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𝟬𝟬𝟱. rebirth marks;

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ϟ CAPÍTULO 005 ϟ
marcas de renascimento

21 de maio de 1989

PHOENIX ABAFOU SEU GRITO DE dor no pano que estava em sua boca, mordendo o tecido. Ela tombou a cabeça para trás, relaxando outra vez seus músculos, enquanto ouvia sua madrinha se desculpando mais uma vez. Lily passou o pano molhado na barriga da garota, para conseguir limpar a ferida que havia ali, e suspirou fundo ao observar o recente corte.

一 Está doendo, madrinha. - Phoenix murmurou, jogando o braço sobre o rosto, mas xingou baixo no instante em que sentiu dor por aquele rápido movimento.

一 Eu sei, querida... eu sei! - a Potter suspirou, mais uma vez limpando a barriga de Phoenix. 一 Mas, você sabe que tenho que limpar para fazer o curativo. Posso tentar outra vez?

一 Eu sei... - foi a Black quem suspirou dessa vez. ㅡ Pode. - respondeu ainda em um suspiro frustrado, enquanto voltava a colocar o pano em sua boca, para evitar os gritos; que se abafaram logo que Lily voltou a fazer os feitiços para saturação da ferida.

Aquela era uma manhã comum em que sucedia uma longa noite de lua cheia. Phoenix já havia perdido as contas de por quantas ela havia passado nos últimos quatro anos, desde a primeira vez. Foram muitas. E cada uma de suas cicatrizes pelo seu corpo deixava isso ainda mais comprovado para a Black.

E conforme os anos passaram as noites de lua cheia passaram a ficar piores para Phoenix. Ela estava crescendo e, consequentemente, o lobo dentro dela também. Ficando cada mais forte, grande, e dominante. Suas feridas ficavam mais fundas, maiores e mais doloridas, deixando cicatrizes em todo o corpo da menina - desde as pontas dos dedos, pernas e até seu rosto -. Além de que, agora, seus sentidos aguçados eram melhores em qualquer situação, mesmo sem estar dentro da lua cheia.

Quando Phoenix ficou mais velha, crescendo conforme sua idade, Lily continuou tratando de seus ferimentos "sozinha", pois agora precisava fazer isso dentro do quarto da garota. Ela, na maioria das vezes, tinha que ficar sem sua camiseta ou shorts, já que suas feridas eram sempre na barriga, costas, tórax ou pernas. Sua madrinha limpava e fazia curativos em todas elas na manhã seguinte.

一 Pronto. - Lily disse, deixando o pano de volta na bacia e guardando a varinha. 一 Fechei o ferimento, só vai precisar tomar as poções e esperar cicatrizar. - disse, passando a mão pelos cabelos loiros da garota. 一 O protocolo de sempre, meu anjo. - sorriu fraco.

一 Mais uma ou outra cicatriz não faz diferença, não é? - Phoenix suspirou, colocando sua camiseta com dificuldade, e também ajuda da madrinha.

一 Não. Afinal, é mais para lhe provar que você sobreviveu mais uma vez! - Lily sorriu e deixou um beijo na testa de Phoenix, que sorriu em correspondência.

As duas saíram do quarto e desceram de volta para a sala, onde os homens estavam. Harry ajudou Phoenix a se sentar ao lado de Remus, que a abraçou pelos ombros e sorriu fraco, logo sendo correspondido da mesma forma. Aquela era a era a forma silenciosa, mas muito significativa, que encontraram para dizer que estavam bem - mais uma vez -.

一 Nada que uma caneca de chocolate quente não resolva! - James disse, voltando da cozinha carregando uma bandeja com canecas para cada um. 一 Oh, Harry! Essa e essa são para mim e Sirius. Aqui, pegue essa. - o homem logo trocou a caneca que o filho ia pegando.

一 Porque as de vocês são sempre diferentes das nossas? - Phoenix perguntou, com confusão e também inocência, bebendo seu próprio chocolate quente.

一 Nem queira saber, querida. - Remus respondeu. Ele olhou para os homens, que bebiam o chocolate quente de suas canecas, mas faziam um pequena careta com isso, e negou enquanto ria fracamente. 一 Sabem que são apenas oito da manhã, não é?

一 É para acordar! - Sirius respondeu, brindando sua caneca com a de James, que concordava com o melhor amigo.

Tudo bem, as crianças ainda não precisavam saber que ali, além do chocolate quente, havia uma pequena dose de alguma bebida alcoólica forte que aqueles dois gostavam, e diziam ser para compensar a noite. Eram loucos, mas sempre conseguiram fazer Remus dar risada com aquilo, e até mesmo os acompanhar algumas vezes.

🌔

Phoenix estava sentada na sacada de vidro em sua janela, olhando a bonita noite estrelada e clara - por conta da lua, que ainda permanecia grande no céu -, mas chuvosa, do outro lado do vidro. Algumas gotas de água escorriam pela janela, e eram elas que a garota tanto observava, perdida em seus próprios pensamentos, enquanto acompanhava a lenta corrida das gotas caindo.

Já deveria ter ido se deitar a muito tempo, mas simplesmente não conseguia pegar no sono. Haviam muitas coisas em sua cabeça, algumas que ela nem mesma entendia o porquê estarem ali. E nem queria que estivessse, simplesmente por não haver motivos exatos para estarem. Em sua visão, e das coisas que havia aprendido em sua vida, eram pensamentos tolos e egoístas para ela ter.

Seu quarto era um lugar em que podia se sentir livre para esses pensamentos, e qualquer outro que tivesse. Ali era seu cantinho especial, aconchegante e decorado com tudo que gritava a sua personalidade. A bagunça que sempre havia espalhada pelo chão, cama, ou o grande tapete felpudo, eram algumas coisas que conseguia deixar os detalhes do quarto ainda melhores e únicos dela.

Phoenix adorava ficar ali, sentada entre as almofadas em sua sacada, enquanto lia ou ficava conversando com Harry, vendo o mesmo desenhar algo novo em seu caderno. Ou então, como momentos igual aqueles, apenas ficava observando o céu e perdida em seus pensamentos.

A Black também gostava de conversar com a lua, quando ela não estava na última fase - a qual aterrorizava a garota, e era a única que odiava -.

Era algo bobo, que começou a não muito tempo, mas que havia sido o modo que encontrou para desabafar alguns sentimentos ocultos, os quais ainda não tinha coragem de desabafar em voz alta com outras pessoas. Poderia escrever, mas seria óbvio demais e corria o risco de encontrarem, então Phoenix preferiu falar com a lua.

Havia feito amizade com a coisa que mais lhe apavorava no céu - quando estava em sua fase maior -, e agora conversava com ela por horas, como se fossem velhas amigas. Uma fato um pouco irônico, se ela parasse para pensar.

Phoenix suspirou, desviando seu olhar da janela por breves segundos, o levando até onde seu grande espelho - que a moldura havia sido enfeitada com luzes de natal - ficava, escorado no espaço entre a parede e seu guarda-roupas. A garota supirou novamente, obsrvando seu reflexo que era iluminado apenas pela luz do luar.

Ela estava vestida com um pijama curto, feito de um tecido confortável, com alças finas, da cor rosa e estampado com pequenas estrelas. Isso a deixava com boa parte da pele exposta, e ali olhando no espelho, aquilo a ajudou ter uma ampla visão de todas suas cicatrizes espalhadas pelo pequeno corpo.

Eram todas cicatrizadas - apenas a recente em sua barriga ainda queimava um pouco -, agora sendo apenas linhas brancas e quase transparentes, mas ainda sim marcadas com o contraste de pele nova e velha. Existiam em menor tamanho nas pernas, coxas e braços de Phoenix, e até mesmo nas pontas de seus dedos e parte superior da mão. Uma pequena linha mal construída foi feita em baixo do seu olho direito, e ela tinha a grande cicatriz - que fora sua primeira - gravada no ombro, e eram as primeiras que as pessoas sempre viam expostas.

Phoenix abraçou os joelhos e desviou o olhar para baixo, se perguntando porque não podia parar de pensar na sua aparência e no que todos iriam pensar ao vê-la. Não tinha que se preocupar com isso. Havia sido ensinada que suas cicatrizes não a fazem um monstro, e nem uma pessoa feia. Porque não podia simplesmente continuar acreditando naquilo?

Seus pensamentos foram interrompidos, quando a porta de seu quarto foi aberta com cuidado. Phoenix olhou para trás, encontrando com Remus entrando no lugar.

一 Nix? Ainda acordada, querida? - perguntou, surpreso ao encontrá-la acordada, ao mesmo tempo que também não deixava de se preocupar com o fato.

一 Estou sem sono. - ela respondeu, abraçando ainda mais seus joelhos. Ouviu o suspiro de seu pai, e logo ele estava caminhando em sua direção.

一 Quer conversar sobre alguma coisa? - o homem perguntou, se sentando ao lado da filha. Phoenix suspirou, o olhando por fim.

一 Como você aceita tão bem suas cicatrizes? - perguntou, pegando Remus de surpresa, já que ele não esperava ela ser tão direta assim, ou então aquela pergunta repentina e aleatória.

一 Para falar a verdade, tem dias que eu também não estou bem com elas. - Remus diz. 一 Mas, tento ver sempre o lado positivo delas. O lado que elas me mostram que sobrevivi a cada uma das situações delas.

一 Às vezes acho que não sou bonita. Ou que as pessoas vão me olhar como se fosse um monstro! - Phoenix murmurou, agarrada aos joelhos e o olhar baixo.

Remus deu um sorriso ladino, entendendo o sentimento da garota. Já teve aquela fase em sua vida e sabia o quão difícil foi se aceitar. Demorou para aquele momento, mas ele finalmente havia aprendido conviver com suas diversas cicatrizes, e agora poderia ajudar Phoenix a lidar com suas próprias.

一 Olha, suas cicatrizes não te fazem um monstro e nem te deixam feia, está bem? Seu pai e eu repetimos isso sempre a você. - Remus fez a filha lhe olhar novamente. 一 Nós temos que ver todas as nossas cicatrizes como algo belo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa que você sobreviveu! - ele sorriu. 一 Sobrevivemos em cada lua cheia, filha, e por isso devemos olhar essas marcas apenas como um motivo para continuar.

Phoenix deu um sorriso fraco, com os olhos molhados de lágrimas, que nem mesmo percebeu surgirem por ali. Lupin enxugou uma lágrima dela, que desceu solitária por sua bochecha, e a abraçou em seguida.

一 Eu te amo. - Phoenix sussurou entre o gesto, apertando mais seus braços em torno do pai, fazendo o homem sorrir e lhe dar um beijo no topo da cabeça.

一 Também te amo, querida.

Naquela noite, quando Phoenix finalmente se deitou - após Remus a cobrir e lhe dar um beijo de boa noite -, ela colocou um sorriso no rosto. Passou a mão por baixo de seu olho, onde sua cicatriz mais visível estava, e suspirou.

"Eu sobrevivi!" - pensou, ditando a si mesma várias vezes, enquanto se agarrava ao seu bichinho de pelúcia e virava na cama para dormir.

Há cinco anos Phoenix vinha sobrevivendo. Cinco anos cheios de cicatrizes, que agora serão tratadas com uma nova visão pela garota. Uma visão de superação. Finalmente havia entendido aquilo. Ela era uma sobrevivente!

¡notes!

(explicação das cicatrizes: no
ombro até quase no peito dela,
na horizontal; e as marcas estão
já "claras", mas marcadas - como
as do Lupin no rosto -. E a do olho
é a do aesthetic no capítulo de
introdução da história 😊)

Momento papai e filhinha fofinho
para vocês. Gostaram? Só queria
proteger eles do mundo todinho. 🥺💕

Achei bem cute esse capítulo, e ele
não foi em vão! Esse último diálogo
é importante para Phoenix construir
uma confiança lá na frente!

Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo! ❤

𝐭𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨𝐨 𝐭𝐡𝐞 𝐦𝐨𝐨𝐧 🐺

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