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𝟬𝟰𝟱. the truth about the curse;

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ϟ CAPÍTULO 045 ϟ
a verdade sobre a maldição

O DIA NÃO HAVIA COMEÇADO exatamente às mil maravilhas para Phoenix. Ela estava de boa, até que tudo começou a dar errado quando estava indo em direção ao salão principal. A garota avistou um grupo de sonserinos do sétimo ano implicando com Teddy Tonks, e logo estava correndo para ajudar seu amigo.

ㅡ Ei! - Phoenix gritou, empurrando o mais velho e arrancando o caderno de Teddy de suas mãos. ㅡ Vão procurar alguma coisa para fazer!

ㅡ Deixa a gente, Black! - os sonserinos riram. ㅡ Acha que seu amiguinho não consegue se cuidar sozinho?

Phoenix suspirou fundo. Já estava de costas, entregando o caderno de volta para Teddy, e prestes sair com ele, quando ouviu o garoto dizer aquelas palavras. Ela fechou o cenho, irritada, e voltou a se virar outra vez em direção do grupo.

ㅡ Na verdade, eu acho que ele pode muito bem fazer isso! - ela disse. ㅡ  Mas, quis deixar as coisas equilibradas para o Tonks, já que não acho justo ele enfrentar sozinho um grupo de covardes, que preferem implicar com alunos mais novos de outras casas! - completou irritada, mantendo o olhar em desafio sob o aluno mais velho. ㅡ Agora, porque não vão fazer sei lá o que, e deixem ele em paz?! - a Black disse, em um tom mais alto e firme na frente do rosto do rapaz, antes de se virar outra vez.

Phoenix foi até Teddy e o puxou para saírem rapidamente dali, antes que os sonserinos saíssem do transe em que estavam e resolvessem revidar para valer contra eles. Quando já estavam no corredor do salão principal, a dupla pôde andar normalmente outra vez.

ㅡ Obrigado, Nix. - Teddy por fim agradecendo, sorrindo tímido para a amiga.

ㅡ Não esquenta, Teddy. - ela sorriu. ㅡ Aqueles caras me irritam sempre, e sempre vejo eles implicando com os alunos mais novos. - a Black fechou o punho. ㅡ Se eles voltarem a te incomodar pode me falar, está bem? - o Tonks assentiu timidamente.

Os dois se separaram com acenos no salão, indo para suas respectivas mesas. Phoenix chegou à Grifinória ainda muito irritada, e de cenho franzido, tendo que contar detalhamente o que havia acontecido para seus amigos. Aquele curto episódio já havia feito uma grande parte da menina ficar borbulhando em raiva, e sabia que ficaria assim durante todo o dia.

Agora, indo em direção a primeira aula da manhã, Defesa Contra as Artes das Trevas, Phoenix tentou esquecer o momento com os sonserinos, enquanto ria com seu grupo de amigos. Eles entraram na sala, se sentando em seus habituais lugares de sempre, assim como o restante da turma também fazia, esperando ansiosamente pela chegada de seu professor.

一 Sem ameaças hoje, Black? - Draco Malfoy, que também chegava na sala, provocou. 一 Qual foi? Ficou com medo de tomar outra bronca do papai? - os sonserinos ao seu lado riram.

Phoenix tentou ficar em silêncio, mas a vontade de devolver a provocação falou mais alto. Ela se virou na carteira, um sorriso cínico nascendo nos lábios, e olhou para Draco.

一 Soube que não vão jogar contra a gente no próximo jogo, Malfoy. - começou, seu sorriso maldoso crescendo. 一 Seu braço ainda está mesmo ruim, ou vocês apenas arregaram... porque sabem que perderiam de qualquer jeito para a gente?!

Foi a vez dos seus amigos da Grifinória rirem. Phoenix, em um tom de deboche, levantou a sobrancelha, encarando o Malfoy com descaso. O garoto, que havia transformado a expressão de triunfo em completa raiva, também encarava a garota, sem desviar o ódio de seus olhos. A Black sorriu outra vez, antes de se virar e dar as costas novamente para aquele grupo.

一 Bom dia, turma. - no mesmo instante, Lupin entrou na sala, indo até a frente da mesma. Todos responderam o cumprimento. 一 Bom, como sabem, a sua matéria de Defesa Contra as Artes das Trevas no terceiro ano é a defesa sobre algumas criaturas das trevas. - começou ele, abaixando um projetor em frente à lousa. ㅡ Já estudamos algumas nas nossas últimas aulas, e hoje iremos continuar. Iremos estudar os lobisomens. - Phoenix franziu o cenho, o que não passou despercebido para seu pai. 一 Essa é a próxima que criatura que devem estudar no livro. - explicou, olhando para sua filha, como se respondesse sua pergunta muda, com um fraco sorriso nos lábios. 一 Então, alguém pode me dizer o que diferencia um lobisomem de um animago, por exemplo?

Hermione sabia aquela resposta, é claro que ela sabia. Mas, antes de erguer a mão ao alto para responder, olhou para Phoenix, sentada ao seu lado na carteira. Apesar de tudo, queria ter certeza se estava tudo bem para a amiga - e até mesmo para o pai dela - se ela respondesse. A Black sorriu e acenou, a incentivando a amiga continuar, então logo a cacheada levantou o braço mais alto. Lupin, que notou aquela pequena interação, sorriu e acenou para a aluna prosseguir em sua fala.

一 Um animago é um bruxo que escolhe virar um animal. Já um lobisomem não tem essa escolha. Em toda lua cheia, quando se transforma... - Hermione deu uma pausa, mas Phoenix bateu seu cotovelo no dela para a mesma continuar. 一 Ele não se lembra mais de quem é. Seria capaz de matar seu melhor amigo se cruzasse em caminho. E o lobisomem também só responde a uivos de sua própria espécie! - terminou, suspirando longamente.

Draco Malfoy a olhou e imitou um uivo de lobo, debochando da garota, rindo junto aos amigos em seguida. Phoenix, quase no mesmo segundo, virou o pescoço até o garoto e sentiu um brilho amarelo passando pelas íris de seus olhos, enquanto o encarava com raiva. Ela abaixou a cabeça, apoiando a mesma nas mãos, e apertou suas pálpebras com força, sentindo uma forte dor dominar sua cabeça, quase no mesmo segundo em que um alto zumbido ecoou por seus ouvidos.

一 Senhor Malfoy, se souber uma explicação tão detalhada quanto a de sua colega, sugiro que nos fale agora. - Lupin disse de forma séria. Draco ficou em silêncio, um olhar de raiva sobre o homem. 一 Menos cinco pontos pelo comportamento. E você, senhorita Granger, ganha dez pontos pela excelente e eficaz explicação.

A menina apenas acenou em agradecimento ao professor, antes de voltar rapidamente a atenção para sua amiga. Hermione havia sido, por sorte, a única a ver a mudança de cores nos olhos de Phoenix. Preocupada, por causa da garota ainda continuar de cabeça baixa e com os olhos fechados, a Granger tocou de leve no ombro da mesma, sentindo - apenas naquele simples gesto - o corpo dela completamente tenso e os músculos rígidos.

Phoenix não conseguia ouvir com clareza nada naquele momento. A voz preocupada de sua amiga chamando seu nome parecia estar cada vez mais distante ecoando em sua cabeça, se misturando junto ao zumbido em seus ouvidos, e deixando a menina com ainda mais dores. Seus batimentos cardíacos pareciam ter dobrado de tamanho, a Black conseguia ouvir eles; além de sentir com clareza o sangue correr em suas veias. Sua respiração havia ficado pesada, como se algo a estivesse sufocando em seu pescoço.

A menina olhou assustada para suas mãos, quando sentiu suas unhas machucarem sua pele. As pontas de seus dedos estavam se tornando pontudas, com as garras surgindo por baixo da pele de suas unhas lentamente. Sua boca estava inchando, a mandíbula se transformando em suas presas caninas, e então ela apenas a manteve fechada com rigidez. Phoenix também tornou a fechar os olhos, tentando de alguma forma se controlar ou impedir que aquilo acontecesse.

Pois era óbvio que estava se transformando, ali, no meio da sala de aula, em plena luz do dia.

一 Nix, está tudo bem com você? - Hermione sussurrou - e Phoenix finalmente pode a ouvir com clareza -. Ela olhou para Harry, em busca de ajuda, e o garoto já olhava, também preocupado ao notar o comportamento da Black.

一 Não... tem algo de errado. - a menina respondeu, rangendo os dentes e tentando ainda, de alguma forma, se controlar.

一 Devo avisar seu pai? - Hermione perguntou e, após a amiga acenar e sussurrar um 'rápido', levou a mão para o alto. ㅡ Professor! - chamou, um pouco alto, e logo Lupin a olhou.

O homem se virou e, com um sinal discreto de Hermione, olhou para a garota ao seu lado. Ele notou como a filha estava, de cabeça baixa e quão agitado seu corpo parecia estar. Olhou novamente na direção da Granger, que negou - indicando que ainda não sabia o que estava acontecendo -, tão assustada quanto ele. O professor atravessou a sala, que aquela altura já havia virado toda a atenção para a carteira de Phoenix.

一 O que está acontecendo, Phoenix? - ele perguntou. Tentava manter a voz controlada, para esconder toda sua preocupação e pavor de pai naquele momento.

一 Phoenix não se sente bem. - Hermione respondeu, para agirem naturalmente. Phoenix levantou levemente a cabeça, e Lupin ofegou ao perceber seus olhos amarelos e presas na boca. ㅡ Posso acompanhar ela até a enfermaria, professor? - a Grager completou.

一 Vão... rápido! - o homem respondeu, sussurrando a última palavra.

Sem dizer mais nada, as garotas se levantaram e correram para fora da sala. Phoenix ainda com sua cabeça baixa e mãos enfiadas dentro dos bolsos de sua capa. Lupin pediu atenção novamente, mas ainda acompanhou com o olhar as duas deixando a sala.

ㅡ Harry, você tem que ir! - Ron sussurrou para o amigo. Ele também havia se preocupado com Phoenix. ㅡ Anda logo! - e forçou Harry a erguer o braço.

一 Padri... Professor Lupin! - Harry o chamou em seguida, após voltar do transe em que estava, acompanhando os movimentos das amigas para fora da sala. 一 Eu posso ajudar. E talvez saiba do que estou falando! - continuou, quando Lupin estava em sua frente outra vez. O homem suspirou, compreendendo o que o Potter dizia, e então acenou para o garoto, que não esperou mais nada antes de também correr para fora da sala.

一 O restante de vocês, sem tumulto! - Lupin disse para a sala - e os alunos, os poucos que se preocuparam em notar o ocorrido, tornaram a olhar para frente -, ganhando sua atenção outra vez. 一 Abram na página duzentos e noventa e quatro, para continuarmos nossa aula. - ele suspirou, tentando se conter e continuar no papel que exercia ali, mas ainda se preocupando com a filha.

🌔

No lado de fora da sala, assim que saiu, Phoenix se encostou com a testa na parede e abriu a boca. Suas presas saíram inteiramente, ficando totalmente expostas, e deixando a garota tão apavorada quanto já se encontrava antes. Hermione, parada um pouco afastada dela e ainda em frente a porta fechada da sala, olhava para sua amiga em choque, ofegando, e também tentando entender o porquê daquilo estava acontecendo agora, e em plena luz do dia, com a Black.

Harry logo em seguida também apareceu ali, e junto com a Granger se aproximaram com cuidado de Phoenix. O Potter tocou em ombro, mas ela se recusou a olhá-lo, se retraindo ao toque. Apenas quando percebeu ser apenas seus amigos, a Black levantou um pouco o olhar, não ignorando o fato que isso havia assustado eles. Seus olhos estavam amarelos, as presas para fora, e a respiração totalmente alterada. E, todo tempo, de alguma forma, Phoenix tentava conter aquela estranha transformação.

一 Tem algo de errado... - Phoenix suspirou fundo, várias vezes. ㅡ Estou me transformando em lobo. Porque estou me transformando em lobo?! - ela perguntou apavorada.

一 Vamos até a Madame Pomprey, rápido! - Harry passou um braço de Phoenix pelo seu ombro, para que pudessem andar com rapidez pelos corredores.

ㅡ Não seria mais ideal irmos até a Casa dos Gritos? - Hermione perguntou, enquanto carregava sua bolsa e as dos amigos.

ㅡ Demoraria até atravessarnos todo o castelo. - Harry respondeu. ㅡ E a tia Poppy talvez saiba o que aconteceu, e um jeito de parar isso!

Phoenix estava claramente lutando para conter sua transformação, e nem mesmo sabia como estava conseguindo fazer aquilo. Estava começando a ficar fraca, sem forças, e seu corpo suava frio. Seu rosto estava começando a ficar pálido, e as veias saltadas e pulsantes podiam ser vistas com clareza, principalmente em seu pescoço e braços.

一 Isso não faz sentindo! Falta uma semana para lua cheia e... - Hermione começou a falar, mas logo pareceu lembrar de algo. 一 O deboche do Malfoy! Seus instintos de raiva, querendo me defender, e os do lobo devem ter achado ser um uivo de verdade!

一 Mas, ela já ficou com raiva dele antes, mas isso nunca aconteceu! - Harry disse.

一 Phoenix sempre ficava com a respiração alterada, apertava os punhos, e oscilava os sentidos. Mas, se controlava. Não eram feitos muito grandes para despertar o lobo. - Hermione continuou, correndo junto a eles. 一 Já li sobre isso. Em alguns casos, o grande sentimento de raiva pode ser motivo para transformações inesperadas em licantropos. - explicou. 一 Deve ser por isso que hoje ela se transformou. A raiva guardada sobre Malfoy, o deboche dele... os instintos dela devem ter se bagunçado!

一 Mas lobisomens só respondeu uivos de sua espécie! - Harry disse.

ㅡ É, eu sei! - Hermione pensou. ㅡ Mas... Phoenix não é um lobisomem comum, não é? Sua condição é fruto de uma maldição, que não sabemos muito a respeito. Toda a provocação do Malfoy deve ter confundido seus instintos, e por isso ela está se transformando.

ㅡ Eu... ainda mato... ele... - Phoenix murmurou, se sentindo cada vez mais fraca nos braços de Harry, até que Hermione foi ajudá-lo, passando o outro braço da amiga sobre seu ombro.

一 O que estão fazendo fora da sala, em período de aula? - uma voz séria os atingiu por trás. Phoenix murmurou um 'droga', antes de Harry os virarem, encontrando McGonagall parada poucos metros longe deles.

一 Precisamos ir até a enfermaria! - Harry disse simples. E, ao ver o estado da menina, Miverva mudou sua expressão surpresa para preocupação.

一 Vão! Irei avisar o diretor Dumbledore. - a mulher disse, indo em direção contrária do trio.

ㅡ Dumbledore? Droga... - Phoenix murmurou, quase sem voz. ㅡ Vou ser expulsa. - ela completou fraca. Seus amigos se olharam, percebendo que a Black não estava dizendo coisas coerentes.

Harry e Hermione voltaram a arrastar Phoenix, que estava quase sem consciência em seus braços, pelos corredores, até finalmente se sentirem aliviados ao encontrar as portas da enfermaria. Entraram no lugar sem cerimônia, e logo Hermione estava gritando por Madame Pomprey.

一 O que é que... Céus! - a mulher, ao sair de sua sala, interrompeu uma bronca pelo barulho, ao ver Phoenix, e logo correu até os três. 一 Coloque-a aqui, rápido! - disse, ajudando Harry subir a garota em uma maca. 一 O que houve?!

一 Não sabemos exatamente. Mas, por algum motivo, ela começou a se transformar no meio da aula! - Harry respondeu assustado, passando os dedos nervosamente pelos cabelos.

一 Ela ficou nesse estado porque, de alguma forma, conseguiu conter a transformação. - Hermione completou, segurando a amiga, enquanto via a mulher começar a examinar a mesma. 一 Isso é possível?

一 Pelo visto, Phoenix realmente conseguiu se conter. Sua consciência lutou com o lobo para isso. - Pomprey disse. 一 E realmente é uma transformação...

AH! - Phoenix gritou, se contorcendo na cama, o que assustou as duas que estavam em sua volta. Seu grito havia saído mais como um rugido. 一 Porque?! Ainda falta duas semanas para a lua cheia! - falou, cerrando os dentes e apertando forte a lateral da cama.

一 Eu não sei, querida. Não sei... - Pomprey disse preocupada. 一 Mas, acho que teremos que deixá-la se transformar, ou então irá piorar seu estado! - a mulher completou. Hermione ajudou a Black retirar sua capa e gravata do uniforme, para se sentir menos sufocada.

一 Posso levá-la até a Casa dos Gritos pela passagem. - Harry sugeriu. Antes que a enfermeira respondesse, as portas da enfermaria se abriram em um baque.

一 Não há tempo, Potter. - Dumbledore falou entrando, enquanto usava a varinha para fechar as cortinas pelo caminho até eles. Minerva colocava um poderoso feitiço abafador nas portas trancadas. 一 Iremos fazer isso aqui mesmo, e agora. - completou, então ouviram um outro grito estridente de Phoenix.

Harry iria questionar o diretor - e falar que, no momento presente, o achava um louco -, mas o grito de sua amiga o apavorou novamente. Ele olhou angustiado para a Black, que agora se debatia outra vez naquela pequena cama da enfermaria. Os olhos da garota estavam abertos, mas com suas pupilas dilatas e íris já totalmente tomadas pela cor amarela. Suas garras machuvam as palmas de suas mãos e a lateral da perna, onde ela as pressionava com força. Já não se controlava mais, então agora Phoenix estava realmente se transformando.

一 Vocês têm que sair! - o Potter disse, olhando para o diretor e os demais presentes.

一 Não vamos. - Dumbledore disse calmamente, se recolhendo para o fundo da sala.

Ele, junto Minerva e Pomprey pegaram suas varinhas e uniram suas pontas, formando uma grande bolha de proteção em torno de seus três corpos. Hermione estava junto a eles, atrás da professora McGonagall, e ela também olhava apavorada para sua amiga - e estava sentindo junto o sofrimento da mesma, tendo algumas lágrimas presas em seus olhos -.

一 Phoenix não irá nos ver aqui, nem mesmo sentir nossa presença. Ela apenas poderá ouvir nossas vozes. - o diretor tornou a dizer. ㅡ E, se caso seu corpo bater contra a bolha, ela não vai se machucar e nem ninguém, não se preocupe. É como se estivéssemos em uma parede, mas uma parede fofa. - explicou. 一 Confie em mim, Harry. - acenou para o Potter, indicando para ele prosseguir.

一 Mas, e o Potter?! - Minerva perguntou em um sussurro. Dumbledore sorriu para a mulher. 一 Odeio quando faz essa cara. O que aprontaram dessa vez?

一 Eu? Nada. - Dumbledore sorriu leve. ㅡ O senhor Potter é quem arrumou uma solução para ajudar a senhorita Black. - disse ele. Antes da professora questionar alguma coisa, ela viu Harry se transformar no enorme cervo.

一 É claro... um cervo sempre é a solução nesse caso! - a professora sacudiu a cabeça, inconformada. Hermione sorriu divertida, em meio a expressão apavorada que olhava o final da transformação de sua amiga.

Phoenix se levantou da cama, soltando grunhidos de dor, e seus ossos começaram a se quebrar e rasgar sua pele. Ela estava finalmente solta, após Harry se transformar em animago. Suas garras haviam sido passadas em seu rosto, fazendo mais um corte fundo em sua bochecha. Antes que pudesse se machucar ainda mais, Harry pulou e a impediu de se ferir.

Então o enorme lobo branco surgiu por completo ali, bem na frente de todos. Estava assustado, nervoso e rosnando para o cervo. Os dois mantiveram alguns segundos de contato visual, e logo a espécie de Phoenix estava mais calma, mesmo que ainda manteve-se de pêlos arrepiados e orelhas em pé. Harry se aproximou, e os dois animais tocaram suas testas, com o lobo finalmente se tornando mais calmo.

一 Ela não é um lobisomem... Não exatamente, pelo menos. - Minerva observou, surpresa, aquele fato. 一 Você sabia disso, não é Albus? - o homem ficou em silêncio, um pouco acusatório. 一 Você... por Merlin! Você sabe sobre a maldição da garota?! - perguntou em um outro sussurro.

一 É certo que sim. - Dumbledore respondeu calmamente. As três mulheres junto a ele ficaram surpresas, e Minerva suspirou. 一 Vou explicar tudo, quando chegar a hora, McGonagall. - explicou com tranquilidade o bruxo. 一 Agora, deixem-me tentar algo... - o mais velho completou, se soltando da barreira de proteção, colocando Hermione em seu lugar.

O lobo, assim que viu o homem se aproximando, voltou a soltar rosnados e tentou se aproximar, pronto para atacar. Mas, o cervo se colocou em sua frente, e os dois pareciam conversar apenas pelos olhares. Dumbledore suspirou aliviado, dando mais alguns passos calmos até eles.

一 Phoenix, precisa me ouvir... - começou. As três bruxas, ainda na barreira mágica, se olharam de cenho franzido. 一 Você ainda está aí, só tem que se concentrar e assumir o controle de sua própria mente. - Dumbledore continuou. 一 Você tem o poder de controlar isso, fora das noites de lua cheia. Pode virar um lobo em qualquer situação de extrema raiva, como já percebeu... assim como também pode sair dela. - explicou, e viu os pêlos do animal começarem a se abaixar lentamente, conforme ele falava. 一 Precisa se concentrar e voltar... Está na hora de termos uma conversa, que responderá suas maiores perguntas, Black.

O animal braco se recuou, mudando completamente sua expressão, chegando até mesmo a arregalar seus olhos. A mandíbula, antes aberta em defesa e rosnando, se fechou e os dentes afiados da fera foram escondidos novamente. Seus pêlos arrepiados em alerta estavam abaixados completamente. E seu olhar agora parecia de confusão para Dumbledore, além de um pouco de espanto.

Um som apavorante foi escutado, então a transformação começou a acontecer. Já com seu tamanho e forma normal, Phoenix olhou o diretor com sua respiração ofegante e uma expressão de choque em seu rosto, antes de desmaiar. Segundos antes de chegar no chão, Harry voltou ao seu normal e a segurou em seus braços, além de jogar sua própria capa em seu corpo - já que seu uniforme havia se rasgado boa parte, deixando seu corpo um pouco exposto -.

Hermione e Pomprey estavam espantadas. A garota estava com a boca tampada, querendo realmente entender como aquilo havia acontecido com sua amiga, em total choque, enquanto chorava. Um turbilhão de perguntas estava em sua cabeça, mas a principal era a que todos se perguntavam no momento: "Dumbledore sabia esse tempo todo?".

一 Albus, o que exatamente foi isso?! - Minerva foi quem finalmente perguntou. O choque, surpresa e seriedade explícitos em seu tom de voz. Dumbledore suspirou, sem encarar exatamente a colega - ou a mais alguém -.

🌔

A hora do almoço havia chegado, e Phoenix ainda não havia acordado. Harry e Hermione, do próprio diretor, ganharam autorização para permanecerem ali com a amiga. Assim como Ron, que apareceu ali logo depois da sineta tocar e a transformação da garota acontecer. Agora os três esperavam o momento em que o homem iria começar a dar explicações sobre tudo o que queriam - e o mesmo disse que estava esperando apenas a garota acordar para fazer isso -.

Lupin, assim que terminou suas aulas, correu para a enfermaria, para saber notícias sobre sua filha. Surpreso, e ainda mais confuso, descobriu que Dumbledore já havia mandado uma carta para Sirius, para o homem também ir até a escola - o qual, misteriosamente, não demorou muito para chegar -. Assim que todos estavam ali, o diretor suspirou e finalmente decidiu começar a falar.

Antes disso ocorrer, ouviram Phoenix se remexer na cama, finalmente acordando. A menina abriu os olhos, um tanto confusa, e logo Pomprey correu até ela. Sirius e Remus também estavam ao seu lado na maca, e estavam olhando preocupados para sua filha.

一 Phoenix, como se sente? - a enfermeira perguntou, ajudando a menina se sentar na cama.

一 Minha cabeça dói. - Phoenix respondeu com a voz rouca. Ela notou como estava vestida, e tratou de fechar mais a capa na frente de seu corpo, corando levemente.

一 Acha que está se sentindo bem para uma conversa agora, senhorita Black? - Dumbledore perguntou calmo. Ele, Harry e Minerva estavam parados na frente da cama. Hermione estava do lado dos Black's; e Madame Pomprey e Ron do outro lado da menina.

一 Sim. - a Black respondeu de imediato, sem nem pensar. 一 Mesmo se não estivesse pronta para essa conversa, o senhor mesmo disse que preciso algumas respostas. - completou, de cenho franzido e deixando claro que se lembrava das palavras do homem. 一 Disse que não sabia nada sobre minha maldição, mas mesmo assim sabia que eu conseguiria sair da forma de lobo! - pontuou, com certa mágoa na voz. Dumbledore havia mentido, era certo a garota ficar magoada.

一 Fiz isso por um motivo, Phoenix. Sua maldição é algo muito maior do que vocês todos pensam. - Dumbledore começou, já com a atenção de todos em si. 一 A história começa bem antes de você nascer, no tempo de escola de seus pais biológicos. Se estiver se perguntando se os conheci, é claro que sim. Eles eram bruxos excelentes, sonserinos, e eram de famílias tradicionais do mundo bruxo, que seguiam a linhagem pura.

一 Eles eram assim? - Phoenix perguntou, em choque, algo que parecia ser para si própria, como se aceitasse a notícia.

一 Creio que a parte que vá mais a surpreender, é o fato de que seus pais vieram de uma longa linhagem de bruxos que estavam ligadas com as Artes das Trevas. - Dumbledore disse, e todos ficaram surpresos. 一 Eles cresceram aprendendo que deveriam seguir Lorde Voldemort, já que os pais deles eram comensais, uns dos mais fiéis. E foi assim que seus pais se tornaram comensais também, Phoenix.

A garota abriu a boca, tentou dizer algo, mas não conseguiu. Todos estavam surpresos com aquela história, mas Phoenix estava ainda mais. Não podia acreditar que vinha de uma família totalmente diferente do que ela era hoje em dia, e também algo que ela sempre odiou em sua vida.

一 E o quê isso tudo tem haver com a minha doença? - a garota perguntou, em um único fio de voz. Dumbledore suspirou, antes de prosseguir.

一 Seus pais se tornaram comensais pois não tiveram escolhas. Mas, para tomarem a própria decisão e fugirem antes da guerra, eles sim tiveram. - disse. 一 Os dois descobriram que seguir aquelas coisas, aquela maldade, não era para eles. Tinham suas próprias idéias de o que era ser um bruxo de poder. Fugiram de Voldemort, indo contra tudo e todos para isso. Contra suas próprias famílias. - suspirou, dando uma pausa para processarem. ㅡ Todos ficaram conhecendo sua história, como 'os comensais que fugiram e traíram seu próprio líder'.

一 Espera... comensais que fugiram?! - Sirius franziu o cenho, logo ficando surpreso. Lupin e McGonagall estavam da mesma forma. 一 Estamos falando dos McCarthy's, ou é apenas uma grande coincidência?

一 McCarthy, o casal que está nos livros da História da Magia?! - Hermione também parecia surpresa

一 Os McCarthy eram uma das famílias mais antigas do mundo bruxo, que seguiam e respeitavam a linhagem pura de sangue. - Dumbledore continuou. 一 O casal, Melyssa e John McCarthy, foram os últimos que sobraram dessa família, que foi uma das primeiras a se alinhar a Voldemort, durante a guerra. - explicou ele. 一 Depois de fugirem, os McCarthy foram caçados por todo o país, e foi quando Melyssa engravidou.

ㅡ Isso está nos livros. - Phoenix disse. ㅡ Mas, não falam sobre uma filha deles.

ㅡ Isso porque ninguém nunca soube que eles tiveram uma filha. - Dumbledore explicou. ㅡ Eles realmente achavam que, após fugir do país, estavam vivendo escondidos de tudo o que acontecia no mundo bruxo naquela época, e longe de Voldemort. - continuou. ㅡ Uma bruxa das trevas, seguidora fiel dele, foi mandada para a busca dos McCarthy e ordenada a matar eles. Mas, quando ela achou seus pais, descobrindo sobre você, decidiu fazer algo ainda pior com eles...

一 Machucar a única coisa que mais importava para eles, sua filha. - Hermione murmurou, completando, e Dumbledore assentiu.

ㅡ A maldição lançada se coincidia em uma licantropia, mas não era uma comum, como a do senhor Lupin, por exemplo, afinal, não era transmitida por uma mordida. - continuou o diretor. Ron arregalou os olhos, mas Hermione negou, o impedindo de abrir a boca. 一 Você foi condenada a se transformar em um lobo normal, e que dominaria sempre quando você atingisse a raiva extrema. E isso poderia acontecer a qualquer hora, sendo período de lua cheia ou não. - Phoenix estava em choque, com a cabeça baixa e olhos marejados, tentando processar tudo.

ㅡ É isso então? - Lupin perguntou, apertando a mão de Phoenix. ㅡ Ou tem mais alguma coisa?!

Dumbledore hesitou, mas suspirou e logo completou.

ㅡ Bom, isso também responde os sintomas diferentes de Phoenix. E o fato de que a Poção Mata-Cão não faz efeito em si. - disse ele. ㅡ Isso é tudo o que sei. - Dumbledore completou, se mantendo firme em sua resposta. Mas, no fundo, parecia que ainda ocultava algo.

ㅡ Consigo me lembrar de Melyssa. - Minerva disse baixo. ㅡ E devo dizer, Phoenix, você é a cópia exata de sua mãe! Mesmos cabelos, rosto, mas... têm os olhos de John. - ela completou. ㅡ Como nunca percebi antes? - sussurrou, algo como se fosse uma pergunta pergunta para si própria.

一 Vocês os conheciam? - Phoenix perguntou aos pais, sem levantar o olhar. Sirius e Remus se olharam antes de responder.

一 Não, querida. - Remus começou. 一 Os dois estavam no sexto ano quando entramos na escola, e conhecíamos apenas de encontros nos corredores.

ㅡ Conhecemos mesmo apenas a história de ficarem conhecidos por terem sido os comensais traidores. Os primeiros a serem descobertos! - Sirius completou.

一 Naquela noite, quando encontramos Phoenix, você disse que Você-sabe-quem havia mandado matar o casal... - Minerva murmurou para Dumbledore.

一 Disse. - confirmou Dumbledore. 一 A mesma bruxa que lançou a maldição em Phoenix, voltou a procurar o casal, para terminar o que havia começado um ano antes. Com eles mortos, a criança sozinha, Voldemort teria sua vingança, e sabia que o bebê não sobreviveria sozinho, não lidando com a doença em um lar trouxa. - completou o bruxo.

Um silêncio se instalou ali. Lupin estava acariciando os cabelos de Phoenix, que até então não havia dito mais nada, e ainda escutava tudo com muita atenção. O homem então olhou para o marido, que também olhava preocupado para a garota. Ela apenas estava tentando processar tudo, o que era uma longa história, e aceitar o fato de descobrir sua verdadeira origem.

一 Sei que é muita coisa para digerir, mas, se serve como consolo, a bruxa que causou todas essas coisas está presa desde o final da guerra. - o bruxo explicou com calma. 一 Ela fez outras mortes, torturas, e foi condenada a Azkaban. - completou, um sorriso fraco e ladino no rosto.

一 Afinal, qual é o nome dessa bruxa, Albus? - McGonagall perguntou. O diretor direcionou o olhar, especificamente, para Sirius.

一 Bellatrix Lestrange. - respondeu por fim, e o Black arregalou os olhos.

一 O que?! - perguntou surpreso.

Olhou para sua menina, sentindo um sentimento diferente lhe invadir. Culpa? Talvez. Sabia que não tinha nada haver, era uma coincidência muito boa Phoenix ter chego de repente em sua vida. Mas, ainda sim era um sentimento dolorido saber que alguém com quem dividia um sobrenome e sangue havia feito mal a sua filha, a pessoa que daria sua vida para proteger.

一 Isso... não pode ser. - o homem disse baixo.

一 Infelizmente é a verdade, Sirius. - Dumbledore disse calmo. 一 Bellatrix foi quem lançou a maldição em Phoenix, e também matou os McCarthy's. - completou.

Outro silêncio voltou a tomar aquele grupo. Phoenix ainda estava muda, de cabeça baixa, e nem havia notado todos lhe olhando, talvez esperando sua reação diante de tudo aquilo. A verdade era que, para parte de toda a história, a menina não estava se importando. Ela era uma pessoa diferente, que cresceu em um lugar bom e criou sua própria história.

Sobre sua maldição, Phoenix queria a verdade, e entender como havia conseguido a licantropia. Diante a história que havia escutado, de ser filha de comensais, sonserinos, e supremacistas de sangue, a Black não iria se deixar abalar com aquilo. Os McCarthy's haviam escolhido um lado, tentaram viver de uma forma livre, mas não conseguiram. E mesmo nunca tendo os conhecido, a Black sentia que seus pais haviam morrido a amando muito.

Mas, agora ela tinha uma nova família. Uma família que também a amava e cuidava muito bem de si. Remus e Sirius eram seus pais. E Phoenix era muito grata aos dois, além de os amar na mesma intensidade que eles a amavam. Era feliz ao lado de seus pais, em sua casa, e sentia orgulho de quem estava se tornando graças aos dois. E era isso que importava.

Depois de muito silêncio, perdida em seus pensamentos, Phoenix suspirou e levantou sua cabeça. Sorriu para Remus, que ainda acariciava seus cabelos, e limpou suas próprias lágrimas. Ao virar a cabeça, ela encontrou os olhares ansiosos sobre si, aguardando que a menina falasse alguma coisa. Para a surpresa de todos, a Black apenas colocou seu sorriso de volta no rosto.

一 Eu queria respostas, e tive elas. - disse, olhando para Dumbledore. O homem, com seu sorriso calmo no rosto, compreendeu aonde a menina queria chegar. 一 Para mim, descobrir essas coisas todas foi apenas uma forma de saber como cheguei aqui, e só isso. Meus pais são eles... - apontou para Sirius e Remus. 一 E eu sou uma Lupin-Black. Cresci assim, e criei a minha própria história. Minha família são eles, e é isso que importa! - sorriu para todos eles.

一 Você está completamente certa, senhorita Black. E fico feliz que esteja em um lugar tão bom e com pessoas especiais. - Dumbledore sorriu para a menina.

ㅡ Não tenho dúvidas disso. - a garota murmurou, sorrindo ao sentir os pais lhe abraçando e beijando seus cabelos.

一 Agora, se tudo está esclarecido, creio que podemos voltar a nossa rotina normalmente. - o bom humor do diretor estava de volta também, quando ele disse sorridente.

一 Tia Poppy... - Phoenix chamou a mulher, colocando um sorriso maroto no rosto. 一 Vou poder jogar no sábado? - sorriu, e todos caíram na risada, quando a enfermeira olhou indignada para a garota.

一 Adiantaria eu falar que não? - a Black negou, rindo também. 一 Então você vai sim jogar, Nix. - Pomprey negou, reprimindo o próprio sorriso.

Remus e Sirius abraçaram juntos sua filha outra vez - com o primeiro fazendo o mesmo discurso da enfermeira, pedindo para a menina se cuidar e descansar pelo restante do dia -, antes de irem embora da enfermaria. Após ser liberada por Madame Pomprey, Phoenix seguiu com seus amigos para sua sala comunal. Mas, antes, ela mudou o caminho em um dos corredores, e o trio a seguiram sem perguntas.

Estavam parados em frente a parede de fotos na sala de troféus. As meninas e Ron já estiveram ali no ano anterior, onde seus amigos haviam lhe mostrado uma foto específica, e era para ela que Phoenix olhava. A garota, da foto, estava sorrindo com seu distintivo de monitora-chefe preso às vestes verde-esmeralda.

ㅡ Agora tudo realmente não é apenas uma coincidência. - Ron falou baixinho. ㅡ Você é mesmo filha dela!

ㅡ E você esteve certo, não? - Phoenix sorriu curto para o amigo.

ㅡ McGonagall tem razão. Você é idêntica a Melyssa em seus tempos de escola! - Harry também disse. ㅡ Mas, tem os olhos do seu pai. - completou, olhando a foto que estava ao lado daquela que olhavam.

Era um jovem rapaz, com o uniforme de quadribol da casa, sorrindo ao levantar uma taça reluzente. Seus colegas de casa comemoravam, também sorrindo e o abraçando com entusiasmo. Ao olhar para foto, eles podiam notar os olhos azuis cristalinos do garoto em grande destaque.

ㅡ E pensar que eu poderia ser uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje... - Phoenix sussurrou. ㅡ São milhões de "e se?" na minha cabeça agora. - completou em um suspiro.

ㅡ Mas, se fosse mesmo nosso destino, a gente se encontraria, não? Quer dizer, se isso de "destino" realmente existir. - Hermione disse, depois do silêncio. ㅡ Nós ainda seríamos melhores amigos, não?

ㅡ Como disse, Mione, são milhões de "e se?" para responder. - Phoenix suspirou. ㅡ Vamos, eu preciso de um banho. - sorriu, chamando os amigos.

Eles saíram da sala de troféus em silêncio, e permaneceram assim durante todo o caminho até sua comunal. Harry, Ron e Hermione trocavam alguns olhares, olhando para Phoenix, que permanecia calada e de cabeça baixa na frente deles. Parecia mesmo que ela estava ainda pensando na conversa da enfermaria, e pensando nas possibilidades que poderiam ter ocorrido se tudo começasse diferente.

一 Você tem certeza que está bem, Nix? - Hermione perguntou, enquanto subiam os últimos degraus do sétimo andar.

一 Estou, Mione. De verdade. - ela sorriu sincera para a amiga. 一 Acho que sou vou ter que aprender a lidar um pouquinho mais com minha raiva. - o trio finalmente riram juntos.

一 É só não te deixarmos no mesmo ambiente que o Malfoy por mais de dez minutos. - Harry disse, enquanto ditava a senha para a Mulher Gorda, e todos eles riram novamente.

¡notes!

Primeiramente, tudo bem? rs
Sério, vocês imaginavam que
era algo desse tipo? E eu disse
para observarem os comporta-
mentos de raiva da Phoenix, que
eles seriam importantes 🙈

E acho que esse era um dos
capítulo que eu mais estava
mais desesperada para postar.
Tipo, ele tem MUITAS respostas
sobre a licantropia da Phoenix,
inclusive quem lançou ela.
Esperavam pela Bellatrix?

(é claro que esperavam, todo
mundo acertou lá no prólogo
me deixando assim 🤡 lendo
os comentários kkkkkk)

E posso garantir que não foi a
primeira nem última vez que ela
"acabou" com a vida da Phoenix!
Bellatrix, quando aparecer, vai trazer
muito, muito mesmo, sofrimento para
a Nix, e espero que estejam com os
lencinhos prontos.

Espero que a maldição da Phoenix
tenha sido explicada de maneira
certa. Ainda não acabou, e pode
ter certeza que ela ainda vai descobrir
mais coisas... lá para frente. Como
sempre, Dumbledore deixando muitas
pontas soltas, que são sempre ditas
quando ele acha que é a hora, ai ai

Deixem seus comentários e opiniões
sobre o capítulo aqui para mim! ⚡

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐭𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨𝐨 𝐭𝐡𝐞 𝐦𝐨𝐨𝐧 🐺

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