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🎙𝟭𝟬. 「 chicago, uvas passas derramadas, pavês e primas desconhecidas.

─ VOCÊ VAI PRA CHICAGO? - Kai quase derrubou a taça em que preparava o sorvete de Felix ─ Morei lá por um tempo. Foi uma experiência boa.

─ Ainda 'tô pensando se aceito a proposta ou não. Tem o Hyunjin, a Ryu, tem a mamãe também, e eu não sou bom com mudanças, sabe?

─ Sei muito bem, lembra quando alteraram a grade de aulas e os horários no meio do penúltimo bimestre do último ano? Você quase enlouqueceu porque não conseguia lembrar os horários das aulas e esquecia que tinham aulas à tarde -  colocou a taça gelada em cima do balcão ─ Granulado? - Felix assentiu ─ Por sinal, como a tia Yeri 'tá?

─ Aquele ano foi um terror - bufou ─ Mamãe tá no paraíso, o Min veio depois de anos e ainda trouxe o namorado junto, ele é um doce, por sinal. Ela quase surtou, mas acabou adorando ele logo de primeira, principalmente quando ele disse que gostava de cozinhar.

─ Minho namorando? Pra quem dizia que ia continuar solteiro pelo resto da vida, isso é realmente chocante - se apoiou no balcão enquanto o Lee aproveitava seu sorvete ─ Voltando ao foco, você realmente vai? Vai demorar um tempo pra se acostumar, você sabe.

─ Sinceramente? Não sei, eu fiquei tão animado de primeira, mas agora, eu não sei se quero deixar tudo aqui. Mas é uma proposta tãaaaao interessante! -  apoiou o rosto nas mãos e bufou. Kai soltou um riso soprado.

[...]

Véspera de Natal, uma data mágica, não?

Isso se não estivéssemos falando da família Lee.

Correria e bagunça. Essas duas palavras definiam a casa de Dona Yeri às 20:00 da noite de um domingo. Peru terminando de assar, farofa - um dos favoritos de Kai - sendo feita pela matriarca da família. Pavê na geladeira, Felix e Bahiyyih travando uma luta mortal contra Minho que estava prestes a colocar uva passa no arroz - completamente relatável - e Jisung, saindo completamente do conceito, fazendo um clássico cultural: bulgogi com kimchi. Dona Yeri e sua equipe gastronômica prepararam comida para um batalhão para pessoas de no mínimo 20 países diferentes. E enquanto o caos culinário do tempo passando na cozinha acontecia, o restante da casa não estava tão sossegada - estava pior, na verdade.

Acontece que voltaram à tradição natalina de anos atrás, juntar as três famílias - Lee, Huening e Shin - com exceção apenas dos Huenings mais velhos, que tinham viajado. Na sala, Ryujin e Lea cantavam Merry & happy no karaokê, enquanto Chaeryeong e Felix assistiam ao espetáculo no sofá, Kai rachava de rir com a voz desafinada da irmã em trechos específicos e Yeji conversava com a própria sogra e a cunhada, Yuna, enquanto gritava encorajando a namorada. O boneco de neve dos irmãos, surpreendentemente, continuava de pé e pleníssimo no jardim da casa, próximo ao balanço que Felix adorava desde a infância.

─ MIN, PELO AMOR, LARGA ESSE POTE, ISSO É HORRÍVEL! - Felix choramingava ao pé do irmão enquanto Bahiyyih já tinha desistido e se juntado a Jisung na mesa da cozinha, fofocando e tomando suco de uva.

─ Horrível vai ser o surto da mamãe se eu não colocar. Você sabe o quanto ela gosta, apesar de isso aqui ser meio nojento. Se não gosta, tira, simples assim - o pote aberto só conseguiu deixar duas uvas caírem antes de ser puxado pelo mais novo, resultando em uvas passas espalhadas junto com cacos de vidro no chão. Uma iguaria culinária, não?

─ Opa...Minho, eu imploro, não deixa a mamãe me matar, eu tenho que voltar 'pra emissora vivo próxima semana! -  um verdadeiro show de drama. Por que ele tinha escolhido jornalismo e não teatro?

─ Mas, que barulho foi esse? 'Tá tudo bem aí, Min- MAS O QUÊ É ISSO? - Yeri tinha acabado de voltar da sala depois de ter terminado a ceia ─ Uva passa é cara, sabiam?

─ Foi o Felix - apontou para o irmão, que o olhava indignado.

─ SEU TRAÍRA! EU CONFIEI EM VOCÊ, MINHO! -  e o caos estava instaurado ─ Omma, eu não fiz por querer!

O sorrisinho ladino de dona Yeri denunciava que ele não sairia impune pelas suas uvas passas perdidas.

[...]

─ Estamos reunidos aqui para mais um natal juntos como nos velhos tempos. Foi um ano gratificante para mim. Agradeço a Deus e a todos vocês, minha família, por toda a felicidade que me trouxeram ao longo de todos esses meses. Tivemos novos integrantes, meus genros, -  direcionou o olhar a Jisung e Hyunjin de forma singela e carinhosa ─ E o retorno das minhas amadas crianças Huening e do meu filho do meio, Minho. Que em nosso próximo ano possamos estar novamente unidos. Amo todos vocês, muito obrigada por serem meu apoio e a família que a vida me apresentou e colocou no meu caminho! Eu- — A matriarca se emocionou enquanto realizava seu discurso, segurando sua taça de champanhe, sendo amparada pela filha mais velha ─ Eu não posso borrar a maquiagem! - falou entre soluços, rindo através do choro e abanando o rosto com as mãos.

─ Bom, eu também tenho algo muito importante a declarar - Felix levantou ─ Sei que todos aqui sabem da proposta que eu recebi e que se eu aceitasse, eu iria morar em Chicago. Então, eu tomei a minha decisão: Eu não vou para Chicago! - falou com um sorriso no rosto ─ Eu não suportaria ficar longe da minha família, e o Min me contou umas coisinhas sobre a vida nos EUA. - piscou para o irmão.

─ O Lix vai ficar, estamos todos juntos, e essa ceia parece estar uma delícia. Um brinde! - Ryujin disse sorridente, erguendo a própria taça, ao passo em que todos juntaram as suas, fazendo o característico barulho de vidro ecoar pela sala de jantares ─ Agora, por favor, vamos comer? Esse peru 'tá belíssimo!

Todos riram e começaram a se servir, aproveitando o bom tempo e o clima aconchegante. Bom, até a hora das sobremesas.

─ Esse pavê está ótimo, tia! A senhora que fez? - Kai perguntou, saboreando o doce.

─ Foi o Jisung que fez! É simplesmente divino! - A Lee também aproveitava, apenas esperando a hora da punição de seu filho pelas suas uvas passas derramadas.

─ Mas.. - O Lee começou.

─ VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO, LEE FELIX! NÃO SE ATREVA! -  Ryujin gritou quase ao mesmo tempo que Jisu.

Mas, com dor no coração e muito sofrimento, ele continuou. Sim, o pior estava por vir.

─ É pá 'vê ou pá 'cumê? - e, ao passo que ele coringava, dona Lee gargalhava.

[...]

Alguns dias depois...

Felix estava tocando a campainha da casa do namorado mais uma vez, apesar de ter a chave, nada era melhor que ver o seu Hyunjin atendendo a porta para si e o recepcionando com um sorriso no rosto.

A maçaneta girou, mas quem estava atrás da porta não era o Hwang, era uma mulher muito bonita, ou melhor, Chaeran.

─ CHEFE? O-o que a s-senhora faz aqui? - indagou, em um misto de surpresa e espanto, por que raios sua chefe, que era uma mulher simplesmente deslumbrante, estava na casa do seu namorado em pleno domingo, com roupas casuais, no almoço de família organizado por Hyunjin para apresentar oficialmente seu namorado a toda a sua família?

─ Que chefe, o quê, Lee ? Hoje eu estou aqui para conhecer o mais novo integrante da minha família! Prazer, eu sou Chaeran, e é uma honra conhecer o meu mais novo primo! - cumprimentou sorridente.

─ O-o-o quê? - Felix estava tentando entender, seu cérebro não processava o que ela disse. Primo? Como assim? E enquanto ainda raciocinava, o anfitrião chegava o abraçando por trás ─ Jinnie? O que ela tá dizendo?

─ Eu não tinha te dito, meu amor? A Chae é minha prima! - mais uma vez, ele foi desconfigurado. E sim, ele tinha ficado com ciúmes do namorado com a própria prima dele.

[...]

Mais tarde, à noite, Felix e Hyunjin estavam deitados na cama do Hwang, quase dormindo, quando o mais velho disse.

─ Amor - chamou, ouvindo o outro murmurar ─ Acredita que eu já achei que a Chaeran tinha algo com você?

─ Por que, Lixie? - indagou, confuso.

─ Sei lá, vocês são tão próximos e eu nem sabia que tinham parentesco -  se aconchegou mais no abraço do namorado.

─ Vai dormir, amor -  riu soprado, fechando os olhos, voltando a dormir ─ Boa noite, Lixie.

─ Boa noite! -  e voltou a dormir.

[...]

É, meus bons amigos, o ano de nosso amado e querido Lee foi coberto de muito desespero e caos, mas sempre com seus amigos ao lado e muita diversão. Quem disse que a vida de um jornalista de 24 anos apaixonado pelo melhor amigo de adolescência e colega de trabalho não poderia ser divertida? Bom, ninguém, mas, ao mínimo, não poderiam afirmar isso sobre a vida caótica de Lee Felix, o protagonista levemente paranoico e ansioso que representa quase que completamente a personalidade de quem vos narra esta história, a vossa autora.

❪ 🎙  ❫ 𝐅im. Queria terminar
agradecendo a MidzyEntediada
por me permitir adaptar essa
obra marilhosa 🎀. Também,
queria agradecer vocês também
- claro - pelos votos e comentários
isso me animou muito no processo.
Até a próxima ❤

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