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𝐝𝐞𝐳. o que deu errado

capítulo dez.    o que deu errado

❛ we were going right, then you took a left
left me with a lot of shit to second guess
guess I'll waste another year on wondering if
if that was casual, then I'm an idiot
i'm looking for an answer in between the lines
lying to yourself if you think we're fine
you're confused and I'm upset
but we never talk about it ❜

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⠀⠀⠀⠀⠀ Mais uma vez, Anne se pegava encarando o teto do pequeno dormitório, o celular ao lado, vibrando silenciosamente com notificações que ela mal registrava. A ansiedade a consumia. Onde Brad estava? Por que ele ainda não tinha respondido nenhuma das suas mensagens ou sequer dado um sinal de vida? Ela mordia o lábio inferior, suas unhas tamborilando nervosamente sobre a colcha da cama.

Era sempre assim ultimamente – ela esperando, ele desaparecendo. Anne tentava se convencer de que ele estava apenas ocupado ou lidando com algo importante. Mas, no fundo, uma parte dela sabia que havia algo errado.

O som da maçaneta sendo girada a tirou de seus pensamentos. Seu coração deu um salto, uma mistura de alívio e irritação tomando conta dela. A porta se abriu com um estalo e, antes mesmo de Anne conseguir falar, Brad entrou, carregando duas malas pesadas.

Ele mal olhou para ela. Seu olhar era fixo e determinado, como se ela fosse um detalhe insignificante no caminho do que ele precisava fazer. Anne o observou, o coração apertando no peito enquanto ele cruzava o quarto em passos firmes, indo direto até as gavetas da cômoda onde guardava suas coisas.

"Brad?" Anne chamou, tentando manter a calma na voz, mas o tom trêmulo entregava sua frustração.

Ele parou por um momento, os ombros tensos enquanto mexia nas gavetas. Olhou por cima do ombro apenas por um instante, rápido e superficial, antes de voltar a se concentrar em guardar suas coisas. "Ei, Anneliese. O que foi?"

A casualidade no tom dele atingiu Anne como um tapa. Ela apertou os braços contra o corpo, tentando suprimir a raiva que começava a borbulhar. Respirou fundo, escolhendo suas palavras com cuidado.

"Como você entra aqui e passa por mim fingindo que nada aconteceu? Você não deu um sinal de vida desde ontem!"

Brad suspirou audivelmente, fechando a mala com um movimento brusco e finalmente se virando para encará-la. "Precisei resolver algumas coisas," disse, sua voz carregada de uma irritação velada, como se ela estivesse pedindo demais.

Anne sentiu um nó se formando em sua garganta, mas não cedeu à fraqueza. Endireitou-se, cruzando os braços numa tentativa de se sentir mais firme do que realmente estava.

"Coisas?" Ela repetiu, a palavra soando amarga. "Brad, o que aconteceu? Primeiro você some, depois aparece com essas malas... E além disso, tem me evitado há dias. Parece que eu sou a última coisa na sua lista de prioridades."

As palavras saíram mais afiadas do que ela pretendia, mas Anne estava cansada de dançar ao redor do problema.

Brad franziu a testa, um vinco profundo se formando entre suas sobrancelhas. "Eu não estou te evitando, Anne. Só tenho muita coisa na cabeça agora."

Ela deu um passo à frente, os olhos fixos nos dele. "Muita coisa na cabeça? Você acha que eu não tenho? Brad, nós dois estamos na faculdade. Nós dois estamos lidando com pressão, futuro, dúvidas... A diferença é que eu não estou te excluindo disso tudo."

Ele desviou o olhar, passando a mão pelos cabelos desarrumados, um gesto que sempre denunciava seu nervosismo. "Não é tão simples assim," murmurou, como se estivesse falando mais para si mesmo do que para ela.

"Não é tão simples assim?" Anne ecoou, a voz carregada de incredulidade. "Brad, nada é simples. Relacionamentos não são simples. Mas você não pode simplesmente desaparecer e esperar que eu finja que está tudo bem quando você resolve aparecer!"

Brad apertou o maxilar, seu olhar endurecendo. "Eu não preciso te dar satisfação de cada passo que dou, Anne."

"Não, você não precisa," ela rebateu, a mágoa em sua voz começando a transparecer. "Mas um mínimo de consideração não seria pedir demais, seria? Ou talvez seja. Porque, pelo visto, para você, eu sou só um obstáculo."

Ele abriu a boca para responder, mas parou, suas mãos caindo para os lados como se ele tivesse desistido de tentar justificar seu comportamento.

Anne continuou, a emoção crescendo em cada palavra. "Eu sempre estive ao seu lado, Brad. Sempre. Mesmo quando você me empurrava para longe, eu continuava lá, tentando te alcançar. E agora, você aparece aqui com essas malas e acha que pode agir como se nada estivesse acontecendo?"

Brad finalmente ergueu o olhar para ela, e por um breve momento, Anne viu algo diferente – uma mistura de culpa, tristeza e, talvez, medo. Mas foi tão rápido que ela quase achou que tinha imaginado.

"Eu não estou fazendo isso para te machucar," ele disse, a voz baixa, quase um sussurro.

"Então o que você está fazendo?" Anne perguntou, sua voz quebrando.

Brad respirou fundo, mas não respondeu imediatamente. Quando finalmente falou, suas palavras foram como uma faca no peito dela: "Eu estou tentando descobrir quem eu sou, Anne. E, para isso, eu preciso de espaço."

O silêncio que se seguiu era ensurdecedor, tão pesado que parecia roubar o ar da pequena sala onde estavam. Anne piscou algumas vezes, como se as palavras que acabara de ouvir não fizessem sentido, como se fossem uma língua estrangeira que ela não sabia decifrar. O frio da neve lá fora parecia ter invadido o ambiente, mas o gelo que se instalava dentro dela era ainda pior. Ela sentiu um aperto no peito, algo que não conseguia identificar se era raiva, tristeza ou um misto dos dois.

Ela abriu a boca para falar, mas as palavras não vieram. O que ela poderia dizer diante daquilo? Como rebater uma frase que soava como um golpe certeiro, atingindo direto onde ela era mais vulnerável? Quando finalmente conseguiu emitir algo, sua voz era apenas um sussurro, frágil como vidro prestes a se quebrar:
"E eu não faço parte disso?"

Brad desviou o olhar, incapaz de sustentar o peso dos olhos dela, que agora brilhavam com uma mistura de mágoa e expectativa. Ele queria dizer que sim, que ela era o centro de tudo, que tudo o que fazia era por ela, mas as palavras ficaram presas na garganta. Ele sabia que não era tão simples. Não podia prometer algo que não tinha certeza se poderia cumprir, não depois de tudo o que tinha acontecido entre eles.

O silêncio que seguiu a pergunta de Anne foi devastador. Cada segundo parecia uma eternidade, o peso não dito das palavras pendendo entre eles como uma muralha invisível. Ela cruzou os braços, não em um gesto de defesa, mas como se estivesse tentando se proteger do frio crescente dentro de si.

"Talvez seja melhor a gente dar um tempo," Brad finalmente disse, sua voz baixa, mas firme o suficiente para ser como uma lâmina afiada, cortando algo dentro dela.

Anne piscou de novo, como se ele tivesse acabado de jogar água fria em seu rosto. Um tempo? Depois de tudo o que passaram, de tudo o que enfrentaram juntos, ele queria "dar um tempo"? Ela sentiu a garganta apertar, mas se recusou a deixar as lágrimas caírem. Não ali, não na frente dele.

"Dar um tempo?" Ela repetiu, sua voz subindo levemente, quase incrédula. "É isso que você quer? Depois de tudo, depois de todas as vezes que tentei... você só quer fugir?"

"Isso não é fugir," Brad retrucou, erguendo os olhos para encontrá-la finalmente. Havia um brilho em seus olhos, uma mistura de dor e frustração. "É tentar evitar que a gente continue se machucando. Você acha que isso não me mata também? Eu só..." Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo em um gesto de frustração. "Eu só não sei se consigo consertar isso, Anne. Não agora. Não assim."

Anne deu um passo para trás, como se precisasse de espaço para processar o que estava ouvindo. O ar entre eles parecia carregado de eletricidade, de sentimentos não ditos, de mágoas acumuladas. Ela queria gritar, queria lutar contra aquela decisão que ele parecia ter tomado sozinho, mas as palavras simplesmente não vinham.

"Se você acha que isso vai resolver as coisas, Brad, então vá em frente. Mas saiba de uma coisa," ela disse, sua voz agora firme, embora ainda tingida de dor. "Dar um tempo não vai apagar o que aconteceu. E não vai mudar o fato de que, mesmo quando você diz que está tentando evitar machucar a gente, você ainda está me machucando."

Anne sentiu o nó em sua garganta apertar ainda mais, como se estivesse sendo estrangulada por uma dor que não sabia como lidar. As lágrimas começaram a arder em seus olhos, quentes e traiçoeiras, mas ela se recusou a deixá-las cair. Recusou-se a dar a ele o peso de sua dor, mesmo que aquela angústia estivesse esmagando seu peito por dentro, roubando o ar dos seus pulmões.

"Então é isso?" ela disse com sua voz trêmula, mas carregada de algo que soava como uma mistura de incredulidade e mágoa. "Você vai simplesmente... ir embora? Abandonar tudo o que construímos porque acha que não consegue lidar com isso?"

Ela deu um passo à frente, as mãos tremendo ao lado do corpo enquanto ela tentava se manter firme. Seus olhos procuraram os dele, desesperados por uma resposta, por qualquer coisa que não fosse o vazio que ele parecia carregar agora. Brad hesitou, seus lábios se movendo como se ele quisesse dizer algo, mas nenhuma palavra saiu. O silêncio que caiu entre eles foi ensurdecedor, tão denso que parecia preencher todo o espaço ao redor.

Por um breve momento, Anne acreditou. Ela acreditou que ele fosse mudar de ideia, que ele fosse dar um passo para trás, erguer as mãos em rendição e dizer que estava arrependido. Que ele não queria realmente ir embora, que aquilo tudo era um erro. Mas o que veio em seguida não foi nada disso. Não foram desculpas, nem uma promessa de tentar, nem mesmo uma explicação que fizesse sentido. Foi apenas mais silêncio. E aquele silêncio a devastou de uma forma que nenhuma palavra cruel jamais poderia ter feito.

Finalmente, Brad suspirou, como se estivesse carregando o peso do mundo em seus ombros. "Eu preciso de espaço," ele disse, mas as palavras soaram ocas, como se fossem um eco vazio de algo que ele nem acreditava.

Anne soltou uma risada amarga, uma que saiu antes que ela pudesse se conter. "Espaço? Sério, Brad? É isso que você precisa? Espaço de mim? Do que a gente tem?"

Ela balançou a cabeça, incrédula, enquanto seus braços se cruzavam defensivamente. "Eu nunca imaginei que você fosse tão covarde," ela continuou, sua voz subindo levemente. "Porque é isso que você está sendo agora. Covarde. É mais fácil correr do que enfrentar, não é? Mais fácil me deixar aqui, sozinha, com tudo isso, enquanto você finge que se afastar vai resolver alguma coisa."

Brad abriu a boca, mas as palavras ficaram presas. Ele não tinha argumentos, e ela sabia disso. Isso apenas a irritava ainda mais, como se ele nem sequer estivesse disposto a lutar, nem por ela, nem por eles.

"Anne, não é isso," ele finalmente disse, a voz fraca. "Eu só... eu não sei como lidar com tudo. Eu não sei como consertar isso."

"Você acha que eu sei?" ela rebateu, dando um passo mais próximo dele. "Você acha que eu também não estou perdida? Mas eu estava aqui, Brad. Eu escolhi ficar. Escolhi tentar, mesmo quando estava quebrada. E você... você simplesmente decide que precisa de espaço?"

O silêncio que seguiu suas palavras foi mais um golpe. Anne sentiu as lágrimas ameaçando cair novamente, mas respirou fundo, forçando-se a manter a compostura.

"Se você quer ir, então vá," ela disse, sua voz firme apesar do tremor em suas mãos. "Mas não espere encontrar nada aqui quando decidir voltar. Porque eu posso estar ferida agora, Brad, mas não vou ficar parada esperando você decidir se me quer ou não."

Brad suspirou profundamente, esfregando a nuca como fazia quando estava encurralado. "Eu não estou tentando te machucar, Anne."

"Bem, parabéns," ela respondeu, a dor transbordando em suas palavras. "Porque você conseguiu."

Ele ficou imóvel, como se as palavras dela tivessem o atingido, mas não disse nada. Não tentou confortá-la. Não tentou se explicar.

Anne deu um passo para trás, cruzando os braços sobre o peito como se tentasse proteger o coração despedaçado. "Você sabe o que é mais triste, Brad? Eu acreditava em você. Acreditava que você era diferente. Que nós éramos diferentes."

Brad fechou os olhos por um momento, como se tentasse bloquear a intensidade do que estava acontecendo. Quando os abriu novamente, havia algo que Anne não reconhecia – talvez arrependimento, talvez apenas resignação.

"Eu sinto muito," ele disse, mas sua voz era tão fraca que quase desapareceu no silêncio que se seguiu.

Ela deu uma risada curta, amarga. "Sente? Você sente mesmo? Isso não muda nada, Brad. Nada."

Ele pegou a mala, agora completamente cheia, e a colocou no chão. "Eu... preciso ir."

Anne não respondeu. Ela ficou imóvel, como se qualquer movimento pudesse desmoronar o pouco que ainda a mantinha de pé. Seus olhos seguiram Brad enquanto ele atravessava a porta, cada passo ecoando como um martelo em seu coração. Ele não olhou para trás, e isso doeu mais do que qualquer palavra que ele pudesse ter dito. Quando o som de seus passos finalmente desapareceu no corredor, o silêncio se instalou, pesado e opressor, preenchendo cada canto do quarto.

Foi apenas quando a ausência dele se tornou insuportável que Anne cedeu. Seus joelhos pareceram fraquejar, e ela desabou no sofá como se todo o peso de suas emoções tivesse finalmente a alcançado. Por um momento, ela tentou se segurar, mas a batalha interna foi perdida rapidamente. As lágrimas vieram, quentes e incessantes, correndo por seu rosto como se uma represa tivesse se rompido.

Ela abraçou a si mesma, apertando os braços ao redor do próprio corpo, como se isso pudesse conter a dor que a atravessava. Cada soluço que escapava de seus lábios era um lembrete cruel de que algo dentro dela havia se quebrado. Esse não era apenas o fim de uma conversa ou de uma briga. Era o fim de uma ilusão, de uma ideia que ela tinha guardado com tanto cuidado. A ideia de que Brad era o homem que estaria ao lado dela, não importa o que acontecesse.

Anne respirou fundo, tentando acalmar o turbilhão em sua mente. Ela o amava, isso era inegável. Mas, pela primeira vez, ela se perguntou se o amor era suficiente. Brad não era o homem que ela pensava que ele era. Ele não estava pronto para estar ao lado dela, para carregar o peso de um relacionamento que exigia tanto. Talvez ele nunca estivesse.

Ela passou a mão pelo rosto, limpando as lágrimas, mesmo sabendo que mais viriam. Seus olhos vaguearam pelo quarto, pousando nos pequenos detalhes que pareciam carregar o peso de lembranças que agora pareciam tão distantes. A foto dos dois na estante, um momento de felicidade capturado no passado, agora parecia quase uma ironia cruel.

"Eu não posso fazer isso sozinha," ela sussurrou para si mesma, sua voz mal audível no silêncio. "E ele... ele não pode comigo."

Mas, apesar de toda a dor, havia algo mais crescendo dentro dela. Uma centelha de determinação que, embora pequena, parecia suficiente para mantê-la em pé. Anne sabia que não poderia esperar por Brad para encontrar sua força. Ela precisava encontrar isso dentro de si mesma.

Depois de um longo momento, ela se levantou. Seus passos foram lentos, como se cada movimento exigisse mais esforço do que deveria. Anne pegou a foto na estante, olhou para ela por um instante e, com um suspiro profundo, colocou-a de cabeça para baixo. Não era um adeus, não ainda. Mas era um passo, por menor que fosse.

Ela cruzou os braços, encarando o quarto vazio, e murmurou para si mesma, mais como uma promessa do que uma declaração: "Se ele não está pronto, eu estou. Com ou sem ele."

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