
31. ᴅᴇ ᴠᴏʟᴛᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀsᴀ
MATHIAS COLLINS
f l a s h b a c k
(...)
Um novo vírus estava apavorando todo o estado e o mundo. O que parecia uma simples gripe, começou a transformar as pessoas em canibais, que se saciavam de carne humana.
As aulas na faculdade haviam sido canceladas. Hospitais estavam lotados e as autoridades estavam pelas ruas, tentando controlar a população aprovorada.
Pensando em minha família, que estava no interior, juntei as minhas coisas e decidi voltar. Parado na saída da cidade, vi pessoas correndo por ali, também tentando fugir, e alguns dos infectados devorando as que não conseguiam escapar.
Mais uma vez disquei o número do celular da minha irmã. Mas, como todos as outras vezes, caiu na caixa postal, sem nem mesmo chamar. Joguei meu aparelho no banco do passageiro e suspirei derrotado.
Queria saber se, ela e minha mãe, estavam bem. Eu sabia do estado de saúde da mais velha e me preocupava. Todos os dias eu ligava, já que não poderia ir para lá, por estar estudando por bolsa.
Quando consegui, finalmente, sair de Atlanta, acelerei o máximo que pude em direção à minha cidade natal. Durante ao caminho, pedia aos céus para as duas estarem bem.
(...)
Estacionei, de qualquer jeito, o carro na frente de casa e desci. Corri até a porta e a abri, já que ainda tinha as chaves. Entrei e encontrei o local em silêncio e vazio, sem ninguém ali.
Fui até o quarto da minha irmã, na esperança dela estar ali, mas nada também. Ouvi um barulho na entrada e fui até. Meu pai havia chegado. O homem, que já parecia assustado, se assustou ainda mais ao me ver ali.
一 M-Mathias?! - ele diz, passando por mim, e entrando em seu quarto. 一 O que faz aqui? - pergunta, enquanto pegava um bolsa em cima do guarda roupas.
一 Eu quem deveria te perguntar, não acha?! - digo, com raiva na voz. 一 Onde elas estão? - pergunto, sem querer prolongar a conversa com o mais velho.
一 Elas... - o homem começa a chorar, me deixando sem entender. 一 Sua mãe morreu. - ele diz, me deixando sem reação. 一 Só que ela virou uma daquelas coisas e... pegou Madeline. - dou um passo para trás, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
一 Está mentindo! - falo com raiva. Ele abaixa a cabeça e percebo que era mesmo verdade. 一 Seu desgraçado! - o prendi na porta do armário, com meu braço em seu pescoço. 一 Minha mãe morreu sozinha, sem você lá com ela! E minha irmã... - paro de falar, pressionando mais meu braço no local. 一 VOCÊ NÃO A PROTEGEU! - grito, o soltando. 一 Você é um monstro! Nunca gostou dos seus filhos e sempre traía a esposa. - digo, olhando com raiva para o homem em minha frente. 一 Só espero que você vire logo uma dessas coisa! - completo, com raiva na voz, e saio sem esperar uma resposta dele.
Entro no meu antigo quarto, pegando algumas roupas, e depois saio da casa. Jogo a bolsa no banco de trás do carro e saio dali, sem nem mesmo olhar para o local em que meu pai estava.
(...)
Duas semanas se passaram desde que cheguei na cidade. Agora, já sem meu carro, eu vagava pelas ruas, a procura de suprimentos.
Tudo que eu tinha, era uma mochila com duas peças de roupa, alguns enlatados e uma garrafa de água quase vazia. Havia achado uma faca e ela era a minha única arma.
Me sentei na calçada de uma casa qualquer, tentando descansar um pouco. Enxuguei o suor da minha testa e tomei o último gole da minha água. Nesse instante, ouvi um tiro vindo da rua de trás.
Levantei e corri em direção do barulho. Encontrei um mulher, de longos cabelos negros, lutando sozinha contra alguns errantes. Peguei minha faca e comecei ajudar ela.
Quando derrubei o último corpo, me virei para a moça. Ela estava cansada e segurava seu braço direito, onde sangrava um pouco.
一 Não fui mordida. - ela diz, vendo que eu olhava para o local. 一 Me cortei, enquanto fugia deles. - completa, apontando os corpos no chão.
一 Posso ajudar se quiser. - digo, e assentiu. 一 Meu nome é Mathias Collins. - estendo minha mão em sua direção. Ela olhou por alguns segundos, antes de sorrir e apertar minha mão.
一 Cassandra Sánchez. - sorri também.
(...)
Cassandra e eu nos tornamos uma dupla. Nesse último ano, andamos sem rumo pelas cidades, em busca de suprimentos e armas. E, quem sabe, algum lugar seguro.
Ela era uma boa pessoa. Descobri que Cassy havia perdido seus pais no começo de tudo. Contei sobre quem eu havia perdido também e apoiamos um ao outro.
Bom, isso acabou virando algo mais sério. Estamos namorando desde o último mês e não podíamos estar mais felizes que isso.
Nossa última fuga, da casa que estávamos e foi atacado pelos errantes, acabou nos levando até WoodBury, uma cidade que parecia ser segura.
Mesmo eu não gostando da forma que o Governador agia, não tinha outra escolha, a não ser ficar ali. Aceitamos ficar e, em uma semana, já estávamos nos adaptando bem.
Só não sei se aguentaria isso por muito tempo.
N/A:
Desculpem qualquer erro.
(DEPOIS DE UM DIA INTEIRO, ou quase, EU CONSEGUI POSTAR O CAPÍTULO!)
Espero que tenham gostado desse. Foi mais curto e simples, apenas para introduzir o Mathias e a Cassandra na história (no começo, não iria ter ela, mas pensei em uma idéia super melhor com a personagem 🌚).
Para quem não conseguiu ver no capítulo dos personagens a FaceClaim dela, vou deixar aqui no final. 🙆🏼♀️
Até o próximo capítulo! ❤
Fiquem à salvo. 🧟♀️🧟♂️
𝗘𝗠𝗘𝗥𝗔𝗨𝗗𝗘 𝗧𝗢𝗨𝗕𝗜𝗔
is
𝐂𝐚𝐬𝐬𝐚𝐧𝐝𝐫𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐜𝐡𝐞𝐳 | 𝐧𝐞𝐰 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 | 𝟐𝟓 𝐲𝐞𝐚𝐫𝐬
❝ Por fɑvor, me chɑme de Cɑssy! É ɑssim que meus ɑmigos me chɑmɑm. ❞
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