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𝒅𝒆𝒛. reflexos de um pesadelo.

DEZ.   reflexos de um pesadelo.


Evangeline observava a sala de pedra escura e fria, envolta em sombras profundas que dançavam nas paredes. Uma única tocha incandescente iluminava um brasão de armas pendurado no centro do local. Neste brasão, o nome "Corvino Darker Vaillant" estava inscrito em letras douradas que brilhavam sinistramente à luz fraca da tocha.

De repente, uma neblina densa começou a se formar ao redor do brasão, envolvendo-o em um véu sombrio e misterioso. Sons de sussurros ecoavam pela sala, cada palavra uma mistura disforme de idiomas antigos e murmúrios desconexos, como se tentassem contar um segredo impossível de compreender. A atmosfera sombria tornava-se ainda mais opressiva, e Evie sentia seu coração acelerar conforme tentava escapar da névoa densa. Mas não importava para onde ela corresse na sala, sempre parecia retornar ao ponto de partida, como se estivesse presa em um ciclo sem fim.

Subitamente, uma figura escura emergiu das sombras, movendo-se de maneira lenta e ameaçadora em direção a Evie. Uma silhueta que emanava uma aura sinistra, oculta nas sombras, mas suficientemente assustadora para arrepiar a espinha da jovem bruxa. Corvino Darker Vaillant, um ancestral sombrio da linhagem Vaillant, pairava à sua frente. Seus olhos pareciam dois abismos, vazios e cheios de mistério, enquanto ele estendia uma mão espectral em direção a Evie. A sensação de medo e opressão que emanava dele era palpável, envolvendo-a em um terror paralisante.

Antes que a jovem Vaillant pudesse reagir, uma sensação gélida a percorreu, cortando seu peito com uma dor aguda e penetrante. Uma voz sussurrou em seu ouvido, carregadas de uma intenção ameaçadora.

“Rappelle-toi la prophétie, petit oiseau.” (Lembre-se da profecia, pequeno pássaro.)

O pesadelo atingiu seu ápice quando Evie acordou em um sobressalto, coberta de suor e com a respiração ofegante. O espectro do sonho ainda ecoava em sua mente, deixando-a sentindo-se vulnerável e atormentada pela sombra da figura que a assombrava.

O relógio marcava 4 horas da manhã quando Evangeline acordou, ofegante e com o coração disparado após um pesadelo vívido envolvendo Corvino Darker Vaillant, um ancestral misterioso de sua linhagem. A sensação perturbadora persistia, como se o sonho tivesse tocado em algo muito mais profundo e inquietante do que ela conseguia compreender.

Incapaz de voltar a dormir, uma inquietação incessante a impeliu em direção à biblioteca. O corredor silencioso de Hogwarts era envolto em sombras, e apenas o brilho suave de sua varinha iluminava seu caminho enquanto seguia em direção à ala proibida da biblioteca.

Os corredores pareciam mais longos e sombrios durante a madrugada, como se soubessem que algo estava fora do lugar naquele momento. Chegando à entrada da ala proibida, Evie hesitou brevemente, sabendo das consequências se fosse pega. No entanto, a urgência de desvendar o mistério superava o medo do castigo.

Empurrando a pesada porta de madeira, ela entrou em um mundo de livros proibidos e segredos ocultos. A atmosfera da ala proibida era opressora, repleta de tomos antigos e poeira que dançava à luz fraca das tochas mágicas. Evangeline percorreu as estantes com olhos ávidos, procurando por qualquer pista ou referência a Corvino Darker Vaillant. Livros e pergaminhos empoeirados preenchiam as prateleiras, mas a informação que ela buscava parecia esquiva.

Um volume antigo chamou sua atenção. As páginas, amareladas pelo tempo, continham runas ancestrais e símbolos misteriosos. Ela mal conseguia decifrar os escritos, mas uma imagem capturou sua atenção: um brasão de armas com o nome "Corvino Darker Vaillant" inscrito abaixo, assim como no seu sonho.

"Corvino, o Oculto" murmurou Evie, tentando fazer algum sentido das palavras antigas. Sua mente era um turbilhão de perguntas sem respostas.

Em meio à leitura concentrada, um ruído sutil a fez estremecer. A sensação de que alguém ou algo estava próximo a deixou apreensiva. A tensão se instalou rapidamente, e Evangeline percebeu que sua incursão na ala proibida não era tão solitária quanto imaginava. Um murmúrio distante ressoou ao longo dos corredores sombrios. Um sinal de alerta imediato se acendeu em sua mente, forçando-a a fechar o livro e recuar para a sombra das estantes, escondendo-se de quem quer que estivesse se aproximando.

“Shh.” , Uma figura que Evie conhecia bem, apareceu ao seu lado exigindo que ela fizesse o mínimo de barulho possível. Era Theo, evidentemente.

Evie permanecia imóvel nas sombras, o coração martelando em seu peito enquanto o som de passos e de um miado de gato se aproximava. Cada batida ecoava em seus ouvidos, aumentando a tensão do momento. Os olhos de Theo fitavam o corredor, mas a escuridão impedia que identificasse quem ou o que se aproximava. Porém, sua mente acusava ser Argus Filch e sua gata, Madame Norra, que sempre estavam nos corredores para pegar os alunos que saíssem dos dormitórios após o toque de recolher. Filch deveria ter ouvido Evangeline saindo da comunal da Corvinal.

Os segundos se estenderam como horas, e Evie se perguntava qual a probabilidade dela e de Theo estarem juntos escondidos na ala proibida da grande biblioteca de Hogwarts. Tudo isso culpa pesadelo idiota e de sua ansiedade mais idiota ainda.

A cada passo do zelador, o som ecoava como um eco sinistro na ala escura. Evie tentou controlar a respiração acelerada colocando a mão esquerda na boca, enquanto a sua direita segurava o livro, tinha suas costas grudadas na parede de pedra fria. E Theo estava com uma mão protetora na frente de Evangeline, para evitar que ela se movesse e fizesse algum barulho.

"Vamos, madame Norra.” , uma voz sussurrou na escuridão, enviando calafrios pela espinha de Evie. A voz era baixa e carregada de autoridade, alertando-a para a presença de alguém que parecia estar procurando algo ou alguém na ala proibida. “Há anos e anos venho dizendo a Dumbledore que ele é muito mole com todos. Com essas bestas imundas, nunca teriam derrubado Pellets de Fedor se soubessem que eu tinha o poder de chicoteá-los até ficarem crus, não é mesmo? Ninguém teria pensado em jogar Fanged Frisbees pelos corredores se eu pudesse pendurá-los pelos tornozelos no meu escritório, não é? Mas quando o Decreto Educacional Número Vinte e Nove chegar, eu terei permissão para fazer essas coisas... E ela pediu ao Ministro para assinar uma ordem para a expulsão de Pirraça... Ah, as coisas vão ser muito diferentes por aqui com ela no comando.” , Filch continuava a se mover pela ala proibida da biblioteca, Evie prendeu a respiração, mantendo-se estática nas sombras, esperando que a pessoa se afastasse. O zelador macabro parou próximo à estante onde Evie e Theo estavam escondidos, mas não parecia ter notado a presença de ambos. O coração de Evie batia tão alto que temia que o som pudesse revelar sua localização.

Uma respiração contida escapou dos lábios de Evie, enquanto ela pressionava as costas contra a parede, tentando se tornar uma sombra na escuridão. A figura permaneceu por alguns instantes, como se estivesse vasculhando as prateleiras em busca de algo específico.

Um arrepio percorreu a espinha de Evie quando Argus Filch começou a se afastar. Por um breve momento, ela se sentiu aliviada, mas a sensação de vulnerabilidade persistiu, sabendo que qualquer movimento em falso poderia comprometer sua presença ali.

Os passos do intruso se distanciaram gradualmente, tornando-se cada vez mais silenciosos. Evie esperou por um tempo, garantindo que estivesse realmente sozinha novamente na ala proibida.

“Vamos logo antes que ele volte.” , Com cautela, ela e Theo se moveram das sombras para um local mais seguro, mantendo-se alerta para qualquer sinal de perigo iminente. O coração ainda acelerado, Evie permaneceu ali por mais alguns momentos, ponderando sobre o que tinha acontecido e se a busca noturna havia valido a pena. Com um misto de nervosismo e curiosidade, ela decidiu que precisava voltar para o dormitório antes que sua ausência fosse notada.

“Espera… O que você estava fazendo na ala proibida?” , Evie questionou Theodore com uma expressão curiosa.

“Me diz você, etoile. O que a garota de ouro da Corvinal estava fazendo na ala proibida?” , Theo deu um sorriso travesso. Evangeline abriu a boca, porém nada saiu. Ela estava sem palavras, nada do que ela falasse convenceria Theo.

“Não é da sua conta.” , Com passos cuidadosos, Evie retornou pelo corredor, seu olhar varrendo atentamente pela extensão da passagem.

“E esse livro aí?” , O jovem Nott apontou para o espesso livro que Evie estava segurando.

“Não é nada.” , Evie continuou fazendo seu caminho para a Torre de Astronomia, já que não podia levar esse livro para seu dormitório. Theo estava acompanhando ela com um sorriso gigante no rosto.

“Eu quero saber.”, disse Theo, sentindo a tensão entre eles e tentando amenizar as coisas. Evie parou por um momento, encarando-o com uma expressão que deixava claro que ela não estava disposta a ceder.

“Isso não é da sua conta, Theo. Não agora.” , A jovem Vaillant suspirou em derrota, e com isso, ela continuou a subir as escadas rumo à Torre de Astronomia, fazendo com que Theo ficasse para trás, com um olhar confortável e uma sensação de que tudo finalmente ficaria bem.

Os primeiros raios de sol se infiltravam timidamente pelas cortinas, coloridas em um azul marinho, do quarto de Evie, sinalizando que um novo dia havia começado em Hogwarts. O tempo parecia pairar no ar enquanto ela despertava lentamente, ainda envolvida por uma névoa de pensamentos sobre a intensa discussão com Theo, sua aparição na ala proibida e a recém descoberta do livro de Corvino.

Ao se dar conta do horário, Evie levantou-se de um salto, percebendo que havia dormido mais do que pretendia. Seu coração acelerou com o repentino susto ao ver o relógio marcando um horário muito próximo do início da aula de Poções.

Em uma corrida contra o tempo, ela se apressou para se arrumar, afobada, desejando ardentemente evitar atrasos, especialmente na aula de Poções, que tanto apreciava, com o professor Slughorn. Vestiu o uniforme apressadamente, tentando arrumar o cabelo e pegando apressadamente seus materiais enquanto amaldiçoava silenciosamente o atraso.

“Merda, merda.”

Com passos rápidos, Evie percorreu os corredores de Hogwarts, tentando cortar caminho pelos atalhos conhecidos, mas o tempo parecia conspirar contra ela. Ao chegar na sala de Poções, notou a porta entreaberta e o som abafado da voz do professor ecoando pelo corredor. O coração de Evie bateu mais rápido com a iminente perspectiva de entrar na aula já iniciada.

Respirando fundo para acalmar-se, ela empurrou a porta, tentando ser o mais discreta possível ao entrar. Todos os olhares curiosos e alguns sorrisos mal disfarçados dos colegas indicavam que a atenção da turma agora estava direcionada para ela.

“Desculpe o atraso, professor.” , Evie disse em um tom baixo, rapidamente, dirigindo-se para seu lugar ao lado de Pansy, tentando evitar o constrangimento do atraso e o peso do olhar curioso de alguns colegas.

O professor Slughorn, com seu sorriso afável, direcionou um olhar de desaprovação, mesclado com um toque de preocupação, na direção de Evie.

“Está tudo bem, senhorita Vaillant.”

Enquanto se acomodava na cadeira, Evie sentiu um misto de alívio por ter conseguido chegar à aula e ansiedade pela reação de Theo, que estava em algum lugar na sala. A tensão ainda pairava entre eles, e ela se perguntava se as coisas voltariam ao normal em breve.

Evie tentou focar na aula, mas sua mente divagava entre a matéria ensinada por Slughorn e as preocupações com a relação com Theo e o livro de Corvino que Evie ainda não teve a chance de ler completamente. O silêncio pesado e a atmosfera tensa que permeavam o ambiente eram quase tangíveis, evidenciando a sombra do que havia acontecido entre eles.

Na sala de Poções, uma suave névoa pairava sobre as bancadas de madeira polida, enquanto frascos e caldeirões borbulhavam com líquidos coloridos. O professor Horácio Slughorn caminhava com seu porte rechonchudo, exalando um aroma peculiar de especiarias misturadas. Ele parou diante da classe, um sorriso largo estampado no rosto rosado.

"Hoje, mergulharemos no fascinante mundo das poções amorosas!" Slughorn anunciou, segurando um frasco de vidro repleto de um líquido rosa brilhante. “Vocês irão preparar a poção e se tudo der certo, vocês irão sentir o cheiro da pessoa que ama.”

Evie e Pansy e os demais colegas trabalhavam em seus caldeirões, misturando os ingredientes precisamente conforme as instruções fornecidas pelo professor Slughorn. A jovem Vaillant olhava para a melhor amiga com ansiedade e inquietação, talvez devido a manhã anormal que ela teve.

“O que aconteceu, Evie? Você está tão distraída.”

“Acordei tarde, não dormi nada essa noite e estou com fome.” , Evie disse com um beicinho, fazendo Pansy rir.

“Fred?” , Pansy perguntou, enquanto cortava alguns ingredientes. Evangeline negou com a cabeça.

“Theo.”

“Vou querer saber disso?”

“Não.” , Evie suspirou, olhando fixamente para o interior do caldeirão que começava a apresentar a coloração rosa brilhante.

Enquanto o vapor das poções coloridas flutuava, um clima de excitação e curiosidade permeava a sala. Os alunos aguardavam ansiosamente para sentir o aroma que cada um deles acharia mais atraente. O professor Slughorn caminhava entre as bancadas, observando cuidadosamente os caldeirões de cada aluno, sua expressão rechonchuda exibindo interesse e antecipação.

"Ah, vejam só!" exclamou Slughorn ao passar por uma bancada próxima, observando a poção de um Lorenzo adquirir uma tonalidade rosa brilhante. "Muito bem, Sr. Blackwood! Continue assim."

O professor continuou a inspecionar as poções, elogiando a preparação dos alunos e oferecendo pequenas dicas para aprimorar a formulação.

"Ah, Srta. Vaillant e Srta. Parkinson, como estão indo com suas poções hoje?" Slughorn perguntou, sorrindo amplamente enquanto observava as nuances das misturas em cada caldeirão.

“Tudo indo bem, professor” , Pansy respondeu com um pequeno sorriso.

"Ah, vejam só! Uma tonalidade maravilhosa!" elogiou Slughorn, cheirando delicadamente o vapor que subia do caldeirão de Evie. "E qual aroma está sentindo, Srta. Vaillant?"

Evie respirou fundo, sentindo o aroma de hortelã, madeira queimada e fumaça que havia descoberto antes. "É um cheiro cítrico e um pouco amadeirado… E sinto um cheiro forte de fumaça."

"Interessante, muito interessante!" exclamou Slughorn, satisfeito com a resposta. "Continue assim, todos vocês estão fazendo um excelente trabalho!"

“Quem será seu cheiro misterioso?” , Pansy sussurrou sorrindo.

“E o seu, Pans?”

“Ah, você sabe.. Vinho e violetas.” , Evie parou e pensou por alguns segundos, crente que lembraria de alguém que Pansy já foi apaixonada, porém, não encontrou nada em sua memória.

“Mas… esse é o seu cheiro.”

“Exatamente.” , Pansy sorriu escondendo o aroma de colônia cara, gel de cabelo e cigarro em sua memória.

O professor continuou seu percurso pela sala, parando em outras bancadas para avaliar as poções e fazer perguntas aos alunos sobre os aromas que sentiam. O murmúrio animado dos estudantes preenchia o ambiente, ansiosos para compartilhar suas descobertas com toda a classe.

Do outro lado da sala, Draco e Theo estavam sentados na bancada entediados. Draco não conseguia decifrar de quem era o cheiro de vinho e violetas e Theo ainda estava chateado consigo mesmo por ter sido um idiota com Evie na noite anterior.

“Sr. Nott, pronto para sentir o cheiro da sua Amortentia?” Slughorn perguntou a Theo que estava praticamente derretido na bancada de Poções. O jovem Nott endireitou sua postura e se aproximou do caldeirão.

Theodore percebeu o aroma de croissant recém assado, a lavanda suave que lembrava a biblioteca de Hogwarts e livros gastos e usados..

“Livros velhos e lavanda...”

Com um olhar de satisfação, Slughorn assentiu, impressionado com a resposta de Theo. "Muito bem, Sr. Nott! Livros e lavanda, uma combinação bastante interessante. Continuem assim, todos estão indo muito bem hoje."

Enquanto Theo se afastava do caldeirão, Draco, ao seu lado, não resistiu à curiosidade. "Livros velhos e lavanda? Ei, isso me lembra alguma coisa! Ou melhor, alguém?"

Theo ergueu as sobrancelhas, surpreso com o tom sarcástico de Draco. "Não é nada demais."

Draco levantou as mãos em sinal de rendição, sorrindo maliciosamente. "Tudo bem, tudo bem, é claro que sim."

Theo revirou os olhos, desviando a atenção para a poção diante deles, tentando evitar a conversa que ameaçava revelar mais do que gostaria.

Enquanto isso, Evie sentia um misto de alívio e nervosismo após a sua interação na aula. O odor peculiar que sentira de hortelã, madeira queimada e fumaça a intrigava profundamente. Ela não pôde deixar de pensar sobre as associações que aquele cheiro trazia e o que poderia significar em sua vida.

Pansy, ao lado de Evie, também parecia mergulhada em pensamentos. O cheiro que sentira, a fez lembrar de um certo loiro sonserino, e mexeu com suas memórias e sentimentos.

O murmúrio animado da classe se tornou um sussurro constante, enquanto os alunos trocavam olhares intrigados e compartilhavam entre si suas percepções e suspeitas sobre os aromas que sentiram. Slughorn, ao final da aula, parou diante da turma com um sorriso satisfeito. "Excelente trabalho, meus caros! Suas observações sobre os aromas são valiosas. Continuem assim, sempre explorando e aprendendo. Não se esqueçam de refletir sobre o que essas associações podem revelar sobre vocês mesmos."

Com o soar do sino indicando o fim da aula, os alunos começaram a recolher seus materiais e se preparar para o próximo compromisso do dia, cada um mergulhado em pensamentos sobre as descobertas feitas naquela aula de Poções tão especial.

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