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VIII ➵ Dança Com o Diabo - Parte II/II

Dancing with the Devil | Hyunlix

FÉLIX ENCAROU a mão estendida para si por alguns segundos, sem hesitar em pegá-la. Ambas se encaixaram como se tivessem sido feitas uma para outra, ao perceberem isso, permaneceram quietos por alguns segundos antes que os dedos de Hyunjin envolvessem a outra mão do garoto. Ele a pegava com extrema delicadeza, mas não porque acha seu garoto frágil, mas sim porque era algo extremamente precioso para si.

Com um leve puxão, o Diabo puxou-o para seu próprio corpo, lentamente envolvendo a cintura do humano com um braço enquanto o Lee descansava sua mão livre na camisa preta e abotoada do arcanjo. Sentiu o calor de sua pele através do tecido, e suas mãos unidas se ergueram um pouco. Agora, com a posição correta para o início de uma dança.

O Diabo começou a dançar lentamente, balançando ambos os corpos suavemente e com paciência. Félix tropeçou em seus próprios pés, gemendo por dentro. Não é que não soubesse dançar, mas não havia música para seguir. Nervoso e extremamente corado, não pôde evitar de rir de vergonha.

— Não tem música. — murmurou, esperando não quebrar a atmosfera preciosa que ambos haviam formado enquanto, com o canto do olho, percebia um leve sorriso nos lábios finos do Diabo.

O ser levantou ambas as sobrancelhas, surpreendido com o pedido do outro. Ele não sabia o que acontecia quando seus olhos se encontravam? O bipe em si era irritante, tão irritante que o menor acreditava que se estivesse mais forte, sua cabeça explodiria em pedacinhos.

— Não posso... — negou lentamente com a cabeça. — É que... este som... — se desculpou, esperando que o Diabo não se zangasse. — ... É alto demais.

— Félix. — Hyunjin chamou suavemente, aproximando seu rosto com o do menor, o qual fechou seus olhos quando sentiu o hálito quente encostando em sua pele.

— E dói um pouco... — continuou seu discurso, lamentando-se. Realmente queria admirar os olhos do Diabo de perto. — Me desculpe.

A mão de Hyunjin afastou-se da mão de Lee, levando-se ao queixo deste para aproximá-lo um pouco mais.

— Olhe para mim.

Félix abriu seus olhos, levantando seu olhar até que estivesse olhando de seus cílios longos até seus preciosos olhos celeste, onde havia algumas falhas em bordô em apenas um. O zumbido em seu ouvido aumentou a um ponto que o fez estremecer nos braços do arcanjo, sentindo uma dor tão grande mas, repentinamente, não ouvia nada.

Não soava mais como uma corda de violino desafinada, agora... era como uma melodia.

Uma suave, e tão triste, que os olhos de Félix não demoraram para soltar lágrimas. Talvez não fosse apenas por isso, e sim porque, finalmente, era capaz de admirar a beleza nos olhos de Hyunjin. Este que também parecia impactado, com sua testa levemente franzida. Parecia curioso, perdido...

... Encantado.

Sem tirar os olhos do humanos, voltou a levar sua mão até a dele e, novamente, retomou a dança, sendo seguido da maneira apropriada, sem nenhum tropeço ou insegurança. Félix fungou, tremendo levemente com a brisa de inverno, mas nunca tirando seus olhos de Hyunjin. Aproveitaria o máximo para ver aquela imensa obra de arte.

— O-o que...? — engoliu em seco, suspirando enquanto tentava estabilizar seu tom de voz. — O que é isso?

— Giuseppe Tartini. — murmurou o Diabo, sem receber resposta. — Foi um grande músico, graças a mim.

— Ele está no inferno?

— Ele me deu sua alma.

A realidade atingiu Félix como um balde de água fria, porque era de se esperar. Hyunjin era o Diabo, e ele, um simples humano. Havia vendido sua alma, assim como as outras pessoas, pela qual teria o mesmo destino, e nada mudaria.

— Não entendo porque não estou surpreso. — confessou em voz alta.

— Eu fiz isso. — Félix piscou rapidamente, olhando para frente enquanto o Diabo se inclinava um pouco mais, com seus lábios tocando a orelha do garoto. — Você caiu...

— ... Mh?

— Você caiu. Se apaixonou por mim.

Desconcertado, Félix se afastou um pouco para poder olhar Hyunjin fixamente, o qual não o soltou, mantendo-o por perto. Todo o seu corpo tremia enquanto as batidas de seu coração aceleravam, obrigando-o a respirar fundo antes de apoiar sua bochecha no peito do Diabo.

— Sim. — admitiu, incapaz de evitar soltar um soluço seco ao sentir algo incrivelmente forte contra seu peito. — Eu não sabia que o Diabo tinha um coração.

— Nem eu.

— Jinnie... — praticamente implorou. Seu peito doía diante da tristeza em seu coração. — O que eu pedi?

Hyunjin parou de se mover, parecendo sério, intimidante e encantador, como sempre.

— Você me entregou sua alma. — começou enquanto, lentamente, a melodia se perdia no ar. — Não encontrou nenhum tipo de amor verdadeiro com as pessoas ao seu redor. Nem mesmo em sua mãe, que faria de tudo por você se pudesse. Você... — a mão que segurava a cintura do menor subiu para o rosto deste, limpando as lágrimas que desciam, novamente, por suas bochechas. — ... Você sabia. Sabia que eu iria ser o único que poderia fazer de tudo por você.

— Isso soa tão solitário.

— Pediu alguém que te amasse honestamente, especificamente, ser amado. — murmurou, agora, sustentando o corpo de Lee com ambas suas mãos, sem tirar seu olhar daqueles olhos castanhos brilhantes. — Eu deveria levar a sua alma quando você sentisse algo por mim, mas isso não pôde ser feito, você sentiu algo por mim desde o primeiro momento em que me viu. Eu não pude levar sua alma, mas não foi porque eu queria me divertir ou algo assim. — se manteve em silêncio por alguns segundos, como se fosse difícil murmurar sua próxima frase. — Senti algo na noite em que me convidou para dormir ao seu lado.

— ... Algo?

— No peito. — parecia tão seguro, mas ao mesmo tempo tão perdido, que Félix não se deixou ter esperanças. — Senti o que você sentiu por mim. — confessou, envolvendo o menor quando outro soluço saiu dos lábios do humano, o qual envolveu o pescoço do Diabo com necessidade, levemente na ponta dos pés, fechando os olhos quando suas testas se uniram. — E meu coração. — continuou o arcanjo. — As batidas sempre começaram quando eu te tinha em meus braços... como agora.

Talvez Félix fosse incrivelmente idiota por estar tão apaixonado pelo Diabo... mas ele tinha tudo. Na verdade, absolutamente tudo.

— Hyunjin. — chamou, como se quisesse pedir algo. Sabia o que queria, e sabia que conseguiria. A proximidade estava o fazendo perder a sanidade, sentindo que, desta vez...

... Desta vez, realmente aconteceria algo.

— Você é um garoto mal. Se apaixonando por mim... — sem aviso prévio, depositou um suave e casto beijo nos lábios do outro. Foi tão rápido que deixou o humano perplexo, com seus olhos abertos e suas maçãs do rosto totalmente coradas. — Vou cumprir minha parte do acordo. Hoje... você será o humano mais amado da Terra.

Sem mais delongas, os lábios do Diabo voltaram a se encontrar com os de seu menino favorito, começando lentamente enquanto aprofundava as carícias. A respiração de Félix parou, permitindo que Hyunjin comandasse, já que nunca havia beijado ninguém antes. Estava aprendendo.

Aos poucos, começou a mover seus lábios, seguindo o ritmo do maior, notando como aquilo era bom, permitindo-se fechar seus olhos enquanto seu corpo e mente se relaxavam pela primeira vez no dia.

Honestamente, não podia acreditar que estava passando por esta situação. Sempre acreditou, com certa insegurança, que havia uma leve tensão entre ambos, e mesmo que Félix estivesse desejando isso a muito tempo, parecia irreal que aquilo estava realmente acontecendo. Exalou tremulamente pelo nariz, sentindo o Diabo inclinar um pouco a cabeça e abrir um pouco mais sua boca para aprofundar o beijo. Repetiu o arcanjo, sentindo a língua quente do arcanjo se encontrar com a sua, dançando lentamente enquanto o segurava melhor em seus braços.

Um irreconhecível formigamento se fez presente no estômago de Félix, percorrendo até atingir seu baixo ventre e, devido à inocência de nunca ter experimentado antes, saiu abruptamente dos lábios de Hyunjin.

— Mantenha seus olhos fechados, e não os abra.

Sequer pôde assentir antes de, novamente, sentir os lábios quentes e finos do outro sobre os seus, começando outro beijo esquesito.

Por um momento, tudo pareceu girar, fazendo com que ele se agarrasse ainda mais no arcanjo ao sentir que poderia cair em um vazio sem fim. Seus olhos se fecharam com mais força, concentrando-se nos lábios de Hyunjin, mas o arcanjo se afastou quando o ambiente parecia calmo. Não abriu seus olhos, respirando pela boca, com seus lábios vermelhos, levemente inchados, as maçãs do rosto coradas e os fios negros levemente bagunçados devido ao vento no terraço. Tudo parecia mais calmo, e muito mais silencioso.

A primeira coisa que se ouviu foi um suspiro, e as pontas dos dedos de Hyunjin pressionados contra a parte inferior de suas costas.

— Se você pudesse se ver agora, droga. — o ouviu murmurar. O arcanjo não estava impressionado apenas com a aparência de seu menino favorito, mas também com o quão obediente ele demonstrava ser, já que ainda mantinha seus olhos fechados. Não pôde evitar de sorrir um pouco. — Você já pode abrir.

Félix obedeceu novamente, abrindo seus olhos e piscando com rapidez diante da escuridão de seu quarto, notando que se encontrava de pé, ao lado de sua cama. Como eles... se transportaram  para lá tão facilmente? Deveria estar impressionado?

Bem, não é como se ele estivesse convivendo com alguém comum, de qualquer forma.

Hyunjin envolveu sua cintura com seus braços, fazendo com que o garoto levantasse seu rosto levemente. O Diabo ficou fascinado ao perceber como Félix ansiava por seus beijos, e não poderia negar isso ao garoto. Beijou-o profundamente, de forma lenta, sendo instantaneamente retribuído enquanto o segurava contra seu corpo. Demorou apenas alguns minutos para que o humano, inevitavelmente, começasse a soltar suaves sons por sua boca, os quais eram abafados pela boca do arcanjo. Beijar Hyunjin era seu novo passatempo favorito, o agradava tanto a maneira como era segurado e acreditava que precisava demonstrar isso com aqueles pequenos sons.

O Diabo afastou suas bocas, levando seus beijos desde o canto da boca de Félix até sua mandíbula, finalmente, chegando em seu pescoço e passando sua língua quente pela pele do menor. Este que, entreabriu seus lábios diante àquela sensação, franzindo levemente sua testa enquanto tentava se manter em silêncio quando a boca do arcanjo começou a chupar sua pele. O formigamento em sua barriga voltou, e suas mãos, as quais estavam delicadamente apoiadas sobre os ombros do mais alto, agarraram-se à camisa preta do arcanjo.

— O que está sentindo? — murmurou Hyunjin, levando seus beijos até atrás da orelha de seu menino favorito e sentindo os fios curtos dele roçar em seu nariz.

— Sinto... — ele mal conseguia pensar e sentir ao mesmo tempo, agradecendo quando o rosto do arcanjo estava em frente ao seu e, novamente, o Diabo deu-lhe beijos suaves, mas curtos em seus lábios. — ... Calor. — conseguiu dizer.

Sentiu Hyunjin sorrir levemente sobre seus lábios.

— Meu menino favorito precisa de ajuda? — sua voz era baixa, mesmo que estivessem sozinhos. Como se apenas quisesse que ele ouvisse.

E realmente era assim.

Félix se limitou a assentir suavemente, sem saber exatamente como colocar seus pensamentos em palavras. As mãos repletas de anéis do Diabo começaram a desabotoar a camisa branca de Lee. O qual começou a sentir a ansiedade entrando em seu corpo, a vergonha se acumulando na cor rosa de suas bochechas enquanto notava como Hyunjin observava descaradamente seu torso magro, coberto por uma camiseta que ficava um tanto justa em seu corpo.

O arcanjo deslizou as mangas sobre seus ombros para fora do caminho, e também removendo a camiseta que cobria a preciosa pele do mais baixo. Jogando-a no chão, sem se importar se iria sujar, e levou suas mãos às costas do menino, o qual estremeceu com o frio dos anéis contra sua pele.

Um profundo suspiro saiu do peito de Hyunjin.

— Não sabe quanto tempo tenho esperado para te tocar desta forma... — confessou enquanto subia suas mãos pelos lados do corpo do garoto, ainda segurando sua cintura. — Foi uma tortura não te sentir por todo este tempo.

Félix não se atreveu a perguntar, apenas retribuiu o beijo em seus lábios que o mais velho lhe deu, sentindo-se um tanto exposto às carícias em seu tronco, e um pouco envergonhado, pois não se sentia muito seguro sobre seu corpo.

Hyunjin se afastou um pouco.

— Venha. — se inclinou um pouco e passou um braço por baixo das pernas de Félix, levantando-o. Tudo que fazia era com extrema delicadeza, não podia simplesmente corromper aquele humano, já que se tratava de uma pessoa com a alma genuinamente pura, tudo que ele estava experimentando era completamente novo.

Lhe deitou com suavidade sobre a cama enquanto o maior ficava em pé ao lado da cama. Félix simplesmente o observou, direcionando seu olhar para baixo ao notar o Diabo retirar seus sapatos com a ajuda de seus próprios pés, para depois, começar a desabotoar sua camisa e retirá-la. Sua preciosa pele, beijada pelo sol, em forma, e completamente tatuada. Havia palavras ilegíveis, símbolos que não se atrevia a perguntar o significado. Era lindo, perfeito e inatingível.

Permaneceu deitado com sua barriga para cima enquanto Hyunjin estudava seu corpo, seu olhar fixo em seu short curto, sorrindo de lado. Não havia malícia em seu semblante, apenas adoração.

— Sei que quer isso. — murmurou, inclinando-se levemente, sem deixar de olhar para os olhos do outro, inclinando levemente sua cabeça. — Mas eu gostaria que... — sua mão repleta de anéis foi para o queixo do humano, levantando-o um pouco. — ... Você me dissesse.

— Eu quero isso. — murmurou Félix, quase instantaneamente, pois temia que sua voz não saísse. — Apenas com você. — ousou confessar.

Hyunjin suspirou profundamente pelo nariz antes de, novamente, inclinar-se um pouco mais e beijar os lábios do outro profundamente. O garoto fechou seus olhos, movendo sua boca ao ritmo do outro, sem conseguir evitar de levar suas mãos ao pescoço do arcanjo, agarrando-o. Havia ficado viciado em seus beijos, toques e olhares profundos.

O Diabo se afastou repentinamente, endireitando-se antes de acenar para a última peça de roupa do humano.

— Tire. — lhe desafiou.

Félix engoliu em seco antes de levar suas mãos até seu short, começando a baixá-lo enquanto desviava seu olhar, envergonhado por se despir em frente ao Diabo. Finalmente, tirou todas suas roupas de baixo, jogando-as de lado, para fora da cama. Não levantou seu olhar em momento algum, apenas o fez quando percebeu Hyunjin posicionando-se lentamente por cima de si, chegando perto o suficiente para conseguir beijá-lo.

Com o passar dos minutos, o menor começou a se acalmar graças aos beijos deliciosos que Hyunjin depositava em seus lábios e a forma como este acariciava sua pele. Se apoiava com uma mão ao lado do corpo de seu menino favorito enquanto a outra era usada para tocar sua coxa, acariciando-a de cima a baixo. Não se cansava de sussurrar coisas ao garoto, o qual estava uma pilha de nervos no início, mas, pouco a pouco, começava a relaxar. Sempre teve medo deste tipo de contato com outras pessoas, ou com seus corpos. Mas com Hyunjin, tudo parecia estranhamente certo. Sentia-se protegido, sabia que não iria ser machucado.

Ele queria tanto isso...

Foi inevitável que Hyunjin abaixasse seus quadris, criando uma estranha ficção com os membros de ambos. Sensações lentas e quentes se espalharam pelo corpo do humano, o qual respondia àquelas carícias mútuas com suspiros entrecortados e leves movimentos com sua pelve, até mesmo contribuindo e fechando ainda mais suas pernas. Estava gostando do que estava sentindo, estava gostando de com quem estava fazendo isso.

U-uhm... — inclinou seu rosto enquanto a língua de Hyunjin lentamente lambia sua mandíbula, trilhando seu caminho de beijos molhados até atrás de sua orelha, beijando lentamente aquela área. Era como seu ponto fraco, o fazia estremecer e se sentir com muito mais calor. — Jinnie...

— Está gostando? — Félix assentiu. — Toque-me. — o arcanjo não podia deixar de desfrutar de tudo, ainda mais depois que um permanente pensamento cruzou sua mente: alguém tão puro deixando-se levar por algo que era tão errado... mas que o faz se sentir tão bem.

As mãos de Félix foram timidamente para as costas do Diabo. Era quente, suave. O agradava. Quase ronrona enquanto o acariciava de cima para baixo. Estava extremamente concentrado em tudo que seu corpo estava sentindo, em tudo que seu corpo estava querendo e, tudo em que seu corpo necessitava no momento.

A pele de Hyunjin era uma de suas novas coisas favoritas e, com o passar dos segundos tornou-se viciante senti-la contra as pontas de seus dedos finos. Não conseguia parar, não conseguia acreditar que tudo que estava acontecendo era real.

Acabou rodeando o pescoço do arcanjo e agarrando-se a ele quando Hyunjin se afastou para que pudesse retirar sua calça. Félix desviou seu olhar com rapidez quando notou que o maior estava completamente nu, sem nenhuma peça íntima. Havia sido pego de surpresa! A ansiedade o consumiu quando Hyunjin, novamente, se aproximou, beijando de maneira mais suave os lábios de seu menino favorito antes de começar a puxar sua peça íntima para baixo.

Félix o olhou perplexo, com seus olhos se fechando fortemente e suas bochechas totalmente coradas enquanto sentia como estava completamente nu diante ao Diabo, exposto para alguém pela primeira vez em sua vida. O arcanjo retirou os sapatos e as meias do menino, o qual fechou suas pernas e tentou cobrir seu corpo.

— Pelo inferno... — murmurou Hyunjin, suspirando tão profundamente que os quadros na parede se moveram suavemente. Se inclinou para perto da orelha do jovem e roçou seus lábios contra o lóbulo dele. — Vou lamber todo o seu corpo.

E foi o que aconteceu. Começou lambendo seus lábios, passando para sua mandíbula e depois para seu pescoço, mordendo suavemente o local. Beijou suas clavículas e, logo, abaixou um pouco mais, roçando seus lábios contra um dos mamilos do humano. A pele deste se arrepiou, e não pôde evitar de formar um "o" com seus lábios quando o Diabo começou a chupar o local levemente, passando sua língua delicadamente antes de cuidar do outro.

As costas de Félix começaram a se arquear quando a língua de Hyunjin viajava por seu estômago, passando por seu abdômen plano, finalmente chegando em seu baixo ventre. Deixou beijos suaves nele enquanto levava suas mãos quentes para os quadris de Lee, segurando-o com firmeza. O garoto conseguia sentir a respiração do Diabo em seu membro mas, mesmo que estivesse tão perto, não era seu objetivo.

Hyunjin pressionou a cintura do garoto de maneira firme para que este não se movesse, com sua outra mão pegando umas das coxas macias do menor, para poder separar suas pernas, deixando sua pequena entrada exposta. Sorriu maliciosamente antes de se inclinar mais, exalando lentamente sobre o local. Félix se mexeu um pouco, mas sem conseguir fazer muita coisa já que estava praticamente preso ao colchão. Sua boca se abriu ainda mais quando sentiu algo quente e molhado em sua entrada, algo que o estremecer no início para, finalmente, sentir correntes de prazer, as quais se expandiram desde a base de seu membro, fluindo por seu baixo ventre e enviando sensações esquisitas por todo seu corpo.

Sua respiração ficou presa em sua garganta, sentia a necessidade de revirar seus olhos, e seu corpo estava relaxado, mas um pouco tenso ao mesmo tempo. Não pôde evitar de mexer seus quadris, soltando um gemido ao perceber a forma como estava imóvel. A mão de Hyunjin era pesada, com uma força sobrenatural.

— Jinnie... ah. — não sendo capaz de mover seus quadris, simplesmente arqueou um pouco suas costas, inclinando a cabeça e levando suas mãos lentamente para ficar uma em cada lado da mesma, com seus dedos finos apertando a fronha de sua cama. — U-uhm...

"Diga-me o que sente."

Uma voz sussurrou em sua cabeça.

Félix fechou seus olhos, soltando gemidos baixos e tímidos, completamente corado mas inebriado de prazer com aquelas carícias quentes, as quais eram lentas, mas tornando-se rápidas de forma repentina antes de voltar ao ritmo anterior.

— Sinto, uhm... — franziu um pouco sua testa quando sentiu a língua do arcanjo penetrando um pouco em si de forma inesperada. Se acostumou imediatamente, percebendo o leve brilho de suor cobrindo seu corpo. — Calor... correntes de-... a-ah, isso é tão bom...

Seu membro latejava com força, e estava adorando as carícias que Hyunjin proporcionava na parte interna de suas coxas. Parou com o que estava fazendo quando percebeu que não aguentaria os gemidos de Félix, eram demais para ele. E tinha certeza que, em toda sua existência, nunca havia sentido algo tão forte.

Beijou o baixo ventre de seu menino favorito antes de subir, beijando-o profundamente em sua boca, ajoelhando-se enquanto pegava as coxas macias e as separava um pouco, posicionando-se no meio das mesmas. Entre uma prolongada sessão de beijos, o Diabo não parava de friccionar seu membro contra a entrada do outro. Foi apenas um simples toque, mas Hyunjin não podia evitar de emitir suaves sons contra os lábios do garoto abaixo de si, querendo mais.

— Você é um menino tão bom, Félix... — os barulhos de beijos interromperam sua fala, e os gemidos trêmulos do menor tornavam o clima ainda melhor. Hyunjin rosnou baixo, como se tivesse algo dentro de si, que o fazia perder o controle. Era algo mais ou menos assim, já que realmente precisava fodê-lo com toda sua força, mas algo lhe dizia que tinha que proteger o querubim embaixo de si.

Não era possível. Até mesmo o ser mais cruel da terra não conseguiria machucar Félix.

Não havia necessidade de prepará-lo, poderia fazê-lo de uma maneira melhor. Se afastou dos lábios do humano e olhou fixamente em seus olhos. Félix parecia se perder em seu mundo cada vez que Hyunjin o olhava daquele jeito, e estava obcecado com a originalidade peculiar daqueles olhos celestes com um quarto vermelho em um deles. Simplesmente, não conseguia evitar de apreciar como a cor do céu estava entrelaçada com a do inferno.

Félix não queria estar com ninguém se isso significasse não ter Hyunjin ao seu lado.

— Olhe-me, não pare de me olhar, garoto. — ordenou. Os braços de Hyunjin seguraram de maneira mais firme e segura as coxas do humano antes de puxá-lo para ainda mais perto de seu membro. Uma mão moveu-se para sua ereção, fazendo com que sua glande roçasse na entrada de Félix, o qual engoliu em seco. — Não pare de olhar para mim, querido.

Distraído por estar focado em lhe obedecer, seus olhos se abriram mais do que o esperado quando sentiu uma queimação em seu entrada, algo abrindo caminho em seu interior. Foi quando fechou seus olhos com força que Hyunjin parou.

— Olhe para mim. — novamente ordenou, com sua voz se tornando mais rouca. Os olhos de Félix — que estavam um pouco vidrados — se arregalaram, olhando fixamente os olhos do Diabo e sentiu um formigamento ao sentir o arcanjo entrar mais em si.

Não havia dor, a ardência era leve demais para ser notada, e ele só conseguia manter seus lábios entreabertos, não conseguindo desviar seu olhar dos olhos do arcanjo. O qual que também abriu sua boca levemente, com as pupilas dilatadas e o precioso azul claro se tornando um azul profundo.

— Droga... está doendo? — Félix negou lentamente, não sendo capaz de falar ao sentir que talvez não possuísse ar suficiente. Estava tão cheio... — Certo. Então não se atreva a parar de me olhar.

A princípio, Hyunjin começou a mover seus quadris de uma forma leve e lenta, observando seu garoto com atenção. Como se quisesse decifrar alguma mudança nele, alguma reclamação ou sinal que estava desconfortável, mas apenas conseguia perceber orgulho, exibindo-o com um sorrisinho de lado. Foi quando um suspiro escapou da boca do humano, separando mais ainda seus lábios, mais do que a sanidade do Diabo era capaz de assimilar.

Os movimentos eram lentos, mas profundos. O calor os invadia, e agora estavam muito mais à vontade, com seus troncos colados, trocando beijos lentos de vez em quando. Hyunjin acariciava a delicada figura de Félix, indo da cintura até os quadris, segurando-o e pressionando as pontas dos dedos contra sua pele. O calor irradiava seus corpos, seus gemidos eram suficientemente audíveis, mesmo no primeiro andar, mas não sentiam que conseguiriam parar.

O humano estava mais do que agradecido por não estar sentindo nenhum tipo de dor, e a lembrança daquele ardor no início havia evaporado completamente após sentir todas as correntes de prazer que percorriam seu corpo. As investidas de Hyunjin haviam se tornado um tanto mais rápidas e de forma brusca depois de ter encontrado o ângulo correto para estocar o menor. Eles poderiam desviar seus olhares, mas simplesmente não queriam. Se sentiam mais conectados do que o normal, como se pudessem sentir um ao outro.

Félix, muito concentrado no que seu corpo estava experimentando pela primeira vez, não ouviu a porta da frente se abrir.

— Estamos em casa! — exclamou Minah.

Félix respirou fundo, com sua guarda baixa, assustado enquanto parava de se mover e olhava para a porta de seu quarto, sentindo-se subitamente enjoado. Aquilo era um pecado tão grande! Longe de ser uma alma pura.

Tão distante...

Hyunjin não parou suas estocadas. Fingindo não ter notado, simplesmente começando a deixar beijos suaves e úmidos na pele do pescoço do humano, acelerando suas investidas. Félix, cego de prazer, passou os braços em volta do pescoço do Diabo, fechou os olhos e tencionou as pernas. Precisava aproveitar e parar de pensar.

— Félix! Está dormindo? — alguns passos se tornaram audíveis na escada, e seu corpo inteiro congelou, levando seu olhar para a porta logo em seguida.

Como mágica, a trava deslizou para trás por conta própria, trancando a porta antes que ela pudesse ser aberta. A maçaneta girou algumas vezes antes que um suspiro profundo e exaustivo fosse ouvido, seguido por passos subindo as escadas.

O corpo inteiro de Félix relaxou novamente, tentando acalmar seu coração acelerado antes de abraçar Hyunjin, agarrando-se com medo e pressionando seus lábios contra o ombro quente do Diabo, silenciando seus suspiros altos, deixando escapar gemidos abafados pela pele do outro.

As estocadas foram ficando cada vez mais fortes, tão fortes que Félix começou a cravar as unhas na pele dos bíceps do arcanjo, que respirava fundo e soltava alguns gemidos de vez em quando, também ofegando roucamente enquanto a cama rangia um pouco. Ambos estavam prestes a gozar, e a visão de Félix estava ficando cada vez mais nublada com a proximidade de seu clímax. Nunca havia experimentado isso e não fazia ideia de como era.

— J-jinnie, uhm... OH! — foi quando os dentes de Hyunjin roçaram o lóbulo da orelha do humano que ele arqueou as costas, cedendo à sensação prazerosa de seu corpo e sendo lentamente envolvido por uma grande onda de satisfação e libertação. Sua respiração engatou, tremendo por alguns segundos, antes de, finalmente, acalmar seu próprio corpo, mesmo que ainda tremesse levemente.

Hyunjin ainda não havia parado de estocar em seu menino favorito, gozando dentro dele segundos depois. Ambos ofegantes enquanto se abraçavam, pele a pele entre os lençóis já bagunçados. Félix manteve os olhos fechados e os lábios entreabertos enquanto o mais velho segurava seu rosto, observando-o com um sorriso malicioso, e então o beijando novamente, de forma lenta e profunda.

— Você se saiu tão bem. — elogiou enquanto o menor envolvia seus braços ao pescoço do Diabo, abraçando-o.

— ... Você conseguiu.

— Mh? — passou seu nariz pelo pescoço do menino, o qual fechou os olhos.

— Fez eu me sentir o ser humano mais amado da Terra. Você conseguiu.

Vou ser sincera com vocês, eu já li muita obra em que envolve o diabo e tal, mas essa em específico é a segunda em que vejo o diabo sendo tão carinhoso em meio ao sexo, juro, dava pra perceber o quanto ele preza pelo Félix.

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