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029. MELHOR AMIGA.


—— ISSO AQUI É UM SONHO! —— exclamei, deslizando pelos corredores da loja, os olhos brilhando diante de prateleiras repletas de armas, armadilhas, munição e equipamentos militares como se estivesse num parque de diversões macabro.

—— E a gente querendo fugir dos caipiras —— murmurou Robin, desacreditada, enquanto observava a multidão de homens barbudos e fortemente armados passeando tranquilamente pelos corredores, como se fosse só mais uma tarde comum.

—— Vamos, temos que ser rápidos —— Nancy puxou meu braço, decidida, nos guiando para a seção de armas. Seu rosto estava sério, tenso. Cada segundo parecia valer ouro.

—— Steve! —— gritei por cima dos sons da loja, o tilintar de metal e o farfalhar de roupas táticas enchendo o ambiente.

—— O que foi? —— Steve virou-se no meio do corredor, indo para o lado oposto com Robin ao seu lado.

—— Procura umas roupas. Não anda pelado por aí —— pedi, já me afastando com Nancy.

—— Pode deixar, amor! —— Steve respondeu com um meio-sorriso e uma saudação desajeitada antes de desaparecer entre os corredores.

Enquanto nos aproximávamos do balcão, percebi que havíamos perdido o resto do grupo de vista. Cada um tinha se espalhado pela loja como formigas.

—— Boa tarde, madames. Como posso ajudar? —— perguntou um homem parrudo atrás do balcão.

Seus braços eram cobertos por tatuagens desbotadas e seu rosto exibia uma expressão impassível.

Nancy logo começou a fazer perguntas sobre munição e modelos de revólver, mas meu olhar foi atraído por algo mais... elegante.

Uma espada curta, com lâmina afiada como navalha e um punho prateado que reluzia à luz fria dos refletores.

—— Posso dar uma olhada nessa? —— apontei para a espada com fascínio.

O atendente pegou o item do alto da prateleira e o colocou sobre o balcão com cuidado. Era ainda mais bonita de perto.

—— Temos a versão com punho dourado também —— comentou ele.

—— Eu não me importo com a cor do punho... Essa é perfeita —— respondi, quase hipnotizada, passando os dedos pela lâmina.

—— Deveria se importar —— disse uma voz ao meu lado, repentina, e gélida. Jason Carver.

Virei-me devagar, encarando-o. Ele estava mais magro, os olhos fundos, mas o mesmo ar de superioridade vibrava nele.

—— Não esperava te ver por aqui, Samantha Byers —— falou ele, com aquele sorrisinho amargo.

—— São tempos difíceis, não é, Jason Carver? —— respondi firme. —— Eu... sinto muito pela Chrissy.

Jason se aproximou um passo. —— Quer um conselho?

Fiquei em silêncio.

—— O punho é liso —— ele continuou, pegando a espada da minha mão. —— Sem apoio, ela vai escorregar quando você atacar... E você vai acabar se machucando.

Seus dedos apertaram entre minha mão e o punho, numa ameaça silenciosa. O metal da lâmina estava desconfortavelmente próximo da minha pele.

Meus olhos percorreram os amigos de time de Jason ao fundo, prontos para qualquer coisa.

—— Você fazia parte da investigação do assassinato da Chrissy, certo? —— ele perguntou.

—— Sim, fazia.

—— Aquele garoto... Henderson. Ele tá aqui? —— Jason estreitou os olhos.

—— Não. Por que você quer saber do Dustin? —— rebati, me soltando de sua aproximação invasiva.

—— Ele fazia parte do Hellfire. E eu não gosto de traidores —— disse Jason, a voz cada vez mais carregada de raiva. —— Você saiu da investigação porque está do lado deles.

—— E eu não gosto de ameaças —— repliquei, firme, mantendo o olhar cravado no dele. —— Então sugiro que se afaste... agora.

Jason recuou, devolvendo a espada ao balcão. Seu olhar ainda queimava, mas ele se calou.

Voltei-me ao atendente e, com um sorriso doce no rosto, pedi com a voz mais leve que consegui:

—— Você pode me dar um revólver modelo 066 e uma caixa com vinte balas, por favor? E eu vou querer a espada também. Obrigada.

Já no trailer, deixamos o War Zone para trás o mais rápido possível. A presença de Jason e sua liga dos justiceiros tornava tudo ainda mais perigoso.

Paramos num canto isolado, cercado por uma floresta alta e densa. O tipo de lugar onde o silêncio pesa e o vento sussurra segredos.

Afastei-me dos outros, sentando-me sobre um tronco caído com a espada no colo e um canivete na mão.

Com cuidado, comecei a riscar o punho prateado da lâmina, criando textura para que ela não escorregasse.

—— Me conta um segredo, que eu conto outro —— Eddie se sentou ao meu lado, os olhos atentos aos movimentos da lâmina.

Suspirei. Por algum motivo, confiar nele parecia fácil demais.

—— Meu nome real não é Sam —— sussurrei. —— Eu me chamo Catharine. Fugi do Texas. Estava sendo considerada desaparecida. Troquei de nome quando cheguei em Hawkins.

Eddie piscou, genuinamente surpreso. —— Isso sim é um segredo.

—— Talvez eu faça isso também, quando tudo isso acabar —— ele falou, sorrindo. —— Acho que me chamaria Ronnie... ou sei lá.

—— Ótima escolha —— soltei uma risada fraca.

—— Agora meu segredo —— Eddie endireitou a postura. —— Eu só comecei a ouvir Beatles por sua causa.

—— Jura? —— perguntei, surpresa.

—— Nem sabia o nome de uma música sequer —— disse ele rindo, os olhos brilhando. —— Posso ser o Charlie bonzinho, se você quiser.

—— Eu não preciso do Charlie —— murmurei, encostando a espada ao meu lado. —— Preciso do Eddie. Do Eddie legal.

—— Eu sou legal! —— disse ele, confuso.

—— É... você é —— concordei, rindo de leve.

Logo Eddie estava segurando uma das latas de lixo cheias de pregos e improvisos.

—— Ousam todos! Acabou o tempo de fugir! —— ele gritou, triunfante.

Dustin se aproximou com os olhos brilhando de admiração. —— Tá pronto pra Bat'alha?

—— O quê? —— Eddie franziu a testa.

—— Tipo o Batman. Porque são morcegos... entende?

Munson fez uma careta e, sem pensar, empurrou Dustin para o chão. Os dois começaram a brincar como se o fim do mundo não estivesse batendo na porta.

—— Vem você também, loirinha! —— Eddie me puxou pela cintura, me jogando no meio da confusão.

Ríamos, gritávamos, por um breve momento esquecemos tudo.

—— Dustin Henderson, não muda nunca —— Eddie falou, segurando o garoto como quem segura um irmão. —— Promete pra mim?

—— Eu não pretendo —— Dustin respondeu, sorrindo.

—— Nem você, loirinha —— Eddie virou-se para mim, mais sério, como se pedisse algo importante.

—— Eu não vou —— garanti, sentindo o coração apertar.

Olhei para Steve e Robin do outro lado, pareciam discutir algo importante. Era hora de ajudar.

Peguei minhas coisas e fui saindo, mas virei-me antes de desaparecer de vista:

—— Ah, Eddie... —— chamei. —— Você é meu herói.

Ele sorriu, aquele sorriso verdadeiro, sem máscara. —— E você, minha melhor amiga, loirinha.

Concordei, engolindo a emoção, e voltei ao caos, ao grupo.

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