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00. ᴘʀóʟᴏgo ¹

MADELINE COLLINS

O hospital estava um caos.

Corredores lotados de macas, médicos e enfermeiras correndo por todo lado, e alguns policiais estavam por ali também.

Eu andava calmamente entre as pessoas, me desviando dos mais altos, indo até o quarto da minha mãe. Ela estava ali à meses, seu câncer havia piorado e agora a mesma ficava internada.

一 Que gritaria toda é essa? - minha mãe pergunta, com a voz fraca, assim que entro no quarto.

一 A mesma de sempre. - respondo com humor, dando um sorriso de lado. 一 É melhor descansar. - digo, dando um beijo em sua testa.

一 Não vai me contar como foi a aula? - sorrio, ao ver que ela mantinha seus hábitos.

一 Nada de especial. Apenas um boato, de que a senhorita Hoppe estaria com aquela doença nova. - respondo, dando de ombros.

À alguns dias, uma nova doença havia surgido em nossa cidade. As pessoas ficavam com febre e depois atacavam as outras. O governo não divulgou muita informação, mas deixou claro que estava resolvendo o caso.

一 Vou até a lanchonete tomar um lanche, volto logo. - aviso minha mãe, e saio do quarto.

No corredor, quase sou atropelada por uma maca e médicos correndo com ela. Olhei rapidamente o homem em cima dela, vendo que era um policial baleado.

Voltei meu caminho, colocando o capuz do moletom e os fones de ouvido. Na lanchonete, peguei alguma coisa para comer e me sentei nas cadeiras do fundo do local.

Revirei os olhos, quando vi meu pai entrando na porta principal do hospital. Ele havia deixado minha mãe e eu alguns meses atrás, antes da mesma adoecer. Sabia que, quando o homem soubesse do câncer da "esposa", voltaria correndo.

Encarei ele, mas logo voltei a comer meu sanduíche. O mesmo abaixou a cabeça, seguindo a enfermeira pelo corredor.

Quando voltei para o quarto, meu pai ainda estava lá. Minha mãe dormia, mas percebi em seu rosto, que a mesma havia chorado recentemente.

一 Porque voltou?! - pergunto, assustando meu pai, já que o mesmo estava de cabeça baixa.

一 Como assim?! - pergunta, confuso. 一 Vocês são minha família. - solto um riso sem humor.

一 Família é quem quer o seu bem. - cruzo os braços, o encarando. 一 Não é quem abandona, e volta como se nada tivesse acontecido.

一 Olha aqui... eu ainda sou seu pai! - diz sério, se levantando do sofá. 一 Acho que deve me respeitar, ou...

一 Ou o quê?! - o corto. 一 Vai me bater, igual aquela vez? - falo, em tom de deboche. Ele fica quieto, apenas me encarando, com raiva nos olhos. 一 Não vou brigar com você, por consideração à ela. - digo, apontando minha mãe. 一 Então, vou te deixar sozinho. Vê se assim, você consegue pensar nas merdas que fez. - falo, saindo outra vez do quarto.

(...)

Nos últimos meses a doença, que trazia as pessoas de volta à vida, havia piorado.

O hospital estava mais movimentado do que nunca hoje. Mal conseguia andar pelos, de tão lotados estavam.

Quando cheguei no quarto da minha mãe, encontrei meu pai ali. Desde da nossa discussão, não conversamos mais. Me sentei na poltrona ao lado da cama, deixando minha crossbow ao meu lado.

Eu havia ganhado a arma da minha mãe, à quatro anos atrás, no meu aniversário de dez anos. Ela sempre me apoio na vontade de praticar tiro com a besta. Diferente do meu pai, que me queria no time de beisebol da escola.

O médico, que cuidava do caso da minha mãe, passaria no quarto hoje, para falar qual era a situação dela. No fundo, eu sabia que não teria notícias boas, mas haviam poucas chances dela melhorar.

Fechei meu caderno, o qual estava fazendo uma lição de casa, e levantei apressada. O médico entrou no quarto, com sua prancheta em mãos e a expressão séria.

一 E então doutor, como minha esposa está? - Meu pai pergunta, também se aproximando.

一 Nada boa. - suspiro fundo, perdendo as poucas esperanças que tinham. 一 O câncer já não tem mais cura, e ela tem apenas algumas horas de vida.

Naquele momento, foi como aquele homem tivesse me dado um soco no estômago. Eu fechei meus punhos e os olhos, tentando não chorar ali mesmo.

一 Sugiro que, quando ela acordar, vocês passem o maior tempo que conseguirem com ela. - o médico diz, dando um sorriso triste, antes de sair do local.

一 Nunca temos notícias boas, não é? - ouvimos a voz fraca da minha mãe. Me virei, a encontrando já acordada. 一 Vem cá minha querida. - me aproximei, e ela tocou com delicadeza o meu rosto. 一 Você vai ficar bem, okay? - assenti, sentindo as lágrimas já arderem nos olhos.

一 Eu vou ficar bem. - repeti, dando um sorriso fraco, e tentando acreditar nisso. 一 Eu te amo, mamãe. - a abracei, ouvindo seu choro baixo em meu ouvido.

一 Eu também te amo, querida. - ela diz, após me soltar. Minha mãe passa o polegar pela minha bochecha, limpando uma única lágrima que caiu.

Me afastei da cama, dando o lugar para meu pai. Os dois se despediram, com ele falando o quanto havia se arrependido. Minha mãe sorriu, colocando - com dificuldade - sua mão no rosto dele.

一 A única coisa que quero de você, é que me prometa que vai cuidar dela. - ela diz firme, olhando seriamente para o homem à sua frente.

一 Eu vou. - é tudo o que meu pai responde.

Assim que ele também se afastou, ouvimos o aparelho ao lado da cama, que contava os batimentos cardíacos da minha mãe, começar a apitar rapidamente.

Corri até ela de volta, a vendo se debater sobre a cama. O médico entrou correndo no quarto, tentou reanimar ela, mas foi em vão.

Quando o aparelho parou, formando uma linha reta na tela, o médico me olhou com pesar.

Sinto muito. - ele sussurrou, antes de nos deixar à sós outra vez.

Não! - falo alto, finalmente começando a chorar. 一 Mamãe... - abracei o corpo da minha mãe, chorando por cima dele.

Nesse mesmo instante, ouvimos tiros pelo corredor e, logo em seguida, uma grande explosão balançou o local.

Senti os dedos da minha mãe se mexerem, e me afastei, a olhando assustada. Seus olhos estavam abertos, mas ela não estava viva. Me afastei, até ficar encostada na parede.

Olhei para o lado, procurando pelo meu pai. Ele me olhou e depois para minha mãe, que tentava se levantar da cama.

一 Eu... sinto muito Mads. - meu pai diz, me olhando assustado.

一 O que?! - perguntei, mas ele sai correndo do quarto. 一 NÃO! - gritei, me batendo contra a porta.

Tentei abri-la, mas a mesma estava trancada por fora. Olhei para trás, onde vi minha mãe vindo em minha direção. Ela andava se arrastando, trazendo os aparelhos junto à si.

Comecei a andar de costas, me afastando daquela coisa. Acabei caindo no chão, quando tropecei na minha mochila. Me arrastei pelo piso, dando chutes nos braços dela.

Procurei por algo, que pudesse me defender, mas minha crossbow estava do outro lado da cama. Bati a mão no criado mudo, onde uma pequena bandeja caiu.

Peguei uma tesoura cirúrgica, e enfiei no peito da minha mãe, mas nada aconteceu. Havia outra tesoura no chão, então a peguei. Antes que o mostro da minha mãe, pudesse morder meu rosto, enfiei a lâmina em seu olho.

O corpo dela caiu, finalmente sem vida, em cima das minhas pernas. A empurrei para o lado e me levantei, me afastando logo em seguida.

Peguei minha mochila e a besta, e tirei um clipe do bolso. O abri e enfiei na fechadura, destrancando a porta do quarto. Olhei uma última vez o corpo da minha mãe, antes de sair dali, batendo a porta.

O corredor estava um caos. No final dele, militares estavam matando várias pessoas, a sangue frio. Sai correndo, ainda assustada com a cena.

Do outro lado, doentes estavam atacando os médicos. Eles eram igual a minha mãe. Olhos sem vida, passos arrastados e te olhava sedento por um pedaço da sua carne.

Sem ter para onde ir, entrei em um quarto qualquer, e corri para o banheiro. Tranquei a porta, e me afastei da mesma.

Minha respiração estava alterada, e eu tremia um pouco. Me sentei no chão frio, fechando os olhos e tentando ignorar os gritos e tiros do lado de fora.

Comecei a chorar baixo, colocando a mão na boca para abafar o barulho.

Eu estava sozinha. Minha mãe estava morta, por mim, e meu pai me abandonou. Tudo o que eu poderia fazer agora, era ficar aqui e esperar até alguém me encontrar.

Ou sair e arriscar minha própria sobrevivência.

××××

N/A:

Desculpem qualquer erro.

Puta merda, só falo isso. 🙊

Olha... o pai dela é um fela da puta né?

Mas é um fela da puta que a gente ama. 🌚

TÁ NA CARA NÉ?

Tá bom, parei KKKKK

Até o próximo! ❤

Fiquem à salvo. 🧟‍♀️🧟‍♂️

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