draco assentiu, seus olhos suavizando. "Quer sair daqui?" ele perguntou, estendendo a mão para Pansy já de pé.

Pansy apenas sorriu, sentindo uma mistura de excitação e segurança. Segurou a mão de Draco com firmeza, deixando que ele a guiasse pela multidão de casais dançantes. Enquanto se moviam pelo salão, os sons da música e das risadas se tornavam um pano de fundo distante, como se o mundo inteiro tivesse encolhido para incluir apenas eles dois.

"Para onde estamos indo?" perguntou Pansy, curiosa e animada ao mesmo tempo.

Draco lançou-lhe um olhar enigmático. "Você confia em mim?"

Pansy riu suavemente. "Não muito."

O baile de inverno ainda ressoava no ar, mas Evie e Theo haviam se afastado da multidão, buscando um pouco de tranquilidade. Caminhavam de mãos dadas pelos jardins de Hogwarts, onde a neve recém-caída criava um cenário encantador. A lua cheia brilhava intensamente, iluminando o caminho à frente deles. O frio da noite era tremendo, o suficiente para fazer Evie apertar os braços descobertos em torno de si, mas não havia começado a nevar ainda. Theo, sentindo o momento, tirou seu blazer e o colocou gentilmente sobre os ombros de Evie.

"Obrigada," disse ela, sorrindo.

Theo retribuiu o sorriso, seu coração batendo rápido. Eles se sentaram em um banco de pedra, cercados por arbustos de flores perfumadas.

Theo parou de repente, puxando gentilmente a mão de Evie para fazê-la virar e encará-lo. Ele respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos. "Evie, tem algo que eu quero te dizer há um tempo," começou Theo, sua voz um pouco hesitante, mas cheia de sinceridade.

Evie olhou para ele, seus olhos brilhando sob a luz da lua, esperando ele começar. Theodore segurou as mãos dela com firmeza, como se buscasse coragem no toque. "Desde que te conheci, minha vida mudou para melhor. Você trouxe luz e alegria para meus dias. Mesmo que eu seja um idiota às vezes, você consegue me amar do mesmo jeito e nunca me abandonou. Eu quero estar ao seu lado, não só como seu melhor amigo, mas como alguém que te ama profundamente. Eu te amo mais do que você consegue imaginar."

Theo sorriu, colocando as mãos nas bochechas frias de Evie, seus polegares acariciando suavemente sua pele. "Étoile, você quer ser minha namorada?"

Evie ficou sem palavras por um momento, mas seus olhos brilharam com alegria e emoção. "Sim, sim!" ela exclamou, pulando nos braços de Theo, que a agarrou pela cintura, estabilizando os dois no chão. "Eu te amo muito," ela disse, sua voz carregada de emoção.

Theodore sorriu, puxando Evie para mais perto e beijando seus lábios apaixonadamente. Evie suspirou, sentindo-se completamente aquecida nos braços dele, apesar do frio do jardim. Ela entrelaçou os dedos nos fios castanhos de Theo, aprofundando o beijo enquanto o mundo ao seu redor desaparecia, deixando apenas os dois em um momento de pura felicidade. Porém, por alguns minutos se tornou cada vez mais quente e Evangeline sentia borboletas em seu estômago assim como Theo.

Sem quebrar o contato, Theo e Evie se comunicaram apenas com olhares cúmplices, sorrisos que diziam mais que mil palavras. Evie, finalmente, quebrou o silêncio suave entre eles com um sorriso radiante, puxando Theo suavemente pelo braço de volta ao castelo. Correram juntos até o dormitório da Corvinal, onde a atmosfera era acolhedora e íntima.

"Já falei o quanto você ficou linda nesse vestido?" , Theo murmurou enquanto beijava o pescoço de Evie.

"Umas quatro ou cinco vezes", respondeu ela com um sorriso, puxando o rosto de Theo para outro beijo apaixonado. "Vamos subir", sussurrou, indicando o caminho para seu quarto.

Theo sorriu, seguindo Evie como um cachorrinho. Eles entrelaçaram as mãos, e Theo deixou um beijo rápido em seu pulso antes de entrarem no aconchego do quarto, onde a noite prometia ser ainda mais especial. Porém, quando Evie retornou ao seu dormitório ao lado de Theo depois da noite incrível, encontrou tudo em um estado de caos. Os móveis estavam revirados, objetos pessoais espalhados pelo chão, e no centro da desordem estava seu pai envolto por uma sombra, segurando a caixa das relíquias dos Vaillant. O olhar de sua mãe foi de desculpas silenciosas antes que ambos aparatassem dali.

"Mas que merda?", exclamou Theo, enquanto corria até a janela do quarto, procurando por alguma coisa, seus olhos percorrendo o terreno em busca de qualquer sinal dos invasores.

Evie sentiu um nó se formar em sua garganta. Ela caiu de joelhos, incapaz de conter as lágrimas que começaram a rolar pelo seu rosto, uma torrente de emoções confusas e medo pelo que poderia acontecer em seguida. Sentia-se vulnerável e perdida diante daquele caos que invadira seu espaço seguro.

"Evie..." chamou Theo, ao ver o estado dela. Ele correu de volta ao seu encontro, também caindo de joelhos para envolvê-la em um abraço apertado e reconfortante. Ele podia sentir a dor e a confusão que emanava dela, e desejava poder protegê-la de tudo aquilo.

"Por que eles fariam isso?", murmurou Evie, lutando para entender o que estava acontecendo.

"Eu sinto muito," disse Theo, a voz carregada de preocupação e tristeza, tentando oferecer qualquer consolo que pudesse.

A noite que começara com tanto amor e esperança agora se transformara em uma dolorosa incerteza sobre o futuro. As palavras de sua mãe, silenciosas mas claramente apologéticas, ecoavam em sua mente, aumentando a sensação de traição e desamparo. Evie não conseguia mais conter as lágrimas. Ela se sentou no chão, se envolvendo ainda mais nos braços de Theo e deixando as emoções fluírem. O que isso significava para ela, para Theo e para sua família? As perguntas martelavam em sua mente, mas por enquanto, só conseguia sentir o coração pesado de tristeza e preocupação. Theo, sentindo sua angústia, a apertou ainda mais, sussurrando palavras de conforto.

"Vamos resolver isso juntos, Evie. Não importa o que aconteça, eu estou aqui com você. Nós vamos descobrir o que está acontecendo e enfrentar isso."

Evie levantou os olhos para encontrar os de Theo, vendo a determinação e o amor em seu olhar. Aquelas palavras, ainda que simples, ofereciam um vislumbre de esperança em meio à escuridão que sentia.

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