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━━━━━ 𝘀𝗵𝘂𝗻𝘁𝗮𝗿𝗼̄ 𝗰𝗵𝗶𝘀𝗵𝗶𝘆𝗮

★ 𝗮𝗽𝗽𝗮𝗿𝗶𝘁𝗶𝗼𝗻 ━━ Shuntarō Chishiya x reader 

★ 𝘄𝗮𝗿𝗻𝗶𝗻𝗴𝘀 ━━ female pronouns, heterosexual, mentions of children and death.

★ 𝘀𝘆𝗻𝗼𝗽𝘀𝗶𝘀 ━━ [nome] e Chishiya se reencontram depois de tanto tempo, agora no hospital após o meteoro em Shibuya.

★ 𝗿𝗲𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁 𝗼𝗳: b_onnie_

VOCÊ ERA ENFERMEIRA e normalmente trabalhava na área infantil do hospital universitário, você adorava, convive com crianças eram uma das suas coisas favoritas.

E mesmo que seu trabalho fosse cuidar de todas as crianças igualmente, havia uma delas que você havia de ter um carinho especial, um garotinho em tratamento para uma cirurgia que poderia salvar a sua vida. Você havia perdido as contas de quantas vezes implorou ao céu que sua cirurgia fosse aprovada.

E quando finalmente foi aprovada, você sentiu como se o mundo ouvisse todas as suas preces, a mãe do garoto sentiu como se tivesse o mundo dando todo seu apóio, mas naquele momento, era apenas você.

—— Imagino que esteja muito feliz —— Você disse ao garoto colocando as últimas informações em sua ficha.

—— Sim! Mas quando eu for embora, não vou mais ver você —— Ele murmurou em um som triste.

—— Claro que vamos! Quando sair daqui, eu vou levar você e a sua mamãe e vamos todos nós tomar um sorvete —— Você sorriu, fazendo a face preocupada e um pouco triste do garoto sumir. Enquanto a mãe dele, tinha os olhos cheios de esperança.

—— O senhor Chishiya também, não é? —— O garoto perguntou fazendo você engasgar com a própria saliva. Ouviu passos atrás de si no quarto de hospital, olhou para trás e notou a presença do cirurgião atrás de si.

Chishiya era o tipo de médico que você mais odiava trabalhar, ele não tinha empatia, ou uma mínima reação que dessas a você um mínimo sinal de bondade. Ele era, apenas outro médico ganancioso dentro daquele hospital.

—— Está pronto para a cirurgia de amanhã? —— Chishiya perguntou com um sorriso de canto, tentando mostrar calmaria ao garotinho na cama do hospital.

—— O doutor vai fazer a cirurgia? —— Você se atreveu a perguntar.

—— Sim —— Chishiya respondeu em mínimas palavras. Ele te olhava fixamente e logo que notava estar olhando demais, desviava evitando contato.

(...)

Seu mundo havia caído totalmente, a cirurgia havia sido cancelada por conta de planos maiores. Uma pessoa com influência maior precisava da cirurgia mais do quê o garoto, precisava daquele transplante mais do quê o garotinho.

Você se sentia deslocada, notando a mãe daquele chorar no corredor vazio, como se cobrasse a Deus, como se ele tivesse tirado algo que havia entregado a ela, e agora estava pedindo de volta.

Seu coração se apertou, de tristeza dando uma última olhada no garoto doente na cama, o perderia pela negligência de um lugar inteiro, mas principalmente pelas ordens do médico que havia dito que faria a cirurgia dele. Você sentia raiva de Chishiya.

Quando entrou na sala de descanso observando apenas Chishiya lá dentro, você fechou a porta atrás de si observando o loiro terminar de colocar café em uma caneca branca.

—— Posso te ajudar? —— Chishiya perguntou em um tom baixo.

—— Sim! Pode salvar a vida daquele garoto! —— Você deu passos firme até a frente dele.

Chishiya te olhava confuso, ainda assim um semplante neutro no seu rosto jovem, de alguém despreocupado com as próprias ações.

—— Prometeu a mãe daquele garoto, como pode fazer isso? —— Você perguntou.

—— O senhor para qual foi mudada a cirurgia, é um dos maiores doadores para esse hospital —— Chishiya explicou. —— Todo ano ele doa dinheiro.

—— Então esse é o problema? Dinheiro? —— Você sentiu o amargo na sua boca. Era claro, que o dinheiro estava envolvido nessa escolha repentina.

—— Infelizmente não podemos salvar todas as vidas —— Chishiya respondeu levando a caneca de café até os lábios.

Você paralisou com a normalidade que havia de falar aquilo, não eram bonecos, muito menos uma simulação, eram vidas reais e famílias de verdade que perderiam pessoas importantes.

—— Eu sei que você teve tudo de mão beijada sua vida toda, que a faculdade foi fácil e o título de médico mais ainda —— Você tinha fogo no olhar, Chishiya notava isso. —— Mas alguns não tiveram isso, algumas pessoas vão sofrer as consequências daquilo que você decidiu por si mesmo.

Você perdeu, a perca daquela criança havia sido algo tão grande para si mesma que a mudança de hospital foi imediata para você. Trabalhar em um hospital maior, mesmo com todos os desastres a vida ia bem, e você se motivava a continuar imaginando que todos os seus pacientes eram aquele pequeno garotinho que não chegou a crescer.

(...)

Quando Shibuya sofreu um acidente terrível levando tantas pessoas a morte, seu coração pesou todas as vezes que passava pelos corredores do hospital lotado notando aquelas pessoas lutando pela vida em cirurgias de risco.

Você andava como uma doida por todos os quartos, atendendo pacientes que haviam acordado recentemente, dando alta para outros e ajudando mais alguns a conseguir sair das camas e procurar os poucos que haviam de ter os amigos vivos ainda para encontrar pelo hospital enorme.

Você entrou em mais um quarto, seu corpo gelou quando leu o nome da ficha do seu próximo paciente; Chishiya Shuntarō.

Quando se aproximou da cama, você pode notar que Chishiya já estava acordado, ainda com os equipamentos médicos pelo corpo que dava o sinal que seu coração ainda estava batendo.

—— Foi uma parada cardiorrespiratória, não é? —— Chishiya perguntou baixo enquanto você se aproximava da sua cama.

—— Por um minuto —— Você respondeu em concordância. Aproximou o estetoscópio do peito de Chishiya podendo ouvir seus batimentos agora em função mais apropriada.

—— Até a minha vida eu consigo ter de mão beijada —— Ele sussurou em tom irônico, como se negasse a si mesmo acreditar que estava vivo. Você revirou os olhos, como ele ainda podia se lembrar disso? Já haviam completado anos desde a briga.

—— Algo dentro de você mudou depois disso? —— Você perguntou ignorando os comentários dele.

—— Sim, até agora eu vim desperdiçando muito a minha vida —— Chishiya respondeu. —— Acho que apartir de hoje, eu vou tentar viver uma vida mais útil.

Você concordou, sorriu para Chishiya acariciando seu ombro como se entendesse a situação, uma situação de quase morte. Ele havia conseguido sobreviver para a própria mudança.

—— Recomeçar não é um pecado, é uma libertação —— Você respondeu ao garoto que concordou. Se afastou dele anotando mais algumas coisas em sua ficha pronta para ir para a próxima paciente uns quartos a frente.

Chishiya te viu sair do quarto, ele mudaria agora fazendo sua vida ser mais útil as pessoas ao seu redor, exatamente como você estava fazendo a tanto tempo e ele nunca notou. Talvez, você pudesse o ajudar mais, Chishiya estava vendo esperança em que um dia você pudesse o olhar com outros olhos.

E aquele dia havia chegado, ele mostraria a você seu amor pela vida, e até mesmo poderia mostrar o amor que ele tinha por você que estava escondido por todos esses anos.

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