Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

X ➵ Amar o Diabo Dói

Dancing with the Devil | Hyunlix

TALVEZ A MORTE tenha extraído seu pequeno desejo de continuar vivo? Será que ele costumava querer viver antes que a dor em seu peito surgisse, e agora ele apenas sentia que queria nunca mais respirar?

Depois de deixar a igreja, sua família fingiu não notar o quão estranho ele parecia. Minah perguntou algumas vezes se ele estava bem, já que seu filho parecia ter sérios problemas para andar, mas desde que o encontro com sua família fez uma lavagem cerebral em si — embora o que eles acreditavam fosse verdade, Félix realmente tinha o Diabo consigo — eles não queriam chegar muito perto. Tudo iria continuar como planejou com padre Changmin, sem estragar as coisas... mais do que já estavam.

O cansaço em seu corpo era um pouco evidente, pois mal chegou em casa e imediatamente desceu as escadas que o conduziam ao seu quarto, fechou a porta atrás de si e, assim que o seu corpo se deitou na cama, adormeceu. Não fazia ideia de por quanto tempo permaneceu inconsciente, ou se alguém em algum momento tentou acordá-lo ou se comunicar. O desconforto era muito forte e a dor no peito insuportável. Se perguntou, interiormente e honestamente, se estava morrendo. Rezou para que assim fosse, para que nunca mais sentisse aquele intolerável vazio em sua vida.

Quando acordou no dia seguinte, não sabia responder por quanto tempo ficou olhando para o seu teto, respirando pesadamente enquanto sua mãe entrava no quarto, medindo sua temperatura corporal. Não tinha febre, sequer tinha alguma temperatura.

— Mas eu não estou me sentindo muito bem. — mencionou, sentando-se lentamente em sua cama, com o olhar fixo nos olhos de sua mãe. — Isso não importa?

Minah colocou a mão sobre a do filho, dando-lhe um sorriso caloroso.

— Isso é pelo trabalho que o padre Changmin está fazendo em você. Deus? Deus é misericordioso, filho. O que quer que tenha acontecido, o que quer que você tenha feito... — balançou a cabeça lentamente, ainda sorrindo. Félix a observou com cansaço, como se quisesse morrer ali mesmo. — … Ele vai te perdoar.

— Certo, mas o que isso tem a ver com ir para a aula?

A mão de sua mãe segurou a sua com mais força, como se estivesse dando algum tipo de apoio.

— Se ficar trancado aqui, não vai melhorar. Você tem que sair, estar com seus amigos, que com certeza estão com muitas saudades, não é mesmo?

O jovem riu sem vontade com aquele comentário, mas balançou a cabeça lentamente, deixando isso passar. Tem razão...

Eles com certeza sentiram falta dele, certo? Seu grande grupo de amigos...

… Jisung.

⸸⸸

O jovem de cabelos loiros e olhos claros cruzou as pernas, sentado num banco das mesas do refeitório, olhando duvidosamente para o amigo à sua frente, que parecia um cadáver.

— Você parece um pouco...

— Sim. — Félix, que estava segurando um garfo cheio de comida, permanecendo assim desde que pegou o conteúdo do prato, sem nem mesmo dar a primeira mordida, respondeu desanimado, balançando a cabeça lentamente.

— Tipo... eu não sei. — Jisung inclinou a cabeça, aproximando-se do moreno, pegando seu rosto com uma das mãos e apertando um pouco suas bochechas pálidas. — Como um morto.

— Gostaria de estar assim.

— Não diga isso! — o repreendeu, olhando em volta, notando que não havia nenhum professor ou freira ao seu redor. — Você quer ser levado para fazer um exorcismo, ou o quê?

— Levaram-me ontem. — Félix comentou, largando — novamente — o garfo no prato, um tanto abruptamente, suspirando profundamente. — Estou tão cansado.

— O que?

— É…

E provavelmente mais coisas aconteceram, mas sua cabeça não foi capaz de memorizar. Ele só queria dormir e, graças a quem quer que fosse, quando chegou em casa, já estava escuro lá fora, então conseguiu adormecer em sua cama.

⸸⸸

Mais uma vez, no dia seguinte, assistiu às aulas, vestindo as mesmas roupas de sempre, exceto por um grande casaco preto, abotoado até o pescoço. O frio se infiltrou em seus ossos de uma forma que sequer conseguia descrever em sua própria mente. Um dia atrás estava de short, e agora estava tremendo, com seus lábios roxos e sua pele pálida. Por sorte, Jisung não compareceu às aulas naquele dia, o que o poupou de prováveis questionamentos.

Voltava para casa no carro de seu pai, com sua mãe ao volante — o que raramente acontecia — Não havia comido o dia todo, já que a primeira coisa que bebeu — uma caixa de suco de laranja, afinal, não estava com vontade de tomar café da manhã — agora estava no vaso sanitário de seu banheiro. Ele vomitou imediatamente, o que o ajudou a compreender melhor sua situação: seu corpo parecia estar rejeitando qualquer coisa que o fizesse se sentir bem.

Então, qual foi o propósito da partida de Hyunjin? Ele ainda estava arrasado.

Assim que entrou, nem cumprimentou os tios, que tomavam chá na sala. Percebeu que seu pai, que ainda não havia falado com ele, estava prestes a repreendê-lo por ser rude, mas recuou instantaneamente quando Félix lhe lançou um olhar de soslaio, porque se lembrava das palavras do Diabo.

Por fim, cuidadosamente desceu os degraus, segurando-se no corrimão, abrindo a porta do quarto, acendendo a luz e virando-se para trancar a porta. Não queria ver ninguém, nem mesmo sua mãe. Eles podiam bater e bater, mas nunca abria.

Por um momento, olhou para a floresta à sua frente, pensando em algo que sempre estivera em sua mente, mas nunca perguntou até agora:

"E se eu apenas me matasse?"

"Por que não?"

Mas, logo, seus olhos se arregalaram quando de repente reconheceu aquele desconforto se instalando em seu estômago, e o ambiente em seu quarto ficou mais escura do que já era. Deveria ter se lembrado. Dois dias já se passaram.

Ele sequer pensou nisso.

Suspirou profundamente, cansado, antes de se virar. Desde o momento em que a Morte fez aquela "coisa" com ele, mal pensou em Hyunjin por menos de três vezes em dois dias.

Uma brisa forte, mas quente, o fez cambalear sobre os próprios pés, deixando as costas contra a porta de seu quarto ao sentir os dedos indicador e médio de Hyunjin segurando seu queixo suavemente. De repente, ambos se encontraram olhando nos olhos um do outro, mas desta vez... era diferente.

O Diabo parecia diferente.

Seus olhos estavam mais abertos, cor de vinho, com pupilas dilatadas e mandíbula muito tensa. Depois de olhar nos olhos do humano por um momento, começou a olhar para baixo, enquanto erguia o queixo com superioridade.

Félix congelou ao vê-lo assim, porque — claramente — era muito idiota de sua parte não ter pensado em como o Diabo seria quando estava com raiva. Achou que seria seu precioso Hyunjin com um visual neutro e inocente? A que o tinha segurado em seus braços enquanto fazia amor consigo? Aquele que aliviou sua angústia com palavras preciosas?

Não.

O silêncio reinou no cômodo por alguns longos segundos. O jovem não falaria, seria um tanto desrespeitoso de sua parte... ou assim acreditava, mesmo que Hyunjin nunca o tivesse repreendido.

— … O que você fez? — foi o que o arcanjo sussurrou.

Alguém acreditaria nele se confirmasse que nunca teve tanto medo de Hyunjin quanto todo mundo? Se ele jurasse que, apesar de ser o próprio Diabo, nunca viu algo horrível, terrível e cruel nele? Talvez fosse por causa de como estava apaixonado? A voz de Hyunjin tinha sido tão rouca, calma, mas suas palavras o estavam acusando, e isso parecia um tanto arrepiante. Por um momento quis chorar, mas mesmo que tentasse imitar um soluço, a angústia entrelaçada com o vazio não sumia de seu peito, assim como suas lágrimas, que faziam brilhar seus lindos e enormes olhos castanhos.

Não conseguia mais chorar. Não podia fazer a única coisa que o manteve são por tanto tempo.

Tentou engolir em seco e, em um ato de desespero, quis fugir. Precisava se acalmar. Um banho rápido, claro, isso ajudaria.

Correu para a porta do banheiro, suas pernas bambas fazendo-o cambalear um pouco, o que não o ajudou, mas pulou no lugar quando a porta se fechou. Se virou para procurar o olhar do Diabo, que encontrou à sua frente, a poucos centímetros de seu rosto. Isso o fez pular para trás, assustado com a proximidade repentina e batendo com as costas contra a madeira da porta atrás dele.

Uma risada leve e silenciosa no meio de uma expiração escapou dos lábios de Hyunjin, claramente falsa.

— Você está tentando fugir de mim? — e, apesar do tom de voz, Félix sabia decifrar a dor nos olhos cor de vinho de outras pessoas.

E o Diabo percebeu isso.

Ele respirou tão forte que alguns livros caíram da mesa do menor, onde, normalmente — ou, pelo menos, quando queria fugir da realidade — ele lia.

— De mim? — Hyunjin repetiu, caminhando lentamente em direção ao humano, que estava paralisado pela forma como o amor de sua vida tentava esconder seus sentimentos: ser o estereótipo de Diablo que todos conheciam. — Eu fui o único que te protegeu.

— Eu não estou tentando fugir de você. — respondeu, sentindo suas pernas tremerem com o quão fraco se sentia.

As sobrancelhas de Hyunjin se ergueram, fingindo surpresa em meio ao sarcasmo óbvio. Félix não gostou da maneira como o arcanjo estava se comportando em relação a ele, mas, embora sua mente repetisse "você deveria ter notado que nem tudo seriam flores e corações", havia também esse pequeno fragmento que acreditava fielmente que o Diabo estava escondendo alguma coisa.

Que doía ter voltado, encontrá-lo naquele estado e acreditar que fugia de sua presença. O jovem não se importava se o desconforto havia se intensificado com a presença sombria do arcanjo, pois, mesmo assim, o queria ao seu lado.

Sempre iria o querer ao seu lado.

O amava.

— Jinnie. — seria esta hora para confessar? Mesmo que, provavelmente, ele já soubesse?

Seria o momento certo para soltar aquelas duas palavras tão intensas, mas, pensando no futuro, possivelmente dolorosas?

— Você parece diferente. — Hyunjin deu um passo para trás, com uma rejeição marcante. — A que ser desprezível você deu parte de sua alma?

— O que? Eu não-...

— Você e eu tínhamos um acordo. — interrompeu o arcanjo, erguendo o rosto com superioridade.

"Oh."

Do jeito que ele falou, tão...

"Você e eu tínhamos um acordo."

Apenas um acordo...

De repente, aquele pequeno fragmento de esperança na mente de Félix desapareceu completamente.

Não havia amor envolvido, nem nada que enchesse seu peito com um leve bem-estar.

Nada que satisfizesse seu desejo.

Ao longo de sua vida, sentiu que seu coração, enorme e humilde, se tornava menor, mais fraco, a cada ação que percebia dentro de sua situação familiar, dentro de sua cidade, ou na sociedade.

Porém, agora sentia uma dor insuportável no peito, que o fazia saber que era um completo idiota por ter acreditado nas palavras alheias daquele ser supostamente maligno. Agora? Agora seu coração estava partido, porque nunca havia sentido as mãos tão frias, as esperanças despedaçadas e a desorientação de não saber exatamente o que dizer.

Não achava que Hyunjin era mau, alguém miserável, sem coração e cruel. Ele simplesmente... sentiu isso naquele dia, quando eles dançaram sob a lua sangrenta com aquela preciosa melodia e depois confessaram ter se sentido o ser mais amado da terra, e se despiram na frente de alguém que amava, não só com roupas, mas com palavras...

Ficou distante, como no dia anterior quando descobriu que o pai batia na mãe. Seu último dia vivendo em uma bolha inundada de pura inocência.

Era algo parecido com déjà vu, porque não sentia ar suficiente, nem podia fazer nada para parar aquela situação, ou corrigi-la.

Nunca foi capaz de consertar nada. Por que ele faria isso agora? Ele ainda era o mesmo de sempre, e se odiava por isso.

Uma risada leve e constrangedora escapou de seus lábios pálidos, com o olhar no chão. Como ele poderia ser tão idiota a ponto de acreditar que Hyunjin realmente o amava? O próprio Diabo confessou ser um mentiroso.

"— Eu poderia fazer com que ninguém te machucasse de novo... nunca."

O Diabo é um mentiroso. Tão, tão mentiroso.

" — Hyunjin, acho que estou ficando mal.

— Impossível, ainda sinto cheiro de pureza em você.

— Mesmo tendo convocado o diabo?

— Isso não foi um ato de maldade. Foi um ato de desespero diante da maldade dos outros. Muitos não entenderiam.

— Ninguém entende.

— Eu te entendo."

Ele nunca entendeu isso.

"Parte de mim adora sentir sua tristeza, mas outra faz todo o possível, mesmo sendo engraçado, para manter você sorrindo. Isso nunca aconteceu antes."

Doeu tanto que ele não hesitou em virar as costas e abrir a porta do banheiro, indo em direção à banheira. Abriu a torneira do chuveiro, observando a falsa chuva cair a centímetros de si enquanto tirava os sapatos, cambaleando no lugar.

Quando estava prestes a tropeçar, um arrepio percorreu sua espinha, e as mãos firmes do arcanjo cheias de anéis de ouro gentilmente apoiaram sua cintura.

— Você não cumpriu seu acordo. — Hyunjin foi o primeiro a falar depois de um breve silêncio.

Félix, sem se virar, balançou a cabeça devagar, tirando delicadamente as mãos do Diabo de sua cintura e piscando lentamente para os pontinhos pretos que apareciam em sua visão.

— Nem você. — sussurrou, abafado.

Ele nem mediu a temperatura da água, que estava gelada, e também se esqueceu de tirar a roupa ao pisar sob a chuva artificial, procurando algo para aliviar o poderoso desconforto.

— Eu... — fechou seus olhos, respirando fundo. — Você disse que eu queria alguém que me amasse honestamente.

Hyunjin, que permanecia atento aos movimentos do humano, lentamente acenou com a cabeça enquanto, aos poucos, seus olhos voltavam à cor normal.

— E você tem.

— Mentiroso. — Félix se inclinou contra os ladrilhos ao seu lado, de repente sentindo um aperto firme em volta da cintura. Suas pernas não estavam funcionando, mas por que Hyunjin estava tentando salvá-lo de um golpe terrível? Seus olhos permaneceram fechados, com a temperatura da água — que molhava completamente seu corpo e suas roupas — fazendo-o tremer enquanto o hálito quente da respiração de outra pessoa a apenas alguns centímetros de seu rosto o sufocava de maneira agradável. — Você disse isso sobre si mesmo e que não tinha sentimentos. Você está certo, nós tínhamos um acordo, p-porque... você nunca me amou honestamente, e eu não pedi por alguém que fingisse.

— Você se atreve a julgar o que penso ou sinto? — embora a pergunta possa soar um tanto abrupta, o tom de voz suave do Diabo não permitiu.

— Acho que você fez um péssimo trabalho como rei do inferno. — tinha certeza que se não se sentisse tão vazio, nunca falaria com Hyunjin daquele jeito. — T-tudo o que eu...

Era incapaz de suportar o peso do próprio corpo, mesmo que a força do Diabo fosse sobrenatural. Este deixou os dois sentados na banheira, onde a água escorria graças à chuva artificial que caía sobre os dois.

— Félix.

— Desde que descobri que você era real, eu queria ter você por perto, e você acha... que eu fugiria de você? — o arcanjo, com os olhos bem abertos, ergueu o rosto de seu menino favorito, pegando-o pelo queixo e tentando de alguma forma fazê-lo abrir os olhos. — Eu estou vazio, mas ainda o sinto.

— O que sente? Olhe para mim... ei, garoto.

— O que eu sinto por você ainda está aqui. — abriu os olhos o melhor que pôde, mantendo-os meio fechados enquanto, aos poucos, sua respiração tornava-se pesada. — E-eu nunca me afastaria de você. Eu te amo.

Como foi que seu doce menino favorito encontrou tal destino? Como aconteceu que um verdadeiro anjo como Félix queria alguém como ele? O próprio Diabo, que não sabia fazer nada além de tocar e destruir... ou, pelo menos, assim pensava.

E, claro, sendo um completo idiota, porque como foi capaz de se apaixonar pelo humano? Não sabia como dizer, ou mostrar, porque ele era alguém que não valia a pena amar e, embora seu suposto trabalho fosse arruinar vidas, sabia o que era bom e o que era mau.

Infelizmente, Félix não merecia alguém como ele ao seu lado. Alguém que destrói tudo aquilo que toca, que machuca e fica onde não deveria.

— … Félix. — chamou, movendo-o um pouco em seus braços, mas ele não respondeu. Hyunjin assumiu que o garoto havia desmaiado e, em total desespero, tomou o garoto em seus braços. Sentou-se na banheira, apoiando as costas na borda dela enquanto tentava emanar sua temperatura corporal quente até atingir o corpo do humano, que continuava inconsciente em seu peito.

Apoiou a cintura do jovem com um braço, pegando seu queixo com a mão livre, levantando-o delicadamente e colocando-o junto de seus lábios. Limpou a água que escorria pelo rosto pálido de seu menino favorito, dando alguns pequenos e suaves tapas na bochecha esquerda do garoto.

— Abra os olhos, ei. — bateu um pouco mais forte, e os olhos de Félix se arregalaram, só um pouco, ainda sem conseguir respirar bem. — Olhe para mim. Olhe para mim, garoto.

Ele o encarou, sussurrando palavras indecifráveis ​​para o humano, que se sentia desesperado para fechar os olhos e simplesmente dormir. Tudo acabou com uma expiração quente e lenta que Hyunjin deu a ele, exatamente dentro de seus lábios. A cor em suas bochechas voltou, assim como o leve calor em seu peito, que baniu o vazio em si, aumentando seu batimento cardíaco.

Agora conseguia manter seus olhos abertos, sem forçar, mas mesmo assim o desconforto não havia desaparecido completamente, e isso graças à presença do arcanjo, que tentou lhe dar algo de bom entre todos os seus feitos.

Não sabia se era por causa do quanto estava emocionado naquele momento, percebendo o estado que estava a segundos atrás, mas — para o seu alívio —, as lágrimas logo brotaram de seus olhos, escorrendo por seu rosto.

— O-o que você fez?

— Você não vai morrer hoje. — respondeu o Diabo de forma simples e decisiva.

Félix sentiu vontade de chorar, e não o impediu, ficando em silêncio apesar dos movimentos bruscos em seus ombros, causados ​​pelo tremor em seu corpo. Seria assim que se sentiria quando Hyunjin, pouco a pouco, tomasse sua alma? Iria morrer desta forma quando o arcanjo levar sua alma para o inferno? Não sabia se estava chorando pela calma que havia sentido, ou porque o arcanjo não hesitou em abraçá-lo ainda mais contra o peito assim que respirou fundo em meio ao choro.

Cada soluço de seu menino predileto era como uma adaga em seu peito, pois conseguia sentir a dor da alma tão pura que carregava consigo.

No entanto, foi capaz de suportar com total sanidade, a ponto de ter que prestar atenção para perceber que sentia algo mais do que aquilo que lhe fora ordenado a sentir.

— Você disse que me ama. — foi tudo o que disse, sem largar Félix enquanto movia o polegar e o dedo anelar para a direita para impedir que a água pingasse sobre seus corpos.

Félix soluçou, fungando e balançando a cabeça lentamente.

— S-sim. — confessou, quase inaudível, e os soluços ficaram ainda mais altos. Precisava desabafar, parar de se sentir tão rejeitado e vulnerável.

Hyunjin não respondeu à afirmação, com o olhar perdido num ponto daquele banheiro, deixando beijos suaves e inconscientes nos fios negros molhados de seu menino preferido. Estava tentando acalmá-lo, para fazê-lo se sentir melhor de alguma forma, mas nem ele sabia disso.

Apenas pensou que sabia o que responder àquela afirmação, mas ele simplesmente... não conseguia.

Porque se ele respondesse o que Félix esperava... tudo iria ficar tão complicado, a ponto de seja difícil de imaginar até mesmo para o próprio Diabo.

Félix terminou aquele dia acreditando que amar o Diabo doía insuportavelmente, ainda mais quando procurava algo que não receberia em troca.

Por outro lado, Hyunjin permaneceu abraçado ao jovem, em sua cama, até perceber que ele estava dormindo, então voltou ao seu escritório e permitiu que acordasse bem.

No entanto, quando pôde começar a assumir seu cargo novamente, tentando clarear a cabeça com trabalhos que um de seus servos deveria ter feito, não conseguiu evitar tal pensamento....

Amá-lo doía.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro