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ㅤㅤ𝟬𝟬𝟮.ㅤ› the hospital man;

🧟‍♀️

୧ ❛ CAPÍTULO 002
o homem do hospital

dois meses após o caos.

ㅤㅤ Por incrível que poderia parecer, Brooklyn realmente estava se saindo bem ao cuidar de Aurora e Luna. Ainda era a mesma, com seu pavio curto e poucas palavras ditas, mas agora se controlava nas expressões e palavrões, e tentava tratar a criança da forma mais paciente que conseguia - e podia -.

Talvez os primeiros dias juntas haviam sido um pouco mais difíceis, pois Brooklyn realmente não sabia o que dizer a Aurora. Trocava palavras apenas na hora de mandar ela comer ou ficar em silêncio durante a noite, e na maior parte do tempo apenas escutava a mais nova tagarelar sem parar e cantar alguma música aleatória - enquanto estavam dentro do carro na viagem -.

Aos poucos, Brooklyn conseguiu interagir com Aurora e rir junto a ela, enquanto brincavam com Luna em alguma rua deserta. A Dixon conseguia derrubar sua casca grossa com a mais nova aos poucos, sendo bem mais espontânea e dando suas primeiras risadas verdadeiras naquele apocalipse. Passou a gostar da companhia da Phelps, e se sentir confortável com a mesma.

Haviam avançado bastante em seu trajeto até Atlanta com o carro que tinham, mas, como imaginavam, em algum momento tiveram que o abandonar por falta de gasolina. As três seguiam caminhando nas cidades, passando noites em casas abandonadas, e evitando os errantes.

Eram poucas as vezes que precisavam matar algum errante que aparecia em seu caminho. Brooklyn sempre optava pelas facas silenciosas, mantendo assim todas suas munições da pistola intactas. Aurora não tinha mais medo dos infectados, e os encaravam sem algum problema enquanto a Dixon finalizava eles; a garota, infelizmente, havia amadurecido rapidamente na hora de entender que agora aquela era sua realidade.

Naquele momento, as duas e Luna haviam chegado em uma nova cidade. Aurora estava na frente, correndo e brincando com a cachorra, enquanto Brooklyn vinha atrás observando-as, e também atenta à sua volta. Ela carregava sua mochila - que agora estava com as caixas de munições, alguns enlatados, as latas de comida e coisas para Luna, além de suas próprias coisas - nas costas, e a Phelps não reclamava ao carregar a própria pelo caminho.

Brooklyn observou Aurora correr e Luna ir atrás, pulando na garota, pedindo para a mesma jogar outra vez a bolinha em sua mão. A Dixon sorriu pequeno ao observar elas brincarem, e olhou em volta. Era uma rua residencial em que estavam, e estava bastante vazia; naquele dia ainda não haviam encontrado errantes em seu caminho.

ㅡ Ei! Fiquem perto. - Brooklyn avisou, ao ver as duas se distanciando um pouco. Rapidamente elas voltaram para perto da mais velha. ㅡ Temos que procurar um lugar para pegarmos água e mais comida. Sobrou apenas três enlatados para nós, e Luna tem apenas um. - a Dixon continuou, após verificar rapidamente em sua mochila.

ㅡ Vamos olhar nas casas? - Aurora perguntou. O coldre com a arma vazia ainda estava em sua cintura. ㅡ Ou tentaremos um mercado?

ㅡ Segunda opção, garota. - Brooklyn suspirou. ㅡ Sabem como funciona certo? Atrás de mim, sem gritos ou latidos desnecessários. - ela olhou séria para as duas. ㅡ Vamos!

O trio caminhou por aquela cidade durante mais alguns minutos, até chegarem no centro e nas ruas comerciais. Tudo estava revirado como sempre, com carros batidos e capotados, lixo pela rua e o monumento central destruído. Ao invés de encontrarem com errantes vagando por diversos pontos, elas encontraram apenas uma pila de corpos em decomposição e embalados em sacos de plástico branco na rua.

ㅡ O que é isso, Brookie? - Aurora perguntou em um sussurro, segurando firmemente na mão da mais velha. Luna as seguiam de perto, após o comando da Dixon.

ㅡ Tenho certeza que é obra do governo... - a Dixon respondeu, ao notar que também haviam corpos fardados. ㅡ Apenas não olhe, Aury. Vamos, depressa! - completou, acelerando para chegarem no mercado do outro lado da rua.

O estacionamento estava bastante vazio, com apenas alguns carros espalhados por diversos pontos, e alguns corpos caídos. Apenas um errante vagava por ali, e rapidamente foi abatido em silêncio pela Dixon. As portas do supermercado estavam quebradas, e a garota verificou os corredores antes de entrarem completamente.

ㅡ Limpo. - disse para a mais nova. ㅡ Vamos pegar o necessário e colocar aqui, depois saímos e pensamos em organizar nas bolsas. - explicou, pegando uma cesta nos caixas. ㅡ Aqui não é seguro para ficarmos totalmente confiantes pelos corredores.

Aurora assentiu, oferecendo segurar a cesta, enquanto Brooklyn pegava os itens que precisavam. O primeiro corredor foi o de enlatados, que estava como o esperado: vazio. A Dixon buscou pelas últimas unidades nas prateleiras e também caídas no chão, vendo as quais ainda estavam no prazo de validade, antes de colocá-las na cesta.

Tiveram mais sorte no setor de petshop, que parecia praticamente intacto. Novas latas de ração e pestiso foram escolhidos para Luna, que parecia bastante feliz com tudo aquilo - e também com o biscoito que foi jogado para si naquele momento -. Brooklyn aproveitou para já pensar em pegar um shampoo para a cachorra, anotando que na primeira oportunidade dariam um bom banho na mesma.

Bolachas e garrafas de água também foram pegas pelas garotas, e Brooklyn deixou Aurora aproveitar os doces que estavam na frente dos caixas. Quando sua cesta já estava totalmente cheia de coisas, elas finalmente deixaram o supermercado e atravessaram novamente seu estacionamento deserto.

ㅡ Vamos descansar um pouco, antes de continuar. - Brooklyn disse, caminhando pela rua de mãos dadas com Aurora. ㅡ Aquela casa parece intacta.

Elas foram até a residência, atravessando o gramado até chegarem em frente à porta. Brooklyn sinalizou para Aurora ficar em silêncio, e a deixou na varanda com as cestas nas mãos, enquanto verificaria o local. A Dixon deu duas batidas nas janelas, e esperou um pouco antes de entrar, fazendo isso apenas quando nada apareceu por ali.

A sala da casa estava intacta, assim como todos os outros cômodos. Camas organizadas, louças lavadas e nos armários. Janelas trancadas, e os móveis estavam empoeirados apenas pelo tempo que passaram fechados. Brooklyn acreditou que talvez o casal de idosos que viviam ali estava na casa de seus filhos ou netos - deduziu isso pelas fotos nas paredes -.

Apenas a porta do porão estava aberta, e a curiosidade da garota a levou até o lugar. Brooklyn desceu as escadas com as facas em sua mão, sentindo um forte cheiro na metade do caminho. Ela ofegou ao encarar dois corpos em decomposição caídos no chão, com as mãos entrelaçadas e uma arma caída ao lado de cada um.

Era o casal que viviam naquela casa, que desistiram de todo aquele novo mundo juntos.

Brooklyn voltou para cima rapidamente, trancando o porão e suspirando fundo, tentando esquecer aquela cena. Ela voltou para a varanda e chamou por Aurora, dizendo que era seguro e não havia nada na casa - não citando a cena do porão com a garota -.

A Dixon arrastou uma poltrona para frente da porta, e fechou as persianas das janelas. Logo a noite chegaria, e assim os errantes ficariam mais agitados pelas ruas, aquilo as protegeriam até a manhã seguinte. Ela voltou para os sofás, vendo Aurora retornar para a sala carregando dois travesseiros e cobertores.

ㅡ Espero que os donos não se importem. - ela sorriu inocente. Brooklyn deu um fraco sorriso, a ajudando organizar os sofás.

ㅡ Eles não vão. - a Dixon sussurrou.

Logo Brooklyn acendeu duas velas, que encontrou na cozinha, sob a mesa de centro, onde também espalharam todas as coisas que haviam pego no supermercado. Luna estava deitada em sua coberta estendida, agarrada ao seu bichinho de pelúcia, e dormia bem tranquila - já havia comido sua ração do dia, além de beber uma vasilha toda de água -.

As duas garotas estavam sentadas no chão, rindo e aproveitando todas as bolachas e doces que haviam pegado mais cedo. Não comeram nenhum enlatado, e estavam realmente aproveitando aquela pouca 'fartura' do dia. Metade dos pacotes já haviam sido abertos e esvaziados.

ㅡ Brooklyn, falta muito para chegarmos à Atlanta? - Aurora perguntou, com a boca cheia de balas de gelatina.

ㅡ Não, Aury. Acredito que mais um dia e meio de viagem será o suficiente. - a Dixon sorriu pequeno. ㅡ Talvez amanhã podemos tentar conseguir um carro, assim a gente chega mais rápido.

Aurora iria responder algo, mas um alto som de alarme disparado a fez se assustar e olhar através da janela. Brooklyn colocou o indicador na boca, a pedindo silêncio, e sinalizou para apagar as velas. Luna havia se levantado e começado a rosnar, mas a Dixon sussurrou a ela para se manter em silêncio também.

Brooklyn abraçou a garota e as duas se deitaram no chão, para ficarem longe do alcance da visão da janela - já que havia um sofá em sua frente -. Luna se escondeu na sombra do canto da sala, e obedecia os comandos de mão da Dixon, que sinalizava para ela permanecer ali e calada.

Aurora choramingou baixinho, se encolhendo e forçando a mão na boca para não emitir nenhum som. Brooklyn a abraçou, enquanto com o outro braço mantia os comandos para Luna, e também permanecia com seu olhar ainda preso na janela.

Podia ver a luz dos faróis do carro que havia disparado o alarme um pouco distante naquela rua. Também por debaixo das portas via os pés arrastados dos errantes passando por ali, além de seus gemidos assustadores. Brooklyn prendeu a respiração ao ver uma sombra se aproximando cada vez mais da casa.

O errante se aproximou da janela, e a Dixon pôde ver seus olhos opacos entre o vão da persiana. Ela abaixou ainda mais a cabeça, junto à Aurora, gesticulando os lábios para dizer a ela continuar com o silêncio, e que ficariam bem. Luna havia se abaixado, agora de medo, e também permaneceu em silêncio pelo mesmo motivo.

Na janela, ao levantar levemente a cabeça outra vez, Brooklyn pôde ver o errante olhando para dentro por alguns segundos, antes de se afastar e mudar o caminho outra vez. Ainda viam as sombras por debaixo da porta, mesmo que o alarme não estivesse soando mais, então permaneceram abaixadas por mais algum tempo.

Brooklyn se soltou de Aurora, rastejando o corpo até a janela. Com cuidado, ela abriu um vão nas percianas e notou que ainda haviam errantes vagando pela rua. Voltando para o lado da garota, ela juntou todas as coisas espalhadas com cuidado na cesta, pegou as bolsas e pediu para a Phelps seguir agachada até um dos quartos.

As garotas entraram na primeira porta do corredor, sendo seguidas por Luna. Brooklyn encarou o quarto de casal aliviada, e colocou as coisas no chão, logo após trancar a porta. Ela olhou Aurora, que estava sentada na cama e ainda muito assustada.

ㅡ Vamos ficar bem, Aury. - começou. ㅡ Não é a primeira vez que isso acontece. Sabe que eles vão embora pela manhã. - continuou, seguindo até se sentar ao lado da garota. ㅡ Tente descansar, está bem? Sabe que vou ficar de vigia. - ela sorriu fraco, fazendo a mais nova se deitar e cobrir, logo após corresponder.

Brooklyn observou Aurora se agarrar em seu ursinho de pelúcia e também abraçar Luna, que havia subido na cama e se aninhado ao seu lado. A Dixon voltou para as coisas no chão, começando as organizar de volta nas mochilas para estarem prontas caso preciso. Deixou as bolsas e cesta vazia de lado, sacando sua pistola do cós da calça.

Nunca havia usado uma bala se quer, mas sempre a pegava em casos de emergência. Em situações como aquela, se sentava no chão com a arma em mãos e ficava apontando para a porta, pronta para disparar na primeira coisa que conseguisse passar por ali.

Eram noites agitadas quando coisas assim aconteciam. Aurora tinha um sono conturbado, Luna ficava ao seu lado e também em alerta, e Brooklyn virava acordada para fazer a vigia. Mas, elas estavam acostumada a encarar sua nova rotina, provando que nem tudo havia sido fácil naquelas semanas sem um lugar fixo para ficar.

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As duas garotas trocaram um simples olhar cúmplice, conversando através do mesmo. Brooklyn em seguida havia feito um aceno com a cabeça, preparando suas facas em mãos, e foi o bastante para Aurora entender que poderia enfim abrir a porta da casa, que ainda estavam desde a noite passada.

Assim que a Phelps abriu, de uma só vez, Brooklyn saiu na varanda e golpeou o único infectado que estava vagando solitário pelo gramado. Ela o observou, enquanto limpava sua lâmina na roupa do morto e sentia Aurora e Luna se aproximando de si.

ㅡ E agora, Brookie? - a garota perguntou, enrolando a coleira da pastora-alemã em sua mão.

ㅡ Seguimos a pé. - Brooklyn respondeu. Ela levantou do chão, guardando as facas e ajeitando a mochila nas costas. ㅡ Vamos até a saída da cidade, tentamos pegar algum carro, e então avançamos um pouco o caminho até Atlanta.

ㅡ Falta muito para chegarmos lá? - Aurora perguntou, seguindo a mais velha, agora, pela rua deserta.

ㅡ Não... - Brooklyn pensou um pouco. ㅡ Um dia de carro... uns três e meio se continuarmos o ritmo a pé, e sem problemas pelo caminho. - ela concluiu. ㅡ Falta pouco, garota! - a Dixon deu um fraco sorriso, enquanto fazia Aurora rir ao bagunçar seus cabelos.

As duas seguiram pelas ruas daquela pequena cidade, se orientando através das placas pelo caminho. Aurora e Luna seguiam a poucos passos a frente de Brooklyn, brincando durante todo o percurso. A Dixon seguia atenta em todas as direções, e barulhos que ouviam; mantia sempre a mão sobre o cós da calça, onde as proteções de suas facas ficavam, pronta para puxar o cabo delas em qualquer momento.

Haviam andado durante toda a manhã, já que saíram cedo da última casa. Naquele tempo, conseguiram chegar na área central da cidade, e Brooklyn estranhou todo o silêncio e vazio por ali. Não havia um errante pelas ruas, que eram oculpadas apenas por lixos e folhas secas. Era um ambiente estranho para um centro urbano, ela precisou observar.

ㅡ Olha, Brookie! - Aurora chamou sua atenção, lhe despertando dos pensamentos e fazendo olhar em sua direção outra vez.

A garotinha apontava para um playground infantil. A cerca em volta do lugar estava caída, e havia apenas um corpo de errante em decomposição na calçada oposta, mas os brinquedos pareciam intactos. Sujos, por causa de chuvas e poeira, e com aspecto de abandono - como tudo naquele novo mundo -, mas em perfeita forma.

ㅡ Podemos ir até lá?! - a criança olhou em espectativa. ㅡ Por favor! - Aurora juntou as mãos em frente ao rosto, olhando para Brooklyn. ㅡ Olha só Luna! Aposto que ela adoraria! - ela completou, olhando para a cachorra.

Luna estava sentada ao lado das duas, parecendo descansar, e apenas observando a conversa. Brooklyn riu, pois sabia a verdade por trás do pedido de Aurora, que usava a pastora-alemã como uma pequena chantagem. A Dixon observou o lugar outra vez, o quarteirão em volta delas, e tornou a parar o olhar na Phelps.

ㅡ 'Tá! - ela respondeu. Aurora sorriu animada, lhe entregando com ansiedade a coleira e se preparando para retirar a mochila das costas. ㅡ Mas, tome cuidado! E qualquer sinal de perigo, nós saímos daqui! - a Dixon continuou, segurando tudo que havia sido entregue em suas mãos.

ㅡ Está bem! - Aurora gritou, enquanto atravessava a rua até o lugar.

ㅡ E não faça barulho! - Brooklyn a alertou. A garota deu um sorriso de desculpas, indo em direção a casa de madeira que havia no playground.

Brooklyn soltou um riso anasalado, balançando a cabeça, e chamando Luna para andarem pela rua. Ela observou Aurora, brincando naquele lugar e se divertindo um pouco, agindo como uma verdadeira criança, sem se preocupar com o mundo apocalíptico em sua volta. A Dixon pensou que aquele momento de pausa e diversão para a mais nova seria bom, e soube que não havia perigo por perto, por enquanto.

Avisando Aurora, que agora estava rodando rapidamente no carrossel, a mais velha caminhou um pouco mais a frente naquela rua, curiosa demais para descobrir o porquê de todo aquele lugar estar vazio. Ela olhou para cima, lendo as placas que avisavam sobre a distância até o hospital central, da rodovia e também de uma escola. Ao descer novamente o olhar até a praça em sua frente, Brooklyn ofegou.

Havia uma espécie de base militar montada ali, com vários tanques e também jipes. As tendas de alojamento estavam destruídas, e vários corpos estavam espalhados pelo gramado em volta, cobertos individualmente com uma lona branca. O cheiro de morte finalmente havia atingido seu nariz, e a Dixon precisou o tampar com o braço.

ㅡ Que merda o governo fez, em garota? - ela murmurou, conversando com Luna.

Brooklyn ouviu um grito, que era de Aurora. Ela e Luna não esperaram outra vez para correrem de volta para o playground, e em poucos segundos estavam pulando o cercado caído no chão. A Dixon se abaixou ao lado da mais nova, que estava sentada no chão, com seus joelhos e cotovelos ralados, além de estar segurando seu braço esquerdo.

ㅡ Que aconteceu?! - a mais velha perguntou afobada, enquanto analisava Aurora e também o local onde estavam.

Estavam em baixo da casinha de madeira. Brooklyn olhou para cima e notou que havia um buraco onde deveria ser o chão do brinquedo. Os pedaços de madeira quebrada estavam em volta de Aurora, que tinha lágrimas em seus olhos e também um pequeno corte superficial na testa - o qual, até então, a Dixon não havia reparado -.

ㅡ A madeira deve ter cedido com água das chuvas... que droga! - a mais velha disse, suspirando após observar o brinquedo.

ㅡ Ela quebrou do nada! E eu caí. - Aurora explicou chorosa. ㅡ Brookie, está doendo! - ela se referiu ao braço.

ㅡ Me deixe ver... - Brooklyn pediu, tocando com cuidado no lugar. Assim que pegou no braço da Phelps, a mesma soltou um grito de dor. ㅡ Shiu! - a Dixon disse, involuntariamente. Ela suspirou fundo, ao saber que a garota não havia feito por querer, e pediu desculpas. ㅡ Você torceu esse braço, Aury. - disse, por fim.

ㅡ Nós temos curativos? - a ruiva perguntou.

ㅡ Um simples band-aid não vai ajudar... você precisa de uma tala. Precisamos ir até um hospital! - Brooklyn suspirou outra vez, massageando a testa. ㅡ Tem um há poucos metros daqui, podemos entrar pelos fundos e ir direto à área de curativos.

ㅡ Você sabe fazer isso?! - Aurora perguntou surpresa.

ㅡ Sua sorte é que eu fiz um curso para auxiliar de enfermagem... agradeça ao meu irmão por isso! - Brooklyn disse, rasgando a barra do vestido da garota para improvisar um apoio para o braço machucado. ㅡ Vamos logo, antes que escureça ou os cabeças podres apareçam. - ela continuou, ajudando a garota se levantar e sair debaixo daquele brinquedo instável.

Luna havia levantado suas orelhas, olhando em volta, antes de ficar em alerta. Ela ficou na frente das garotas, arrepiando seus pêlos do corpo, e começando a rosnar baixo para um infectado que saía de trás de uma parede entre duas casas à poucos metros em frente de onde estavam. Brooklyn suspirou.

ㅡ Ótimo, agora eles decidem aparecer! - ela disse. ㅡ Apenas vamos ignorar esse e seguir rapidamente o caminho! - orientou, segurando na outra mão de Aurora.

Brooklyn entrou em uma rua atrás daquela praça cheia de corpos, seguindo as placas até estarem na rua dos fundos do hospital. Elas andavam rapidamente - não corriam, pois Aurora ainda se queixava dos joelhos doloridos - por ali, até avistarem os portões. Em frente, a outra parte da praça ainda era visível; dessa vez com uma pilha de corpos descobertos e também a carcaça de um helicóptero.

ㅡ Ah, droga... - a Dixon murmurou, parando aquela caminhada ainda no portão.

O pátio do hospital também estava cheio de corpos. Todos com os lençóis, machados de sangue seco na área da cabeça, e alguns ainda tinham em outras partes do corpo; apenas parte dos cabelos e pés apodrecidos podiam ser vistos, e o cheiro não era muito agradável.

ㅡ Apenas... não olhe, Aury. - Brooklyn sussurrou, apertando a mão da garota e usando a sua livre para apanhar uma das facas. ㅡ Continue andando, vamos! - ela disse mais uma vez, dando longos passos no corredor entre aqueles corpos.

Aurora havia se aproximado ainda mais de Brooklyn, apertando sua mão e também braço. Não estava com nojo da cena, apenas assustada com a mesma. Eram muitos corpos naquele avançado estado vistos de uma única vez por ela. Tentava, mas era inevitável não olhar os lençóis brancos; e logo sua respiração ficava mais pesada durante o caminho e com mais lençóis surgindo.

Luna acompanhava as duas de perto, do outro lado de Brooklyn. A garota havia lhe dado um comando para seguir, e a cachorra obedeceu prontamente. Não que, ela em específico, teria interesse em se aproximar e cheirar os corpos, mas era de sua natureza aquela curiosidade. Por sorte, a pastora-alemã era bem treinada e não saiu em nenhum momento de perto da Dixon durante o caminho.

As três subiram a escada que havia ali, ficando de frente à porta e de costas para a cena no pátio. Brooklyn suspirou, se soltando de Aurora e olhando seriamente a mesma.

ㅡ Okay, Aury... - ela começou, guardando a faca. ㅡ Fique atrás de mim e agarrada na coleira de Luna. Pode segurar meu colete, e não o solte em nenhum momento! - explicou, e a garota assentiu compreendendo.

A Dixon colocou a mão no cós traseiro de sua calça, retirando a pistola que Marie havia lhe dado. Ela carregou o pente e destravou a arma, suspirando ao tomar a decisão de usá-la. Não sabia o que encontrariam dentro do hospital, e uma rápida evacuação poderia ser necessária em qualquer momento.

ㅡ Está pronta? - Brooklyn perguntou para Aurora.

ㅡ Estou! - ela respondeu confiante, entrelaçando a guia de Luna em seu braço direito - o que não estava machucado -, ao mesmo tempo que também segurava com ele no colete da Dixon.

ㅡ Tudo bem... - a mais velha suspirou, antes de abrir a porta e novamente voltar a posição da arma.

Uma longa escada, em um caminho coberto de escuridão, havia as recebido. Brooklyn arrumou a posição de seu corpo, querendo mostrar que estava confiante, e começou a andar lentamente. Aurora e Luna seguiram seus mínimos passos, estantando sempre coladas em seu corpo.

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Elas fizeram o percurso em silêncio e lentamente, subindo um degrau por vez, atentas se algo aparecesse de surpresa naquela escuridão. Por sorte, nada havia atrapalhado seu caminho, e agora as três estavam por fim chegando no final daquela escada de emergência.

Brooklyn abriu com cuidado a porta, vendo o corredor em sua frente. Estavam dentro do hospital. Ela olhou para os dois lados, apontando a arma naquelas direção, e vendo que estava tudo vazio. Muita bagunça, equipamentos jogados no chão junto aos papéis, e a iluminação oscilante - e ausente em alguns pontos -.

Seguindo o ritmo de caminhada, após observar a indicação no chão e seguir a de emergência, as três continuaram pelo lado mais iluminado do corredor. Brooklyn a frente, com a arma em mãos, Aurora agarrada em seu colete e Luna seguindo os passos cuidadosos delas. Elas viraram a esquina e pararam de uma vez, esperando para analisar a situação naquele lugar.

ㅡ Vazio. - Brooklyn sussurrou, logo voltando a caminhar.

Ela observava o caminho, encontrando várias manchas de sangue pela parede e papéis de exame pelo chão. A luz fraca deixava as coisas mais tensas, fazendo com que a mão de Brooklyn soasse sob a pistola. Tudo que a Dixon queria era sair dali rapidamente, mas precisavam ter cautela.

Havia uma porta separando os dois corredores, e ela estava trancada. Brooklyn observou que apenas uma luz funcionava no lugar, e estava bem instável. Ela se aproximou com cuidado da janela de proteção, vendo toda a fiação caída e a luz piscante sob um corpo no chão; que estava totalmente mutilado, partido e esmagado ao meio, e em decomposição. A Dixon ofegou, se afastando assustada da porta.

ㅡ O que foi? - Aurora perguntou baixinho. ㅡ Tem alguma coisa ai?

ㅡ Não... - Brooklyn balançou a cabeça. ㅡ Não tem nada, vamos continuar. - ela disse, seguindo pelo o outro lado do corredor, suspirando aliviada ao ver que em frente indicava ser a sala de curativos.

Porém, algo chamou a atenção de Aurora, que parou na metade de outra esquina de corredores, fazendo com que Brooklyn parasse também. As garotas observaram a porta da cafeteria, que tinha uma mensagem escorrida a tinta preta.

"NÃO ENTRE
MORTOS AQUI DENTRO!"

Brooklyn engoliu em seco ao ver o cadeado na porta se movimentar, e puxou Aurora pelos ombros para trás. Alguns dedos podres saíram através dos vãos, e grunhidos fracos puderam ser ouvidos por elas. A Phelps procurou a mão da mais velha, e a agarrou forte quando encontrou.

ㅡ Vamos! - Brooklyn disse, com a voz falhada, e elas correram por aquele corredor que estavam prestes a entrar antes.

Era a ala de quartos e sala de observação - e curativos -, que ficava no final do corredor. As duas correram diretamente até ela, ainda assustadas com a visão na cafeteria, e ignorando todas as salas vazias por ali e a maca abandonada no meio do percurso.

Brooklyn empurrou as portas sem cerimônia dessa vez, com a arma apontada. Um errante estava jogado em uma maca no fundo; estava morto, com sua cabeça perfurada com vários tiros. Ela caminhou até o lugar e fechou a cortina em volta do leito, para que não precisassem encarar a cena durante o tempo ali.

ㅡ Temos que acabar logo com isso! - a mais velha disse, colocando Aurora e Luna para dentro, antes de fechar a porta. Por segurança, colocou uma maca em frente à ela.

ㅡ Acha que aqueles bichos vão sair de lá, Brookie? - Aurora perguntou, se referindo a cafeteria, enquanto sentava em outra maca a pedido da Dixon.

ㅡ Eu não sei, Aury. Estão a muito tempo lá dentro, mas nada garante que não se agitem com nosso cheiro. - Brooklyn continuou. Ela andava pela sala, analisando todo o armário e recolhendo materiais por ele. ㅡ Não se preocupe, isso vai ser rápido. Vamos sair o quanto antes daqui!

Brooklyn pegou algodão, gases, pacotes da tala de gesso, faixas, e também fitas. Colocou tudo em uma bandeija e voltou até Aurora, analisando os materiais em suas mãos. Precisava de água para ativar o efeito da tala, e suspirou ao pensar nisso. Olhou novamente pela sala, e correu até a torneira da pia, que havia ao lado do armário que antes observava.

ㅡ O sistema de emergência próprio do hospital ainda funciona... - Brooklyn disse, um pouco aliviada, enquanto enchia uma vasilha com água. ㅡ Está bem, Aury... - ela continuou, voltando até a garota. ㅡ Você vai precisar ficar bem quietinha, okay?

ㅡ Okay. - a Phelps afirmou, enquanto Brooklyn começava a trabalhar.

Aurora fechou os olhos algumas vezes, por causa da dor que sentiu ao ter seu braço tocado, mas não havia reclamado em nenhuma vez. Ela observou Brooklyn fazendo o gesso em volta do seu braço com atenção e cuidado, mas mesmo assim com um pouco de agilidade. Em alguns minutos tinha uma tala em volta de si, e a Phelps olhou para ela com um pouco de desânimo.

ㅡ Vai ser apenas alguns dias, Aury. - Brooklyn disse, parecendo ler seus pensamentos. Ela colocava mais algumas talas reservas na bolsa, junto com mais gases e band-aids. ㅡ Tem sorte não ter quebrado, ou então teríamos problemas mais sérios! - completou, colocando um apoio, certo dessa vez, em volta do pescoço e braço da mais nova.

ㅡ Você é boa nisso. - Aurora disse, agora observando Brooklyn cuidar de seus ralados e corte na testa. ㅡ Você poderia ser médica! - a mais velha soltou um riso anasalado.

ㅡ Meu irmão, Daryl, dizia que eu deveria ser diferente que ele e nosso irmão Merle, e tentar ser alguém na vida. - Brooklyn começou contar, enquanto limpava os machucados. ㅡ Ele me incentivou a fazer o curso de enfermagem, porque eu tinha alguma coisa em ajudar as pessoas que ninguém mais da nossa família tinha. - ela riu. ㅡ E eu pretendia tentar uma faculdade de medicina. Estava estudando para vestibulares, trabalhando e juntando dinheiro... e realmente parecia que ia dar certo. Mas... - a Dixon suspirou, olhando a garota ao finalizar o band-aid em sua testa. ㅡ Essa merda aconteceu, Aury, e apenas provou que um Dixon nunca iria conseguir ser alguém alguma vez na vida. - e finalizou dando um sorriso amarelo.

ㅡ Sente falta dos seus irmãos? - Aurora perguntou, olhando os pés balançando para baixo na maca. Sabia da resposta, mas apenas queria arrumar uma forma de mudar o clima do assunto anterior.

ㅡ Todos os dias, desde o começo, Aury. - Brooklyn suspirou. ㅡ Bom, mas estamos indo atrás deles, não é? - ela sorriu, verdadeira dessa vez, e ajudou Aurora descer da maca. ㅡ E você, nada de mais nenhum playgrounds daqui para frente!

ㅡ Ah, Brookie! - Aurora choramingou.

ㅡ Nada de 'Ah, Brookie', Aurora! - a mais velha bagunçou os cabelos ruivos. ㅡ Vamos... - ela suspirou, pegando novamente a arma. ㅡ Do mesmo jeito que entramos... e não olhe para aquela porta outra vez! - Aurora assentiu.

Brooklyn esperou ela pegar Luna e segurar em seu colete outra vez, antes de retirar a maca e abrir a porta, lentamente. A arma havia sido levantada outra vez, e as três começaram a traçar o caminho anterior outra vez. A mais velha franziu o cenho ao ver a maca deslocada e a porta de um dos quartos aberta; olhando para dentro do mesmo, viu que estava vazio, então apenas seguiu seu caminho.

A Dixon ignorou a porta entre os corredores e o que havia do outro lado. Ignorou os errantes ainda mais agitados atrás da porta da cafeteira, e apenas apressou o passo a partir dali. Quando percebeu, estava correndo junto a Aurora e Luna pelo caminho, apenas decidida em voltar para a escada de emergência e sair do prédio.

As três fizeram isso, totalmente assustadas, e correram durante o fim daqueles corredores e desceram sem cerimônia as escadas. Assim que estavam de volta ao pátio, se apoiaram em seus joelhos e soltaram todo o ar dos pulmões - que nem perceberam segurar -, ofegando ao mesmo tempo que tentavam se acalmar.

ㅡ Olá...

Brooklyn se levantou na mesma hora, apontando a arma para a direção do homem em frente a elas, e puxou Aurora para trás de si. Ele estava vestido com roupas do hospital e tinha um grande curativo em torno de sua barriga. A Dixon olhou diretamente para o lugar, antes de levantar o olhar e apontar a arma para o meio da testa do homem, que engoliu em seco ao perceber.

ㅡ O que é o ferimento?

ㅡ O que está acontecendo?

Os dois haviam perguntado ao mesmo tempo. Brooklyn franziu o cenho, irritada; não com aquilo, de ser interrompida, mas sim da pergunta idiota que o homem havia feito. Ele estava fazendo alguma piada com a cara dela?

ㅡ Eu tenho a arma, eu faço as perguntas aqui! - a Dixon disse firme, se aproximando cada vez mais. ㅡ O que é a merda do ferimento?! - outra vez perguntou, agora menos paciente.

ㅡ Fui baleado. - o homem respondeu simples, não se abalando com a forma que Brooklyn falava. Parecia sim assustado com muita coisa, mas mantia a postura diante a arma apontada para si. ㅡ Fui baleado e acordei hoje. É tudo que eu sei!

Brooklyn franziu o cenho, abaixando a arma ao percebeu que ele estava sendo bastante sincero. Ela olhou para Aurora, que já lhe olhava com as sombrancelhas erguidas, parecendo também surpresa com a confissão do homem.

ㅡ Está brincando comigo?! - Brooklyn soltou um riso sem humor. ㅡ Como não sabe que porcaria está acontecendo?!

ㅡ Eu... eu não sei.

ㅡ Olha a sua volta, cara! - a Dixon abriu os braços, apontando o pátio em volta. ㅡ Há dois meses que estamos nessa merda, e você não faz idéia ainda do que está acontecendo?!

ㅡ Dois meses?! - o estranho sussurrou, se apressando para correr para a rua.

Brooklyn franziu o cenho, confusa, vendo aquele homem correr pela rua, caindo no portão ao sentir uma pontada em seu ferimento. Ela podia muito bem ignorar, seguir seu caminho com Aurora e Luna, mas algo a fez querer seguir o homem. Algo dentro em si gritou falando que, se não o seguisse naquele instante, ele morreria na primeira esquina que chegasse.

Ela suspirou irritada, passando a mão pelo rosto, se achando a maior idiota ao tomar aquela decisão.

ㅡ Vamos ajudar ele, não vamos? - Aurora perguntou, notando o impasse da mais velha.

ㅡ Vamos. Luna, junto! - ela chamou as duas, e juntas elas começaram a correr pelas ruas, na direção em que o homem esquisito de camisola do hospital havia ido.

꩜꩜꩜꩜

As duas garotas precisaram correr apenas duas ruas para diante do hospital, até que Brooklyn pudesse localizar os rastros recentes do homem - e era nesse momento que agradecia por seus irmãos terem lhe ensinado a caçar desde pequena -. Ela pediu para Aurora ficar com Luna na frente da casa, enquanto entrava na residência sozinha.

CARL! LORI! - Brooklyn ouviu o homem gritar do lado de dentro. E o viu deitado no chão da sala, assim que chegou no cômodo.

ㅡ Quer parar de gritar?! - ela disse com raiva, e assim revelou sua presença. ㅡ Qual seu nome? - Brooklyn pediu, e revirou os olhos ao ver o homem continuar a gritar e lhe ignorar. ㅡ Já disse que tenho uma arma, cara, é melhor responder!

ㅡ Rick! - o estranho respondeu, se sentando com dificuldades no chão.

ㅡ Okay, Rick... - Brooklyn suspirou, massageando a testa. ㅡ Esse ferimento foi mesmo um tiro?

ㅡ Já disse que sim. - ele respondeu em um sussurro. ㅡ Acordei hoje no hospital, e não faço idéia do que está acontecendo.

Brooklyn abaixou a arma, franzindo o cenho em confusão - após uma breve expressão de surpresa, ao entender o que acontecia -, enquanto via o estranho se arrastar novamente para o lado de fora da casa. Ela o acompanhou, saindo e pegando na mão de Aurora - que a esperava sentada na varanda, com Luna deitada ao seu lado -, e depois seguiu Rick até a calçada.

ㅡ Estava em coma?! - Brooklyn perguntou. O homem assentiu, massageando a testa. ㅡ Cara, você está tão fu... - ela parou de falar, ao lembrar da presença da criança ao seu lado. ㅡ O mundo acabou, está bem? Estamos no meio de uma droga de apocalipse!

ㅡ Do que está falando?! - Rick perguntou em confusão.

Brooklyn não respondeu, mas havia ficado em silêncio de repente. Ouviu passos em sua volta, e teve certeza que era algo quando Luna começou a rosnar, se colocando em sua frente e de Aurora. A Dixon colocou a mais nova atrás de si, ao mesmo tempo que levantava suas facas - já que havia guardado a pistola - e as apontava para o garoto negro que aparecia em sua frente.

ㅡ Não são errantes... - ele sussurrou, algo para si próprio, enquanto também abaixava a pá em suas mãos e suspirava em alívio. ㅡ Pai, não são errantes! - tornou a dizer, agora mais alto, e Brooklyn olhou na direção que o menino estava olhando.

Foi o tempo dela se virar, para perceber um homem - também negro, parecido com o garoto, mas mais velho - se aproximando deles pela rua, mirando uma arma na cabeça de um infectado e então atirando nele. Brooklyn se assustou por um instante, pois havia se distraído com a conversa com Rick e nem notou aquelas outras duas pessoas, e o infectado, se aproximando.

ㅡ Qual o motivo do seu ferimento?! - o mais velho se aproximou, perguntando com a arma apontada para Rick. ㅡ Responda! - gritou ele.

ㅡ Ei! - Brooklyn chamou sua atenção, enquanto abraçava Aurora, a protegendo da confusão. ㅡ Não é uma mordida! Quer abaixar essa merda?!

ㅡ Conhece ele?! - o homem negro perguntou a ela.

ㅡ Carl...? - Rick, que estava sentado na calçada, bem fraco, olhou atordoado para todos e sussurrou antes de desmaiar. Brooklyn suspirou.

ㅡ Não conheço... Apenas consegui perguntar o nome dele, que é Rick, e descobrir que ele não foi mordido! - a Dixon respondeu impaciente, olhando a arma agora apontada para si. ㅡ Quer abaixar isso agora?! - ela virou ainda mais Aurora, para a mesma não observar a cena.

ㅡ Tudo bem. - o homem negro guardou a arma outra vez e estendeu a mão para Brooklyn, que correspondeu o aperto depois de uma breve relutância. ㅡ Morgan Jones. - ele se apresentou.

ㅡ Dixon. Brooklyn Dixon!

ㅡ Vamos entrar, já vai escurecer. Podemos conversar melhor lá dentro. - Morgan disse.

Brooklyn assentiu, mesmo que ainda estivesse com um mínimo pingo de receio. Morgan e seu filho eram as primeiras pessoas vivas - depois de Marie e Aurora -, que sabiam o que estavam fazendo, que a Dixon encontrava e interagia em todos aqueles meses sozinha. Um pouco de receio e cuidado não faria mal naquele momento.

¡notes!

a relação da brookie e da aury>>>
juro, eu amo elas muito, e espero
que estejam gostando também!

e achei esse capítulo tenso, não?
primeiro os zumbis e as meninas
na casa, depois a parte do hospital
(que aliás, achei bem complexa, e
estou achando uma grande evolução
da primeira versão!)...

e no final, o corno mais amado
por nós e pelo Brasil, rick grimes,
chegou! me contem como acham
que vai ser a nova relação dele
com a Brookie!

O capítulo de hoje foi esse. Me
digam o que acharam, e também
suas teorias para os próximos! 💫

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐨 🧟‍♀️

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