67. ᴏ ᴀᴍᴏʀ ᴠɪʀᴏᴜ ᴅᴏʀ
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NATÁLIE DIXON
一 Mas, podemos fazer outra coisa... o que acha? - sussurro em seu ouvido, vendo ele sorrir.
一 Oferta tentadora Dixon. - Carl se aproxima e beija meus lábios.
Pulei em seu colo e enrolei minhas pernas em sua cintura. Ele me segurou pelas coxas, enquanto subia as escadas até o quarto, sem parar nosso beijo.
Carl fechou a porta atrás nós e me encostou nela, descendo seus beijos para meu pescoço. Agarrei seus cabelos e fechei os olhos, aproveitando aquele momento. Ele me colocou no chão, para podermos tirar nossas roupas.
Deitamos na cama, sobre beijos e carícias, ainda com as roupas íntimas. Sentei no colo de Carl, sentindo sua ereção dentro da cueca. Ele agarrou meus cabelos no punho, tombando minha cabeça para o lado, e mordeu de leve o meu pescoço.
一 Carl... - murmurei o nome dele, quando suas mãos foram para minhas coxas, apertando elas.
Ele sorriu e puxou minha calcinha para fora do meu corpo. Me afastei um pouco, tirando sozinha meu sutiã, deixando meu corpo todo a mostra para Carl.
一 Você é perfeita. - ele sussurra no meu ouvido, enquanto suas mãos percorriam as curvas do meu corpo.
Carl se levantou, tirou a única roupa que lhe cobria, e pegou o preservativo na gaveta. Ele se sentou na beirada da cama e me puxou. Sentei lentamente em seu membro, fazendo um gemido rouco escapar das nossas gargantas.
Me apoiei em seus ombros, enquanto ele me segurava pela cintura, fazendo meu corpo subir e descer sobre ele. Não conseguimos controlar nossos ruídos, fazendo o momento ficar mais intenso e prazeroso.
(...)
Carl saiu de cima de mim, rolando o corpo para o meu lado. Nossas respirações eram altas e ofegantes. Tínhamos ficado nessa nossa "brincadeira" a muito tempo.
一 Estamos melhorando. - ele diz, me fazendo o olhar com os olhos arregalados. 一 Vai dizer que não?!
一 Você não presta Grimes. - sorrio, indo para perto dele e abraçando sua cintura. 一 Eu te amo. Não quero ter que me separar de você, nunca. - digo, com medo de perde-lo.
一 Não vai amor. - Carl beija o topo da minha cabeça, e depois fica em silêncio. 一 Pode me ajudar com uma coisa?
一 Com o que? - pergunto curiosa.
Vestimos nossas roupas e passamos no quarto de Judith, onde ela e Jeffrey dormiam na cama. Saímos da casa indo até o arsenal, Carl pegou uma mochila com água e comida, e uma arma.
Passamos no portão, onde Rosita estava - já que ela não foi até a batalha, por estar machucada -, e entramos na floresta.
一 Vai me dizer o que exatamente estamos procurando? - pergunto, e Carl me olha, soltando um suspiro.
一 À algumas semanas, meu pai e eu encontramos um cara na estrada. Rick não quis ajudá-lo, por achar uma ameaça...
一 Então você quer se redimir? - o completo. Ele assentiu ligeiramente com a cabeça. 一 Tudo bem, vamos lá. - Carl sorriu e foi na frente.
(...)
Estávamos a um tempo andando, quando avistamos um cara lutando com alguns zumbis. Eu e Carl trocamos um olhar e fomos até lá. Tirei a espada da proteção e acertei um deles, que estava prestes a morder o cara.
一 AHH! - ouvi um grito agonizante, e virei para trás. Vi Carl atirando em um zumbi e sua mão esquerda sangrando.
一 Merda! - corri até ele, vendo uma mordida na palma de sua mão. 一 Carl...
一 Eu sei! - ele diz apavorado. 一 Você tem que cortar. - neguei com a cabeça. 一 Nate!
一 Mas, e ele? - pergunto, apontando para o estranho.
一 Ajude ela, e não faça nenhuma besteira. Acho que não vai querer ter uma katana em seu corpo né? - Carl avisa e o homem nega com a cabeça, assustado com a idéia.
一 Tudo bem, vamos lá. - tirei o cinto de Carl, e o amarrei até a metade do seu ante braço. Levantei a espada e o olhei 一 Desculpa amor. - sussurrei, antes de descer a lâmina, em um golpe limpo e certeiro.
Assim que a parte saiu de seu corpo, Carl desmaiou pela perda de sangue. Não tive outra escolha, a não ser pedir ajuda do cara para levá-lo para Alexandria. Ele pegou o garoto no colo, enquanto eu ia na frente para proteger o caminho.
一 ROSITA! - grito a mulher, que estava no portão. Ela nos olha assustada e corre para abrir a entrada.
一 O que aconteceu? Quem é ele? - a latina pergunta tudo de uma vez, correndo comigo até a enfermaria.
一 Carl foi mordido. Ele... não sei. - digo, abrindo a porta da sala de uma vez. 一 Estamos sozinhas, vamos ter que conseguir fazer isso. - ela assentiu, indo atrás das coisas para o curativo.
一 Eu... era médico. - o cara diz, chamando nossa atenção para ele. 一 Posso ajudar!
一 Qual seu nome? - pergunto, sem parar de correr pelo local.
一 Siddiq. - ele responde se aproximando um pouco.
一 Okay, Siddiq. Salve ele, depois penso o que vou fazer com você. - o homem assentiu, e foi até Carl.
一 Eu vou ajudá-lo e ficar de olho. - Rosita se aproxima, e diz baixo para mim. 一 É melhor esperar lá fora.
Concordei e saí da sala, me sentando nos degraus da varanda. O portão da comunidade se abriu e Daryl entrou com sua moto, com os carros logo atrás. Corri até meu irmão e o abracei.
一 O que aconteceu? Por que está cheia de sangue?! - ele pergunta preocupado.
Pela primeira vez, olho para minha roupa e mãos. Vi que o sangue de Carl ainda estava em mim e na espada. Toda a adrelina que eu estava sentindo, vai embora. Começo a tremer e a chorar, fazendo Daryl me segurar e ficar ainda mais preocupado.
一 Nate! - ele fala alto, me fazendo sair do transe. Olho para o meu irmão, com os olhos arregalados e cheios de lágrimas.
一 Carl foi mordido. - digo, e ele me solta, também tentando digerir a notícia.
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