15. ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀ ᴏ ᴍᴇsᴍᴏ
" 𝙴 𝚜𝚎 𝚗𝚘𝚜 𝚋𝚊𝚝𝚎𝚛𝚖𝚘𝚜 𝚎𝚖 𝚊𝚐𝚞𝚊𝚜 𝚝𝚞𝚛𝚋𝚞𝚕𝚎𝚗𝚝𝚊𝚜. 𝙴𝚞 𝚜𝚎𝚛𝚎𝚒 𝚘 𝚞𝚗𝚒𝚌𝚘 𝚊 𝚖𝚊𝚗𝚝𝚎-𝚕𝚘 𝚊𝚚𝚞𝚎𝚌𝚒𝚍𝚘 𝚎 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚛𝚘. 𝙴 𝚗𝚘𝚜 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚛𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚌𝚊𝚛𝚛𝚎𝚐𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚞𝚖 𝚊𝚘 𝚘𝚞𝚝𝚛𝚘."
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NATÁLIE DIXON
Já era noite e todos estavam jantando em silêncio na casa. Me sento ao lado de Maggie, bem em frente à Carl. Ele me olha e sorri tímido, e eu retribui da mesma forma. Claro que a Greene viu, sendo nada discreta ao me lançar um sorriso malicioso.
一 Onde está sua mãe, garoto? - Shane pergunta ao Carl.
一 Não vejo ela desde a tarde. - ele responde, um pouco preocupado.
Saímos pela fazenda, procurando por Lori. Meu irmão disse que ela o pediu para ir atrás do Rick, o que fez Shane ficar irritado e sair com um carro.
Percebo Carl se afastando e resolvo ir atrás. Ele estava no lugar de hoje à tarde. Sem falar nada, me sento ao seu lado.
一 Ela está bem. - digo, para confortá-lo.
一 Eu espero. - deitei minha cabeça no seu ombro, e ele pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos. 一 Sobre hoje... - Carl começa, e eu levanto a cabeça para olhar em seus olhos.
一 Não fala nada, eu não devia ter feito aquilo. - digo constrangida.
一 Ia falar que foi bom. - ele diz sincero. 一 Nao achei ruim.
一 Pensei que tinha me achado uma louca. - falo e dou uma risada nervosa. Carl se aproxima, e toca com carinho em meu rosto.
一 Então agora vou fazer você me achar um louco também. - ele diz, e junta outra vez nossos lábios.
Dessa vez, o beijo foi de verdade. Nossas línguas em uma guerra dentro das nossas bocas. Minhas mãos se mantinham na cintura de Carl e as suas estavam em meu cabelo, dando ritmo ao beijo.
Nos separamos para recuperar o fôlego e sorrimos, com ambos envergonhados. Carl me deu vários selinhos na boca e depois um beijo em meu rosto.
一 Esse vai ser nosso lugar? - pergunto, e dou um sorriso torto.
一 Com toda certeza. - ele responde, vindo me dar outro beijo, mas um furacão chamado Maggie aparece.
一 Sabía que estariam aqui. - ela diz com um sorriso sacana no rosto. Carl me olha, e pede alguma resposta. 一 Não vou falar para ninguém, ainda posso ajudar vocês.
一 Maggie, minha melhor amiga. - digo debochada, e Carl ri.
一 Deixem isso para depois, Shane e Lori voltaram. - nos levantamos e seguimos até onde todos estavam.
Lori tinha um pequeno corte na testa. Shane e e ela começaram uma pequena discussão, e ele acabou falando sobre a gravidez, deixando todos surpresos.
一 Grávida?! - Carl pergunta animado 一 Vou ser o irmão mais velho! - ele diz orgulhoso.
Todos entraram para ajudar Lori, deixando eu e meu irmão do lado de fora. Quando confirmei não ter ninguém por perto, eu me virei para ele.
一 É do Shane não é? - ele me olha com esperanto. 一 Qual é, não sou boba. Ela pediu pílulas do dia seguinte para o Glenn, agora o Shane 'tá todo preocupado com a criança. - dei de ombros.
一 'Cê não tem jeito mesmo. - ele responde rindo. 一 Mas, também acho isso. - rimos juntos e fomos abraçados até a casa.
Entramos e ficamos um pouco afastados, isolados no estilo Dixon. Logo, todos saíram da sala, deixando o Shane falar com a mulher.
一 Já vai dormir? - pergunto ao meu irmão, ao ver ele indo para sua barraca. 一 Posso ficar lá com você hoje? - faço cara do gato de botas, e Daryl revira os olhos.
一 Anda logo, antes que eu mude de idéia. - corro em sua direção, com um sorriso no rosto. Ele passa seu braço em volta do meu pescoço e beija a minha cabeça.
Entro na barraca e tiro meu coldre com as armas, deixando ele ao lado da espada. Me deito do outro lado e fico com o braço abaixo da cabeça, na mesma posição que Daryl.
一 O que aconteceu com ele? - pergunto sem olhar meu irmão, mas sinto que o mesmo vira em minha direção.
一 Já te falei pirralha. Rick o prendeu no telhado e...
一 Não o Merle. - o corto. 一 Com o Will. - finalmente me viro para Daryl, ficando de lado.
一 Porque não chama ele de pai?
一 Porque você não chama ele assim? - devolvo a pergunta, e meu irmão fica em silêncio.
一 Quando isso começou, Merle não estava em casa, para variar. - ele deu uma risada sem humor. 一 Eu voltei da oficina e encontrei o velho se debatendo no chão, como se estivesse tendo uma convulsão. Fui até ele, mas já era tarde, ele estava morto. Quando ia me levantar, o corpo se mexeu e pulou em mim, tentando morder meu pescoço. Merle chegou do nada e atirou na cabeça do zumbi. Depois nós fomos para estrada e encontramos o grupo.
Fiquei em silêncio, digerindo a notícia. Algumas lágrimas escorriam silenciosamente em meu rosto. Mesmo sendo quem ele era, Will ainda era meu pai e eu senti sua perda.
一 Vem aqui Nate. - Daryl me abre espaço ao seu lado. Vou e me deito ali, com meu irmão me aninhando, como sempre fazia quando as coisas saiam do controle. 一 Não vou embora com eles. - olho para ele. 一 Vou tentar conversar com Hershel e pedir para ficar com você, eu posso ficar aqui na barraca.
一 Sei que ele vai deixar. - sorri animada.
Meu irmão ficou fazendo carinho em meus cabelos, até que eu caísse no sono. Senti ele me cobrir e deixar um beijo na minha testa, logo saindo para o outro lado. Sorri de olhos fechados e me ajeitei no pequeno colchonete.
Daryl continuava o mesmo irmão protetor de sempre. E confesso, senti muita falta disso.
(...)
Acordo com o barulho de um carro chegando na fazenda. Olho para o lado e percebo que meu irmão já não estava ali. Pego minhas coisas e saio da barraca.
Glenn e os outros haviam voltado. Cumprimentei o policial com um aceno de cabeça e corri até o coreano, o surpreendendo com um abraço.
一 Que bom que voltou vivo. - sorri e ele também. Fui até Hershel e também abracei ele. 一 Não precisava ter feito isso.
一 Como a Beth está? - ele pergunta, e eu abaixo a cabeça.
一 Tentou se matar... - o encarei. 一 Abriu o punho, mas fiz alguns pontos. É melhor o senhor apenas dar uma olhada. - ele assentiu e começou a caminhar até a casa.
一 Aí, quem é aquele? - T-dog pergunta, apontando para o rapaz desacordado no banco de trás do carro.
一 É o Randall. - Glenn responde meio contrariado.
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