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𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨. ponto crítico

capítulo cinco. ⠀⠀ ponto crítico

❛ open your door, pucker up and
i'll kiss you well, my lips are sealed,
there's nobody that I would tell
your secrets mine, close your eyes
and i'll make you melt ❜

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⠀⠀⠀⠀⠀ O sol estava impiedoso no céu, e o calor parecia se infiltrar em cada centímetro dos uniformes do esquadrão Dagger. Na pista, o rugido dos motores se misturava ao som das vozes dos superiores que exigiam manobras cada vez mais precisas. Anne suava como nunca, mesmo sob o visor do capacete. Ela se perguntava como era possível estar tão quente dentro de um caça. Talvez fosse o peso da responsabilidade da missão que estava se aproximando que a deixava assim, ou talvez fosse apenas o maldito verão.

Quando o rádio de Maverick finalmente soou, liberando-os para encerrar o dia, Brad foi o primeiro a suspirar de alívio. Tirando o capacete com um gesto rápido, ele olhou ao redor e avistou Anne descendo de seu caça, tão desgastada quanto ele.

“Você está bem?” ele perguntou, aproximando-se. O rosto dela estava coberto por uma fina camada de suor, e os cabelos presos de qualquer jeito.

“Perfeita,” ela respondeu, mas havia uma leve ironia no tom. “Só mais um dia tentando não fritar dentro desse caça. E você?”

Brad deu de ombros. “Acho que sobrevivi. Embora eu tenha certeza de que perdi uns dois quilos de suor lá em cima.” Ele parou por um segundo, e então acrescentou: “Devia considerar isso como uma vantagem. Quem precisa de academia quando temos o verão?”

Anne riu, um riso sincero e espontâneo que fez o peito de Brad esquentar um pouco. Era raro vê-la relaxar assim, ainda mais depois de um dia tão intenso.

“Se eu fosse você, não me animaria tanto,” ela retrucou, agora sorrindo. “Provavelmente você só desidratou. Espera até tomar a primeira cerveja e vai ver que os dois quilos voltam na hora.”

“Ah, mas que bom que vamos ao Hard Deck então,” ele disse, como se aquilo resolvesse todos os problemas do mundo. “Acho que uma cerveja gelada é exatamente o que eu preciso.”

“Você e todo mundo,” ela comentou, observando o resto do esquadrão se reunir. Alguns se esticavam, outros retiravam os capacetes com expressão de alívio. Mas o consenso era claro: o dia estava longe de terminar, e a noite prometia algumas boas histórias.

Brad se inclinou um pouco para perto de Anne, tentando parecer mais conspirador do que estava. “Acha que hoje alguém vai fazer uma daquelas apostas ridículas de sinuca?”

Ela arqueou uma sobrancelha, fingindo pensar. “Com o nível de exaustão que estamos? Tenho certeza que vão surgir algumas. E você vai ser o primeiro a perder.”

“Ei, eu não sou tão ruim assim,” ele protestou, mas não conseguiu esconder o sorriso.

“Certo,” ela disse, voltando a se concentrar nas tarefas pós-voo. “Mas, só por curiosidade, você lembra de alguma vez que tenha vencido uma aposta no Hard Deck?”

Brad hesitou, como se realmente tentasse puxar alguma memória heróica que pudesse salvá-lo. Mas, no fim, apenas deu de ombros e soltou um riso leve. “Ok, ponto para você.”

Anne balançou a cabeça, ainda sorrindo. A leveza do momento era um alívio bem-vindo depois de horas de tensão nas alturas, mas no fundo ela sabia que a calma não duraria muito. Não com Brad por perto. E, certamente, não naquela noite.

★★★

O calor do dia ainda pairava sobre Brad quando ele entrou no Hard Deck tempos depois do treinamento, mas não era a exaustão física que o consumia. Era algo mais profundo, uma inquietação persistente que não o deixava desde a última noite com Anne. Ele mal conseguia prestar atenção nas piadas dos outros pilotos, já debruçados sobre a mesa de sinuca, com canecos de cerveja nas mãos. Tudo ao seu redor parecia desfocado, exceto por uma coisa: Anneliese Graham.

Ela estava ali, sentada em um canto do bar, rindo com Phoenix. Mas ele sabia que era uma fachada. Ele podia sentir a mesma tensão em Anne que o estava sufocando. Desde que eles quase se beijaram, algo mudou entre eles, algo que nunca foi discutido no momento e que os deixava presos em uma dança de evasão e olhares furtivos.

Brad pegou mais um copo de whisky, sentindo o líquido queimar em sua garganta enquanto seus olhos voltavam, mais uma vez, para Anne. Ele sabia que não deveria fazer isso. Beber para tentar afastar a dor só o deixaria mais vulnerável. Mas o álcool oferecia um alívio temporário, e era isso que ele precisava. Pelo menos por enquanto.

Quando Brad finalmente decidiu finalmente se aproximar, Anne sentiu uma mistura de ansiedade e curiosidade. Ele atravessou o bar com um propósito claro, e ela sabia exatamente para onde aquilo estava indo. Havia uma tensão no ar, algo não resolvido entre eles desde aquela noite há algum tempo. E ela tinha certeza de que ele também sentia isso.

"Posso roubar você por um segundo?" Brad perguntou com um sorriso tristonho, estendendo a mão para ela. Anne hesitou por um momento, mas acabou aceitando, sendo guiada para um canto mais isolado do bar.

"Você tá bem, Roos?" Anne perguntou, tentando manter um tom despreocupado, mas o nervosismo era evidente em sua voz. Brad sorriu de leve e se sentou ao lado dela, sem deixar de olhá-la intensamente.

"Melhor impossível", ele respondeu, o tom de voz levemente arrastado por conta das várias doses de álcool que já havia consumido. "Mas tem uma coisa que eu preciso tirar do peito."

Anne sentiu um aperto no estômago. Ela sabia exatamente sobre o que ele queria falar, mas não estava certa se queria entrar nesse assunto agora, especialmente com ele naquele estado.

"Brad, acho que não é o melhor momento para..."

"Eu não aguento mais fingir que tá tudo bem", ele a interrompeu, segurando a mão dela com uma firmeza que a fez estremecer. "Desde aquela noite... eu só consigo pensar no que eu deveria ter feito diferente. Não deveria ter te deixado, Anne."

Ela respirou fundo, tentando manter a compostura. “Eu sei que você se arrepende, mas já conversamos sobre isso. O que passou, passou, Brad. Não podemos ficar presos nisso.”

Ele balançou a cabeça, os olhos brilhando com uma intensidade que ela não via há muito tempo. "Não, eu não aceito isso. Eu não aceito deixar as coisas como estão. Eu ainda te amo, Anneliese. E isso me mata porque eu sei que talvez eu tenha ferrado tudo."

O impacto das palavras dele atingiu Anne como um soco. Ela não sabia o que dizer, seu coração acelerado em conflito entre o que sentia e o que era certo. A verdade é que ela nunca conseguiu superar o que aconteceu entre eles, e ouvi-lo dizer aquilo só trouxe à tona tudo o que ela vinha tentando enterrar.

“Eu sinto muito por ter te deixado daquele jeito... Eu nunca quis te magoar, Anne.” Brad desviou o olhar, segurando as lágrimas. Era raro vê-lo tão vulnerável, e isso a pegou desprevenida.

"Eu sei, Brad. Eu sei."

O silêncio entre eles era denso, carregado de sentimentos não resolvidos. Por um momento, parecia que o mundo ao redor havia parado. Tudo o que restava era a conexão que ainda existia entre eles, aquela atração quase inevitável que os puxava de volta, não importava o quanto tentassem resistir.

Num impulso, como se não pudesse mais suportar a tensão, Brad se inclinou e beijou Anne. Foi um beijo profundo, cheio de desejo, raiva e uma pitada de arrependimento. Ela hesitou por um segundo, mas logo se rendeu ao momento, deixando os braços dele a envolverem com força. Estava tudo ali — o que eles tinham, o que perderam e o que ainda restava.

Quando o beijo finalmente se desfez, ambos estavam sem fôlego. Brad encostou a testa na dela, tentando recuperar o fôlego enquanto os dedos dela ainda estavam entrelaçados em seu cabelo..

Anne abriu os olhos e encarou o rosto dele. "Você está bêbado, Brad. Não vamos tomar decisões das quais possamos nos arrepender depois."

Ele a olhou com um misto de frustração e tristeza. "Talvez seja o álcool falando, mas, Anne, eu nunca fui tão honesto quanto estou sendo agora."

Ela não conseguiu responder, sentindo o peso das palavras dele em cada fibra do seu ser. Era como se todos os sentimentos reprimidos, as mágoas não curadas e as promessas quebradas tivessem voltado com força total.

A noite rapidamente chegou ao fim para Rooster, já que ele estava visivelmente mais alterado. “Vamos, eu te levo para casa”, ela disse suavemente, pegando as chaves dele. Anne o ajudou a sair do bar e o levou até o carro, onde ele praticamente desabou no banco do passageiro, exausto.

O caminho até o apartamento de Brad foi silencioso, mas não era um silêncio desconfortável. Era como se as palavras não fossem necessárias naquele momento. Anne dirigia, mantendo os olhos na estrada, enquanto a mão dele, pesada e quente, se mantinha entrelaçada na dela. Aquele simples toque parecia carregar uma mistura de emoções não ditas, como se ele se agarrasse a ela, temendo que, se soltasse, tudo se desmancharia.

Brad estava visivelmente exausto, não só fisicamente, mas emocionalmente. O álcool havia amplificado o peso de suas inseguranças, dos sentimentos que ele escondia por tanto tempo. Seus olhos mal conseguiam se manter abertos, mas ele se recusava a dormir completamente, talvez por medo de que, ao acordar, Anne não estivesse mais ali.

Quando chegaram ao apartamento, Anne o ajudou a sair do carro, guiando-o pelos corredores até a porta. Brad tropeçava levemente nos próprios pés, mas não soltava a mão dela. A chave parecia mais pesada em suas mãos trêmulas, mas ele finalmente conseguiu destrancar a porta, e Anne o ajudou a entrar.

O apartamento estava no mesmo estado de sempre: algumas roupas jogadas, sapatos espalhados pelo chão, e o sofá com uma almofada fora do lugar. Era o caos organizado de Brad, uma metáfora perfeita para o que ele estava vivendo por dentro. Anne o ajudou a se sentar na cama, onde ele se jogou sem resistência. Ela tirou os sapatos dele, ajeitou um travesseiro, e com um toque suave, afastou os fios de cabelo da testa dele.

Ele estava vulnerável. O ar confiante e o sarcasmo típico de Brad haviam desaparecido, deixando apenas o homem que ele realmente era — alguém perdido entre seus próprios sentimentos. Anne o observou por um momento, sentindo uma mistura de compaixão e confusão. Parte dela queria ficar ali, velando o sono dele, mas a outra parte sabia que, se permanecesse, talvez não tivesse forças para ir embora depois.

Ela se levantou, tentando ser o mais silenciosa possível. Brad já havia apagado, o peito subindo e descendo em um ritmo pesado e profundo. Antes de sair, Anne parou na porta e o observou mais uma vez. Algo sobre aquele momento a desarmou. Ele, dormindo tão tranquilo, estava longe de ser o homem confuso e cheio de dúvidas com quem ela havia conversado horas antes. Ali, sem defesas, ele era só Brad, o mesmo que ela conheceu a anos atrás, e isso a fazia lembrar de tudo o que já tinham compartilhado.

Anne suspirou, o peito apertado com um turbilhão de emoções. Sabia que estava em um ponto crítico. O que acontecera entre eles não poderia ser ignorado mais. Ela não podia continuar fugindo do que sentia, nem fingir que a noite passada não havia trazido à tona tudo o que estavam evitando.

Enquanto fechava a porta do apartamento, Anne sabia que a escolha estava diante dela: ou recomeçavam, enfrentando as complicações que viriam, ou colocavam um ponto final definitivo. Fugir já não era mais uma opção. Com essa certeza, ela desceu as escadas, determinada a resolver o que havia entre eles.

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