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𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨. batimentos cardíacos

capítulo quatro. ⠀⠀ batimentos cardíacos

one night of magic rush
the start of simple touch
one night to push and scream
and then relief

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⠀⠀⠀⠀⠀ O campus da Universidade da Virgínia estava envolto por um fim de tarde dourado, com o sol tingindo o horizonte de tons alaranjados. Anneliese estava sentada na grama, com as costas apoiadas em uma das enormes árvores do parque da faculdade, enquanto se distraía lendo um livro qualquer. Apesar de tentar concentrar-se na leitura, sua mente não parava de vagar para os momentos recentes com Bradley. Desde o primeiro encontro, marcado por toda a confusão com o mapa da faculdade, os dois haviam se tornado inseparáveis. O vínculo que construíram era inegável, mas com o passar dos dias, semanas e meses, algo mais profundo começou a surgir. Anneliese sentia o calor em seu peito apertar só de pensar nele, mas tentava ignorar, temendo que admitir esses sentimentos pudesse destruir a amizade, caso Brad não sentisse o mesmo.

Naquele último fim de semana, Anneliese, Bradley, Natasha e Joey — um dos ficantes da vez de Nat — haviam decidido aproveitar o tempo livre antes das provas finais do semestre em um parque de diversões. As luzes coloridas piscavam por toda parte, misturando-se ao som dos brinquedos e das risadas das pessoas.

"Vamos na montanha-russa!", Nat sugeriu animada, puxando Joey pela mão.

"Montanha-russa?", Anne repetiu, lançando um olhar desafiador para Brad. "Será que você aguenta, Bradshaw?"

"Eu aguento qualquer coisa, Graham", ele respondeu com aquele sorriso convencido que Anne conhecia tão bem. "A questão é: será que você não vai gritar e me apertar o tempo todo?"

Ela riu, empurrando-o de leve com o ombro. "Veremos quem vai gritar mais alto."

Na fila para a montanha-russa, a provocação continuou, mas havia algo a mais nos olhares trocados - uma tensão diferente, carregada de sentimentos que ambos ainda não tinham coragem de nomear. Quando o carrinho começou a subir, Anne sentiu a mão de Brad se entrelaçar com a dela. "Para o caso de você precisar de apoio", ele murmurou, com aquele sorriso que a deixava sem palavras.

"Vou me lembrar disso quando você começar a gritar", ela retrucou, mas não soltou a mão dele.

Durante o passeio, o coração de Anne disparou não só por causa da adrenalina, mas pela maneira como Brad não tirava os olhos dela, mesmo enquanto eles riam e gritavam juntos. Quando finalmente desceram do brinquedo, ambos estavam com os cabelos bagunçados e sorrisos que não desapareciam.

Depois, seguiram para as barracas de jogos. "Vamos ver quem manda melhor no tiro ao alvo?", Joey sugeriu, desafiando-os com um sorriso malicioso.

Brad aceitou na hora, determinado a impressionar Anne. Ela, por sua vez, estava determinada a não facilitar. Com uma precisão inesperada, Anne acertou mais alvos que ele, arrancando risadas e aplausos de Nat e Joey.

"Eu avisei", Anne provocou, jogando o cabelo para o lado de forma exagerada. "Agora é você quem vai pagar o jantar."

Brad riu, mas não conseguiu esconder o brilho nos olhos enquanto olhava para ela. "Você realmente me surpreende a cada dia, Graham."

Mais tarde, enquanto caminhavam pelo parque, a noite parecia perfeita, cheia de pequenas demonstrações de afeto. Em um determinado momento, Brad passou o braço pelos ombros de Anne, puxando-a para mais perto. Ela sorriu, tentando disfarçar o nervosismo que sentia sempre que ele a tocava de forma tão natural.

Finalmente, na saída do parque, Brad pegou a mão dela novamente, dessa vez sem qualquer provocação. "Você estava incrível essa noite, Graham", ele murmurou, sua voz baixa e sincera.

Anne sentiu o coração acelerar. "Para com isso, Bradshaw."

"Estou falando sério." Ele se aproximou mais, colocando a mão em sua cintura, fazendo com que ela encostasse as costas na lateral do carro. "Eu realmente estou."

Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, Brad se inclinou, seus lábios roçando os dela. Anneliese prendeu a respiração, o mundo parecendo diminuir ao redor deles. Mas o momento foi interrompido por Nat, que apareceu de repente.

"Anne, você-", Nat parou no meio da frase ao ver a cena à sua frente. "Eu ia perguntar se você queria uma carona, mas já vi que está ocupada."

Anne recuou rapidamente, sentindo as bochechas queimarem. "Não, Nat. Espera! Eu-"

"Você não quer que eu te leve?", Brad perguntou, ainda segurando a mão dela.

"Eu..."

Nat piscou para ela, percebendo o dilema. "É melhor você ir com o Brad, Anne."

"Se você quiser ficar com a Nat, tudo bem. Você decide", Brad disse, tentando soar casual, mas havia um toque de ansiedade em sua voz.

Anne olhou de um para o outro, o nervosismo crescendo. "Deixa eu só pegar minha bolsa no carro do Joey e volto pra gente ir", ela disse finalmente.

Brad assentiu e encostou-se ao carro, esperando. Anneliese caminhou com Nat até o carro azul-marinho.

"Qual o seu problema?", Nat sussurrou, revirando os olhos. "Vocês estavam prestes a se beijar!"

"Fiquei nervosa! Brad é meu amigo e- e se eu estragar tudo?"

Nat suspirou, colocando a mão no ombro dela. "Amiga, relaxa. Você vai ficar bem." Ela abriu a bolsa e pegou algo escondido, entregando para Anne com um sorriso travesso. "Aqui, coloquei uma coisinha, caso precise."

"Natasha Trace!", Anne murmurou, surpresa ao ver que era uma camisinha.

"O quê? É pra dar sorte!", Nat piscou. "Vai lá, você já tem sorte com esse cara, só precisa se jogar um pouquinho."

"Você é maluca, sabia?" Rindo, Anne voltou até Brad.

"Pronta?", ele perguntou, olhando para ela com uma expressão esperançosa.

O coração dela estava acelerado, ainda tentando processar o quase beijo. Ela não podia negar que a ideia de Brad como algo mais que um amigo estava cada vez mais presente em seus pensamentos, mas o medo de estragar a amizade a deixava confusa.

"Pronta", ela respondeu, tentando soar despreocupada enquanto abria a porta do carro.

O caminho de volta foi confortável, com uma música suave tocando no rádio e as luzes da cidade passando rápido pela janela. Nenhum dos dois mencionou o momento anterior, mas o silêncio não era desconfortável. Na verdade, parecia que ambos estavam absorvendo o que tinham sentido. No entanto, a tensão estava no ar, uma expectativa não resolvida.

Quando chegaram ao dormitório de Anne, Brad estacionou o carro e a olhou com um sorriso. "Eu me diverti muito hoje. Precisamos fazer isso mais vezes."

"Eu também", ela respondeu, sorrindo de volta. "Obrigada por me trazer. E... pelo dia."

Antes que ela pudesse abrir a porta, Brad pegou algo no banco de trás. "Quase esqueci. Eu ganhei isso em uma daquelas máquinas de garra para você", ele disse, entregando um pequeno galo de pelúcia.

Anne riu, surpresa com o presente. "Um galo? Sério, Bradshaw?"

"Ei, não subestime. Ele deu trabalho para conseguir. Pensei que você gostaria de um mascote fofo para lembrar dessa noite", ele disse, com um brilho malicioso nos olhos.

Ela segurou o galo, apertando-o contra o peito. "Eu adorei. É... muito fofo, na verdade."

"Eu sabia que você ia gostar", ele respondeu, inclinando-se levemente em direção a ela. "Ele é uma lembrança de hoje, mas espero que seja também de tudo o que ainda está por vir."

Anne sentiu o coração disparar de novo, o olhar intenso de Brad deixando claro que ele estava se referindo a mais do que apenas uma noite divertida no parque. Por um instante, ela considerou se aproximar, se permitir dar o passo que ambos evitavam há tanto tempo. Mas o medo ainda estava lá.

"É melhor eu subir. Já está tarde", ela disse, quebrando o momento e segurando o galo de pelúcia com mais força.

Brad assentiu, entendendo a hesitação, mas não recuou totalmente. "Boa noite, Anne", ele disse, a voz baixa e suave.

"Boa noite, Brad", ela respondeu, sentindo um arrepio ao ouvir o tom carinhoso. Ela saiu do carro e, antes de fechar a porta, olhou para ele uma última vez. "Obrigada pelo presente... e por ser quem você é."

Brad sorriu, aquele sorriso que sempre a deixava um pouco fora de si. "Sempre."

Ela subiu para o dormitório com um misto de emoções, segurando o pequeno galo de pelúcia e se perguntando quanto tempo mais ela conseguiria evitar o que estava acontecendo entre eles. Enquanto se deitava, o sorriso de Brad, o toque suave da mão dele e o quase beijo ficaram gravados em sua mente. Era cada vez mais difícil negar que, talvez, ela estivesse pronta para arriscar.

Anneliese balançou a cabeça, tentando afastar as lembranças daquela noite, enquanto forçava sua atenção de volta ao livro em suas mãos. Ela precisava se concentrar, mas estava cada vez mais difícil com a imagem de Brad assombrando seus pensamentos. Era como se cada detalhe daquela noite insistisse em invadir sua mente - o toque dele, o jeito como ele olhava para ela, e a sensação dos lábios dele nos seus.

Antes que pudesse retomar a leitura, sua paz foi interrompida pelo som familiar da voz de Brad.

"Oi", ele disse, com aquele sorriso descontraído que fazia o coração dela tropeçar.

"Bradley", ela respondeu, tentando parecer indiferente, mas o sorriso involuntário entregou o que ela realmente sentia.

Sem pedir permissão, Brad pegou o livro que estava em suas mãos, encontrou o marcador de páginas ao lado dela e fechou o livro cuidadosamente. Ele estava determinado a desviar a atenção dela para ele. E funcionou. Anne mal conseguia pensar em outra coisa enquanto ele a encarava com aquele olhar intenso, como se enxergasse algo além do que qualquer outra pessoa via.

Brad se inclinou levemente para mais perto, tão perto que o aroma amadeirado do perfume dele a envolveu. Era uma proximidade que fazia o ar ao redor parecer mais denso, carregado de uma tensão palpável. "Você sabia que fica linda quando está distraída assim?", ele sussurrou, a voz grave reverberando na pele dela.

Anne sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas tentou manter a postura. "Você fala isso para todas as suas amigas, Bradshaw?", ela brincou, mas sua voz saiu mais baixa e hesitante do que o habitual.

Brad riu de leve, o som profundo e suave. "Na verdade, só pra você."

Ele se afastou apenas alguns centímetros, mas o suficiente para que ela pudesse ver o brilho nos olhos dele. O contato visual entre os dois era carregado de uma intensidade que deixava Anne quase sem fôlego. Era como se eles estivessem mergulhando um no outro, perdendo-se naquela conexão silenciosa e poderosa.

"Você realmente sabe como mexer comigo, não é?", ela disse, quase num sussurro.

Brad inclinou a cabeça, o sorriso de canto ainda presente. "Eu só faço o que parece certo", ele murmurou, sua voz soando ainda mais grave, quase como uma confissão.

Anne estava completamente rendida ao momento. Cada gesto pequeno e cuidadoso que Brad fazia parecia desenhado para fazê-la se sentir única. Não eram os grandes gestos ou palavras apaixonadas que a conquistavam, mas sim essas delicadezas - o jeito como ele a olhava, como segurava sua mão com suavidade, como ele parecia entender cada parte dela.

Depois de um longo silêncio, onde ambos apenas se permitiram estar na presença um do outro, Brad respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo importante. Ele se afastou ligeiramente, mantendo o olhar preso ao dela, e entrelaçou seus dedos nos de Anne, segurando suas mãos com firmeza e cuidado.

"Anne...", ele começou, a voz mais hesitante do que de costume. "Eu... não quero mais ser apenas seu amigo." O tom sério e sincero na voz dele fez o coração de Anne disparar, como se ela finalmente estivesse ouvindo o que ansiava.

"Quero ser muito mais que isso", ele continuou, sua voz quase um sussurro agora. "Eu não consigo mais fingir que o que sinto por você é só amizade. É muito mais do que isso... e acho que você sabe."

O rosto de Anne esquentou, mas ela não desviou o olhar. As palavras de Brad tocaram algo profundo dentro dela, uma felicidade inesperada e um alívio que ela nem sabia que precisava sentir. Por tanto tempo, ela havia se questionado sobre o que realmente queria, e agora tudo parecia claro.

"Eu também sinto isso, Brad", ela respondeu suavemente, um sorriso tímido curvando seus lábios. "Não sei exatamente quando aconteceu, mas... eu também quero mais."

Os dois se aproximaram lentamente, dessa vez sem hesitação. Quando os lábios de Brad tocaram os de Anne, foi como se todas as dúvidas e medos desaparecessem. O beijo era suave, mas carregado de promessas não ditas, de sentimentos que ambos guardaram por tempo demais. Era um momento onde tudo finalmente fazia sentido.

Brad se afastou só um pouco, mas não parou por aí. Ele deixou beijos suaves no canto dos lábios dela, descendo até o queixo, e Anne fechou os olhos, entregando-se àquela sensação. Cada toque era um lembrete de que, independentemente do que acontecesse, algo especial havia começado ali.

Quando ele terminou com um beijo delicado no topo da mão dela, Anne sentiu um riso suave escapar. Era a doçura inesperada, o cuidado nos gestos dele que a faziam se apaixonar mais a cada segundo. "Bradshaw... você é inacreditável", ela sussurrou, abrindo os olhos e encontrando o sorriso satisfeito dele.

"Eu faço o meu melhor", ele respondeu, com aquela confiança charmosa. Mas havia algo a mais em seu olhar — uma ternura que mostrava que, por mais brincalhão que fosse, Brad estava levando tudo aquilo a sério.

Anneliese sabia, naquele instante, que não tinha mais como voltar atrás. Ela estava totalmente imersa na aventura que era Bradley Bradshaw e para ver onde essa nova fase os levaria. E, ao que tudo indicava, ele também estava.

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