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033. EU NÃO QUERO MORRER.



—— NÃO ACABOU AINDA —— Nancy completou, pegando sua mochila e a arma com firmeza nos olhos.

—— Ainda tem o pilar principal —— eu disse, me referindo ao Vecna.

—— Fase quatro —— Steve murmurou, com a voz pesada.

Caminhamos então em direção ao sótão. O ambiente era gélido, tomado por tentáculos que se arrastavam pelas paredes e pelo teto, todos conectados ao corpo de Vecna. O cheiro de sangue seco e podridão pairava no ar.

Soltei a espada suja de sangue, deixando apenas a bandana do Eddie amarrada firme ao meu pulso, como uma lembrança, ou talvez como coragem.

Robin puxou as mochilas com garrafas cheias de álcool e panos. Um a um, acendemos nossos isqueiros, iluminando nossos rostos com chamas tremulantes.

Respirei fundo, apesar da dor cortante no peito. Mas, dessa vez... eu juro, eu não tinha mais medo.

Steve foi o primeiro a lançar sua garrafa incendiária. O fogo tomou conta do corpo de Vecna, chamando sua atenção e fazendo-o urrar de dor. Logo em seguida, Robin e eu atiramos as nossas, derrubando-o ao chão envolto em chamas.

Os gritos dele ecoaram pelo cômodo, selvagens, enquanto os tentáculos se arrancavam violentamente do corpo de carne e sangue.

Ele cambaleou em nossa direção, cambaleante, grotesco e então outra garrafa voou. O cheiro de carne queimada era insuportável.

Nancy avançou, passos firmes e certeiros, o olhar determinado. Ela atirava sem parar, cada disparo empurrando Vecna mais para trás, impedindo qualquer chance de fuga.

E então, ela deu o último tiro. Um som seco, certeiro. Vecna foi arremessado para fora do sótão, do cômodo mais alto da casa direto para o chão do lado de fora.

—— Você é um máximo, Nancyzinha —— Robin sorriu, ainda ofegante.

—— Vamos ver... —— murmurei, apertando contra meu abdômen uma das minhas camisas, tentando estancar o sangue que escorria em rios da minha barriga.

Descemos correndo os degraus, mas... quando chegamos ao térreo, não havia nada. Nenhum sinal do corpo de Vecna. Ele tinha sumido. Evaporado? Escapado? Não sabíamos.

E então, todos ouvimos.

As badaladas.

Dessa vez, não estavam apenas na minha cabeça. Todos nós ouvimos o som.

—— Quatro badaladas... —— Robin murmurou, se aproximando do relógio com olhos arregalados.

—— Max... —— sussurrei, e as lágrimas começaram a cair. Meu coração se apertou em um medo silencioso.

Ela não... Ela não... Eu jurei que ela ia conseguir...

Foi então que o chão tremeu com uma força absurda. Um terremoto. O mundo começava a ruir. As rachaduras se abriram sob nossos pés, engolindo a realidade.

O Mundo Invertido estava se libertando. Os portais, todos abertos, exatamente como Vecna havia me mostrado em meus pesadelos.

—— Gente... —— eu mal consegui dizer. Tudo girava ao meu redor. Não conseguia respirar direito. Doía. Tudo doía.

—— Ela está perdendo muito sangue! —— Nancy disse, a voz alarmada, observando minhas roupas encharcadas de vermelho.

Olhei para minhas próprias mãos, cobertas de sangue.

E então... meu corpo cedeu. Senti minhas pernas falharem. Estava caindo.

Mas antes que tocasse o chão, alguém me segurou no ar.

—— Hein, Sam! Fica comigo... Fica comigo, Sam! —— a voz de Steve, embargada, foi a última coisa que ouvi antes de tudo se apagar.

Estava na beira. Entre a vida e a morte.

Dizem que nesses momentos nossa vida passa diante dos olhos. Que a gente revê tudo e se pergunta se valeu a pena.

Mas eu... eu não pensei em nada.
Talvez nem conseguisse pensar.
Mas eu sabia que... eu não estava sozinha.

—— Loirinha! —— ouvi uma voz distante.

Levantei o rosto.

Era o Eddie.

Os cabelos longos e pretos balançavam enquanto ele corria na minha direção, e eu comecei a chorar.

—— Eddie! —— gritei, aliviada e devastada ao mesmo tempo.

Ele me abraçou forte, como se nunca mais fosse soltar. Podia ouvir seus soluços, seus dedos tremendo ao tocar meu rosto suado e sujo de sangue.

Eu toquei seu rosto também, ele estava tão destruído quanto eu.

—— Sam! Eddie! —— A voz de Max surgiu atrás de nós. Quando olhamos, a garota corria em nossa direção como uma criança assustada.

—— A gente morreu? —— ela perguntou, chorando.

—— Não. Ainda não... —— respondi, sinceramente. Max assentiu e me abraçou com toda a força do mundo.

—— Eu não sei o que fazer. —— ela chorou. —— Sam, eu não quero morrer!

—— Você não vai... —— eu disse, mesmo sem ter certeza. Beijei sua testa e encarei seus olhos assustados. —— Eu te amo, Max.

—— Eu também te amo, Sam. —— a ruiva respondeu... e então, sumiu. Evaporou dos meus braços. E estávamos sozinhos de novo.

Eddie olhou por sobre o ombro, notando uma luz fraca ao fundo. Virou-se para mim com um sorriso triste.

—— Por favor... não vai... —— sussurrei.

—— Nada dura pra sempre, —— ele disse, com gentileza. —— Nem Eddie, o Banido.

—— Você não é o Banido... Você é o herói.

—— É... Talvez eu seja. —— Eddie segurou meus ombros com força. —— Continua cuidando do Henderson, ele vai precisar.

—— Eddie... Por favor... Fica.

—— Loirinha. Mas eu não posso ficar.

Ele me abraçou com força uma última vez. Eu não queria soltar. Não queria deixá-lo ir.

Mas ele foi. E, antes de desaparecer completamente, ele estendeu a mão para alguém que o aguardava na luz. E no fundo, eu quis acreditar que era Chrissy. Que ela o esperou esse tempo todo.

E então...

Eu estava sozinha outra vez.

Viver? Morrer? Eu não sabia mais. Me sentia perdida, vazia, confusa.

Mas aí... eu ouvi.

—— Samantha! Sam! —— as vozes de Dustin e Steve me chamavam, desesperadas.

Meu coração disparou.

Eu queria viver. Eu não queria morrer. Eu não podia morrer. Ainda não. Não agora.

Por favor, me deixe viver.

Corri. Corri em direção às vozes. Eu queria sair dali. Eu precisava sair dali.

Eu queria viver por Will. Por Jonathan, Eleven e Joyce.
Por Dustin, Max, Lucas e Mike. Por Nancy, Robin e Argyle.

Por Eddie, por Hopper... e até por uma parte do Charlie que eu ainda amava.

Eu queria viver por mim.

E por Steve Harrington.

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