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ㅤㅤ𝟬𝟬𝟱.ㅤ› camp in the quarry;

🧟‍♀️

୧ ❛ CAPÍTULO 005
acampamento na pedreira

ㅤㅤ Depois que a infestação se espalhou pelo país e os boatos sobre o centro de refugiados em Atlanta cresceram ainda mais, muitas pessoas haviam saído de suas cidades em direção à capital. As rodovias ficaram lotadas, e todos esperavam para atravessar em segurança a principal e entrarem na cidade em busca de abrigo.

Porém, todo o boato de segurança que havia em Atlanta havia acabado ainda no início da infestação, quase dois meses atrás, quando todas aquelas pessoas na rodovia conseguiram ver as bombas que o governo havia jogado na cidade; ela havia ficado destruída, e logo uma saída para um novo refúgio precisou ser tomada.

E foi assim que aquele acampamento em uma pedreira na saída de Atlanta havia surgido. Várias pessoas que se conheceram na rodovia decidiram montar o lugar juntos, e em todos aqueles meses haviam conseguido manter o lugar funcionando bem.

Viviam em barracas e trailers. Havia uma boa quantidade de suprimentos básicos - além dos alimentos trazidos da pesca e caça -; água do rio para cozinhar, beber, tomar banho e lavar suas roupas. Às vezes iam à cidade, e também haviam turnos de vigia, mesmo que até então nenhum errante havia conseguido subir até ali.

Carl Grimes era um jovem que vivia entre aquelas pessoas, e quem também ajudava na maioria das tarefas - por escolha própria -. O garoto de dezessete anos estava junto com sua mãe, acompanhados de Shane Walsh, ex-policial amigo da família e quem até então estava os protegendo em honra ao seu melhor amigo - que achavam estar morto -.

O jovem Grimes era esperto, forte e prestativo, puxando vários traços de liderança do seu pai - e tinha o sonho de o seguir na profissão de policial, antes de tudo dar errado -. Ele sempre se voluntariava nas rondas de vigia, a preparar as comidas e até mesmo em cuidar das poucas crianças que viviam por ali. Era um garoto bom, que todos elogiavam e adoravam, e ajudava o Walsh a cuidar da segurança e ordem do lugar.

Em questão de lazer, não haviam muitas coisas em que Carl podia se distrair por ali. Às vezes ia nadar no rio abaixo da pedreira, pescar com Shane, ou apenas ficava em sua barraca lendo os poucos gibis que haviam conseguido trazer de sua coleção. Era o único daquela idade vivendo ali, e as mais próximas eram duas garotas de quatorze anos, Sophia Peletier e Audrey Mallory, que logo nos primeiros dias haviam se tornado suas melhores amigas por ali.

Carl queria ter ido na ronda até a cidade daquela manhã, mas sua mãe não havia aceitado - e isso gerou uma pequena discussão entre os dois -. E agora ele apenas estava ajudando Shane a buscar água para o acampamento, se perguntando se o grupo havia encontrado uma maneira de saírem da cidade.

O garoto estava descarregando um galão de água do jipe, quando um alto alarme de carro chamou sua atenção e dos homens mais velhos do acampamento. Todos eles se reuniram próximos ao trailer de Dale, olhando Stephen Mallory em buscas de respostas, já que ele era quem estava na vigia daquele momento.

ㅡ O que é isso?! - Shane perguntou a Stephen.

ㅡ Um carro roubado... - ele respondeu, olhando através dos binóculos. ㅡ Parece ser o Glenn, e ele está vindo para cá!

O grupo então só pode esperar a chegada do coreano, ouvindo cada vez mais aquele alarme do carro ficar mais alto e ecoando pela pedreira, ou seja, próximo deles. Em instantes já podiam ver o Dodge Challenger vermelho entrando no acampamento, parando poucos metros em sua frente. Glenn desceu, e logo estava sendo borbadeado pelos gritos de Shane, que pedia para ele desligar o alarme, ao mesmo tempo que Amy perguntava ao coreano sobre onde sua irmã estava.

ㅡ Ela está bem! Andrea está bem! - ele disse a garota. ㅡ E eu não sei desligar isso, cara! - ainda respondeu ao policial.

ㅡ Deixem comigo!

Uma outra voz disse, e por fim eles notaram que Glenn não estava sozinho naquele carro.

Carl observou a garota de longos cabelos negros e a pele bronzeada - e curvas bem definidas, ele teve que reparar - sair do carro. Ela abriu com uma facilidade e agilidade surpreendente o capô do carro, puxando alguns fios do motor, sem nem mesmo precisar pensar em qual deveria ser feito aquilo, e logo o barulho parou de ecoar pelo ambiente.

A garota fechou o carro outra vez, e antes de poder se virar completamente outra vez, e entender o que estava acontecendo, ela foi pega de surpresa por Shane a empurrando contra o capô com uma arma em sua cabeça. Ela apoiou as mãos na lataria, enquanto reclamava com o policial pressionando suas costas.

Ei! - Glenn gritou, segurando a mão do homem, para abaixar a arma. ㅡ Ela está com a gente, nos ajudou a sair de Atlanta! É a irmã dos Dixon's!

A surpresa não foi apenas para Shane, mas para todos no acampamento, que logo começaram a cochichar uns com os outros. O Walsh, ainda em choque, se afastou da Dixon mais nova e guardou sua arma outra vez. A garota se levantou irritada, ajeitando a blusa preta de botões que vestia, e logo encarou o policial com sua expressão fechada e um tanto carrancuda. Obsevando aquele simples gesto, Carl negou com a cabeça - dando um leve sorriso no canto dos lábios -, pois percebeu que ela realmente era irmã de Daryl e Merle Dixon.

ㅡ Todos desse grupo costumam dar as boas vindas 'pra gente com a porra de uma arma mirada na cabeça?! - ela perguntou irritada, com uma voz arrastada como a dos irmãos. Glenn lançou a Dixon um claro olhar de desculpas.

ㅡ Onde estão os outros, filho? - Dale perguntou a ele, interrompendo toda a tensão da cena anterior.

ㅡ Estão vindo. - Glenn respondeu sorrindo, ao mesmo tempo que um caminhão também estacionava na entrada do acampamento.

Andrea, a primeira a descer, foi de encontro com sua irmã mais nova, Amy. T-dog e Jacqui vieram atrás dela, e logo Dale e Lori os receberam. Os filhos de Morales correram até ele, assim como Audrey correu e pulou nos braços de seu irmão mais velho - que também era recebido por um abraço apertado e aliviado de seu pai -. Brooklyn estava começando a ficar inquieta, mas sorriu, discretamente, ao ouvir um cão latindo e uma voz conhecida descendo do caminhão gritando seu nome.

ㅡ Brookie! - Aurora correu até ela, se jogando em seu colo. A Dixon a pegou, abraçando com urgência seu corpo, ao mesmo tempo que tentava dar atenção a cachorra que pulava em seu quadril.

ㅡ Onde o Merle está? - Brooklyn perguntou, e logo um silêncio pairou sobre o grupo, que se olhavam tensos. ㅡ Mas que droga! Onde ele está?! - ela perguntou outra vez, agora com a raiva se formando em seu tom de voz, e colocou Aurora no chão.

ㅡ Eu deixei a chave cair... não consegui abrir a algema. - T-dog explicou. Brooklyn sentiu seus olhos arderem. ㅡ Eu... me desculpa! Eu fechei a porta, os zumbis não vão podem chegar até ele. Nós podemos...

ㅡ Explique isso para o Daryl! - a garota disse em um tom frio. Merle poderia ter sido um idiota consigo, mas ainda era seu irmão.

Ela ignorou todos que lhe olhavam naquele momento - alguns curiosos, outros ainda em choque pela forma que havia falado, ou pelo simples fato que ainda não acreditavam que ela era uma Dixon -, e apenas abraçou outra vez Aurora, querendo garantir que pelo menos ela estava ali e segura ao seu lado. Ou, mesmo que negasse, procurava apoio naquele simples gesto com a garota mais nova.

ㅡ Como conseguiram sair de lá? - Amy perguntou, ainda abraçada com sua irmã.

ㅡ Foram os novatos. - Morales sorriu pequeno para a Dixon. ㅡ Um plano louco do cara que está com elas nos tirou de lá. - explicou. ㅡ Ei, o do helicóptero, vem cá conhecer o pessoal!

Brooklyn olhou para o caminhão, suspirando um pouco aliviada por ver Rick finalmente aparecer por ali, levantando lentamente o olhar e logo ficando surpreso. Franzindo o cenho, a garota olhou para os outros do acampamento, notando que três pessoas também estavam surpresas ao ver o Grimes.

O cara que havia abordado a Dixon mais cedo, uma mulher e, possivelmente, seu filho - já que estavam abraçados e se pareciam -. Obsevando com mais atenção, Brooklyn notou muito mais semelhanças entre o garoto e Rick, e pelo seu choque, ela pode apenas concluir que eles eram sua família perdida.

ㅡ Oh Deus... - Rick murmurou, já com lágrimas em seus olhos, e andando apressadamente até o garoto e a mulher.

ㅡ Pai... - o jovem sussurrou em choque, rindo em meio as lágrimas. ㅡ PAI! - gritou, correndo de encontro ao homem.

Todos no acampamento estavam surpresos e emocionados com a cena de reencontro. Rick abraçou com urgência seu filho - e mesmo que fossem quase da mesma altura, ainda chegou a tirar o garoto um pouco do chão -. Logo a moça também chegou até eles, abraçando o marido com a mesma pressa e urgência do filho.

Brooklyn sorriu pequeno, olhando para Aurora em seu lado. Haviam conseguido ajudar Rick, e estavam felizes pelo homem ter reecontrado sua família.

꩜꩜꩜꩜

Durante a tarde, todos tiraram um tempo para se organizar pelo acampamento. Rick ainda estava grudado em sua família, mas fez questão de apresentar a eles as duas garotas que haviam o salvado e o acompanhado até ali - como ele mesmo disse -. Brooklyn não gostava de toda aquela atenção, mas tentou ser simpática o máximo que conseguia com todos ali, como estavam sendo com ela.

Descobriu que seus irmãos - Merle na verdade -, na maioria do tempo, não tinham uma boa fama por ali, e tentava ignorar os olhares tortos e assustados que recebia de alguns membros daquele pequeno acampamento. As únicas pessoas com quem a Dixon trocou mais do que duas palavras foram Rick, sua esposa Lori, Glenn e Dale, o senhor do trailer e quem havia oferido o banheiro para ela e Aurora tomarem um bom banho. Com os demais, apenas respostas curtas e acenos de cabeça foram o bastante.

Com Aurora havia sido totalmente ao contrário. Ela tinha o dom de encantar todos, por ser uma garota adorável e que ainda mantia sua inocência de criança, mesmo em meio de todo o caos que viviam. Todos já estavam encantados com ela, e a garota havia conversado e feito amizades com todos. O mesmo para Luna, que estava eufórica de ter tanta atenção para si depois de tanto tempo.

Agora, já com o anoitecer, todos estavam em volta de uma baixa fogueira feita no meio do acampamento, e Rick contava tudo o que havia acontecido para todos. Brooklyn apenas ouvia, enquanto mantinha Aurora em seus braços, enrolada em uma coberta quente - a mais nova estava quase dormindo, e a Dixon observava ela com um pequeno e discreto sorriso no canto dos lábios -, com Luna sempre deitada em seus pés.

Brooklyn, minutos antes, também observava Alexander um pouco afastado do grupo, ao lado do carro de sua família, enquanto carregava em seus braços um bebê de um pouco mais de um ano. A garota descobriu mais cedo que Samuel era filho do Mallory, que havia perdido sua esposa no começo da infestação, e que esse era o principal motivo que o homem ia às rondas até a cidade: buscar mais fórmulas e fraldas para o seu bebê.

Ela parou para pensar o quanto, talvez, era mais difícil de cuidar de uma criança naquela idade no apocalipse; eles eram mais sensíveis aos sons, precisavam de mais atenção e também cuidados. Se com Aurora, que era maior e sabia fazer coisas básicas sozinha, Brooklyn já havia entrado um pouco em pânico, ela não queria imaginar o que faria se tivesse que tomar conta de um bebê.

Talvez toda essa coisa de 'espírito maternal' não fosse mesmo para ela.

ㅡ Por um momento, achei que estava preso em um coma ou algo parecido. - Rick continuou dizendo, e isso fez a Dixon afastar seus pensamentos e voltar a atenção para o grupo em sua frente. ㅡ Se Brooklyn não tivesse aparecido... acho que teria sido muito pior. - ele suspirou.

ㅡ Seu nome foi motivo de algumas brigas dos Dixon, garota. - o senhor Mallory disse, chamando a atenção de todos para a garota, que outra vez havia ficado desconfortável por causa disso.

ㅡ É? E porque? - ela perguntou sussurrando, desviando o olhar para o fogo.

ㅡ Daryl sempre dizia que deveriam ter ficado em sua cidade e procurado mais por você, e culpava o Merle por algo...

ㅡ Merle disse a ele que eu estava morta. - a Dixon disse, interrompendo o homem, e mesmo não olhando, podia ver a surpresa de alguns deles.

ㅡ Então esse deve ser o motivo das brigas. - Dale disse, e Brooklyn levantou um pouco e rapidamente o olhar para ele.

ㅡ Olha, me desculpa outra vez... - T-dog tentou dizer, mas logo ela o interrompeu.

ㅡ Já disse para não preocupar com isso, cara. - disse. ㅡ Não foi sua culpa, e entendo isso. E me desculpa também, por ter sido grossa naquela hora.

ㅡ E já pensaram em como vão falar para Daryl sobre o irmão? - Dale perguntou.

ㅡ Deixem isso comigo. - Brooklyn disse, antes que alguém se manifestasse. ㅡ Eu sei como meu irmão vai lidar, e acreditem, será melhor se eu falar com ele.

ㅡ Acho que podemos nos preocupar com isso apenas amanhã. - Rick disse, após o silêncio que havia se formado ali.

Brooklyn desviou o olhar deles, olhando outra vez apenas para Aurora em seus braços, que agora já estava totalmente adormecida. Ela puxou a coberta mais para o corpo da garota, e depois suspirou. Tinham lhe falado onde seus irmãos ficavam - em apenas uma barraca e na camionete velha de Daryl, no fundo do acampamento -, e era onde a Dixon decidiu que passariam a noite.

ㅡ Acho que tenho uma barraca sobrando, se não quiser dormir na camionete do Daryl. - Dale chamou calmamente a Dixon. ㅡ Sei que aquela barraca só irá ocupar uma de vocês, por ser pequena. - ele continuou, também notando a criança já adormecida nos braços da Dixon.

ㅡ Lá está bom. - ela respondeu, olhando no lugar que mais cedo haviam indicado ser de seus irmãos. ㅡ Não vai ser a primeira noite que irei passar naquela camionete. - murmurou.

Carl, que estava sentado no chão de frente aos pais, olhando o fogo, levantou o olhar até a garota, franzindo o cenho em curiosidade diante sua fala. Havia se perguntado o que Brooklyn queria dizer com aquilo, e percebeu que estava sendo mais intrometido em assuntos que não eram da sua conta do que deveria. Não entendia porque, de repente, havia se interessado tanto em saber cada vez mais sobre a Dixon mais nova.

ㅡ Vou levar Aurora até lá... - Brooklyn disse em seguida, já se levantando, e o trazendo de volta para a realidade.

Alguns lhe desejaram boa noite, e a garota respondeu com um fraco e simples 'noite', antes de se afastar com Aurora em seus braços e Luna lhe seguindo fielmente de perto. Ao chegar no acampamento dos irmãos e entrar na barraca, ela teve certeza que antes estava sendo ocupada por Merle, por causa da bagunça do lugar.

Brooklyn - com apenas uma mão - juntou as coisas esparramadas em uma bolsa que havia ali e ajeitou o colchão, antes de colocar Aurora com cuidado sobre ele e a cobrir. A garota mais nova logo se ajeitou sozinha no lugar, se encolhendo debaixo da coberta e abraçando seu ursinho de pelúcia contra si. A Dixon sorriu fraco com aquilo, antes de sair da barraca.

ㅡ Então, garota... - ela começou para Luna, abrindo a porta da camionete. ㅡ Você tem duas opções... - antes de dizer, a cachorra já havia pulado e se sentado no banco do passageiro do veículo. ㅡ Sua escolha é essa? - a pastora-alemã deu um fraco latino, como resposta, e a Dixon riu. ㅡ Não acredito que estou falando com um cão em pleno fim do mundo. Só posso ter enlouquecido mesmo! - a garota sussurrou, enquanto fechava o tecido da barraca de Aurora e também entrava na camionete, batendo a porta.

Luna havia se deitado no chão do banco do passageiro, que era grande e com espaço suficiente para ocupar uma filhote daquele tamanho. A Dixon, após se deitar esticada no banco, desceu seu braço para fazer carinho na cachorra, enquanto o outro foi para de baixo da sua cabeça - sendo usado como um apoio improvisado -. Ela suspirou, olhando as gotas da fraca chuva que começava escorrerem no vidro da camionete, e imaginou em como o próximo dia seria longo e tenso.

ㅡ Boa noite, Luna. - Brooklyn suspirou, antes de por fim sentir suas pálpebras pesarem em seus olhos.

꩜꩜꩜꩜

Horas mais tarde, quando o sol começou a bater no vidro do veículo e esquentar seu rosto, Brooklyn acordou em um sobressalto, assustada. Não havia tido uma boa noite, com sonhos confusos, além do desconforto que era dormir daquela forma - o qual ela já não se lembrava mais como era -.

Ela suspirou, passando a mão pelo rosto, enquanto olhava para os lados e se localizava do lugar onde estava. Percebeu que nem tudo do seu sonho era apenas sonho, e deu outro longo suspiro ao pensar nisso. Brooklyn olhou para o chão, dando um fraco riso de Luna, que naquele momento estava de barriga para cima e língua para fora, além de mexer levemente a pata, como se estivesse tendo um sonho naquele sono profundo.

ㅡ Vamos lá, garota... - Brooklyn coçou a barriga de Luna, que mexeu as patas, aproveitando o carinho, até por fim acordar. ㅡ Hora de acordar! - a Dixon disse, abrindo a porta da camionete.

As duas saíram juntas, logo começando a se espreguiçarem e aliviando o corpo da posição que haviam dormido.

A Dixon conteve um bocejo, enquanto amarrava o cabelo em um coque mal feito. Brooklyn parou no meio do caminho até a barraca em que Aurora estava, e sentiu seu peito gelar, ao ver que ela estava aberta. A garota olhou para todos os lados, começando a se desesperar e bagunçou seus cabelos outra vez. Antes que pudesse gritar pela Phelps, uma outra pessoa, que já estava se aproximando, mostrou sua presença.

ㅡ Ela acordou alguns minutos atrás. - era Carl, o filho de Rick. ㅡ Aurora. - ele completou, ao ver a confusão da garota.

ㅡ E onde ela está?! - a Dixon perguntou de cenho franzido.

ㅡ Amy a levou para colherem mais maçãs. - ele disse, colocando a cesta que estava em suas mãos no chão, estendendo uma fruta para a garota. ㅡ Ainda não tinham muitos acordados, e ela não queria te acordar.

ㅡ Mas que... - Brooklyn suspirou, aliaviada, mas ainda irritada, e pegou sem vontade a fruta ainda estendida para si. ㅡ Valeu. - sussurrou.

ㅡ Pode pegar mais se quiser. - Carl disse, outra vez pegando a cesta. Brooklyn percebeu que a imagem que havia formado dele, de 'bom moço da cidade', era verdadeira. ㅡ E quanto a Aurora, saiba que ela está bem, mamãe coruja.

ㅡ É melhor não me chamar assim outra vez, Grimes! - ela rosnou, com a boca cheia, e passando na frente do garoto, se esbarrando de propósito no seu ombro. Ele apenas deu um riso fraco com aquilo.

A Dixon balançou a cabeça, enquanto ia até a frente do acampamento, onde a maioria do grupo já estava reunido. Ela cumprimentou apenas com um aceno as pessoas, já que usou a desculpa de estar comendo para não ter que falar com ninguém. Luna andava junto a si, chamando a atenção e parando para receber carinhos - e alguns pedaços de comida - pelo caminho, como se fosse o primeiro cão que era visto depois de todos esses meses de infestação.

ㅡ Bom dia! - uma mulher de cabelos grisalhos cumprimentou a Dixon, e ela se lembrou vagamente de que seu nome era Carol. ㅡ Lavei e passei suas roupas e as de Aurora, estão ali ao lado! - a mulher disse de forma gentil e sorriu.

ㅡ O que? - Brooklyn franziu o cenho, olhando a pilha de roupas. ㅡ Não precisava, eu podia ter feito isso! São minhas roupas, acho que é o mínimo que posso fazer.

ㅡ Ah, não foi incômodo. - Carol disse, olhando para a direção que seu marido estava sentado.

ㅡ Obrigada, mas não precisa se preocupar da próxima vez. - Brooklyn sorriu triste, pois entendia ela, e pegou suas roupas e as de Aurora.

Brooklyn voltou rapidamente até a barraca, onde guardou as roupas nas duas mochilas, e voltou mais uma vez para o acampamento principal. Ela avistou os homens desmanchando o Dodge Challenger mais a frente. Rick já havia acordado, e estava ao lado de Glenn por ali, que olhava toda a cena com uma expressão emburrada em seu rosto. Ao chegar até eles, a Dixon pôde ouvir o coreano reclamar.

ㅡ Eu nem pude aproveitar mais! - disse ele.

Brooklyn soltou um riso anasalado, balançando a cabeça. Também estava "triste" pela destruição do carro, mas sabia, que nos tempos em que viviam atualmente, encontrar carros daquele estilo abandonados era ainda mais fácil.

ㅡ Podemos ir atrás de outro qualquer dia. - a garota disse ao coreano, que sorriu em resposta.

Estavam ainda parados ali, quando de repente, em um segundo, um alto grito de mulher veio da floresta. Todos ficaram atentos, Brooklyn ainda mais. E ela ainda arregalou os olhos, quando o segundo grito, dessa vez infantil, também alarmou todos no acampamento.

BROOKIE!!!

Brooklyn não pensou em sair correndo duas vezes, ao ouvir o grito de Aurora. Ela apena teve tempo de pegar uma chave de fenda, que estava em cima do capô do carro, e então foi em direção da floresta. Sabia que Luna estava colada em si, e ainda ouvia que os homens também vinham correndo, após também procurarem uma arma improvisada - já que naquela hora tão cedo do dia ainda não tinham seus codres e armas -.

No meio do caminho, Amy estava ajoelhada no chão, abraçando Aurora, ambas muito assustadas. A mais velha apenas apontou trêmula a direção para os homens, dizendo também que era um errante o que havia as assustado, enquanto agora entregava a garotinha para Brooklyn, que logo passou a verificar se havia algum arranhão em seu corpo, antes de também a abraçar com urgência.

ㅡ Ele... ele apareceu do nada! - Amy dizia com a voz trêmula, se levantando com a ajuda da irmã. ㅡ Saiu de trás da árvore que colhiamos maçã, e só tivemos tempo de correr! - disse.

ㅡ Vocês estão bem, isso é o que importa! - Jacqui disse. ㅡ Vamos, eles vão cuidar disso. Vocês precisam de uma água!

Brooklyn voltou carregando Aurora em seu colo, também com seu peito acelerado, ainda muito assustada, e com pensamentos ruins passando em sua cabeça. Algo poderia ter acontecido com a Phelps, e ela não estaria lá para a proteger. A Dixon pensou naquilo, e foi o que a apavorou ainda mais.

ㅡ Aqui, querida. - Lori entregou um copo com água para Aurora, e Brooklyn logo a ajudou tomar. ㅡ Você quer um pouco, Brooklyn?

ㅡ Não... - ela respondeu, se surpreendendo o tanto que sua voz saiu trêmula e baixa. Engolindo em seco, voltou sua atenção para a garota em seu colo. ㅡ Você está bem mesmo? Desculpe não estar com você...

ㅡ Eu estou bem, Brookie. - a Phelps disse. Já havia se acalmado, e as lágrimas se secaram em seu rosto. ㅡ Não fiquei com medo, Amy estava lá comigo, e eu sou uma garota corajosa. Eu apenas assustei, porque aquele cabeça podre apareceu do nada!

ㅡ Cabeça pobre! - Brooklyn riu de verdade, com lágrimas presas, olhando ela. ㅡ Fico feliz por saber que você é uma garota corajosa, Aury. - sorriu, abraçando outra vez a garota.

Elas olharam para a orla da floresta, de onde o grupo que havia ficado para trás vinha se aproximando. Um deles passou distraído por elas, gritando pelo irmão, enquanto carregava uma crossbow e alguns esquilos em suas mãos. Brooklyn ficou surpresa, e com cuidado colocou Aurora sentada ao lado no tronco, antes de se levantar e seguir o homem. A Dixon pediu para Rick e Shane, que vinham às pressas, esperarem, então ela mesma se aproximou do irmão mais velho.

ㅡ Ei, Merle! Cara, você tem que ver os esquilos que eu consegui para a gente! - Daryl dizia, enquanto caminhava até o próprio acampamento.

ㅡ Espero que estejam frescos! - Brooklyn disse, e o homem parou subitamente no meio do caminho. Daryl se virou, arregalando os olhos e dando um passo para trás em choque. ㅡ Sabe, eu prefiro eles feito na hora e com... - ela parou de falar, quando foi esmagada em um abraço muito apertado. ㅡ bastante sal. - completou sussurrando, rindo abafadamente e passando os braços em torno da cintura do irmão.

Todo o restante do grupo foram se aproximando deles, e realmente não era uma cena de afeto em público como aquela que esperavam de Daryl - e nem mesmo de Brooklyn, pelo pouco que conheceram da garota nas poucas horas de convivência -, mas não podiam negar que não estavam emocionados. Os dois irmãos não seriam do tipo que chorariam ali - aquilo já era um pouco demais -, e estavam se segurando, mas se olharam com os olhos cheios de lágrimas, antes de mais uma vez se abraçarem entre fracos sorrisos.

ㅡ Mas... Merle disse que estava...

ㅡ Eu sei. - Brooklyn suspirou. ㅡ Ele mentiu! Eu voltei para procurar vocês em casa, Daryl. Eu vi ele... - ela engoliu em seco, e Daryl entendeu o que sua irmã dizia. ㅡ Passei esse tempo todo procurando por vocês!

ㅡ Então preciso falar com Merle! - Daryl disse, agora parecendo com raiva, e tentou sair, mas a garota o segurou pelo braço.

ㅡ Sabe, eu vim com Rick para Atlanta, e foi uma sorte saber que vocês estavam aqui. - Brooklyn começou de novo, olhando para trás e percebendo que todos estavam observando com mais atenção eles. ㅡ Também encontrei o Merle... - ela apontou o rosto ainda roxo e cortado.

ㅡ Aquele idiota fez isso?! - Daryl franziu o cenho, realmente irritado.

ㅡ É! Mas, sabe... peguei duas vezes pior. - a mais nova sorriu se gabando. ㅡ O ponto é que... Merle estava agindo como um idiota em Atlanta.

ㅡ E a novidade está onde, pirralha?

ㅡ Ele estava atirando, chamando os errantes, e Rick precisou prender ele no telhado. - ela disse. Daryl franziu o cenho, e realmente parecia nervoso com tudo.

ㅡ Rick?!

ㅡ Eu! - o policial deu um passo a frente, e a garota olhou como se perguntasse o que ele estava fazendo. ㅡ Rick Grimes. - se apresentou.

ㅡ Rick Grimes?! - Daryl debochou. ㅡ Tem mais alguma coisa para me dizer, Rick Grimes?!

ㅡ Tenho. - Rick manteve a postura. ㅡ Seu irmão estava causando problemas e eu realmente o prendi no telhado. Entreguei a chave à T-dog, mas ele acabou a perdendo.

Brooklyn suspirou, dando um passo a frente e se colocando entre os dois. Viu como o irmão havia mudado sua postura e não queria que mais nenhuma briga acontecesse. Também se sentia irritada com aquela história, mas a culpa não era de ninguém além de Merle, quem havia sido um idiota no dia anterior.

ㅡ Eu tranquei a porta antes de sair. - T-dog arriscou dizer, enquanto Daryl ainda andava de um lado para outro na frente da irmã. ㅡ Os errantes não vão chegar nele.

ㅡ Estão me dizendo que deixaram meu irmão preso em um telhado cheio de zumbis?! - Daryl gritou.

ㅡ T-dog acabou de dizer que eles não chegam no Merle! - Brooklyn disse, antes do irmão ir para cima dos homens. ㅡ Ele ganhou tempo para a gente! Podemos voltar... e talvez ainda soltar Merle. - ela completou, olhando para Rick, como se pedisse que aquilo realmente acontecesse.

ㅡ Certo. - Rick disse, depois de trocar um olhar discreto com a esposa. ㅡ Nós vamos voltar para Atlanta, para buscar o irmão de vocês.

O silêncio tenso permaneceu, e ninguém se mexeu por alguns segundos, até Shane suspirar alto - irritado com aquela decisão -, e Daryl trocar um olhar cortante com Rick, antes de recolher suas coisas no chão e seguir para seu acampamento. Brooklyn olhou para eles, um segundo indecisa, antes de por fim seguir seu irmão.

Antes, ela parou e olhou para Aurora, que até então estava junto a Amy e Jacqui, esperando que a mesma fosse até si. A garota não pensou duas para correr com Luna até a mais velha, que esperou que elas se aproximassem antes de seguir seu caminho. Todos os que ficaram para trás observaram os três se afastando, antes de começarem a se movimentar aos poucos.

꩜꩜꩜꩜

As duas chegaram no acampamento, e Brooklyn suspirou ao ver o irmão jogar suas coisas na carroceria da camionete, e depois começar a arrumar suas flechas na crossbow - claramente se preparando para a saída que iriam fazer -.

ㅡ Será que a gente pode conversar direito?! - a Dixon mais nova disse. Daryl suspirou alto, a olhando por cima. ㅡ Nem parece que a cinco minutos você achava que eu estava morta!

ㅡ Por culpa do Merle! - Daryl também gritou. ㅡ Quanto mais cedo irmos, mais tempo vou ter para socar a cara dele!

ㅡ Ele não teria sido preso se não fosse um cuzão! - Brooklyn disse, se esquecendo que Aurora estava ali. ㅡ Mas, também não estou feliz por saber que ele está preso numa cidade infestada.

ㅡ Mesmo depois de tudo?

ㅡ Ele ainda é meu irmão. - ela disse. ㅡ Vocês dois são! E passar esses últimos meses desse inferno procurando por vocês já prova que nunca desistiria de nenhum! Mesmo que façam besteiras. - completou, e viu a sombra de um sorriso surgir no canto da boca do irmão.

ㅡ Senti sua falta. - Daryl confessou. Brooklyn sorriu, enquanto era abraçada outra vez pelo mais velho. ㅡ Achei que havia perdido minha pirralha para sempre. É bom te ter de volta, Brookie.

ㅡ Eu também senti sua falta, irmão! - ela disse, dando um fraco soco no ombro do mais velho.

ㅡ Brookie realmente sentiu sua falta. - a voz de Aurora soou, ganhando a atenção deles. Daryl olhou para ela surpreso, e também para a pastora-alemã sentada ao seu lado. ㅡ Falava sempre de você para mim!

ㅡ Essa é a Aurora. - Brooklyn disse, diante da confusão do irmão. ㅡ E essa a Luna. - ainda completou, olhando a cachorra. ㅡ Elas estão comigo. Nos encontramos e ajudamos nesse tempo. - sorriu triste, por saber como as duas realmente haviam chegado até sua vida.

ㅡ Posso te chamar de tio Day? - Aurora perguntou. E Brooklyn segurou a risada.

ㅡ Não.

ㅡ Porque não?

ㅡ Porque não, projeto de cenoura! - Daryl disse de cenho franzido. Aurora continuou olhando para ele, com um sorriso debochado no rosto. ㅡ Eu digo sério, não me chame assim! - o homem reforçou, ainda olhando de maneira intimidadora para ela.

ㅡ Está bem. - Aurora concordou sorrindo. Brooklyn soltou um riso entredentes, fazendo o irmão revirar os olhos e estalar a língua para si.

ㅡ Ei... - ficando séria outra vez, Brooklyn se sentou ao lado do irmão na carroceria do veículo. Aurora ficou brincando com Luna na frente deles. ㅡ Como vocês saíram de lá? - ela perguntou.

ㅡ Eu estava indo para casa quando a merda aconteceu. Pensei em você, e tentei ir até o Joe's... mas o trânsito estava uma bagunça. - Daryl começou, depois de um pequeno silêncio. ㅡ No caminho para casa encontrei com o Z...

ㅡ Você viu ele?! - Brooklyn interrompeu o irmão, dando um sorriso verdadeiro. ㅡ Isso... isso é bom! Significa que ele está vivo também, não?

ㅡ É! Sabe que ele é durão igual a gente, só morre quando quiser! - Daryl disse, sorrindo e tentando manter aquela confiança da irmã. ㅡ Ele me disse que te viu pela última vez na escola, e mesmo sabendo que estaria no Joe's naquele horário, eu pensei que pudesse ter voltado para casa. Então fui para lá. Quando cheguei... - ele suspirou, ainda com o olhar baixo para sua crossbow. ㅡ Will já era uma das coisas, e tentou me atacar. Eu estava caído no chão com ele em cima de mim quando o Merle chegou, atirando uma única vez e matando o desgraçado.

ㅡ E depois disso ele disse que havia ido até o Joe's, que eu estava morta, e te tirou da cidade. - Brooklyn completou. Daryl assentiu.

ㅡ Eu estava gritando com ele enquanto pegávamos nossas coisas, porquê queria realmente ir atrás de você. - o homem continuou. ㅡ Então Merle disse... e eu não tive reação. Fiquei em choque. Apenas entrei no carro e o vi saindo da cidade. - ele deu outro suspiro, olhando para a irmã. ㅡ Eu sinto muito. Sei que ficou muito tempo sozinha nessa merda... e eu realmente sinto muito! Deveria ter brigado mais com Merle e...

ㅡ Ei, está tudo bem. Não foi sua culpa, eu sei disso! - Brooklyn sorriu, tocando na mão do irmão. ㅡ Bom... pelo menos conseguiu pegar isso. - ela riu, olhando para as duas motos atrás deles. Uma delas tinham detalhes em verde, com alguns adesivos no tanque.

ㅡ Merle me disse que você estava morta depois de ver eu colocando sua moto na camionete. - Daryl disse. ㅡ Eu apenas a deixei aí, esse tempo todo. Está sem gasolina, mas ainda intacta. E a chave está lá no porta luvas. - ele completou.

ㅡ É, senti falta dela. - a mais nova sorriu. Ela olhou Aurora e Luna, após ouvir a risada da garota. As duas brincavam com uma bolinha de tênis.

ㅡ O que aconteceu com a garota? - Daryl perguntou, também observando a cena.

ㅡ Ah, foi só uma torção! Um brinquedo quebrou no playgroud e...

ㅡ Não estou falando do braço, Brooklyn! - o homem revirou os olhos. ㅡ Uma garota da idade dela não chegou até você só por causa de um braço machucado. - a mais nova suspirou, ao finalmente entender a pergunta do irmão.

ㅡ A mãe dela foi infectada. Encontrei elas em um mercado logo após a mordida. - Brooklyn murmurou. ㅡ A última, e única, coisa que Marie me pediu foi que cuidasse de Aurora.

ㅡ Voce teve que...?

ㅡ Não. Marie fez... antes de se transformar. - a Dixon explicou.

ㅡ E como a cenourinha lidou com isso? Digo, sobre a mãe e também os infectados? - a garota deu um fraco riso com o apelido de Daryl para Aurora.

ㅡ Acredite, ela tem lidado melhor que eu sobre a realidade do novo mundo. - Brooklyn respondeu, dando um longo suspiro.

ㅡ O que quer dizer, Brookie? - Daryl perguntou.

A mais nova olhou para o irmão, que lhe olhava num misto de preocupação e também seriedade, como se pudesse saber sobre o que ela falava. Brooklyn até pensou em dizer sobre sua pequena crise no começo, porém omitiu, e apenas deu um sorriso ao homem.

ㅡ Nada, eu juro! - ela disse. Suspirando, a garota pigarreou e desviou o olhar, vendo Aurora se aproximar deles.

Luna vinha correndo, com a sua bolinha na boca, antes de jogar o objeto aos pés de Daryl. Agitada, a cachorra deu um forte latido e pulou em círculos, como se chamasse o homem para entrar em sua brincadeira.

ㅡ Ela gostou de você. - Aurora disse.

ㅡ É? Ela te falou isso? - Daryl perguntou, e Brooklyn lhe deu uma cotovelada.

ㅡ Não. - Aurora respondeu, dando de ombros. ㅡ Mas papai treinou Luna desde filhote, e ela sabe obedecer comandos, sabe que os cabeças podres são maus, e também é uma ótima cão de guarda. E também... - ela continuou, com muito orgulho da pastora-alemã. ㅡ Luna sabe quando alguém é bom e ruim, e quem vai fazer bem ou mal para a gente. E ela viu que você é alguém bom. - concluiu, com um grande sorriso.

Daryl ficou em silêncio, quase abrindo a boca sem palavras, e Brooklyn riu da cara do irmão.

ㅡ Qual é, você ama cachorros! - ela disse, para provocar, mesmo que fosse uma grande verdade. ㅡ Luna não morde, eu juro!

ㅡ Cala a boca! - Daryl murmurou, enquanto se abaixava para pegar o brinquedo e lançar para a Luna, que logo saiu correndo atrás do mesmo.

ㅡ Viu, eu disse que ela gostou de você! - Aurora tornou a dizer, quando a cachorra voltou e pulou no colo de Daryl, pedindo carinho ao mesmo.

ㅡ Ei! - eles olharam para o lado, vendo que Amy vinha na direção deles. ㅡ Rick está chamando por vocês. Eles já estão indo. - a garota disse aos irmãos Dixon.

ㅡ Você vai ficar bem? - Brooklyn perguntou para Aurora, se abaixando na altura da garota.

ㅡ Você vai ficar bem, Brookie? - Aurora devolveu a pergunta.

A Dixon sorriu ao olhar para ela. Se despediu outra vez de Aurora, lhe dando um beijo nos cabelos ruivos, e partiu atrás do irmão, depois de dar um rápido aceno de cabeça para Amy - que disse que cuidaria da garota; e no fundo Brooklyn a agradecia por aquilo - em forma de agradecimento, e então começou a caminhar com Daryl ao seu lado.

ㅡ Fica bem também, tio Day! - Aurora gritou de longe, e Daryl olhou indignado para trás.

ㅡ Você, para! - ele disse, quando Brooklyn começou a rir baixo ao seu lado. ㅡ Eu não gostei dela... - murmurou.

ㅡ Gostou sim! - Brooklyn disse. ㅡ Até deu um apelido super criativo para ela. - ironizou, sorrindo ao ouvir o silêncio de Daryl, que bastava como uma resposta para si.

Os dois logo voltaram a assumir uma postura neutra - algo que alguns já notaram ser uma característica grande dos irmãos -, e por fim chegaram até o pequeno grupo reunido na porta trasseira do caminhão. T-dog, Glenn e Alexander já estavam dentro do veículo, com o último sentado no banco do passageiro. Rick os esperavam do lado de fora, dividindo as poucas armas que tinham junto a Shane.

ㅡ A ida até Atlanta vai ser importante para recuperar as outras armas também. - o Grimes disse ao amigo policial.

ㅡ Vamos logo?! - Daryl murmurou irritado, logo subindo no caminhão.

Brooklyn estava pronta para aceitar sua mão estendida e Rick ia caminhando até o banco do motorista, quando ouviram um chamado pelo nome do homem. Olhando para trás, eles notaram Carl correndo em direção do pai. A Dixon revirou os olhos, voltando a atenção para o irmão e por fim subindo no caminhão.

ㅡ Eu vou com vocês. - Carl disse ao pai.

ㅡ Não vai não. - Rick disse firme. ㅡ Nem pensar! Carl, é perigoso demais. E quero que fique com sua mãe, e ajude Shane cuidar do acampamento.

ㅡ Mamãe deixou eu ir! - o garoto diz. Rick suspirou alto, antes de por fim notar a mulher também se aproximando.

ㅡ Não adianta querer manter ele sempre por perto. - Lori disse, e foi o bastante para o marido entender que era sua resposta final. ㅡ Se cuidem. - a mulher completou, abraçando os dois.

ㅡ Querem ir logo com isso?! - Brooklyn colocou a cabeça para fora e disse com brutalidade.

Rick balançou a cabeça, evitando rir da Dixon, e sinalizou para o filho subir no caminhão. Carl subiu, vendo a garota se jogar novamente ao lado de seu irmão e lhe encarar com uma expressão ameaçadora. O Grimes desviou um pouco, olhando para Glenn ao seu lado - que estava tentando não sorrir com o medo do garoto -.

¡notes!

Carl golden boy e "mimadinho" de
cidade foi a melhor coisa que já
fiz, sério. Eu tô achando ele um
tremendo de um gos- na minha
imaginação (espero que gostem
também!)

Aury correndo atrás da Brookie,
que seguia o Daryl-- o trenzinho
fofo dos irmãos. ansiosa para
a relação do Daryl com as duas <3

(obs¹: gente, eu tô imaginando a
Luna como uma filhotona de +/-
um ano/dois, está bem? ela não
é bebê, mas também não é 100%
adulta e grande ainda, entendem?)

(obs²: quando eu digo o 'sotaque'
da Brooklyn eu quero dizer igual
o do Daryl na série... a voz mais
arrastada, tá bom? vi que teve
gente confusa com isso kkkkk)

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐨 🧟‍♀️

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