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𝟬𝟳𝟳. the christmas of 1995;

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ϟ CAPÍTULO 077 ϟ
o natal de 1995

O DIA AINDA ESTAVA AMANHECENDO, com pouca iluminação e o sol ainda surgindo ao horizonte, quando Hermione e Phoenix foram acordadas com batidas na porta de seu dormitório. Depois de muito custo, as garotas acordaram e se surpreenderam com McGonagall parada do outro lado, com um semblante um pouco sério.

Em um breve resumo, a professora explicou para as garotas o que havia acontecido com Harry, e sua visão do ataque ao senhor Weasley. McGonagall também disse que o Potter e os irmãos Weasley's haviam voltado para a sede da Ordem da Fênix ainda durante a noite anterior, e que o diretor havia cedido uma permissão para a dupla também voltarem mais cedo para a casa no período das férias.

Então, naquele momento, mesmo que ainda estivessem sido pegas de surpresa com aquela história e também tentando processá-la, Hermione e Phoenix estavam embarcando no primeiro trem em direção da estação King's Cross em Hogsmeade. Elas se sentaram uma cabine ao fundo da locomotiva, acenando levemente para McGonagall parada na plataforma - já que havia sido quem as acompanhou até ali -, antes de sentirem a mesma começar a se mover vagaramente.

ㅡ Eu ainda estou confusa com tudo isso. - Hermione começou, quando já não podiam mais avistar Hogwarts da janela. ㅡ Harry... teve uma visão real do ataque ao senhor Weasley?

ㅡ Eu ainda não entendi. - Phoenix suspirou. ㅡ Acha que isso tem relação com... Você-sabe-quem? - ela sussurrou.

ㅡ Eu tenho certeza. - Hermione respondeu, logo suspirando. ㅡ O que podemos fazer, é esperar até que cheguemos em casa, certo? - a Black assentiu, logo se afundando ainda mais na poltrona e observando a paisagem pela janela.

Passaram toda a manhã naquela viagem, e chegaram apenas às onze horas em Londres. As garotas desceram da locomotiva carregando suas únicas malas de roupa e as cestas de Bichento e Missy, logo caminhando pela plataforma quase vazia - já que aquela havia sido uma viagem comum, e não lotada de alunos -.

ㅡ Ei, meninas! - as duas olharam para o lado, logo sorrindo ao ver Sirius acenando para elas.

Phoenix abriu um largo sorriso, antes de correr e pular nos braços de seu pai, sendo apertada naquele abraço e também recebida com um beijo nos cabelos.

ㅡ Fizeram uma boa viagem? - ele perguntou, se oferencendo para levar as bolsas, logo após de também cumprimentar Hermione.

ㅡ Sim! - responderam juntas.

ㅡ Apesar de estarmos ainda nos perguntando, o que realmente está acontecendo? - Phoenix perguntou em seguida. Sirius deu um fraco suspiro.

ㅡ Arthur foi atacado durante um trabalho da Ordem. - ele começou, num tom baixo enquanto andavam em direção à saída. ㅡ Exatamente como Harry diz ter visto em seu sonho.

ㅡ E como o senhor Weasley está? - Hermione perguntou.

ㅡ Vai ficar bem. - o Black sorriu. ㅡ Irá passar alguns dias no St. Mungus, apenas para investigarem o que realmente pode ter acontecido. - ele pareceu dizer essa parte com o rosto um pouco franzido. ㅡ Molly e as crianças foram o visitar hoje, e podemos ir nos próximos dias se quisermos. - completou olhando as garotas e sorrindo.

🌔

Phoenix sorriu assim que Sirius os aparatou para trás de uma árvore em frente ao Largo Grimmauld. Ela olhou para sua amiga, numa forma de perguntar se tudo estava bem, e Hermione confirmou sorrindo, antes que pudessem seguir o mais velho pela rua. A casa mágica logo apareceu entre os números onze e treze, e os três rapidamente subiram os degraus até a porta de entrada.

As conversas vindas da cozinha indicavam que o lugar estava cheio, e Sirius disse que isso era sinal que os Weasley's haviam retornado. Phoenix e Hermione deixaram seus malões e casacos ao lado da escada, seguindo diretamente até o cômodo; ao entrar, a Black colocou a mão em seu estômago e percebeu que ficar sem café da manhã finalmente estava lhe fazendo falta.

ㅡ Olá! - Remus, o primeiro que notou as garotas, sorriu para elas. ㅡ Finalmente chegaram, meninas. - ele completou, abraçando sua filha.

ㅡ E chegaram na hora certa! - Lily completou, estendendo um prato para as duas, logo depois de deixar um beijo nos cabelos de ambas. ㅡ Vamos, aposto que estão famintas! - a mulher sorriu.

Sem negar, as garotas se sentaram junto aos demais na mesa e começaram se servir, enquanto se juntavam a eles naquela conversa. Descobriram mais sobre o estado do senhor Weasley, e Harry tratou de novamente contar sua versão sobre aquilo para as amigas. Phoenix, sentada ao lado dele, ouvia tudo com a atenção, mesmo que ainda não conseguisse olhar diretamente nos olhos do Potter.

No final do do almoço, após tudo estar devidamente limpo, os mais novos se juntaram em um dos quartos do casarão, onde passaram parte das férias daquele ano. Ainda na cozinha, os adultos conversavam com Moody, que havia chegado ali após também visitar Arthur - que agora estava na companhia da mulher, que havia retornado para o St. Mungus -.

ㅡ Será que eles colocaram o feitiço de
imperturbabilidade nas portas dessa vez? - Fred perguntou, olhando significativo para Phoenix.

A garota parou, prestando atenção nos ruídos que chegavam em seus ouvidos, dando um pequeno sorriso ao perceber que as vozes estavam audíveis, significando que as portas da cozinha estavam livres dessa vez. A Black olhou para o amigo, acenando levemente para ele.

ㅡ Podemos tentar as Orelhas Extensíveis. - o Weasley disse, logo se levantando do sofá em que estava e saindo do quarto em direção até as escadas.

Sem questionar nada, os demais seguiram Fred e pararam ao seu lado, o vendo junto a George desenrolarem cinco fios cor-de-carne dos objetos tirados dos bolsos, e logo distribuindo para os colegas. Eles desceram o fio com cuidado pelos andares, até que uma das Orelhas pudessem entrar por baixo da porta da cozinha.

ㅡ Aqui, Harry, pegue uma! - ele entregou a ponta ao Potter, que até então estava olhando com receio para o objeto. ㅡ Você salvou a vida de papai. Se alguém tem o direito de escutar atrás da porta é você.

Harry apanhou a ponta do fio hesitando, antes de colocá-la no ouvido. Phoenix se debruçou um pouco mais no apoio da escada, para assim também ouvir as conversas vindas da cozinha, fingindo usar as Orelhas Extensíveis para aquela missão.

ㅡ Eles vasculharam a área toda, mas não conseguiram encontrar a cobra em lugar algum. - eles ouviram Moody dizer. ㅡ Parece ter desaparecido depois de atacar Arthur.

ㅡ Você-Sabe-Quem não poderia ter esperado que uma cobra entrasse, poderia? - Lily perguntou.

ㅡ Cálculo que a tenha mandado para vigiar o Weasley, porque até agora ele não teve sorte,
não é? - rosnou Moody. ㅡ Imagino que esteja tentando formar um quadro mais claro do que precisa enfrentar, e, se Arthur não estivesse lá, a fera teria tido muito mais tempo para espionar. - ouve um breve segundo de silêncio, para que as palavras fossem processadas. ㅡ Então, seu garoto diz que viu tudo acontecer?

ㅡ É... - respondeu o senhor Potter. Parecia bastante inquieto, assim como os outros, Phoenix percebeu. ㅡ Sabe, Dumbledore chegou a nos dar a impressão de que estava aguardando que Harry visse uma coisa dessas.

ㅡ Ah, bom, tem alguma coisa estranha no menino Potter, todos sabemos. - disse Moody.

ㅡ Dumbledore se mostrou preocupado com Harry quando falei com ele hoje de manhã. E isso só serviu para que eu ficasse ainda mais preocupada com meu filho! - Lily cochichou.

ㅡ Claro que está preocupado... - Remus começou, tentando usar um tom cauteloso. ㅡ Harry está vendo coisas de dentro da cobra de Você-Sabe-Quem. Obviamente, ele não compreende o que isso significa, mas se Você-Sabe-Quem estiver mesmo possuindo ele...

Harry arrancou a Orelha Extensível do ouvido, o coração martelando disparado e o calor afluindo
ao seu rosto. Phoenix olhou para ele, ofegando na mesma expressão, e arregalou os olhos. Todos os outros encaravam o Potter, com os fios ainda pendurados nas orelhas e os rostos repentinamente amedrontados.

ㅡ Harry! - Hermione correu atrás do amigo, antes que ele pudesse se trancar no quarto.

ㅡ Vocês escutaram, não foi? - Harry disse, de costas aos amigos. ㅡ E se for verdade?! Se for verdade... eu estou dando a Voldemort uma visão da sede da Ordem da Fênix agora mesmo!

ㅡ Isso não é possível! - Phoenix disse, tremendo diante do nome.

ㅡ Você não está possuído, Harry. Vai por mim, eu sei... - Ginny disse com cuidado.

Harry abaixou os ombros, se virando e olhando para a amiga. Suspirou, se sentindo tolo por ter esquecido daquele detalhe. Após se desculpar, e a Weasley dizer que tudo estava bem, o Potter perguntou:

ㅡ Então... você acha que eu não estou
possuído?

ㅡ Bom, você consegue se lembrar de tudo que faz? - Ginny perguntou. ㅡ Você tem longos períodos de ausência em que não é capaz de dizer o que andou fazendo?

ㅡ Não. - Harry disse, após pensar bem.

ㅡ Então Você-Sabe-Quem nunca possuiu você. - a Weasley disse com simplicidade. ㅡ Quando ele fez isso comigo, eu não conseguia me lembrar onde tinha estado durante horas. Dava por mim em algum lugar, e não sabia como tinha ido parar lá.

ㅡ Mas o sonho que tive sobre seu pai e a cobra...

ㅡ Harry, você já teve esses sonhos antes! - disse Hermione.

ㅡ Você teve visões do que Você-Sabe-Quem estava tramando no ano passado. - Phoenix completou.

ㅡ Esta foi diferente. - Harry rebateu, balançando a cabeça. ㅡ Eu estava dentro daquela cobra. Era como se eu fosse a cobra... e se Voldemort tiver me transportado para Londres?

ㅡ Se estudasse um pouco mais, saberia que é impossível aparatar nem desaparatar na escola. - Phoenix disse exasperada. ㅡ Nem mesmo Ele poderia fazer você sair voando do seu dormitório, Harry!

ㅡ Você não saiu da sua cama, cara. - Ron disse, depois do silêncio de surpresa. ㅡ Eu vi você se debatendo no sono pelo menos um minuto antes de conseguirmos acordá-lo.

Harry recomeçou a andar de um lado para outro do quarto, refletindo. Os amigos lhe observavam em silêncio, também pensando que todas aquelas coisas seriam um pouco sem sentido na visão do Potter, então apenas escolheram o deixar refletir por um tempo.

🌔

Na manhã do dia seguinte, um grande grupo foi até o St. Mungus visitar Arthur. Phoenix desejou melhoras ao homem, logo se retirando do quarto para os amigos também fazerem o mesmo. Quando Harry, Hermione, Ron e Ginny saíram correndo do cômodo, a Black franziu o cenho para eles.

ㅡ O que...

Antes que pudesse completar sua frase, a voz da senhora Weasley saiu como um estrondo através daquelas portas. Os cinco fecharam os olhos pelo susto, logo quando começavam a caminhar por aquele corredor.

ㅡ Acho que seria uma boa hora para uma xícara de chá! - Harry disse, enquanto ainda podiam ouvir as reclamações da senhora Weasley.

ㅡ O salão de chá fica no quinto andar. - Phoenix disse, se lembrando do que leu nas placas da recepção mais cedo.

O grupo caminhou pelos corredores do hospital, passando por diversos Curandeiros apressados, que faziam anotações em suas pranchetas ou conversavam com pacientes dentro dos quartos. Phoenix observava tudo com atenção, sempre atenta em alguns detalhes, até que parou de olhos arregalados em frente à uma pequena janela recortada nas portas duplas que marcavam o início de um corredor com o letreiro 'Danos Causados por Feitiços'.

ㅡ Gente! - ela chamou, ainda muito surpresa. ㅡ Aquele é quem eu acho que é?! - perguntou, apontando o homem que estava naquele quarto.

ㅡ Caramba! - Ron exclamou, parado ao lado da amiga e também olhando para o homem.

ㅡ Professor Lockhart! - os cinco exclamaram juntos.

O antigo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas abriu as portas e se encaminhou para eles, usando um longo roupão lilás.

ㅡ Ora, alô, vocês aí! - chamou. ㅡ Imagino que queiram o meu autógrafo, não é?

ㅡ Algumas coisas não mudaram nada pelo visto! - Phoenix murmurou para Harry, que sorriu.

ㅡ Hum... como vai, professor? - Ron perguntou.

Phoenix o observou, percebendo que o amigo estava se sentindo um pouco culpado, já que havia sido sua varinha defeituosa que deixou a memória de Lockhart afetada daquela forma. A garota quase que poderia sentir pena do homem, mas não conseguia.

ㅡ Estou muito bem, obrigado. - Lockhart respondeu, puxando do bolso uma pena de pavão já muito amassada. ㅡ Então, quantos autógrafos vocês querem? Agora aprendi a fazer escrita simultânea, sabem!

ㅡ No momento não queremos nenhum, obrigada! - Phoenix respondeu, dando um rápido e forçado sorriso sem mostrar os dentes.

ㅡ Professor, o senhor pode ficar passeando pelos corredores? - Harry perguntou. ㅡ Não devia estar na enfermaria?

O sorriso desapareceu gradualmente do rosto de Lockhart. Por alguns momentos, ele mirou atentamente o rosto de Harry, depois disse:

ㅡ Nós já nos encontramos antes, não?

ㅡ Ah... encontramos. - o garoto respondeu desconfortável. ㅡ O senhor costumava ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts, lembra?

ㅡ Ensinar? - repetiu ele, parecendo ligeiramente perturbado. ㅡ Eu? Ensinando?

ㅡ Irônico, não? - Phoenix murmurou, contendo o riso, e foi repreendida por Hermione.

Então o sorriso reapareceu no rosto do homem, tão inesperadamente que assustou aos outros.

ㅡ Ensinei tudo que você sabe, espero, não? - ele disse. ㅡ Bom, que tal aqueles autógrafos, então? Vamos dizer uma dúzia, para vocês poderem distribuir aos amiguinhos, e ninguém ser esquecido?

Mas nesse instante apareceu uma cabeça à porta no fim do corredor e uma voz chamou:

ㅡ Gilderoy, seu garoto travesso, onde é que você anda?

Uma Curandeira de aspecto maternal, usando uma guirlanda de pingentes de Natal nos cabelos, saiu depressa pelo corredor, sorrindo calorosamente para o grupo de jovens. Phoenix respondeu no mesmo instante, pois algo naquela mulher a fez se lembrar de Madame Pomprey.

ㅡ Ah, Gilderoy, você tem visitas! - ela disse. ㅡ Sabem, ele nunca recebe visitas, coitadinho, e não consigo imaginar por quê, ele é tão gracinha, não é?

ㅡ Estou dando autógrafos! - disse Gilderoy à Curandeira, com outro sorriso cintilante. ㅡ Eles querem muitos, e não aceitam não como resposta! Só espero que tenhamos fotografias suficientes!

Phoenix olhou para ele, levantando levemente as sombrancelhas e percebendo que o antigo professor realmente havia... enlouquecido com as memórias perdidas. E de tanta insistência da Curandeira, ela e os amigos agora estavam entrando na Enfermaria Jano Thickey.

ㅡ Esta é a nossa enfermaria para doenças prolongadas... - a Curandeira informou a Harry e os outros. ㅡ Para danos permanentes causados por feitiços. É claro que com tratamento intensivo, com poções e feitiços e um pouco de sorte, podemos obter alguma melhora.

Phoenix, com as mãos nos bolsos de sua jaqueta de couro, deu um giro nos calcanhares e observou so seu redor. A enfermaria apresentava sinais inconfundíveis de ser uma casa permanente para seus pacientes, com um número maior de pertences pessoais perto das camas do que numa enfermaria comum.

Virando a cabeça depressa para o final da sala, a Black pôde ouvir a Curandeira conversar com uma velha bruxa de aparência formidável, usando um longo vestido verde, uma pele de raposa comida de traças e um chapéu cônico enfeitado com o que era, sem erro, um urubu empalhado, e, acompanhando-a com uma expressão totalmente deprimida.

ㅡ Ah, senhora Longbottom! Já vai embora?

A garota cutucou Harry, ao mesmo tempo que o garoto que estava com a senhora Longbottom também olhava em sua direção. Neville arregalou os olhos, corando fervorosamente o rosto e procurando qualquer direção que não fosse os amigos para olhar.

Potter e Black trocaram um olhar entre si, com um clarão de instantânea compreensão sobre quem deviam ser as duas pessoas nas camas do fim da enfermaria. E Neville parecia ainda procurar achar uma maneira de sair da enfermaria sem que os outros lhe vissem e nem lhe perguntassem nada, mas Ron acabará de também erguer a cabeça ao ouvir o nome “Longbottom”, e, antes que Harry ou Phoenix pudessem  impedi-lo, chamou:

ㅡ Neville!

Neville se assustou e se encolheu como se uma bala tivesse acabado de passar por ele de raspão.

ㅡ Somos nós, Neville! - disse Ron, animado, levantando-se. ㅡ Você viu...? O Lockhart está aqui! Quem é que você estava visitando?

ㅡ Ron... - Phoenix o tocou no braço.

ㅡ Seus amigos, Neville, querido? - perguntou gentilmente a avó do garoto, examinando os cinco. Neville pareceu desejar que estivesse em qualquer outro lugar do mundo, menos ali.

Phoenix observou a senhora Longbottom caminhar até ela e os amigos, com Neville a seguindo de perto, ainda com o olhar baixo.

ㅡ Ah, sim... - disse ela, fitando Harry e estendendo a mão enrugada que lembrava uma garra para ele apertá-la. ㅡ Sim, sim, eu sei muito bem quem você é, é claro, Neville fala muito bem de você. Além de, claro, ser muito parecido com seu pai, garoto.

ㅡ Hum... obrigado. - Harry disse, após um tempo, finalmente apertando a mão estendida para si.

ㅡ E vocês dois são obviamente os Weasley. - a senhora Longbottom continuou, oferecendo regiamente a mão a Ron e depois à Ginny. ㅡ Eu conheço seus pais... não muito bem, é claro... são boa gente, boa gente... e você deve ser Hermione Granger? Neville me contou tudo sobre você.

Hermione parecia muito surpresa que a Longbottom soubesse seu nome, mas apertou-lhe a mão assim mesmo, antes de vê-la se virar para Phoenix. A Black tirou as mãos do bolso e ajeitou a postura, dando um tímido sorriso ao ver a mulher fitando por alguns segundos.

ㅡ E claro, Phoenix Lupin-Black, certo?

ㅡ Sim, senhora. - a menina concordou, também apertando a mão da mais velha.

ㅡ Neville me contou que ajudou-o a sair de alguns apuros, não foi? Ele é um bom
menino. - a senhora Longbottom disse, lançando ao neto um olhar de severa apreciação do alto do nariz. ㅡ Mas, receio dizer que não tem o talento do pai. - ela indicou com um aceno brusco de cabeça as duas camas no fim da enfermaria, fazendo o urubu empalhado no chapéu tremer assustadoramente.

ㅡ Quê?! - exclamou Ron, parecendo admirado. ㅡ É o seu pai que está ali, Neville? - Phoenix, disfarçadamente, conseguiu lhe dar um beliscão na costela.

ㅡ Você não contou aos seus amigos o que aconteceu com seus pais, Neville? - a senhora Longbottom perguntou com severidade.

Neville deu um suspiro profundo, olhou para o teto e balançou a cabeça. Phoenix estava com pena de seu amigo, mas não conseguia pensar em muitas coisas para ajudá-lo sair daquela situação (e achava que a idéia de simplesmente sair correndo e levando os outros consigo não cairia tão bem assim).

ㅡ Ora, não é nenhuma vergonha! - disse a mais velha, zangada. ㅡ Você devia sentir orgulho, Neville, orgulho! Eles não deram a saúde e a sanidade para seu único filho ter vergonha deles, entende!

ㅡ Eu não sinto vergonha... - explicou Neville com a voz fraquinha, ainda olhando para qualquer lado menos para os amigos.

ㅡ Para! - Phoenix murmurou entre dentes para Ron, que agora estava nas pontas dos pés para espiar os pacientes nas duas camas, além de puxar o braço do amigo.

ㅡ Meu filho e a mulher foram torturados até a insanidade pelos seguidores de Você-Sabe-Quem. - a senhora Longbottom disse.

Hermione e Ginny levaram as mãos à boca. Ron parou de tentar sair do aperto de Phoenix e esticar o pescoço para dar uma espiada nos pais de Neville, e pareceu mortificado. A Black deu um fraco suspiro, olhando mais uma vez tristemente para o amigo Longbottom.

ㅡ Eles eram aurores, sabem, e muito respeitados na comunidade bruxa. Excepcionalmente talentosos, os dois. - a senhora Longbottom continuou. ㅡ  Eu... sim, Alice, querida, que foi?

A mãe de Neville viera andando lentamente pela enfermaria de camisola. Já não tinha o rosto cheio e feliz que Harry e Phoenix custavam ver em fotografias que seus pais lhe mostravam do tempo da escola. Seu rosto estava fino e cansado agora, os olhos pareciam grandes demais e seus cabelos tinham ficado brancos, ralos e sem vida. Ela não parecia querer falar, ou talvez não fosse capaz, mas fez gestos tímidos em direção a Neville, segurando alguma coisa na mão estendida.

ㅡ Outra vez? - a senhora Longbottom disse, parecendo um tantinho cansada. ㅡ Muito bem, Alice querida, muito bem... Neville, apanhe, o que quer que seja.

Mas Neville já esticara a mão, em que a mãe deixou cair uma embalagem de Chicles de Baba e Bola. Eles ouviram o garoto dizer baixinho:

ㅡ Obrigado, mamãe.

Alice Longbottom voltou vacilante para o fundo da enfermaria, cantarolando para si mesma. Neville olhou para os outros, uma expressão de rebeldia no rosto, como se os desafiasse a rir, mas Phoenix estava longe disse; a garota desviou o olhar, apenas para que duas ou mais lágrimas caíssem disfarçadamente em seu rosto, sendo enxugadas rapidamente.

ㅡ Bom, é melhor irmos andando. - a Longbottom mais velha suspirou, calçando suas longas luvas verdes. ㅡ Foi um prazer conhecer vocês. Neville, jogue a embalagem fora, a esta altura ela já deve ter-lhe dado o suficiente para empapelar o seu quarto.

Mas, os observando enquanto saíram, Phoenix sorriu pequeno ao perceber que o amigo havia guardado aquela pequena embalagem do chiclete no bolso de seus jeans.

ㅡ Eu nunca soube. - Hermione disse com cara de choro, assim que a porta se fechou.

ㅡ Nem eu. - disse Ron, com a voz meio rouca.

ㅡ Nem eu. - sussurrou Ginny.

O trio olharou para Harry e Phoenix.

ㅡ Nós sempre soubemos. - confirmou o Potter.

ㅡ Nossos pais nos contaram, mas prometemos não repetir para ninguém... - a Black disse. ㅡ Esse foi o maior motivo pelo qual Bellatrix Lestrange foi mandada para Azkaban, por usar a Maldição Cruciatus nos pais de Neville até eles enlouquecerem.

ㅡ Bellatrix Lestrange fez isso?! - sussurrou Hermione, horrorizada, logo trocando sua expressão para raiva. ㅡ E maior motivo?! Como podem nunca tê-la pegado por seus outros crimes?! - ela continuou inconformada, olhando para a amiga.

ㅡ Pelo menos ela e os outros comensais estão pagando por isso, não? - Ginny disse.

Fez-se um longo silêncio, interrompido pela voz zangada de Lockhart.

ㅡ Olhem, eu não aprendi escrita simultânea à toa, sabem!

🌔

Alguns dias daquela longa semana haviam se passado, e Arthur finalmente havia retornado para casa, bem no dia de Natal. Um grande banquete havia sido preparado, e alguns outros haviam sido convidados para o jantar. Com a casa cheia, conversas altas, e muitos presentes, todos estavam muitos felizes naquele Natal.

Phoenix estava na sala com os amigos e seu padrinho, brincando com Melinda, que havia ganhando uma vassoura de plástico de Sirius. A Black segurava a Potter, enquanto a mesma dava gargalhadas ao sobrevoar alguns centímetros do chão, também planando alguns segundos sozinha por ali; James tirava algumas fotos, compartilhando da mesma animação das garotas.

ㅡ Eu dou apenas alguns dias para Nix estar ensinando Mel toda a história do quadribol! - Ron, rindo, comentou. Ele estava brincando com Missy, que estava vestida com um novo mini-sueter tricotado pela senhora Weasley.

ㅡ Ela já ensinou a parte teórica. - Hermione disse. ㅡ Temos que tomar cuidado para ela não colocar Mel para aprender alguns lances práticos!

ㅡ Ha-ha! Sabem que estou ouvindo, não? - a Black disse, enquanto vinha se sentar com os amigos, deixando os Potter's sozinhos. ㅡ Onde estão a Ginny e o Teddy?

Os Tonks também haviam sido convidados para o Natal, e chegaram ali algumas horas atrás. O mais novo havia retornado de Hogwarts nos dias normais das férias do final de ano.

ㅡ Aff! - Ron bufou, ficando desconfortável. ㅡ Desde que Teddy chegou os dois não se desgrudam! Devem estar juntos, como sempre, por aí...

ㅡ Isso é compreensível, né Ronald?! - Hermione disse, rolando os olhos. ㅡ Os dois são namorados... deixe eles!

ㅡ Precisa disso tudo?!

ㅡ E se fosse você?! Acredito que iria querer ficar agarrado com sua namorada por aí! - a Granger disse, corando levemente. Phoenix, que estava prestes a morder um biscoito, parou e olhou para sua amiga, erguendo uma sombrancelha para a mesma.

ㅡ Deixa disso. - o Weasley murmurou. Harry e Phoenix se olharam, rindo logo em seguida.

Eles ficaram reunidos por ali conversando e abrindo seus presentes daquele ano. Phoenix havia ganhando outro sueter da senhora Weasley; um livro trouxa que queria a muito tempo de Hermione; novos acessórios de Lily; Louis havia lhe enviado um novo disco - e mais tarde enviou alguma fitas, depois que Phoenix contou sobre sua nova aquisição -. E Madame Pomprey lhe mandou uma caixa de seus chocolates favoritos.

Andromeda havia conversado com a garota, logo que chegou, e lhe presenteado com um novo aparelho trouxa. Era um toca fitas portátil, conectado a fones e que Phoenix poderia carregar para todo o lugar que fosse, ouvindo suas músicas favoritas a qualquer momento.

Aquele de fato havia sido um presente que empolgou a Black, que apenas soube falar sobre durante longos minutos com todos os amigos. Além de que, até mesmo quando se reuniram na cozinha para o jantar, Phoenix não conseguia se desgrudar de seu novo-favorito presente.

ㅡ Acho que o seu presente não vai superar esse, Pads! - James provocou o amigo.

ㅡ Por favor, Potter! - Andromeda disse, rindo, ao homem. ㅡ Eu aposto que Nix nem mesmo vai se importar com esse simples toca-fitas depois do presente do Sirius!

ㅡ Espera, você sabe o que é?! - Phoenix perguntou surpresa.

Phoenix havia escutado a semana inteira que seus pais tinham uma grande surpresa para si, mas ninguém mais sabia sobre o que se tratava. Apenas Remus, Sirius e James - que alegou que foi convocado para ajudar -; nem mesmo Lily sabia, e a mulher confessava que sua ansiedade para descobrir superava o medo para tal coisa.

ㅡ Depois que vi sua animação com o presente de Andy eu contei a ela. - Sirius disse, sorrindo convencido. ㅡ Mas, sei que vai ser difícil me superar com o que preparei para você, lobinha!

ㅡ Vão me matar de ansiedade! - Phoenix disse, suspirando fundo ao voltar ao seu jantar.

Todos riram do comentário da garota, que manteve o clima leve por todo o jantar de Natal.

Phoenix, Hermione e Ginny se divertiam com as formas que Nymphadora trocava a aparência de seu rosto; assim como na outra ponta da mesa os Marotos contavam com emoção mais uma de suas histórias para Teddy e Ron. Os adultos conversavam. E Harry ajudava Melinda a comer sua própria comida - enquanto também ouvia as histórias de seu pai e padrinho, ao lado dos amigos -, a pedido de sua mãe - que naquele momento parecia muito presa a uma conversa com Andrômeda, juntamente com uma taça de vinho -.

Havia sido uma noite muito agradável, com muita comida, conversa e brindes - para Arthur principalmente -. Todos foram embora satisfeitos, ainda comentando alegres sobre aquele empolgado Natal, o melhor que haviam tido - mesmo diante da nova situação que enfrentavam -.

Quando o último convidado finalmente foi embora e as coisas foram arrumadas na cozinha, o grupo que restou na Mansão Black finalmente pôde começar a se arrumar para se deitarem.

ㅡ Nix, venha comigo querida. - Sirius sorriu para a filha, esperando que a mesma se despedisse dos amigos antes de abraçá-la pelos ombros.

ㅡ Onde vamos? - ela perguntou, notando que Remus também se aproximava. O homem, com as mãos nos bolsos de sua calça, sorriu para sua menina.

ㅡ Para casa. - ele respondeu, vendo que a confusão se fez presente por alguns segundos no rosto de Phoenix. ㅡ É onde seu presente sempre esteve... não conseguimos o transportar.

ㅡ Na verdade ele não me deixou fazer isso. - Sirius sussurrou, enquanto agora iam em direção a uma parte afastada da rua trouxa.

A mais nova deu um risinho, ao ver Remus encarando o Black com seriedade, antes dos dois segurarem em sua mão e os aparatarem para o campo próximo a sua casa. Phoenix abriu os olhos ao sentir seus pés firmes no chão outra vez, e novamente entrou em confusão.

Ela atravessou o pequeno cercado do terreno das casas, e andou em silêncio ao lado dos pais. Phoenix queria perguntar o porquê estarem ali, e o porquê de terem passado direto pelas construções e estarem caminhando em direção ao galpão, mas se conteve o tanto que pôde.

Ao chegarem no lugar, Sirius abriu as portas e também acendeu as luzes. Phoenix olhou para ele, e finalmente não pôde se conter mais.

ㅡ Nós vamos explicar, lobinha. - Sirius disse, antes da garota poder abrir a boca. ㅡ Eu sempre pensei em te dar esse presente, desde a primeira vez que te vi realmente empolgada ao andar nela comigo, quando você ainda tinha uns três aninhos! - ele começou empolgado. Phoenix franziu o cenho. ㅡ Realmente iríamos esperar mais um pouco... mas, bem...

ㅡ Você sabe como seu pai é! - Remus tomou a palavra. Ele ainda observava tudo com um sorriso contido, enquanto mantia as mãos nos bolsos. ㅡ Acho que se esperasse mais um pouco para te contar sobre isso... ele surtaria!

ㅡ É claro! - Sirius voltou a dizer, agora caminhando até o que estava escondido em baixo de um pano no meio da garagem. ㅡ Eu passei meses trabalhando nisso... arrumando as melhores peças e deixando tudo perfeito! Porque arrumar, se não poderia contar para ela?!

ㅡ Acho que vocês vão me matar de ansiedade, papais! - Phoenix soltou um riso.

ㅡ Lobinha... - Sirius sorriu outra vez. ㅡ Eu espero que você goste e... feliz natal!

Ele puxou o pano de uma vez, e Phoenix abriu a boca em total choque ao ver a antiga moto de Sirius ali. Não parecia a mesma, pois estava totalmente reformada; um novo banco, a pintura preta reformada e totalmente brilhante, e as rodas também eram atualizadas. A Black correu até o veículo, ainda sem palavras, e passou a mão por toda a lataria e couro.

ㅡ É sério?! - ela perguntou aos pais. Sirius, que estava na sua mesma empolgação, concordou eufórico; Remus sorriu ao observá-los. ㅡ Eu... eu não sei o que dizer, isso é incrível!

ㅡ Mas, vamos deixar claro que vai ter que esperar completar a idade certa para tirar uma habilitação trouxa! - Remus começou com a razão. ㅡ Ou então, não poderá andar sozinha. E também não queremos problemas com as autoridades trouxas!

ㅡ Mas, é claro também... - Sirius se aproximou de Phoenix e a abraçou pelos ombros. ㅡ Que vou te ensinar algumas coisas por aqui. Quero fazer isso! - ele sorriu maroto.

ㅡ Ele aceitou isso mesmo numa boa? - a mais nova fingiu sussurrar para Sirius, olhando na direção de Remus; esse passou a mão pelo dorso do nariz e riu, antes de se aproximar da sua família.

ㅡ Eu apenas aceitei que você é uma cópia feminina dele, Nix. - Remus respondeu, ainda sorrindo. ㅡ E sabia que isso iria acontecer uma hora ou outra.

ㅡ Então, você gostou?! - Sirius perguntou com expectativa.

ㅡ Está brincando?! - Phoenix sorriu. ㅡ Eu amei! Muito! - ela abraçou os pais. ㅡ Esse é o melhor presente que eu poderia ter ganhado na vida!

ㅡ Fico feliz em saber disso, lobinha! - Sirius sorriu, deixando um beijo no rosto da filha. ㅡ Eu mal posso esperar para te ensinar a pilotar!

ㅡ Talvez demore, não? - Phoenix suspirou, quando eles deixaram o galpão e passaram a caminhar pelo gramado. ㅡ Toda essa história em que está acontecendo... tudo está uma bagunça, não está?

ㅡ É só uma fase, filha! - Remus sorriu a abraçando. ㅡ As coisas irão se resolver, e o Ministério finalmente irá perceber o que tanto tentam esconder.

ㅡ E tudo vai ficar bem, não é? - ela murmurou. Remus e Sirius se olharam. ㅡ Vocês não tem medo de... de precisarem lutar outra vez?

ㅡ Não adianta sofrer com antecipação, Nix. - o Lupin disse. ㅡ Teremos que lutar, isso já é certo... mas vamos vencer. Teremos um motivo maior para fazer isso. - ele sorriu, abraçando outra vez a filha.

ㅡ Não se preocupe com isso, está bem, Nix? De qualquer forma... iremos estar juntos! - Sirius disse, sorrindo para alegrar a filha. ㅡ E quando tudo isso acabar iremos tirar férias, lobinha! É! - Phoenix sorriu. ㅡ Iremos para um lugar onde o barulho das ondas será nossa única preocupação. Você vai ver, minha lobinha!

ㅡ Promessa de dedinho, Pads? - ela perguntou, rindo, estendendo o dedo para o pai.

ㅡ De dedinho, Blizz! - o homem, falando seriamente, entrelaçou seu dedo ali também. Os dois riram em seguida, sendo acompanhados por Remus.

ㅡ Eu amo vocês dois! - ele disse, caminhando ao lado da família.

A Black mais nova sorriu quando viu Remus e Sirius andando de mãos dadas, enquanto o primeiro ainda lhe abraçava pelos ombros. Os três caminhavam sem pressa pelo gramado coberto por neve, enquanto alguns flocos ainda caíam por cima de seus corpos. Estavam aquecidos o bastante em suas presenças, com o calor do amor que aquele momento em família os proporcionavam.

Phoenix podia passar horas em silêncio ao lado de seus pais, apenas na companhia dos mesmos, pois era disso que precisava. Os amava mais que tudo, e sempre iria adorar momentos como aqueles.

E aquele Natal, em especial, seria guardado em suas melhores lembranças pelo restante de sua vida.

¡notes!

esse capítulo tem um significado
tão grande pra mim... e nem quero
saber quando vocês descobrirem
o porquê.

o que acharam? eu quis tanto
esse momento lupin-black!
a nix com a moto, e o sirius
logo começando a ensinar
ela! vai ser tão lindinho <33

o aparelho que a nix ganhou
acho que deu para entender...
(para fãs de stranger things:
é igual aquele da max! :))

e a cena do hospital? não
aprofundei mais a parte do
arthur pq queria aquela dos
Longbottom's. sério... a nix
tentando ajudar o nev 🤕
(e ela e o ron tendo uma amz
caótica, não importando o
lugar ou momento, é o maior
ponto dessa fic ‼️)

então... deixem todos seus
comentários!! isso é muito,
muito, importante e especial
para mim! <33

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐭𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨𝐨 𝐭𝐡𝐞 𝐦𝐨𝐨𝐧 🐺

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