Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ㅤㅤ𝟬𝟬𝟴.ㅤ› test subject nineteen;

🧟‍♀️

୧ ❛ CAPÍTULO 008
indivíduo de teste dezenove

ㅤㅤ Na manhã seguinte, Brooklyn acordou, ela sabia, mais tarde que o normal. Nunca havia dormido tão bem em todos aqueles dias de apocalipse, e seu corpo finalmente agradeceu aquela pequena chance. Ela se levantou da cama, percebendo estar sozinha no quarto.

Não se desesperou, pois sabia que Aurora estaria dentro do prédio de alguma forma, e talvez estaria com seu irmão; e pelos sons que escutava, talvez estariam no refeitório para o café da manhã. Antes de ir para lá, a garota trocou suas roupas, colocou suas armas no lugar e organizou as mochilas; aquele era um velho hábito que nunca iria perder: deixar suas coisas sempre prontas para caso de uma emergência.

Depois, ela deixou o quarto e foi até o refeitório. Percebeu que todos do grupo já estavam ali, e apenas o Doutor Jenner não havia chegado.

ㅡ Bom dia, bela adormecida! - Daryl, que estava no balcão, disse com sarcasmo. ㅡ Apenas dormiu demais, ou está como o nosso amigo ali?

Brooklyn olhou para trás, rindo ao perceber que o irmão se referia a Glenn, que estava com uma grande ressaca e dor de cabeça, e estava recebendo alguns comprimidos de Jacqui.

ㅡ Nunca... nunca mais me deixem beber outra vez! - Glenn disse, e logos todos riram.

ㅡ Nah, eu só dormi demais. - a garota finalmente respondeu, pegando algumas coisas para comer e indo se sentar ao lado de Aurora na mesa. ㅡ Oi. - ela sorriu.

ㅡ Brookie, eu acho que fazia tempos que não dormia tão bem! - Aurora disse, empolgada. A Dixon sorriu para ela.

ㅡ Todos nós nos sentimos assim, pequena Aurora! - Stephen disse a ela, já que estava em sua frente. A Phelps deu um sorriso dócil como resposta, voltando a morder suas torradas.

ㅡ Bom dia. - Edwin por fim havia chegado, e todos havia respondido seu cumprimento.

ㅡ Doutor, eu não quero começar o dia te enchendo de perguntas... - Dale se virou para ele.

ㅡ Mas mesmo assim perguntará. - o médico disse.

ㅡ Não viemos aqui pelos ovos. - Andrea completou.

꩜꩜꩜꩜

O grupo havia seguido Jenner para outro ambiente do CDC, dessa vez cheio de computadores e um grande telão em frente à eles. Brooklyn localizou ser a sala de comandos que esteve na noite anterior, e confirmou aquilo ao ouvir o médico pedindo para Vi acender as luzes do local.

Vi, mostre o playback do IT-19. - Jenner completou para o software.

Playback do IT-19. - a voz programada disse, ao mesmo tempo que o telão em frente eles ligava com uma imagem.

ㅡ Aquilo é um cérebro?! - Carl perguntou, um pouco surpreso e também impressionado.

ㅡ Um cérebro extraordinário! - Jenner respondeu. ㅡ E todas essas linhas são a vida de uma pessoa. Experiências, memórias, tudo mesmo... - ele continuou, andando pelo grupo, que prestava muita atenção. ㅡ Em algum desses cabos orgânicos está você, a coisa que te faz único e humano.

ㅡ Isso são sinapses? - Brooklyn perguntou.

ㅡ Sinapses. - o médico confirmou com precisão. ㅡ Impulsos elétricos no cérebro que carregam as mensagens. Determinam tudo o que uma pessoa faz, pensa ou diz durante o momento que nasce... até quando morre. - Jenner completou.

ㅡ Morte?! Então isso é uma vigília? - Rick se virou para ele. ㅡ Essa pessoa morreu... quem?

ㅡ Indivíduo de teste dezenove. Alguém que foi mordido e infectado, e se voluntariou para gravarmos o processo. - Edwin respondeu, com o olhar um pouco distante. ㅡ Vi, avance para o primeiro estágio.

Após a voz robótica soar mais uma vez, as imagens do telão mudaram. Agora, aquele cérebro estava com linhas pretas preenchendo seu interior lentamente.

ㅡ O vírus invade o cérebro como meningite. - Edwin voltou a dizer. ㅡ Ocorre uma hemorragia, o cérebro é desligado, e depois os demais órgãos. E então... - a imagem no telão ficou totalmente preta, com o corpo parando de se mexer por completo. ㅡ A morte. Tudo que você foi ou será um dia... se vai. - Jenner completou, abaixando a cabeça.

ㅡ Foi isso que aconteceu com a tia Amy?  - Aurora perguntou sussurrando para Brooklyn.

ㅡ Foi, Aury. - a mais velha respondeu, com um sorriso triste para ela, enquanto passava a mão em seus cabelos.

A Dixon suspirou, voltando a observar com atenção a imagem no telão. De repente, sinais fracos começaram a surgir no cérebro do IT-19, e logo seu corpo começou a se mexer lentamente na maca. Ela franziu o cenho, logo tomando uma expressão de surpresa com o segundo evento da vigília.

ㅡ Reinicia o cérebro?! - ela perguntou ao médico.

ㅡ Não, apenas o tronco cerebral. É assim que eles ficam de pé e se arrastam por aí. - Edwin explicou.

De repente, no último estágio, uma luz havia atravessado o cérebro do IT-19, indicando que um tiro havia sido disparado por ali. Todos ficaram surpresos, e rapidamente Edwin desligou a gravação, ficando em silêncio e ainda de costas para o grupo.

ㅡ Não tem ideia do que é isso, não é? - Andrea finalmente perguntou.

ㅡ Fiquei trabalhando, tentando encontrar uma cura para tudo. - Edwin respondeu. ㅡ Mas, não tem o que fazer. Não sei o que pode ter causado isso... - ele se virou para o grupo. ㅡ Talvez seja um vírus, fungo, bactéria...

ㅡ Ou a ira de Deus? - Jacqui perguntou.

ㅡ Ou a ira de Deus. - Jenner confirmou, em um suspiro.

ㅡ Doutor, eu não queria fazer mais perguntas, mas o que acontece quando o relógio chegar ao zero? - Dale perguntou, apontando para a parede. Edwin olhou para eles outra vez.

ㅡ Os geradores do porão ficarão sem energia. - ele respondeu, começando a se retirar dali.

ㅡ E depois? - Jenner ignorou Rick. ㅡ Vi, o que acontece quando a energia acabar? - o Grimes perguntou.

Quando a energia acabar, a descontaminação geral do prédio irá começar. - o software respondeu.

Após a mensagem de Vi terminar, os homens disseram que iriam verificar os geradores no porão; e os que sobraram, já que Edwin não estava mais ali, decidiram sair da sala de controles e voltarem para os alojamentos.

Brooklyn estava sentada na cama, observando Aurora em sua frente. As duas olhavam para o ar-condicionado, que naquele momento havia desligado. A Dixon, confusa, se levantou e foi para o lado da garota, levantando seu braço em seguida para verificar a saída de ar.

ㅡ O que aconteceu, Brookie? - a mais nova perguntou, bem no momento em que as luzes também se apagaram.

ㅡ Eu não sei. - Brooklyn sussurrou. Ela foi até a cama e pegou as duas mochilas. ㅡ Cuide da sua e mantenha Luna por perto, está bem? - ela pediu. Aurora confirmou, sem questionar, e enrolou a guia da pastora-alemã em seu braço.

As três saíram na porta, encontrando o restante do grupo do mesmo jeito nos demais quartos. Brooklyn viu que Edwin vinha passando por eles, e decidiu o seguir, assim como Dale havia feito, logo após perguntar ao médico o que estava acontecendo.

ㅡ O uso de energia foi priorizado. - ele explicou.

ㅡ Mas o ar não é prioridade? E as luzes?! - Dale continuou.

ㅡ Isso não cabe a mim! - Edwin disse. Nesse instante as luzes daquele corredor se apagavam. ㅡ A Zona Cinco está se desligando.

ㅡ Aí, quer fazer o favor de nos dizer o que isso significa?! - Brooklyn disse, o seguindo. Edwin a ignorou, fazendo a garota se irritar. ㅡ Eu 'tô falando com você, cara!

Eles voltaram para a sala de controles, junto com os outros que haviam ido até o porão do CDC. Rick foi diretamente até Jenner, também perguntando sobre o que estava acontecendo.

ㅡ Os geradores estão cortando o uso de energia, deixando apenas os computadores funcionando. - o médico tornou a explicar. ㅡ Isso foi programado para acontecer quando chegasse na marca de meia hora... - ele apontou o relógio, que marcava trinta e um minutos. ㅡ Bem na hora!

Todos ficaram em silêncio, observando-o.

Brooklyn olhou rapidamente para Aurora, se certificando que ela estava próxima a si, antes de voltar a encarar Edwin. Ele suspirou, empurrando até ela - que estava mais próxima no momento - a garrafa de bebida que estava em sua mão. A Dixon a pegou com raiva, vendo Jenner voltar a olhar o grupo.

ㅡ Foram os franceses. Até onde sei, foram os que mais aguentaram. - ele começou. ㅡ Enquanto nosso pessoal trancava as portas e se suicidava nos corredores, eles ficaram no laboratório até o último minuto. Acharam que estavam perto da solução!

ㅡ E o que aconteceu? - Jacqui perguntou.

ㅡ O mesmo que está acontecendo aqui. - Edwin continuou. ㅡ Ficaram sem energia, sem combustível. O mundo usa combustível fóssil, isso não é muita burrice?! - ele concluiu, antes de continuar caminhando até os computadores.

Rick impediu Shane de ir para cima de Edwin, e pediu que todos do grupo buscassem suas coisas e se preparassem para sair dali. Mas, bem no instante que se viravam para correr, um alarme começou a disparar e um painel com o tempo restante apareceu no telão.

ㅡ Brookie... - Aurora se aproximou da garota, que passou as mãos em seus cabelos e lhe abraçou pelos ombros.

ㅡ Andem! Vão pegar suas coisas! - Shane gritou ao grupo, e todos logo obedeceram.

Brooklyn segurou na mão de Aurora e correu junto a ela para a porta; porém, assim como os outros, as garotas pararam no meio do caminho ao verem as passagens serem celadas. Ao olhar para trás, o grupo havia percebido que Edwin quem fez aquilo.

ㅡ Trancou a gente aqui?! - Glenn perguntou, num tom um pouco apavorado.

ㅡ Seu desgraçado! - Brooklyn ouviu seu irmão gritando, antes de ir para cima de Edwin. Ela gritou para ele parar, ao mesmo tempo que Shane e os outros corriam para o impedir.

ㅡ Jenner, abra aquela porta agora! - Rick pediu, chegando até eles.

ㅡ Não sei porquê, todas as portas lá em cima estão trancadas. Eu não controlo isso... são os computadores! - Edwin disse. ㅡ Eu disse a vocês que quando aquelas portas se fechassem elas não se abririam mais!

ㅡ Você é um maníaco, desgraçado! - Brooklyn gritou, de onde estava, e puxou Aurora para mais perto de si; a mais nova começava um choro silencioso e assustado.

ㅡ É melhor assim! - Edwin rebateu.

ㅡ O que?! - Rick perguntou. ㅡ O que acontece em vinte e oito minutos?

ㅡ Num evento de falta de energia, num ataque terrorista por exemplo... - Edwin começou, depois de pensar por longos segundos. ㅡ AITs são lançados para impedir que nenhum organismo saía.

ㅡ AITs?! - Alexander perguntou, passando nervosamente a mão pela cabeça.

ㅡ O que é isso? - Rick perguntou ao Mallory, mas logo se virou para Edwin, esperando a resposta vir do mesmo.

Vi, defina. - ele pediu.

Alto Impulso de Termobárico. - a voz do software começou. ㅡ Combustível com ar. Explosivos que contém dois estágios: ignição por aerossol, que conduz uma onda de explosão de poder e duração maiores que qualquer outra explosão, exceto nuclear. É usada quando é necessário uma grande perda de vida ou danos na estrutura.

Brooklyn estava escutando tudo estática, sem se mexer no lugar em que estava, e apenas mantinha algumas lágrimas de desespero presas em seus olhos. Ela abraçou fortemente Aurora, que havia se agarrado em sua cintura e começado a chorar; não precisava de esforços grandes, e qualquer um ali naquela sala havia entendido o que iria acontecer com aquele prédio.

ㅡ Coloca fogo no ar sem dor. - a voz de Edwin tornou a dizer. ㅡ O fim da dor, pesar, arrependimento... Acaba tudo. - ele olhou para o grupo.

꩜꩜꩜꩜

Brooklyn estava sentada em uma cadeira, ao lado de Aurora, que estava em encolhida aos seus joelhos. Carol e Sophia choravam baixinho abraçadas em um canto, com Lori ao seu lado e Carl tentando confortar a mãe - ao mesmo tempo que parecia ainda em estado de choque com o que havia escutado -. Jacqui e Andrea estavam pensativas de outro lado; e Dale sentado em uma cadeira em frente à todos.

Alexander balançava Samuel, que chorava de uma forma assustada com todos os sons altos que se faziam na sala, em seus braços, um tanto desesperado no processo. Apenas não queria aquele fim para seu filho e irmã, também se preocupando com a mesma, que naquele momento estava sendo reconfortada pelo pai.

Os demais integrantes do grupo estavam procurando uma forma de quebrar a porta, mas não estavam tendo sucesso. Nem mesmo um amassado ou arranhado conseguiam fazer na superfície.

ㅡ Abre aquela merda logo, cara! - Brooklyn, que estava cansada de ver aquilo, se levantou e andou irritada até Edwin, que observava tudo em silêncio.

ㅡ Vocês deveriam ter sido deixados sozinhos. - ele finalmente disse. ㅡ Teria sido mais fácil!

ㅡ Fácil para quem?! - Brooklyn se aproximou mais, quase avançando em Edwin. Rick se aproximava rapidamente.

ㅡ Vocês sabem como a vida é lá fora... - Jenner continuou. ㅡ Uma vida curta, agonizante e brutal!

ㅡ Isso não é escolha sua! - a Dixon disse. ㅡ Só porquê não sabe defender o seu rabo e escolheu desistir na primeira oportunidade, significa que todos devem fazer isso! - ela gritou, se afastando um pouco e começando a andar de um lado para o outro.

ㅡ Sua... sua irmã! - ele se virou para Andrea. ㅡ Qual era o nome dela?

ㅡ Amy.

ㅡ Você já viu acontecer, sabe como isso funciona. - o médico completou. ㅡ E você? Quer o mesmo para sua mulher e filho?! - ele perguntou ao Rick.

ㅡ Eu não quero isso aqui! - o Grimes respondeu.

ㅡ Não está nem amassando! - Shane, que tentava quebrar a porta com Daryl, disse ao homem.

ㅡ Essas portas foram projetadas para aguentarem até mesmo um foguete. - Jenner explicou.

ㅡ Sua cabeça não foi! - Daryl gritou, correndo até ele com o machado erguido.

EI! - Brooklyn se colocou na frente do irmão, forçando o pé no chão para usar sua força nos braços e segurar Daryl pelos ombros.

Rick e Shane também correram até eles, e o primeiro tirou a arma das mãos do Dixon. A mais nova o pediu com o olhar para se afastar, e assim ele fez, mas continuou a fuzilar Jenner com o próprio olhar, enquanto andava de um lado para o outro na frente da irmã.

ㅡ Vocês querem isso... - Edwin chamou a atenção outra vez. ㅡ Noite passada você disse que era questão de tempo até todos que você ama estarem mortos! - ele disse para Rick, que logo teve a atenção de todos em si.

ㅡ Pai?! - Carl franziu o cenho para ele.

ㅡ Disse isso, cara?! - Brooklyn perguntou, indignada. ㅡ Depois de todo aquele papo merda de tertarmos uma chance e tudo mais?! - ela soltou um riso sem humor, antes de dar as costas ao homem.

ㅡ Eu tinha que manter a esperança, não é? - Rick disse.

ㅡ Não há esperança. Nunca houve! - Jenner esperança.

ㅡ Sempre tem! - o Grimes rebateu. ㅡ Talvez não seja você, talvez não seja aqui... mas alguém, em algum lugar!

ㅡ Que parte do tudo acabou você não entendeu?! - Andrea perguntou.

ㅡ Escute sua amiga, ela entendeu! - Jenner disse. ㅡ É isso que vai acabar conosco.

ㅡ O que vai acabar com você sou eu, seu desgraçado! - Brooklyn disse com raiva, apontando para Jenner. Ela apenas não avançou, pois Glenn se colocou em sua frente. ㅡ Você não pode nos manter aqui e forçar a gente nessa merda! Temos crianças, um motivo para continuar tentando alguma coisa lá fora. Se essa droga de esperança existir, são por eles que iremos tentar!

ㅡ E acha que Aurora e Samuel vão ter chances maiores que a de vocês?! - Edwin perguntou a ela.

ㅡ Você é louco! - Alexander disse, abraçado ao filho e agora não controlando as lágrimas.

ㅡ É só um instante, um segundo... - Jenner continuou. ㅡ Não irão ver e nem mesmo sentir nada!

ㅡ A minha filha não merece morrer assim! - Carol gritou, entre as lágrimas, no fundo da sala, enquanto abraçava Sophia.

Brooklyn suspirou fundo, num misto de raiva, e passos as mãos nos cabelos, antes de voltar para Aurora. A garota chorava, assustada e entendendo muito bem tudo o que acontecia; ela abraçou fortemente a Dixon, assim que a mesma se sentou ao seu lado.

ㅡ Eu não quero morrer, Brookie! - ela sussurrou, abafada às lágrimas e também no ombro da mais velha.

A Dixon levantou um pouco as sombrancelhas, pega desprevenida com aquela frase, e retribuiu aquele abraço. Aquilo foi a gota para a Brooklyn, que ignorou tudo em sua volta e também passou a chorar; também não queria aquela morte para si, e precisava confessar que estava muito assustada naquele instante.

As duas se assustaram, assim como o restante do grupo, quando Shane pegou uma arma e apontou para Jenner. Rick o impediu de atirar no médico, mas o Walsh desviou e disparou com raiva contra vários computadores próximos, fazendo todos terem que se abaixar para se proteger - Luna havia começado a latir e rosnar com raiva; e Samuel voltou a chorar assustado -.

ㅡ Está mentindo. - Rick começou, quando as coisas se acalmaram. Edwin o olhou confuso. ㅡ Está mentindo sobre não haver esperança. Por que se você acreditasse nisso, teria fugido e ido pelo caminho mais fácil. - ele continuou. ㅡ Mas, não, escolheu o mais difícil. Porque?

ㅡ Isso não importa. - Edwin respondeu.

ㅡ Importa sim. - o Grimes rebateu. ㅡ Você ficou quando os fugiram, porquê?!

ㅡ Saiba que não é porque eu quis! - Jenner disse. ㅡ Eu fiz uma promessa à ela... minha esposa! - ele apontou ao telão.

ㅡ O Indivíduo de Teste Dezenove era sua esposa?! - Lori perguntou.

ㅡ Ela implorou para eu continuar o quanto eu pudesse, e eu não poderia dizer não... ela estava morrendo. - Edwin disse. ㅡ Era para eu estar naquela mesa, eu não importava para ninguém! Ela foi uma perda para o mundo, já que era quem dirigia esse lugar. Eu só trabalhava aqui. - continuou. ㅡ Na nossa área ela era um Ainsten. E eu... sou só Edwin Jenner! Ela poderia ter feito algo sobre isso... eu não!

ㅡ Eu também fiz uma promessa para a minha esposa! - Alexander disse, se aproximando com cuidado. ㅡ Disse que cuidaria do nosso filho, independente do que acontecesse! - ele completou, com o médico atento em si. ㅡ Minha esposa não teve escolha, a sua também não. Mas, você tem! E é só isso que queremos...

ㅡ Uma escolha... Uma chance! - Rick completou, o ajudando. O Mallory acenou levemente.

ㅡ Temos que tentar o máximo que pudermos. - Lori concluiu. Edwin olhou para eles, pensando por um instante.

ㅡ Eu disse que a parte de cima está fechada, não posso abrir. - ele disse, caminhando até um computador.

Brooklyn suspirou, se levantando rapidamente e trazendo Aurora consigo. Ela pegou a guia de Luna, tornando a olhar para os outros. Edwin havia aberto as portas, e todos olhavam para ele surpresos.

VAMOS! - Daryl gritou, já que ainda tentava bater na porta.

Todos logo começaram a correr para fora daquela sala, parando apenas para descobrir que Jacqui, Andrea e Dale escolheram ficar. Brooklyn puxou levemente Aurora, que havia ficado olhando para a primeira mulher com grande tristeza, antes delas correrem até Daryl.

꩜꩜꩜꩜

Rapidamente o restante do grupo foi em busca de suas coisas, antes de finalmente irem até a parte de cima do prédio, percebendo que ela realmente ainda estava lacrada. Sua missão agora era quebrar aqueles vidros, com o pouco de tempo que ainda lhe restavam.

Objetos foram arremessados no vidro da frente, assim como balas disparadas. Nenhum dano foi feito, e aquilo começou desesperar o grupo. Até que Carol se aproximou dos homens, enquanto mexia em sua bolsa.

ㅡ Carol, acho que uma lixa de unha não será útil agora. - Shane debochou.

ㅡ Achei isso na sua roupa, no seu primeiro dia no acampamento. - ela o ignorou, continuando apenas para Rick. ㅡ Talvez ajude.

Rick olhou surpeso para a granada na mão da mulher, logo a pegando e mandando todos se protegerem.

Brooklyn mandou Luna deitar, e a protegeu com seu corpo com cuidado, ao mesmo tempo que abraçava Aurora também. As duas protegeram os ouvidos, e, segundos antes da explosão, sentiram alguém proteger seus corpos, se jogando por cima delas no chão.

Assim que a granada estourou o vidro, A Dixon abriu os olhos e se certificou que Luna e Aurora estavam bem. A pessoa se levantou, as ajudando em seguida, e Brooklyn viu que se tratava de Daryl.

ㅡ Vocês estão bem? - ele perguntou para as duas, que logo assentiram. ㅡ Vamos logo!

O mais velho saiu na frente, e pegou Aurora no colo para pularem os cacos de vidro, assim como Brooklyn pegou Luna em seus braços. As duas foram para o chão assim que estavam no gramado outra vez, e todos logo corriam para chegar a tempo nos veículos.

Alguns errantes precisaram ser abatidos pelo caminho. Daryl usou suas flechas, Brooklyn suas facas, e o restante do grupo disparavam com as armas. Logo eles estavam em frente aos veículos, e os Dixon's trataram de colocar Aurora e Luna rapidamente na camionete.

ㅡ Olha! - Aurora apontou, antes que Daryl pudesse girar a chave.

Andrea e Dale vinham saindo do CDC, e logo Rick gritou para que se abaixassem; o aviso serviu para todos, que logo começaram a se proteger da explosão nos veículos. Luna se abaixou nos pés de Brooklyn, que havia abraçado Aurora ao seu lado; Daryl as protegeu com seu corpo outra vez, e os três sentiram o calor e impacto da explosão do prédio em frente.

Assim que se levantaram, todos puderam ver as altas chamas do prédio, que agora estava em pedaços. Ainda estavam em transe, enquanto observavam Andrea e Dale correndo para entrarem no trailer. Logo todos os motores começam a ser ligados, e aquela fila de carros estava saindo daquele local.

Olhando pelo retrovisor, ainda com Aurora deitada em seus ombros, Brooklyn pôde ver o CDC ainda chamas, indicando que a última e única chance que tinham para descobrir algo sobre aquele mundo em que viviam havia acabado.

꩜꩜꩜꩜

O grupo havia parado alguns quilômetros para frente na estrada, ainda nos perímetros de Atlanta. A fumaça preta ainda era presente no céu, ao longe, e eles puderam vê-la ao deixarem os veículos. Ainda estavam em choque com tudo, com a perda de Jacqui, e agora precisavam discutir um lugar para ficaram o restante do dia e noite, antes de seguirem sua viagem.

ㅡ Brookie... - Aurora chamou, puxando sua mão em um leve balançar. ㅡ Eu estou com fome. - a garota sussurrou, meio sem jeito.

ㅡ Vamos emcontrar algo em breve, okay? - a Dixon deu um pequeno sorriso. Ela abriu a mochila, revirando os poucos itens que havia nela, até encontrar uma única barra de cereal, que havia sobrado da sua última busca quando estavam sozinhas. ㅡ É o que temos por enquanto. - Brooklyn disse, sorrindo ao ver Aurora assentir compreensiva, logo pegando e agradecendo pelo alimento.

ㅡ Eu não sei mais o que podemos fazer. O CDC parecia uma boa chance... mas agora não temos mais nada. - ouviram Rick dizer, em meio a um suspiro frustado. ㅡ Vamos encontrar um lugar seguro para essa noite, antes de seguir para Fort Benning.

ㅡ Tem certeza? - Shane perguntou.

ㅡ Parece ser nossa única opção, desde o início, não é mesmo? - o Grimes respondeu simples.

Todos ficaram em silêncio por um momento, apenas pensando para onde poderiam seguir naquele momento. Estavam parados na estrada, mas logo teriam que sair dali; não era seguro com a noite cada vez mais se aproximando.

ㅡ Pai, e se voltarmos para os Vatos? - Carl disse, quebrando o silêncio.

ㅡ Vatos? - Shane perguntou, confuso, olhando para Rick. O homem trocou olhares com alguns do grupo.

ㅡ Quando voltamos para Atlanta encontramos um grupo de chicanos imigrantes. Eles moravam em um lar de idosos, protegiam o lugar e quem vivia por lá. - Rick começou. ㅡ Tivemos problemas no início... mas entramos em acordo, e deixei metade das nossas armas para eles.

ㅡ Deixou nossas armas para um bando de idosos que já iriam morrer de qualquer forma?! - o Walsh perguntou, em deboche e também inconformação.

ㅡ Dizer isso te faz um idiota, cara! - Brooklyn disse. ㅡ O que te faz pensar que temos mais chances que eles?! Todos vamos morrer. Não aprendeu nada com a merda que passamos minutos atrás?! - ela completou, o encarando com raiva.

ㅡ Está bem. - Shane a ignorou, soltando um riso anasalado. ㅡ E o que te faz pensar que eles vão nos aceitar numa boa dessa vez?!

ㅡ Somos conhecidos agora, eles sabem que não vamos fazer nada de ruim. - o Grimes continuou, na sua postura neutra. ㅡ E só vamos ficar uma noite, não é?

O grupo aceitou por fim aquela ideia, e todos estavam de volta aos veículos. Eles entraram em Atlanta mais uma vez, seguindo em direção ao acampamento dos Vatos. Pararam alguns metros antes, escondidos das ruas principais, e dando sorte que tudo estava vazio por ali.

Com as armas em mãos e sempre em silêncio, eles seguiram com cuidado por aquele beco. O grupo que já havia estado ali antes trocou olhares, como se pudessem dizer que algo estava errado. Um único errante estava ali, abaixado sobre um corpo em frente ao portão.

Antes dele se levantar, Daryl disparou uma flecha contra sua cabeça. O restante correu até o portão, que estava derrubado, e logo Brooklyn abaixou os ombros, frustada, cada vez mais que avançavam no prédio. Ela manteve Aurora próxima a si, enquanto pulavam os diversos corpos no chão e também tentavam ignorar aquela cena.

ㅡ Abaixem-se! - Rick disse, ao ver dois errantes indo virando no corredor que estavam.

Todos se esconderam rapidamente, e o Grimes trocou um olhar com a Dixon mais nova, como se pedisse algo para ela. Brooklyn entendeu e assentiu levemente, enquanto ajeitava cuidadosamente suas facas em mãos. A garota esperou até os infectados se aproximarem mais, para se levantar e pular em frente deles.

Brooklyn acertou a lâmina no meio do olho do primeiro, logo o derrubando e avançando para o segundo. Ela o empurrou para a parede mais próxima através dos ombros, para então fincar sua faca na lateral da cabeça do corpo morto. Assim que ele ficou imóvel em seus braços, caindo em seguida, a Dixon ficou surpresa; aquele errante se tratava do líder dos chicanos.

Os homens haviam se aproximado dela e reparado o mesmo, antes de suspirarem juntos em um misto de tristeza e frustração. Todos os idosos e homens chicanos que viviam ali estavam mortos; alguns não se transformaram, já que haviam balas em suas cabeças.

ㅡ Como aconteceu? - Glenn perguntou, quando se reagruparam no refeitório, onde também haviam corpos.

ㅡ Não está óbvio? Eles invadiram. - Andrea disse, se referindo aos errantes.

ㅡ Não mesmo. - Daryl disse, e todos olharam para si.

ㅡ Tem algo a dizer? - a mulher perguntou.

ㅡ Sim. Que tal observante?! - o Dixon respondeu.

ㅡ Palavra difícil para você dizer, não acha?

ㅡ É, então eu explico para você! - Brooklyn disse, irritada com o deboche da loura. ㅡ Isso aqui não foi trabalho dos cabeças podres, não mesmo! Aqueles dois lá na frente morreram com tiros nos peitos, e vê aqueles? - ela apontou para os corpos no refeitório. ㅡ Nem se transformaram! Foram baleados, bem no meio da cabeça! - completou, sinalizando dois dedos em sua própria testa.

ㅡ Alguém invadiu esse lugar, matou essa gente e levou tudo o que queria. - Daryl continuou. ㅡ Sem zumbis, executaram à sangue frio! Estou preocupado mesmo é com o pessoal que fez isso. - completou, se virando para Andrea, que ouvia calada os dois. ㅡ É melhor comprar um dicionário e procurar 'observante' por lá!

O grupo decidiu ficar juntos em uma única sala, a qual era a única sem nenhum corpo dentro. Com alguns colchões divididos para os mais novos e mulheres, eles ficaram em silêncio com as únicas coisas que haviam achado no refeitório: uma garrafa de água, alguns salgadinhos e um único enlatado de feijão.

Brooklyn havia dado sua parte para Aurora, alegando que estava sem fome no momento, e agora a observava dormir após comer. Luna estava em seu lado, e, como se pudesse perceber que a garota estava com a cabeça cheia de pensamentos, colocou o fucinho em seu colo; a Dixon sorriu pequeno, acariciando o animal e jogando a cabeça para trás na parede.

Tinha certeza que não iria dormir nada naquela noite, mas tentaria descansar pelo menos um pouco. Os próximos dias apontavam que seriam cheios, e a Dixon suspirou ao perceber aquilo, e que também os únicos dias 'tranquilos' que teve naquele apocalipse haviam chegado ao fim outra vez.

¡notes!

Brookie nesse capítulo tava
mais afiada que as facas da
tramontina, sem or (precisei,
desculpa KKKKKK) Amo ela 🛐

E que tensão em? Acho que
foi a primeira vez que escrevi
essa parte do CDC com tantos
detalhes, e eu amei!!

Vários momentinhos que,
em meio a tensão, fizeram
ter um surto de fofura; como
Brookie com a Aurora, Daryl
protegendo elas. E claro, devo
comentar os os surtos dos
Dixon's também KKKK (além
deles lacrando a Andrea agora
no final 🗣)

Bom, então foi isso...
me digam sua parte
favorita, e teorias
para os próximos
capítulos! 👀

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐨 🧟‍♀️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro