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﹙🍓﹚. ❝chapter XVIII

🍓 ⋯ ❝ Morangos em um novo campo.

                    DURANTE A TARDE, Haru desceu as escadas observando sua mãe sentada sobre a mesa falando com alguém no telefone, e naquele instante o quê mais chamou sua atenção foram as fotos de Haru e Seo-jun na mesa, e as fotos dela no café sozinha. Haru engoliu seco parando no final da escada sem saber o quê fazer, até que os olhos da sua mãe fossem para o dela.

—— Quando ia me falar sobre isso? —— A mãe de Haru perguntou seria.

—— Logo.

—— Logo quando? —— Nabi-Jun perguntou. —— Quando estivesse em uma passarela semi nua?

Nabi-Jun apenas se levantou levando algumas fotos até a filha e as jogando no chão na sua frente. Haru estava perplexa diante a situação, a garota deu um passo em falso para trás se perguntando se poderia fugir e se trancar no quarto.

—— Olha essas fotos suas com esse garoto! Que coisa vulgar , como você deixou que tirassem fotos de você assim? —— Nabi-Jun gritava contra o rosto da filha segurando a foto aonde Seo-jun a segurava pela perna deitados sobre o sofá.

—— Mas são só fotos —— Haru abaixou a cabeça. —— Eu e ele somos amigos.

—— Sabe quantos casos eu recebo de garotas no ramo da prostituição? E quantas delas começaram desse jeito, tirando esse tipo de foto! —— Nabi-Jun bateu na própria filha com a foto até que a foto grossa de revista se rasgasse e Haru caísse sobre a escada sentada nos degraus. —— O quê deu em você!?

—— Eu não vou me prostituir! Eu vou ser modelo! —— Haru gritou. —— Eu gosto disso, gosto de modelar.

—— Modelar? O quê você acha que vão fazer com você assim que descobrirem o quê você fez? —— Nabi-Jun gritou na direção da filha. —— Você não se lembra o quê aconteceu com Se-yeon? O caso que eu cuidei? O quê acha que fizeram com ele quando descobriram os casos de bullying?

—— Não fale isso! —— Haru gritou se levantando. —— Eu tenho dezoito anos, e eu vou modelar.

—— Não embaixo do meu teto! —— Nabi-Jun gritou na direção da filha.

—— Então eu vou embora! —— Haru gritou subindo as escadas irritada.

—— E você vai pra onde? Pro seu pai? —— Nabi-Jun gritou irritada. —— Tudo bem, faça o quê quiser, só não diga que eu não avisei!

Haru entrou dentro do quarto abrindo suas malas brancas de viagem, jogou todas as roupas que conseguiu lá dentro. A garota abriu pequenas caixas que antes serviam para organização e enfiou suas maquiagens, cremes e perfumes lá dentro. E então Haru saiu de casa, sua mãe estava sentada sobre a mesa ainda com as fotos das revistas rasgadas pelo chão.

—— Não volte nunca mais —— Nabi-Jun disse séria.

—— Não ache que foi por minha causa que o papai te largou —— Haru disse na porta de casa com todas as suas lá fora, apenas uma mala em mãos agora. —— Ele foi embora porquê não te amava mais, e o quê aconteceu foi só uma desculpa para que ele fosse embora.

(...)

Não tinha ninguém que pudesse ajudar Haru naquele momento além dele, foi a primeira pessoa que a Haru pensou assim que jogou todas as suas roupas na sua mala. Ela andou até o condomínio de Su-Ho e bateu na sua porta observando o garoto ainda em casa, com o mesmo rosto de sempre.

—— O quê você quer? —— Su-Ho perguntou confuso.

—— Eu vim morar com você —— Haru sorriu puxando suas coisas para dentro.

—— Morar comigo? Por que? —— Su-Ho perguntou sendo atropelado por malas e caixas.

—— Eu senti que você tava muito sozinho —— Haru fingiu abrindo a porta do quarto de hóspedes da casa do Su-Ho. Um quarto grande, talvez maior que sua cozinha na casa da sua mãe, a garota jogou todas as coisas lá dentro observando Su-Ho a olhar confuso.

—— Não pode ficar aqui —— Su-Ho explicou. —— Eu tenho namorada.

—— Idai, eu não vou roubar sua namorada —— Haru olhou séria para o garoto. —— Além do mais, você é meu melhor amigo, e precisa me ajudar.

—— Foi a sua mãe? —— Ele perguntou sério.

—— Eu fui embora, ela me disse para nunca mais voltar —— Haru disse séria, pela primeira vez não havia um sorriso no seu rosto. Foi a primeira vez que Su-Ho a viu séria desde o tribunal.

—— Pode ficar —— Su-Ho permitiu que a amiga ficasse. —— Com tanto que não traga seu namorado Seo-jun para cá.

—— Desde quando você sabe sobre mim e Seo-jun? —— Haru perguntou curiosa.

—— Então é verdade? —— Su-Ho perguntou.

—— Nada que seja da sua conta, Su-Hozinho —— Brincou Haru voltando para o quarto, era seu momento de deixar tudo como do seu gosto.

(...)

Quanto mais a tarde chegava, mais anoitecia e as coisas se organizavam, o quarto enorme e escuro da casa de Su-Ho havia se tornando um ambiente totalmente a cara da Haru. Luzes para todos os lados, polaroids na parede e posters de bandas e doramas que Haru mais amava, como It's Okay Not To Be Normal .
A garota abriu sua atenção para o mundo fora do quarto assim que ouviu a voz de Soo-jin do lado de fora do quarto. A garota lentamente andou em direção a porta ouvindo a conversa entre ela e Su-Ho.

—— Eu te trouxe um presente —— Soo-jin disse entregando a sacola. —— Eu não sei se você vai gostar.

—— Pelo o quê?

—— Por tudo, eu não posso te dar um presente? —— Soo-jin perguntou.

—— Desde quando damos presente um pro outro? Do nada isso, e a essa hora? —— Su-Ho perguntou com a caixa em mãos.

—— Eu tava com saudades, ultimamente eu tenho pensado muito em você —— Soo-jin respondeu.

—— Desse jeito eu não quero —— Su-Ho entregou o presente novamente para a caixa. —— Eu tenho namorada.

—— Idai? Qual o problema? —— Soo-jin respondeu. —— Qual é, desse jeito até parece que eu tô te chamando pra sair. E você tá namorando, com quem hein?

—— Eu te conto outra hora, já tá tarde, você precisa ir embora —— Su-Ho respondeu.

Assim que Soo-jin foi embora, Haru abriu a porta do quarto olhando para o garoto na sua frente que estava sério e frio. A garota se jogou no sofá animada, observando o presente na mesa e as outras sacolas de comida que Soo-jin havia deixado.

—— Você tá namorando a Joo-Kyung, não é? —— Haru perguntou.

—— Ela tá falou? —— Su-Ho perguntou.

—— Eu não sou burra, era meio óbvio desde que vocês dois começaram a sumir ao mesmo tempo, e a Joo-Kyung me disse que gostava de você —— Haru riu. —— Você não sabe esconder nada mesmo.

(...)

Os dias se passariam normal, até que algo terrível e surpreendente acontecesse de uma hora pra outra, o novo grupo de k-pop da empresa do pai do Su-Ho, havia plagiado e roubado a música do seu próprio idol que havia morrido, não só dele, a música secretamente também era do Su-Ho e somente ela sabia disso até o momento.

Àquilo fez com que Su-Ho corresse até a empresa desesperado, Haru ficou na recepção atortuada e sem rumo, a garota estava quieta observando todos passando e falando sobre a nova música do grupo de idols. Até que Su-Ho corresse de dentro da recepção para fora novamente.

—— Su-Ho!

—— Ele enganou todo mundo Haru, meu pai queria esconder um caso e usou o Se-yeon! —— Su-Ho gritou com raiva correndo pela rua, enquanto Haru tentava o parar.

—— Su-Ho, para por favor! —— Haru pediu observando o garoto correr entre a multidão.

Foi algo de instantes, quando Seo-jun apareceu na frente de Su-Ho o empurrando e nervoso, como se ele soubesse de algo e estivessem juntos na mesma situação. Haru não conseguiu nem dar um passo para frente assim que viu o carro de aproximar.

Foi em um estalo de segundos, o corpo de Seo-jun e Su-Ho estavam caídos na rua após o atropelamento, cacos de vidro no chão e os dois garotos mais importantes na vida de Haru Beak-jun estavam no chão imóveis e machucados.

—— Socorro! Chamem uma ambulância! —— Haru gritou tocando o rosto de Seo-jun que estava de olhos abertos ainda. Enquanto Su-Ho estava de olhos fechados apenas com as lágrimas caindo.

A verdade era que Su-Ho e Seo-jun eram melhores amigos antes da tragédia, antes de Se-yeon se matar, eles eram insuperáveis fazendo músicas juntos e construindo algo. Mas a tragédia foi tão grande para eles, que não aguentaram se manterem firmes como amidos, e o afastamento foi natural construindo uma camada de ódio entre a profunda amizade que tinham.

(...)

Haru ficou na sala de espera do hospital até que pudesse ver os dois garotos, a noite se passava e a madrugada chegava com força durante o dia no hospital. Haru não poderia nem ao menos dormir pensando na possibilidade não ver eles, ela estava desmaiando de sono na cadeira fria e desconfortável do hospital.

—— Com licença, eu quero ver o Han Seo-jun  —— Haru disse preocupada. Se ela pudesse entrar para ver um, poderia procurar pelo Su-Ho séria mais fácil pelos corredores.

—— A senhorita é o quê do Han Seo-jun? —— A secretaria disse entrando nos arquivos do garoto para anotar.

—— Eu sou a namorada dele, Haru Beak-jun —— Haru respondeu observando seu nome ser anotado, recebeu um pequeno adesivo como vistante.

Assim que Haru entrou no quarto, não teve nenhum sinal de Seo-jun, mas observou Su-Ho deitado sobre a cama enquanto Lee Joo-heon estava sentado ao seu lado. Haru observou o homem mais velho e não pode segurar o choro, era cruel ver seu melhor amigo em uma situação horrenda como aquela.

A garota abaixou a cabeça e então começou a chorar baixo, apertando sua jaqueta sobre as mãos tentando se manter calma. Até sentir o braço de Lee Joo-heon nós seus ombros a abraçando de lado, isso apenas fez a garota chorar mais.

—— Por que você fez isso? Su-Ho me contou tudo! —— Haru afastou o homem de perto.

—— Querida, vamos conversar lá fora —— Lee Joo-heon disse firme fazendo a garota sair de lá.

Ambos foram até uma das varandas do hospital, estava fresco e silencioso. Lee Joo-heon não conseguia nem olhar para Haru, tinha seus olhos presos na paisagem e no sentimento de culpa.

—— Como teve coragem? Ele só tinha dezoito anos —— Haru disse com voz de choro.

—— Eu não sabia, quando fiquei sabendo já havia acontecido —— Lee Joo-heon disse. —— Su-Ho já não falava comigo, e se esse caso não real fosse para os sites, ele nunca mais olharia na minha cara.

—— E se tivesse sido comigo? E se as notícias de bullying tivessem sido tão pesadas comigo assim como foram com o Se-yeon? —— Haru gritou. —— Você se sentiria culpado? Deixaria isso acontecer com a sua afilhada?

—— Realmente achávamos que o Se-yeon era um valentão, os rumores dele sair do reformatório e todas essas coisas —— O braço direito e secretário de Lee Joo-heon apareceu logo atrás de Haru. —— Mas não encontramos nada, além de que os valentões o acusaram falsamente.

—— Ele era um dos nossos! Deveria ter me relatado, como pode me esconder isso? —— Lee Joo-heon gritou.

—— Do quê adiantaria? Ele já estava morto  —— O secretário respondeu. —— Os rumores já existiam e eu só apressei eles.

—— Cala a boca! Um menino morreu por sua causa! —— Lee Joo-heon puxou o secretário pelo colarinho.

Haru não conseguiu nem ao menos ficar mais um segundo ao lado do padrinho e do seu funcionário. A garota saiu novamente chorando de lá, como uma empresa toda podia ter sido tão cruel com um garoto? Apenas para esconder um rumor estupido daqueles dois necessário acabar com uma vida.

O choro de Haru se manteve em paz no segundo em que viu Seo-jun pelo corredor, o garoto estava com o braço enfaixado e estava se apoiando no suporte de soro hospitalar. Haru correu na direção de Seo-jun no corredor do hospital, e se segurou firme para não pular nos braços de Seo-jun, apenas parando na sua frente.

—— Limãozinho! —— Haru disse chorando sem parar até soluçar.

—— Não chora, Haru por favor —— Seo-jun levantando seu braço para longe do suporte. —— Eu desmorono sempre que você chora.

—— Eu fiquei preocupada, eu vi o carro bater em vocês —— Haru chorou mais ainda.

—— Está tudo bem agora —— Seo-jun disse firme puxando a garota para abraço leve, a garota nem conseguiu segurar direito em Seo-jun com medo que ele fosse machucado.

(...)

A madrugada estava passando, e foi naquele segundo em que Haru pensou em enviar uma mensagem para Joo-Kyung, avisando o quê havia acontecido. Ela era a namorada do seu melhor amigo e a melhor amiga dela também, ela precisava saber.

E assim que Haru levou Su-Ho para o quarto novamente após uma longa volta pelo corredor apenas para que descansasse, observou Joo-Kyung chorando encima do corpo do Seo-jun que estava dormido até o momento durante a madrugada.

—— Su-Ho! Você se machucou? —— Joo-Kyung chorava e gritava triste e desesperada.

—— Quem é você? —— Seo-jun perguntou assim que entramos no quarto e Joo-Kyung se virou para Haru e Su-Ho na porta observando a garota sem maquiagem. Haru apenas pegou um pano jogando para Joo-Kyung que escondeu o rosto.

—— Luna! —— Su-Ho gritou fazendo a garota correr na sua direção.

—— Luna? —— Seo-jun perguntou confuso.

—— É a prima do Su-Ho! —— Haru mentiu indo em direção a cama do Seo-jun, deixando Joo-Kyung com Su-Ho.

Haru tentava ao máximo evitar que Seo-jun olhasse demais para a direção do Su-Ho e da sua suposta prima e acabasse descobrindo a verdade. Joo-Kyung estava de costas para ambos enquanto tinha um pano em seu cabelo.

—— Tá tudo bem, falaram que não era nada grave —— Su-Ho disse colocando a mão na perna de Joo-Kyung, fazendo Seo-jun arquear as sombrancelhas. —— Prima.

—— Que alívio, eu te liguei e você não me atendeu —— Joo-Kyung respondeu chorosa.

—— Eu perdi meu celular no acidente —— Su-Ho respondeu.

—— Você e sua prima devem ser bem próximos né —— Seo-jun disse se intrometendo enquanto levantava a cama pelo controle. —— Pra ela chorar e gritar desse jeito enquanto você só tá engessado.

—— A gente é como irmãos —— Su-Ho respondeu.

—— Aí Seo-jun, para de ser fofoqueiro —— Haru disse abaixando novamente a cama do garoto pelo controle.

—— Eu vou ir! —— Joo-Kyung disse correndo para fora do hospital. Su-Ho apenas saiu de dentro do quarto na cadeira de rodas indo para o corredor atrás da sua suposta prima.

—— Você viu só? Prima é uma ova! —— Seo-jun riu.

—— Para de se intrometer na relação de primos dele! —— Haru disse autoritária.

—— Era pra você cuidar de mim, não ficar me dando bronca! —— Seo-jun fez bico irritado.

—— Mas eu posso fazer os dois —— Haru brincou e sorriu observando o horário tarde no celular, já era três da manhã e ela ainda estava lá. —— Eu preciso ir, mas vou voltar amanhã e trazer algo pra vocês.

—— Dorme aqui, eu te dou um espaço na minha cama super tecnológica —— Seo-jun disse puxando sua coberta com a cama levantada.

—— Você precisa descansar, eu vou voltar cedo amanhã —— Haru sorriu acariciando os cabelos de Seo-jun que apenas sorriu de canto.

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