ㅤㅤ𝟬𝟬𝟬.ㅤ› 𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘
🧟♀️
୧ ❛ CAPÍTULO 000 ❜
prólogo; o fim dos tempos
horas antes do caos.
ㅤㅤ Um som insistente ecoava dentro da cabeça da garota, que se virava na tentativa de desligar o despertador e voltar a dormir. Ela odiava a idéia de acordar cedo, todas as manhãs, para sempre repetir sua rotina monótona naquela cidade pequena, no interior da Geórgia.
ㅡ Brooklyn! - as batidas do seu irmão mais velho na porta do quarto a fez soltar um profundo suspiro. ㅡ Sei que está acordada! Levanta logo! - Daryl gritou, e logo seus passos atravessando o curto corredor até a cozinha puderam ser escutados.
A garota bufou mais uma vez, jogando os cobertores para o lado da parede e retirando o travesseiro de cima de sua cabeça. Sem nenhuma pressa ou ânimo, a Dixon mais nova se levantou e tentou, sem sucesso, deixar sua cama um pouco organizada. Dobrou de qualquer forma suas corbertas e as juntou com o travesseiro dentro do guarda-roupas; onde logo aproveitou para separar uma troca de roupas.
Brooklyn tirou a camiseta roubada de seu irmão, que usava para dormir, e logo a substituiu por suas calça jeans surrada e um moletom. Preparou sua mochila para a escola, também com o uniforme do seu emprego - já que seu expediente começava após sair de suas aulas -. Ela não era uma fã dos estudos, mas continuava na escola por insistência de Daryl, um de seus irmãos mais velhos.
Sempre foram eles sozinhos no mundo, com um pai que vivia das bebidas e drogas, e era muito agressivo. Merle era o mais velho, mas passava mais dias 'viajando' do que exatamente em casa; ele cuidava de Brooklyn, quando essa era mais nova. Daryl era quem sempre ficou com aquela responsabilidade desde que sua mãe morreu - deixando a irmã de apenas três anos na época -, e fazia esforço para trabalhar em três oficinas diferentes para os sustentar.
Brooklyn os admiravam, e havia puxado muito coisas de seus irmãos, principalmente Daryl. A mesma paixão por motos, sabia lutar e caçava desde os seis anos. A garota realmente gostava daquelas coisas, e preferia ficar na floresta com o mais velho do que fazer os deveres de casa.
Mas, segundo Daryl, Brooklyn era a salvação da família e tinha que fazer alguma coisa, caso não quisesse se afundar a um sobrenome como os homens. E era por isso que ele a fez se dedicar na escola, fazer um curso de enfermagem - já que, por incrível, sempre teve dom para ajudar estranhos -, e começar a trabalhar em um emprego 'digno'.
A Brooklyn sabia que, mesmo se conseguisse sua vaga na faculdade após o ensino médio, seu sobrenome a seguiria por onde for. Eles moravam em um bairro no subúrbio da cidade, com uma fama tão ruim quanto sua condição financeira; e por isso a garota sempre percebeu os olhares de repulsa quando dizia 'Dixon', sendo o motivo maior por qual sempre teve dificuldades em fazer amigos - exceto por um, que tinha uma vida tão ruim quanto a sua em casa -, ou então evitar os olhares ao atender clientes no Joe's.
Ela suspirou ao pensar em todas às vezes que ouviu insultos de bêbados no lugar, ou então enfrenteu seu próprio pai na bancada. Em todas elas a Dixon aguentou em silêncio, ignorando para não perder o controle e arrumar confusões, e sempre agradeceu por ser boa em ocultar suas emoções em público. Mas, não podia evitar sempre que chegava em casa e se trancava em seu quarto, para por fim chorar profundamente até dormir e começar tudo outra vez no dia seguinte.
Jogando a mochila em suas costas, a garota deixou seu quarto e foi em direção à cozinha. Ela travou ao ver o pai dormindo no sofá, jogado de qualquer forma no estofado e com diversas garrafas ao seu redor. Desviando o olhar, o ignorando completamente, Brooklyn terminou de entrar na cozinha e deu um fraco sorriso ao irmão, que preparava uma tigela de cereal para ela.
Enquanto ia em direção da geladeira, para pegar o restante de leite que havia na garrafa, Brooklyn pôde ouvir o noticiário na pequena televisão de tubo, que havia em cima do balcão.
ㅡ Novos casos da doença, que surgiu nas últimas semanas e que ainda tem sua origem desconhecida, apareceram em nossa cidade essa madrugada. - a jornalista dizia com seriedade. ㅡ Médicos e autoridades disseram à nossa equipe que a situação está controlada em nossa região, mas pedem para que todo o cuidado seja tomado pela população. Fiquem em casa...
ㅡ Argh! - Daryl desligou a televisão. ㅡ Eles só sabem falar sobre essa merda ultimamente. - ele comentou, mordendo um pão amanhecido.
ㅡ Ainda quer me mandar 'pra escola mesmo assim?! - Brooklyn disse indignada. Daryl a encarou em silêncio. ㅡ Não posso dizer que não tentei! - a mais nova deu de ombros. Ela revirou um pouco do cereal, antes de quebrar novamente o silêncio. ㅡ Alguma coisa sobre Merle? - perguntou, sem levantar o seu olhar da vasilha.
ㅡ Nada. - Daryl respondeu murmurando. ㅡ Vai, acaba logo isso, que eu vou te levar 'pra escola! - o mais velho disse, mudando o assunto e bagunçando os cabelos da irmã, antes de voltar para seu quarto.
Brooklyn terminou seu cereal rapidamente, levando a tigela até a pia - deixando a pilha de louças já presente no lugar ainda maior -. Fez suas higienes no banheiro, voltando para sala e pegando sua mochila jogada ao lado do balcão. Ela correu para sair da casa, após ver que Will começava a acordar, a fim de o evitar logo pela manhã.
Após subir na garupa do irmão, a garota logo pôde sentir o vento daquela manhã. Brooklyn observava as ruas, percebendo o quão agitada as pessoas estavam, trânsito pesado, e barulhos de sirenes - de ambulâncias e polícias - vindo cada vez mais do centro. As coisas pareciam estranhas, mas a Dixon acreditou que se tratava apenas do movimento normal do feriado de Dia das Bruxas.
ㅡ Eu vou ficar até mais tarde no Joe's, está bem? - ela avisou Daryl, logo quando pararam a frente do colégio público do bairro. ㅡ Dia das Bruxas. Você sabe... - o homem suspirou.
ㅡ Só vê se arranja um tempo para ir para casa e dormir, pirralha. - ele avisou. Brooklyn assentiu, sorrindo com o canto dos lábios. ㅡ Vai logo, parece que alguém 'tá te esperando. - Daryl debochou, acenando para alguém no portão do colégio.
Brooklyn olhou para trás, sorrindo ao ver seu melhor amigo parado ali correspondendo o aceno do seu irmão, e revirou os olhos ao olhar novamente para o homem em sua frente. Ela e o garoto eram próximos por serem considerados os quietos da escola, e terem as vidas mais sem graça e complicada de toda escola. Se metiam em algumas confusões, e não ligavam se eram alvo de risadinhas pelos corredores. Apenas se entendiam entre si, e era o que importava.
ㅡ Você sabe que isso com o Z passou! - ela disse, rindo. O sinal soou, e logo os alunos começaram ir para dentro do prédio.
ㅡ Vai logo, pirralha. - Daryl disse, também ocultando um sorriso. ㅡ Te vejo mais tarde?
ㅡ Se eu não morrer até lá, sim! - Brooklyn ironizou, se virando novamente apenas para ver o irmão fechando a cara para si. ㅡ Amo você, caipira! - ela disse alto, apressando-se para entrar.
Daryl a observou caminhando até o garoto alto e de jaqueta de couro parado no portão, que cumprimentou Brooklyn com um toque de mãos antes de abraçar seus ombros, e balançou a cabeça rindo consigo mesmo. Ele acelerou sua moto, deixando o colégio para trás, indo em direção à primeira oficina do dia.
꩜꩜꩜꩜
ㅡ Seu olho está roxo. - Brooklyn observou, quando ela e Zayn estavam sentados no telhado da escola, matando as últimas aulas. ㅡ O que foi dessa vez?
ㅡ O de sempre, Brookie. - o garoto suspirou, acendendo um cigarro. Ele deu um trago, oferendo para a amiga, que recusou. ㅡ Talvez eu vá mesmo para a faculdade de Boston. Mas, isso não é o que ele queria...
ㅡ Mas, vai ser o que ele vai ter que aceitar! - a Dixon disse. ㅡ Seu sonho é se tornar um médico-legista!
ㅡ Acho que ele prefere que eu siga os passos dele...
ㅡ E passar o resto da sua vida dando aulas para um bando de crianças?! - Brooklyn deu uma risada irônica. ㅡ Faça ele esperar sentado!
ㅡ Daryl ficaria orgulhoso se essa sua disposição fosse virada para você mesma. - Zayn disse com humor, fazendo a Dixon revirar os olhos.
ㅡ Qual é, ele está! - ela falou. ㅡ Estou dando meu sangue no Joe's, aguentando muitas porcarias ditas por aqueles velhos bêbados só para conseguir uma vaga na faculdade de medicina. - completou, um pouco de orgulho consigo mesma.
ㅡ Vai valer a pena, não? - o garoto disse com um sorriso. ㅡ 'Doutora Dixon' soa muito bem para mim.
ㅡ Está se iludindo mais do que eu, Z. - Brooklyn riu. ㅡ E, se isso der certo, será meio irônico, não? Todo mundo jura que meu destino é acabar na mesma merda que meu pai, ou então na vida de tráfico do Merle. E também já ouvi por aí que vou virar apenas mais uma vadia qualquer... - ela continuou, olhando para o chão. ㅡ Por causa deles temos essa 'fama'. Ninguém nunca olha para tudo de bom que o Daryl faz, ou então aceitam que estou 'virando gente'. Acho que para as pessoas, ser um Dixon é sinônimo de ser um grande filha da puta sem futuro. - a garota soltou uma risada ácida.
ㅡ Mais um motivo para você conseguir tudo isso na faculdade, gatinha! - Zayn disse, empurrando seu ombro. ㅡ Vai calar a boca de cada um desses cuzões! - ele completou, arrancando um riso da garota.
A dupla havia escutado o sinal ecoando pelos corredores, indicando que as últimas duas aulas havia chegado ao final, assim como seu dia por ali.
ㅡ Então é melhor eu ir. Ainda tenho muita mesa para limpar no Joe's, antes de calar esses cuzões! - Brooklyn disse. Zayn soltou uma gargalhada espontânea, da forma que apenas ele tinha, enquanto apagava o restante do seu cigarro.
Os dois saíram do telhado com cuidado, logo seguindo a multidão de alunos para a saída do colégio. Brooklyn observou mais uma vez os avisos de aulas suspensas nas próximas semanas, que haviam sido colocados pela manhã, e se perguntou se aquilo tinha algo haver com a nova doença; o mesmo para a ausência de muitos alunos e também alguns professores naquele dia.
ㅡ A gente se vê amanhã, gatinha! - Zayn disse, quando estavam no portão.
ㅡ Sei que você vai no Joe's hoje, Z. Ainda vai com alguma fantasia idiota, porque sabe que assim terá direito a bebida grátis! - ela revirou os olhos, rindo ao ver o amigo sorrir inocente.
ㅡ Minha fantasia incrível do batman não é idiota, está bem? Você vai ver! - ele apontou, indo em direção à sua bicicleta. ㅡ Te vejo mais tarde. - Zayn riu.
ㅡ Até, Z. - Brooklyn balançou a cabeça, se virando na direção contrária do amigo.
Brooklyn sempre ia caminhando até o bar do Joe's, que não ficava tão longe de sua escola - talvez dois quarteirões, o que para ela era pouca coisa -. Ela pôde notar a situação da cidade, que parecia estar piorando naquela quarentena. Pessoas tossindo, sirene de ambulâncias para todos os lados, policiais sempre com as mãos sob os coldres, e todas as pessoas pareciam assustadas com algo em sua volta. Algumas entravam em suas casas com sacolas de mercados, outras pareciam estar saindo de viagem - mas a Dixon sabia que estavam apenas se preparando para fugir de algo -, e haviam outras que protegiam suas portas e janelas com placas de madeira.
Parecia o fim do mundo.
E para a Dixon era, quando descobriu que também teria que usar alguma fantasia naquela noite. Achava ridícula a forma que se olhou no espelo com a roupa de pirata, com direito a chapéu, tampa-olho e uma falsa espada em sua cintura. Ela apenas se concentrou em ignorar sua imagem - e os olhares dos velhos para seu decote -, e continuou a fazer seu trabalho de garçonete.
Era noite de Dia das Bruxas, e para tal ocasião o movimento estava bem fraco. Apenas os mesmos clientes de sempre, sem tantos adolescentes fazendo uma festa com as bebidas grátis ou as crianças atrás de doce. Brooklyn realmente achou aquilo estranho, principalmente depois de Zayn não aparecer no horário que custumaria ir.
O fim do expediente chegou, e a Dixon saiu dali correndo na esperança de tirar aquela roupa desconfortável. Porém, a imagens que encontrou logo na rua do Joe's a assuntou um pouco. Meia dúzia de pessoas andavam de uma forma estranha, enquanto outros atacavam quem por ali passavam.
Os gritos começaram, e Brooklyn arregalou os olhos e ficou estática, enquanto observava uma mulher ser derrubada no chão por outra, que logo começou a morder seu pescoço. Sua pele era pálida, os olhos sem vida e haviam sangue em diversas partes das roupas. A Dixon andou para trás, desesperada quando os outros funcionários do Joe's eram atacados bem ao seu lado.
Brooklyn correu, vendo que aquela situação se repetia em todas as ruas. Ansiava em chegar em casa, ou ter ajuda de alguma autoridade. Ao ver um policial andando em sua frente, a garota parou e optou por chamá-lo.
ㅡ Senhor! - ela gritou. ㅡ O senhor poderia...
Brooklyn parou novamente. Aquele policial se virou e ela notou que ele era como os outros. Pele pálida, olhos profundos e sem vida; a mandíbula estava quebrada, suja de sangue e entranhas humanas. Em seu braço, na parte em que a manga da blusa havia se rasgado, estava com uma enorme mordida e parte da carne do braço expostos ali.
ㅡ Merda... - a Dixon murmurou, se agarrando a mochila e dando alguns passos para trás.
Aquela pessoa - ou seja lá o que aquilo era no momento - começou a caminhar atrás da garota, com o braço esticado em sua direção. A Dixon puxou o cabo de sua faca - que ficava escondida em sua bota -, e se preparou para atacar. Assim que o policial se aproximou, ela golpeou seu rosto e nada aconteceu. Com os olhos arregalados, mais um golpe foi dado e não obteve sucesso.
Brooklyn estava ficando sem espaço atrás de si, e sem pensar perfurou o peito do policial com a faca. Assustada, a garota girou a lâmina e notou que os braços ainda tentavam lhe alcançar, assim como a mandíbula tentava fechar em seu braço.
ㅡ Mas, que... - a Dixon ofegou, usando sua força para inverter suas posições e pressionar o corpo do policial na parede. Com movimentos rápidos, ela retirou a faca do peito e acertou a lateral da cabeça do monstro. ㅡ Que porra é essa?! - sussurrando, Brooklyn se afastou para o corpo escorregar imóvel pela parede.
Olhando seu próprio corpo, a garota notou que sua fantasia e braços estavam cobertos de sangue. A faca ainda trêmula na mão, mas a Dixon tratou de a girar entre os dedos e segurar de uma melhor maneira, já que logo havia voltado a correr. Ela saiu dali se perguntando o que era tudo aquilo que acontecia, e se seus irmão estariam bem.
Brooklyn correu pelas ruas ignorando todas as batidas de carro, gritos, labaredas de fogo e também os 'monstros' que devoravam as pessoas. Ela se preocupou apenas em voltar para casa, querendo se encontrar com Daryl e juntos arrumarem uma solução para saírem daquele lugar. Soltando um suspiro de alívio, a garota finalmente virou na rua de sua casa.
Porém, ao se aproximar da residência, Brooklyn percebeu que a porta da mesma estava aberta. Sua moto e a de Daryl não estava na garagem, e havia sangue escorrendo da porta até a varanda. Com cuidado, e não negando o perto acelerado de medo e angústia, a Dixon se aproximou cada vez mais da entrada.
ㅡ Ah! - ela deixou escapar, logo após terminar de jogar a porta para trás e entrar na casa. A garota tampou a boca, vendo qual era o corpo caído no tapete da sala.
Era o corpo de seu pai. Will Dixon havia se tornado uma das criaturas, já que Brooklyn notou olhos brancos e sem vida, além da coloração da pele. Havia uma única marca de um tiro limpo em sua testa, e uma poça de seu próprio sangue escorria por ali, em sua volta. A garota quis vomitar, e sem seu controle sentiu lágrimas arderem em seus olhos, caindo sem seu controle. Não deveria chorar, sentir pena ou remorso, mas naquele momento não estava pensando, apenas se permitiu deixar as lágrimas caírem.
ㅡ Daryl... - ela voltou a realidade, acordando de seu pequeno transe. ㅡ DARYL! - Brooklyn correu para os outros cômodos, procurando com desespero o irmão. ㅡ Droga... DARYL! - gritou outra vez, sentindo seu peito se encher de angústia.
O quarto do homem estava vazio, e algumas gavetas de roupas estavam da mesma forma. Brooklyn também entrou no quarto de Merle, notando que suas roupas também não estavam ali - significando com seu irmão mais velho havia voltado, após dias longe - . Ela xingou, batendo na parede, antes de entrar em seu próprio quarto. Correu até a cama e jogou tudo o que havia na mochila, ali em cima.
Brooklyn retirou rapidamente aquelas roupas que vestia, pegando uma nova calça e camiseta em seu armário, além de seu velho colete. Voltou para a cama carregando trocas de roupa, e logo as colocou na mochila; também colocou gibis, seu caderno de anotações - que fez durante o curso e iriam lhe ajudar na faculdade, mas agora serviriam apenas para sua sobrevivência -, itens de higiene e mais coisas do que achou necessário.
Com seu par de facas de caça - na cor verde, com suas iniciais gravadas no cabo, e que haviam sido um presente de Daryl -, Brooklyn fechou sua casa e foi para rua. Parada ali no meio, ela ainda olhou para a porta fechada e teve mais uma visão do corpo jogado ali, o qual tentou ignorar em sua saída. A garota olhou para os dois lados da rua - um deles sem saída - e suspirou, se perguntando como iria sair dali. Tinha uma moto, mas ela havia sido roubada ou levada de si no momento.
A adrenalina em seu corpo havia abaixado por completo, e Brooklyn por fim caiu na realidade, se permitindo deixar algumas lágrimas verdadeiras caírem em seu rosto. Não era de demonstrar seus sentimentos, e chorava muitas vezes sozinha em seu quarto ou no banheiro da escola, mas naquele momento precisava colocar para fora. Estava sozinha. Não fazia idéia para onde seus irmãos haviam ido, ou se estavam lhe procurando, e estava sozinha no maldito fim do mundo.
Precisava se manter forte. Precisava de, talvez, um plano, ou um lugar seguro. Um carro para ir atrás de Daryl e Merle. Aprender a lidar com mostros devoradores de cérebro, se manter viva, e procurar seus irmãos. Essa eram as únicas metas de Brooklyn naquele exato momento.
Além de, é claro, ter que sobreviver ao maldito apocalipse que havia começado naquela noite.
¡notes!
mds eu tô muito enferrujada
em escrever fanfic de twd,
então perdão por esse começo
super ruim!
mas esse é só início da história,
ainda vem muita coisa pela frente,
então me digam tudo que esperam
de brutal e da nossa personagem! <3
aliás, quem está lendo a reescrita,
comentem o que acharam dessa
nova versão e as mudanças, além
do personagem adicionado 👀
Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤
𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐨 🧟♀️
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