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정 Lutador


Felix engasgou.

Ele nunca pensou que ouviria essas palavras e certamente não as esperava de Hyunjin.

Mas soou tão bom pra caralho. Era como se todo o seu corpo tivesse subido ao céu e caído de volta na terra. A sensação de velocidade e vertigem ainda estavam muito presentes, mas não havia nada em que ele pudesse se concentrar além de Hyunjin.

Hyunjin e seus olhos lindos pra caralho, Hyunjin e seu cabelo lindo, Hyunjin e sua alma linda. Tudo nele era extraordinário, nada nem ninguém podia se comparar a ele.

Felix colocou os braços em volta do pescoço dele enquanto seus lábios se chocavam mais uma vez, mantendo os olhos fechados e certificando-se de que Hyunjin não visse uma lágrima rolar por sua bochecha.

Hyunjin envolveu sua cintura com os braços, abraçando-o forte e voltando a saborear seu novo vício.

Eles se agarraram desesperadamente, o beijo era quase doloroso, deixando seus lábios dormentes e inchados a cada toque.

Mas eles não pararam.

Nem quando seus lábios estavam sangrando eles pararam. Hyunjin sugou o lábio inferior de Felix, extraindo o elixir vermelho de seu corpo e engolindo-o, tornando-o seu.

Felix começou a recuar enquanto Hyunjin o empurrava para frente até que ele caísse na cama. Hyunjin não se separou de seu corpo por um único segundo, mantendo suas mãos vagando por todo ele e seus braços presos em volta de sua cintura fina.

─ Você não sabe o quão louco eu sou por você. - Hyunjin grunhiu na boca de Felix, abaixando o rosto até chegar ao seu pescoço sardento.

Ele colou os lábios nas clavículas, deixando marcas vermelhas nelas e mantendo o caminho para baixo até chegar ao peito, abocanhando a camisa preta.

Felix gemeu, levando as próprias mãos até a barra da camisa e levantando-a para revelar seus mamilos rosados.

O cérebro defeituoso de Hyunjin começou a queimar, ele soltou um som próximo a um rosnado enquanto envolvia os mamilos de Felix com os lábios, chupando-os até fazer o garoto se contorcer e jogar a cabeça para trás em puro êxtase.

─ Porra... Hyunjin.

Hyunjin alternava entre os dois botões, soltando alguns ruídos por conta própria sempre que Felix decidia que era um bom momento para puxar seu cabelo.

Uma batida na porta os fez parar de repente. Hyunjin se levantou de joelhos e olhou para a porta, depois para Felix novamente.

Felix fez o mesmo, sua mente estava nublada pelo desejo e o volume em sua cueca era mais do que perceptível.

─ Hyunjin? - A voz de Changbin veio do outro lado da porta enquanto ele continuava batendo nela. ─ Temos que conversar. Algo aconteceu.

Hyunjin grunhiu de aborrecimento, jogando o cabelo para trás e olhando para Felix com olhos apologéticos.

─ Desculpe.

Felix assentiu e engoliu a baba da boca, sentando-se rapidamente e tentando tirar a névoa do cérebro.

─ Tudo bem.

Hyunjin puxou um cobertor e jogou-o para cobrir a parte inferior do corpo de Felix, beijando sua bochecha uma última vez antes de ir até a porta.

No momento em que ele abriu, ele se deparou com o olhar perturbado de Changbin.

─ O que está errado?

‧₊˚🕷‧₊

Minho batia o pé nervosamente no chão, sentou-se segurando a cabeça com as mãos enquanto sua mente o trazia aos acontecimentos passados.

─ Porra. - Ele sussurrou, esfregando as palmas das mãos nos olhos com força, tentando impedir que a sensação de umidade voltasse a ele uma e outra vez.

Ele sentou-se em uma poltrona em frente ao palco principal, o lugar antes cheio estava completamente vazio, não havia ninguém ali para tagarelar ou reclamar das strippers dançando por ali.

Depois que Hyunjin e Changbin foram embora, os clientes também fugiram rapidamente, deixando o local sem olhar para trás.

Minho duvidou que houvesse a possibilidade de o clube voltar à popularidade anterior, depois que dois caras aleatórios invadiram e apontaram armas para eles. Eles provavelmente não estavam pensando em voltar.

Geomgyu chegou pouco depois, batendo portas contra paredes e gritando como um louco. Os guardas começaram a voltar aos seus sentidos de tempos em tempos, mas estavam todos fracos demais para dizer qualquer coisa ou mesmo se levantar.

Os strippers estavam trancadas em seus dormitórios, provavelmente tão assustadas quanto o resto dos clientes ou até mais, sabendo que Geomgyu estava mais bravo do que o normal.

─ Minho! - A voz de Geomgyu atingiu todas as paredes e causou uma sensação desconfortável no estômago de Minho.

O ruivo se levantou, tentando parecer o mais calmo possível enquanto entrava no escritório de Geomgyu.

O lugar era nojento, seus olhos coçavam com a fumaça que turvava a atmosfera e sua garganta queimava quando as nuvens cinzentas começavam a passar por suas narinas.

Ele odiava aquele lugar.

─ Senhor. - Ele abaixou a cabeça, cerrando os dentes para disfarçar a forma como seus punhos se cerraram ao ver o homem gordinho encostado na mesa.

─ Não me engane mais! - Geomgyu gritou, batendo o punho contra a madeira dura da mesa. ─ Você estava aqui. Você é um dos meus homens. Então por que você é o único que não foi nocauteado, hein?

Minho ainda não mudou sua expressão, seu rosto estóico permaneceu firme enquanto recebia o tratamento mais duro de seu chefe.

─ Você estava segurando o corpo de Doyun quando cheguei aqui. Diga-me como diabos você chegou lá sem levar uma surra na sua cara idiota!

─ Senhor-

─ Pense profundamente no que vai dizer, Minho. Não há segundas chances agora. - Seu chefe o aconselhou, insistindo para que ele continuasse com sua mão quando terminasse.

Minho respirou fundo e reuniu toda a falsa honestidade que havia dentro dele.

─ Quando cheguei lá, Doyun já estava morto. O quarto estava vazio, exceto por ele, só esbarrei em um dos agressores quando atravessei o corredor. - Ele mentiu.

Doyun estava realmente morto quando chegou ao quarto, mas Hyunjin estava lá, e Felix, e ele estava muito consciente de que eles estavam lá.

Um momento de silêncio se seguiu. Geomgyu suspirou e levantou a sobrancelha para Minho antes de balançar a cabeça em decepção.

─ Eu disse para você pensar sobre isso, Minho. - Seu chefe agarrou com mais força a borda da mesa. ─ E você mentiu na minha cara mais uma vez.

Minho ficou parado, pensando que era uma tática. Se ele confessasse naquele momento, Geomgyu saberia que ele estava mentindo desde o começo.

─ Eu não queria chegar a esse ponto, mas você não me deixa outra escolha.

Minho franziu a testa, confuso com as palavras, até que a porta se abriu do outro lado do escritório, mostrando um guarda enorme acompanhado por Jisung.

Seus olhos se arregalaram imediatamente quando ele avistou a stripper mais jovem, encontrando o olhar de Jisung e percebendo pura carga emanando deles.

O guarda carregou Jisung até o lado de Geomgyu e o empurrou com força contra a mesa até que seu chefe o agarrou pela nuca.

─ Por que todo mundo acha que eu sou idiota? - Geomgyu perguntou a ninguém em particular, agarrando a nuca de Jisung com mais força e fazendo o garoto estremecer, fechando os olhos para apaziguar a dor. ─ Diga-me, Sungie. Por que todo mundo acha que eu sou idiota pra caralho?! -  Ele gritou em seu ouvido, fazendo Jisung prender a respiração e ficar o mais parado possível.

─ V- você não é estúpido, senhor.

Geomgyu riu, afrouxando o aperto em Jisung e dando um tapinha em suas costas.

─ Certo, não sou. - Ele olhou para Minho em seguida. Um Minho cuja fachada havia derretido completamente para mostrar preocupação e desespero, observando a troca entre os dois homens na frente dele. ─ Não sou idiota, sei o quanto vocês dois estão apaixonados.

Minho franziu a testa e olhou para Jisung, que só conseguiu encará-lo e engolir em seco.

─ Eu sei que você só está aqui por causa dele, Minho. É por isso que eu ainda o mantenho depois de tanto tempo. - Geomgyu riu, dando a Jisung uma visão perfeita de seus dentes amarelos e cuspe nojento. ─ E eu sei que você vai contar a verdade por ele, certo?

O ruivo engoliu em seco. Sua lealdade estava quebrada, mas não porque parte dela pertencia a Geomgyu, mas porque era entre ele e Jisung.

Jisung o fez prometer que não diria nada sobre Hyunjin, sabendo que foi ele quem tirou seu amigo daquele lugar.

Mas Geomgyu estava segurando Jisung, e Minho prometeu a si mesmo que não deixaria ninguém machucar Jisung. Essa promessa os trouxe para onde estavam agora, Jisung incapaz de deixar o clube e Minho incapaz de tirá-lo de lá, certificar-se de que ele estava seguro lá dentro era o único poder que ele tinha.

Parecia que não mais.

─ Quem tirou meu Felix de mim? - Geomgyu perguntou mais uma vez, segurando a nuca de Jisung com mais força e empurrando o garoto para mais perto de Minho.

─ Não sei. - Ele respondeu, sua voz tremeu com a mentira, mas ele não queria quebrar sua promessa a Jisung.

─ Quem o levou embora?! - Geomgyu empurrou Jisung contra a parede, envolvendo sua mão calejada em volta de seu pescoço e aplicando pressão sobre ele.

Minho tentou estender a mão, mas parou, sabendo que isso só pioraria as coisas.

─ Eu.. - A mentira não conseguiu sair de sua boca dessa vez.

─ Quem?! - A mão de Geomgyu começou a pressionar o pescoço de Jisung, impedindo que o ar chegasse aos seus pulmões e restringindo seu fluxo sanguíneo.

Minho respirava com dificuldade, alternando seu olhar entre a expressão de raiva de Geomgyu e o rosto dolorido de Jisung.

─ Diga-me! - Seu chefe empurrou a stripper com mais força contra a parede, Jisung soltou um ruído estrangulado e levou suas mãos para arranhar a pele pálida da mão de Geomgyu, tentando afastá-la.

Mas ele não conseguiu.

─ E-eu não sei, senhor. - Minho repetiu, engolindo as lágrimas enquanto a mesma luta continuava acontecendo em sua cabeça.

A decisão de quebrar a promessa de Jisung ou mantê-lo vivo.

Jisung olhou para ele, ofegante e segurando a mão de Geomgyu.

─ Você realmente vai deixá-lo morrer, Minho? - Geomgyu levantou uma sobrancelha, fechando a mão com mais força, como se provasse que mataria Jisung se fosse preciso.

Minho procurou desesperadamente por uma solução em Jisung, cerrando os dentes e tentando tomar uma decisão.

─ N-não diga a ele. - Jisung disse sem fôlego, implorando a Minho com os olhos, tentando fazê-lo saber que ele preferia morrer naquele buraco de merda do que ter a liberdade recém-conquistada de Felix sendo arrancada dele.

Geomgyu virou-se para o stripper e riu doentiamente. ─ Essas são suas últimas palavras? - Ele apertou o aperto, então, fazendo Jisung lutar com suas pernas e seus olhos piscando lentamente, fechando-se no momento

─ Por favor, pare. - Minho implorou pela primeira vez na vida, derramando lágrimas por seu amante.

─ Então me diga quem diabos levou Felix!

Minho engoliu em seco, seu coração estava acelerando, ele sentiu a energia subindo até sua garganta e sua alma deixando seu corpo quando a mão de Jisung caiu ao seu lado, provando que sua força havia acabado.

─ Hyunjin! - Ele confessou, correndo até Jisung assim que Geomgyu puxou sua mão.

O stripper caiu no chão, tossindo imediatamente e levando as próprias mãos para sentir a dor que se formava em sua garganta.

Minho o puxou para seu colo, acariciando suas bochechas e colando suas testas.

─ Hwang Hyunjin? -Geomgyu perguntou em tom surpreso.

Minho assentiu, afastando as lágrimas de Jisung do rosto. ─ Sim. Era ele.

Um grunhido baixo excitou a garganta de Geomgyu antes que ele deixasse os meninos sozinhos, gritando algo para os guardas que esperavam na porta.

─ Sinto muito, Sungie. Sinto muito mesmo. - Ele beijou as lágrimas do garoto e segurou sua mão enquanto ele voltava do seu torpor, abrindo os olhos e lambendo os lábios para falar melhor.

─ Você precisa avisá-los, Min. - Ele disse com uma voz dolorida. ─ Não deixe aquele babaca colocar as mãos em Felix nunca mais. Por favor.

Minho conteve as lágrimas e observou o garoto, imaginando como ele poderia ter uma alma tão gentil.

─ Mas-

─ Eu vou ficar bem. - Jisung o tranquilizou, beijando seus lábios antes de empurrá-lo de volta. ─ Vai.

‧₊˚🕷‧₊˚

Minho estava sentado do outro lado da mesa de Hyunjin, falando com a garganta fechada e tentando conter as lágrimas que ameaçavam cair a cada palavra que ele soltava.

Hyunjin estava sentado ali, cruzando as pernas em sua enorme e cara cadeira de couro enquanto assentia com uma mão segurando sua cabeça e uma carranca profunda molestando sua expressão relaxada anterior.

─ Ele tentou matar Jisung? -  A voz preocupada de Felix foi de alguma forma o que mais partiu o coração de Hyunjin. Mesmo que ele se sentisse mal por Jisung e Minho, ele não os conhecia muito bem e naquele ponto de sua vida ele tinha visto tantas mortes injustas.

─ É. - O tom de Minho estava completamente destruído, pela sua aparência era óbvio que ele não tinha dormido naquele dia, e provavelmente não tinha dormido no anterior também. ─ Eu não sabia o que fazer, senhor. Lamento ter informado Geomgyu sobre você, mas não tive outra escolha.

Hyunjin sorriu, ele entendeu o que Minho fez. Ele teria feito isso por Felix também.

─ Não se desculpe, Minho. Você fez o que tinha que fazer para salvá-lo. - Ele assentiu tranquilizadoramente. ─ E você é um dos homens de Geomgyu, pensei que já teria contado tudo a ele. - Hyunjin levantou uma sobrancelha, claramente confuso com a lealdade pouco clara de Minho. ─ Por que você nos cobriu por tanto tempo?

Minho mordeu o interior da bochecha nervosamente. Hyunjin não sabia muito sobre o homem, mas ele o tinha visto e falado com ele algumas vezes e ele estava sempre composto e despreocupado, diferente daquele momento.

─ Eu já te disse, Hyunjin. - Ele ousou dizer o nome do chefe da máfia. ─ Eu quero me livrar dele tanto quanto você. - Ele repetiu as palavras que ele deixou escapar na noite em que se conheceram.

Hyunjin suspirou, absorvendo as palavras e pensando qual seria a melhor opção. Ele deixou sua mente vagar, estabelecendo um silêncio profundo no escritório enquanto ele roçava os dedos sobre os lábios, algo que ele costumava fazer quando estava pensando.

Seu pai tinha um plano para executar e ele o vinha seguindo há anos. Era um plano longo e causou muitas mortes, mas lentamente e secretamente, nada que não pudesse ser escondido.

Mas tudo mudou. E ele teve que tomar uma decisão.

Se ele queria vencer e aniquilar, ou esperar e garantir que sua turba não sofresse as consequências.

Ele ponderou as possibilidades e respirou, tentando manter a mente fria.

─ Nós o salvaremos, certo Jinnie? - Os olhos temerosos de Felix buscaram o olhar do líder, em busca de segurança, uma promessa de que eles tirariam seu amigo e o resto dos trabalhadores explorados daquele lugar.

Hyunjin pareceu tomar uma decisão. Seus dedos caíram dos lábios e foram se entrelaçar com a outra mão em cima da barriga.

─ Claro que sim, anjo.

O suspiro de alívio que emocionou Minho era algo que ele esperava, o que ele não antecipou foi a maneira como os olhos de Felix se encheram de lágrimas e seus lábios se esticaram em um grande sorriso. Tudo isso, antes de ele pular da mesa e sentar de lado em seu colo para envolver suas mãos ao redor dele e abraçá-lo com força.

Mais uma vez, a surpresa de Hyunjin fez Changbin rir, que estava parado ao lado deles.

Hyunjin olhou para ele e franziu a testa, repreendendo-o por rir de seu chefe. Embora isso só tenha feito o homem corpulento rir ainda mais.

─ Muito obrigado, de verdade. Devo a você por toda a vida. - Minho interrompeu a pequena troca deles, ganhando um leve aceno de Hyunjin assim que Felix retirou as mãos dele.

Uma batida suave na porta chamou a atenção deles de volta, Hyunjin disse "entre" e esperou que quem estivesse do outro lado seguisse suas instruções.

Chan foi quem apareceu.

Ele tinha acabado de tomar banho. Seu corpo não estava descoberto, mas escondido abaixo de uma camisa preta de botões e calças. Embora eles abraçassem seu corpo o suficiente para se lembrarem do corpo quase nu do ancião.

─ Você parece bem. - Hyunjin o elogiou, mesmo que ainda houvesse um olhar profissional em seu rosto.

O queixo de Changbin caiu, seus olhos percorreram todo o stripper e pararam em seus peitorais e bíceps, parecendo grandes o suficiente para rasgar o pano ao redor deles.

─ É, roupas ficam bem em você. - Ele soltou, balbuciando no segundo seguinte. ─ Quero dizer– Não é que você não fique bem sem elas. Você realmente fica– Não é como se eu estivesse!

Chan sorriu para a tentativa fraca do homem de elogiá-lo e para o jeito fofo como ele gaguejou e correu para mudar suas palavras para não ofendê-lo.

─ Obrigado. - Chan disse, interrompendo a gagueira de Changbin e recebendo um olhar de desculpas de Hyunjin, que agora estava rindo de seu primo.

─ Nós invadiremos o clube amanhã, você pode perguntar os detalhes para Changbin. Minho e Chan, eu conto com a ajuda de vocês para guiar meus homens e eu para dentro do lugar. - Ambos assentiram, assegurando a Hyunjin que eles ajudariam no que fosse necessário.

Felix olhou para Hyunjin, franzindo a testa e com um pouco de raiva brilhando em seus olhos.

─ Vamos deixar vocês sozinhos, então. Vejo vocês amanhã. - Changbin assentiu para Hyunjin enquanto todos saíam do escritório, deixando Hyunjin e Felix lá dentro.

Felix ainda estava sentado em seu colo, mas seus braços não estavam mais em volta dele.

─ Você não vai me levar com você?

Os olhos de Hyunjin se arregalaram, surpreso, mas ainda sem mudar de ideia.

─ Claro que não. - Ele disse como se fosse óbvio.

─ Por quê? Porque eu sou fraco? - Felix bufou um suspiro perturbado enquanto Hyunjin se dedicava a franzir a testa.

─ Você não tem experiência em negócios da máfia. - Ele explicou, e era verdade.

─ Chan também não. - Felix provou seu ponto, erguendo o queixo em desafio. ─ Você vai trazê-lo, mas não a mim? Por quê? Você acha que eu não serei capaz de guiá-la para o clube? Eu moro lá há anos.

O loiro tentou obter respostas, temendo que Hyunjin pensasse que ele não seria útil depois do bloqueio que sofreu com Doyun.

Mas não foi a mesma coisa, tudo foi muito rápido, e ele ainda estava se acostumando com a ideia de que seu corpo estava a salvo das mãos de Doyun.

─ Eu também sei dar um soco, sabia? - Ele terminou, sentindo seu sangue ferver quando Hyunjin começou a rir.

Felix estava pronto para ter um ataque, ele odiava aqueles que o tomavam por um boneco frágil que não conseguia revidar.

─ Eu sei que você consegue, anjo. - Hyunjin disse em vez disso, surpreendendo Felix e acalmando sua raiva. Hyunjin envolveu suas mãos em volta dos punhos de Felix e beijou seus nós dos dedos suavemente. ─ Eu sei que você é durão, você passou por coisas terríveis e eu não acho que eu teria sido capaz de suportar se estivesse no seu lugar. - Felix piscou, pasmo. Ninguém nunca havia reconhecido sua força. ─ Não é sobre isso.

─ Então o que é? - Felix franziu a testa e derreteu-se sob o toque de Hyunjin, sentindo sua raiva deixar seu corpo quando sentiu as pontas macias de dedos longos acariciando as sardas em suas bochechas.

─ Eu não quero que você se machuque. - Hyunjin explicou com uma expressão de dor. ─ Eu não sei o que vai acontecer amanhã, mas eu sei que não vou deixar nada de ruim acontecer com você.

Felix respirou fundo, um sorriso surgiu em seus lábios quando percebeu que Hyunjin estava apenas tentando protegê-lo. Foi tão doce, e seu coração se aqueceu com o gesto gentil, não acostumado a ser cuidado de forma alguma.

─ Hyunjin. - Felix levou sua mão para segurar o maxilar de Hyunjin em seguida, sentindo um tremor em seu estômago quando o mais velho inclinou sua cabeça e apoiou seu rosto em sua pequena mão carinhosamente. ─ Eu sei que você quer me proteger, mas esta também é minha luta.

─ Eu não me perdoaria se você.. - Hyunjin parou suas palavras, com medo de soletrá-las no momento em que todas aquelas imagens do cadáver de Felix passaram por sua mente mais uma vez.

─ Por favor, Hyunjin. - Felix beijou a bochecha do ancião, inclinando suas cabeças juntas por um momento e mantendo suas doces carícias em seu maxilar afiado. ─ Preciso que você acredite em mim tanto quanto eu acredito em você.

Os pensamentos de Hyunjin foram fechados no momento em que sentiu lábios macios nos seus. Ele exalou no beijo, sentindo os lábios de Felix como se quisesse se lembrar deles para sempre. Ele deu um selinho nos lábios carnudos e segurou o rosto de Felix com as mãos, deixando uma delas cair na perna descoberta do garoto e desenhando pequenos círculos com suas almofadas.

Ele se recusou a abrir os olhos, aproveitando a doce sensação da boca e do calor de Felix, penetrando em seu corpo e fazendo-o se sentir vivo.

Talvez tenha sido por isso que ele teve medo da morte pela primeira vez na vida.

Porque ele se sentia vivo. Porque ele tinha alguém para quem voltar. Porque ele ainda sentia que não tinha compartilhado tempo suficiente com Felix.

─ Eu preciso disso. - Felix disse assim que se separaram, respirando na boca de Hyunjin e tentando chegar até ele com toda a calma que conseguia reunir.

Hyunjin levou um momento, mas acabou concordando. Ele trouxe o rosto sorridente de Felix para seu peito e o abraçou forte, fechando os olhos e aproveitando o momento, a tranquilidade que Felix lhe trazia e o medo que ele tinha de perdê-lo quando ele tinha acabado de adquiri-lo.

Felix deixou Hyunjin aninhá-lo em seus braços enquanto afundava o rosto em seu pescoço, inalando o aroma floral que saía dos poros de Hyunjin e funcionava como uma chupeta, diminuindo seus batimentos cardíacos até que seus olhos começaram a fechar.

Seu corpo relaxou completamente, lembrando-o das atividades cansativas do dia e dos sentimentos que continuavam a atingi-lo, atingindo-o com a força de um tornado.

Hyunjin percebeu o peso repentino pressionando-o, sorrindo quando olhou para baixo e encontrou as feições angelicais de Felix completamente calmas e relaxadas enquanto ele respirava fundo pela boca entreaberta.

Felix não se lembrava de muito mais daquela noite, apenas da sensação de dois braços fortes o carregando para algum lugar.

Um lugar quente e confortável, onde pela primeira vez seria possível dormir em um lugar tranquilo, em vez de cercado de barulho e brigas.

Hyunjin o abraçou por trás, deixando seu corpo completamente grudado no corpo flácido do loiro.

─ Não deixarei ninguém te machucar, meu anjo.

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