
26. ᴅᴇ ᴠᴏʟᴛᴀ ᴀᴏ ᴘᴀssᴀᴅᴏ
⚠️ Nesse capítulo contém cenas de violência e abuso corporal.
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"𝙿𝚘𝚜𝚜𝚘 𝚜𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛, 𝚘 𝚏𝚒𝚖 𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚗𝚘𝚜, 𝚎𝚞 𝚓𝚞𝚛𝚘 𝚟𝚘𝚞 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒𝚛. 𝙴𝚞 𝚟𝚘𝚞 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒𝚛."
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NATÁLIE DIXON
Podia ouvir os gritos de Maggie, na sala ao lado, pedindo que parassem de bater em Glenn. Sabia que era Merle que estava fazendo isso, mas alguém estava mandando ele fazer aquilo.
一 Não vão falar? Ótimo! Vou ter que conhecer a garota Dixon. - ouvi a mesma voz de antes dizes, antes da porta bater.
A porta a minha frente se abriu, e meu irmão entrou primeiro. O encarei, com lágrimas de raiva nos olhos, e balançando negativamente a cabeça. Logo em seguida, entrou um outro homem, era magro, alto e tinha cabelos claros, quase que loiros.
一 Tem certeza disso? Eu posso tentar falar com ela mais uma vez. - meu irmão tentou conversar com o homem.
一 Obrigado Merle, mas você já fez sua parte. Agora é minha vez de conversar com ela. - o tal Governador respondeu, sem olhar para ele.
Encarei meu irmão uma última vez, antes da porta se fechar, me deixando sozinha na sala com aquele homem.
一 Então você é a irmã do Dixon? Ele me falou muito de você. - O Governador se sentou na minha frente, do outro lado da mesma oval. 一 Não é de falar muito? - não respondi. 一 Pelo menos, posso saber seu nome?
一 Se meu irmão falou tanto de mim, você já deveria saber, não é mesmo? - pergunto irônica, e o homem apenas me encara, com um sorriso no rosto. 一 Natálie. - sussurrei.
一 Nome bonito. - forço um sorriso. 一 Então Natálie, você vai conseguir me falar onde é o seu acampamento? - fico em silêncio. 一 Certo. - o homem dá uma risada sem humor. 一 Se levante. - continuei sentada. 一 Ou então, posso pedir para Merle bater mais um pouco no rapaz asiático. - levantei da cadeira, e ele fez o mesmo. 一 Tire a blusa. - fiquei assustada, já sabendo onde aquilo iria parar.
一 O QUE?! NÃO! ME BATA, MAS NÃO TOQUE NELA! - Glenn grita da outra sala, mostrando que conseguiam escutar tudo.
一 Obedeça. - o homem pede com a voz calma, e ignorando o asiático.
Tiro minha blusa preta e a jogo no chão, tampando meus seios em seguida. Governador dá a volta na mesa, até ficar parado atrás de mim, ele me empurra, fazendo meu corpo ficar deitado sobre a mesa. Começo a sentir minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
"一 Fique quieta, ou será pior!" - as lembranças do meu pai vieram na minha cabeça.
O homem abre o feixo do meu sutiã e arranca o tecido do meu corpo. Ele começa a deslizar a mão pela minha lateral e pelas minhas costas. Meu choro fica intenso, com alguns soluços presentes. Conseguia ouvir que Maggie também chorava e me chamava.
"一 Não está se divertindo querida?"
O governador forçou meu rosto na mesa, me obrigando a fechar os olhos pela dor.
一 Já que não querem falar, vou ser obrigado à...
一 A PRISÃO! - Maggie grita, interrompendo a fala do homem.
Percebo ele dar uma sorriso orgulhoso. Quando o Governador saí de cima de mim, me puxando junto, coloco as mãos sobre meus seios. Ele saí da sala, e entra em outra, me soltando lá dentro.
一 Nate! - Glenn e Maggie andam até mim, e a mulher me abraça.
一 Toma. - o asiático tira sua blusa e me entrega, depois se vira, para Maggie me ajudar a colocá-la, já que eu estava chorando muito, e ainda permanecia em choque.
(...)
Nós três estávamos sentados no chão frio daquela sala. Eu fiquei no meio dos dois, deitada no ombro de Maggie, enquanto ela passava as mãos nos meus cabelos.
一 Nate... - Glenn me chamou com certa hesitação. 一 Ele...? - o coreano deixou a frase no ar, mas eu sabia qual era sua dúvida.
一 Ele mal me tocou japa. - respondo, ainda deitada e com o olhar perdido no chão. 一 O Merle... ele fez de novo! Me deixou sozinha nessa situação. - digo com raiva, escondendo meu rosto no pescoço de Maggie.
一 Calma meu anjo. Nós estamos aqui com você. - ela diz calma, continuando o carinho em meus cabelos. 一 Entenda uma coisa Natálie... - levantei um pouco o rosto, para poder olhar a mulher. 一 Enquanto eu, ou até mesmo o Glenn, estiver com você, ninguém nunca mais vai tocar em um fio de cabelo seu. - concordo, e dou um sorriso triste para ela.
一 É uma promessa, guerreira. - Glenn diz, e me abraça do outro lado. 一 Agora vamos dar um jeito de sair daqui. - ele diz, e se levanta com dificuldade.
一 Como? - Maggie pergunta. Me ajeito no chão, e fico observando o coreano quebrar o braço de um errante que estava ali.
一 Quando é que ele veio parar aqui? - pergunto a Maggie.
一 Merle tentou usar ele, antes de bater no Glenn. - abaixo a cabeça concordando.
O asiático entregou uma parte do osso para mim e outra para Maggie. O plano era sair, atacar os homens, e depois fugir. Assim que Merle e outro capanga abriram a porta, nos pulamos neles.
Maggie e eu ficamos com o outro homem, enquanto Glenn lutava com meu irmão. A morena deu um soco na cara do guarda e depois o empurrou para a parede. Aproveitei e finquei o pedaço de osso na garganta dele, fazendo seu sangue jorrar para fora. Assim que ele caiu no chão, conseguiu ainda disparar sua metralhadora, como se fosse um sinal.
Vários homens apareceram e apontaram armas para nós. Fomos colocados de joelhos por Merle, enquanto ele falava coisas que nem me importei.
一 Você vem comigo. - meu irmão me puxou pelo braço, me deixando ao seu lado. 一 Levem eles para um passeio. - ele fala, e um outro homem vão colocar panos na cabeça de Maggie e Glenn.
一 Natálie... - a mulher me olha chorando 一 Eu te amo querida!
一 Eu também Maggs. - sussurro, e logo ela também estava coberta.
(...)
Merle me deixou em uma sala e saiu. Depois de um tempo ele voltou e ficou andando de um lado para outro, enquanto me encarava.
一 Olha...
一 Não fala merda nenhuma. - o cortei. 一 Tudo que dizer, eu não vou acreditar.
一 Eu não sabia que ele iria colocar a mão em você! - ele grita.
一 De quem você está falando? - pergunto, tentando parecer calma. Meu irmão para de andar e me encara confuso. 一 Do Governador ou... do Will.
一 O que?! - Merle arregala os olhos surpreso.
一 Não sabia? - dei uma risada debochada. 一 Pois eu te conto, O WILL TENTOU ME ESTRUPAR! - grito, e ele ainda continuou me encarando. 一 AGORA FICOU CLARO PARA VOCÊ, O PORQUE EU FUGI?
一 Pirralha... - Merle falou um pouco baixo, parecendo arrependido.
一 Merle, traga ela. - o rádio dele fez sinal. Meu irmão olhou o objeto e depois a mim, dando um suspiro desanimado.
一 Faça o que você tem que fazer. - digo fria. E ele se aproxima, com o mesmo pano que usaram no Glenn e na Maggie.
一 Desculpa pirralha. - encaro Merle com raiva, enquanto o mesmo cobria meu rosto.
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