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021. MINI PORTAL.

—— NOSSO MAIOR SUSPEITO NO MOMENTO É O EDDIE MUNSON —— anunciou o delegado, estendendo para a câmera do jornal a foto de Eddie.

Assistíamos de longe, quase sem respirar. A tensão entre nós era palpável.

—— Isso é muito ruim, muito mesmo —— murmurei, cruzando os braços, sentindo um arrepio subir pelas costas.

De repente, a voz rouca e urgente de Eddie soou pelo rádio, fazendo todos se virarem com um susto:

—— Dustin? Porra, você tá aí?

—— Puta merda, Eddie! Tá tudo bem? —— Dustin respondeu, quase tropeçando nas palavras.

—— Não, irmão... tá tudo longe de estar bem —— Eddie soava cansado, aflito. O silêncio que seguiu foi pesado.

—— Aonde você tá? —— Dustin perguntou, a mão apertando o transmissor com força.

—— A Pedra da Caveira —— ele respondeu.

Eu e Steve nos entreolhamos e, em uníssono, falamos:

—— A gente conhece.

Sem perder tempo, entramos no carro. O resto do grupo veio atrás. A floresta parecia ainda mais escura naquela noite, como se soubesse o que nos esperava.

Caminhei na frente, em silêncio. As folhas secas estalavam sob meus pés. Aquilo só podia ser uma piada de mau gosto, colocar o nome do Munson nos noticiários como assassino? Logo eles começariam a caçar a gente também.

Robin se aproximou por trás, com Nancy ao lado.

—— Eles não são uns fofos? —— comentou Robin, observando Max e Lucas caminhando juntos à frente.

—— É, lindos —— murmurei sem levantar os olhos do chão.

—— A única coisa boa nesse fim do mundo são as chamas antigas se reacendendo — chamas que nunca deveriam ter se apagado —— ela continuou. Eu e Nancy a olhamos. —— Não tô jogando indireta.

—— Sei... —— disse, sem muito entusiasmo.

—— Mas se fosse uma indireta, você acha que eu seria cruel de querer a felicidade dos meus amigos? —— Robin provocou.

—— E você acha que eu não tô feliz? —— perguntei, parando por um segundo.

—— Me parece mais angustiada do que feliz —— ela deu de ombros e lançou um olhar para Nancy.

—— Eu tô feliz —— Nancy respondeu com firmeza. Mas seu tom entregava algo diferente.

—— Claro que tá... mas aquele dia na biblioteca, eu falei do Jonathan e você fez uma cara meio... sei lá —— Robin comentou, me fazendo voltar a prestar atenção.

—— Jonathan e eu estamos bem. Felizes —— Nancy tentou reafirmar, mas parecia mais pra si mesma do que pra gente.

—— Ok —— respondi, sem me meter.

—— É só que... era pra ele vir no recesso, e ele desistiu de última hora por um motivo... —— ela hesitou.

—— Bobo e vago de Jonathan Byers —— completei com ironia.

—— Exato! E eu tô sentindo ele se afastar, e eu nem sei por quê. Se é por conta dos três mil quilômetros, ou se ele conheceu alguém, ou sei lá! —— A voz de Nancy tremia de frustração. —— E agora, eu nem consigo ligar pra ele, porque parece que explodiram o telefone da casa dele!

—— Nancy —— segurei seu braço, fazendo-a parar.

Ela respirou fundo.

—— Uau... é. Eu acho que finalmente entendi você, Sam —— disse. —— Isso é angustiante.

—— É. Mas mais ainda é lidar com isso de perto —— respondi, voltando a andar.

Depois de um momento de silêncio, Robin soltou.

—— Então... depois desse super papo sobre namorados frustrantes... Nós somos amigas? Nós três?

—— É claro, somos amigas —— falei, puxando Robin para um abraço de lado.

—— Sim, nós somos —— Nancy completou, agora com um sorriso pequeno nos lábios.

Quando chegamos à Pedra da Caveira, Steve e Dustin já estavam com Eddie. Nancy entregou uma sacola de comida a ele.

—— Loirinha! Cara, fiquei preocupado —— Eddie disse vindo em minha direção. Seu abraço era apertado, quente e um pouco desesperado.

—— Ah, claro... —— murmurou Steve atrás de mim, em um tom baixo.

—— Pensei que a polícia tinha pegado você —— falei quando Eddie me soltou.

—— É, achei que tava morto já —— ele completou com um meio sorriso, tentando quebrar a tensão.

Depois que Eddie contou toda a história, um silêncio se instalou. Acho que todos estavam um pouco mais aliviados por ele estar vivo, mas ainda havia muita coisa sem resposta.

—— Você sabe que horas... aconteceu o ataque? —— Nancy perguntou.

—— Sei. Não foi só o rádio que pifou —— disse Eddie, mostrando o relógio de pulso.

—— 21:27 —— Nancy leu em voz alta.

—— A mesma hora em que as lanternas explodiram na nossa cara —— comentei, abraçando meus próprios braços. A cada vítima, parecia que Vecna estava um passo mais perto... de mim.

—— Então, é só a gente entrar no Mundo Invertido e sei lá, enfiar uma estaca no coração dele —— Max sugeriu.

—— Se é que ele tem um —— Robin acrescentou.

—— Estaca? Pera, ele é um vampiro agora? —— Steve perguntou, confuso.

—— Foi... uma metáfora, Harrington —— expliquei com um meio sorriso.

—— Ata... Agora que o Munson tá aqui, você é ignorante comigo —— Steve resmungou.

—— Tudo seria mais fácil se a El estivesse aqui —— suspirei, cansada de tudo aquilo.

—— EU TAVA CERTO! —— gritou Dustin, fazendo todos pularem de susto. —— A Pedra da Caverna era pro norte!

—— É sério isso? —— Steve arqueou as sobrancelhas. —— Essa é a Pedra da Caveira. Você tá 100% errado.

—— Sim e não —— disse Dustin. —— A bússola funcionava na casa dos Wheeler, funcionava no carro... mas quanto mais a gente veio pro leste, mais ela começou a dar errado. O caminho pra cá não tava errado. A bússola tava.

—— O equipamento estragou. Ela tava errada —— Steve insistiu.

—— Não totalmente. Lucas! O que afeta uma bússola? —— Dustin perguntou.

—— Um campo eletromagnético —— Lucas respondeu prontamente.

—— Acho que eu perdi essa aula —— murmurou Robin.

—— Na presença de um campo eletromagnético mais forte, a bússola se desorienta e é atraída na direção dele —— expliquei, seguindo o raciocínio de Dustin.

—— Então, ou tem um imã gigante por aqui... —— começou Dustin.

—— Ou um portal —— Lucas concluiu.

—— Mas... a gente não tá perto do laboratório —— Nancy rebateu.

—— E se tiver outro portal? —— perguntei, quase afirmando. —— Um que a gente ainda não conhece?

—— Seria menor. Bem menos poderoso —— Dustin pensou alto.

—— Um miniportal —— Robin sugeriu.

—— Como? Por quê? —— Steve balançava a cabeça, tentando acompanhar.

—— Não sei. Mas se existir, e espero que exista, temos que achar —— falei com firmeza. —— E encontrar o Vecna.

Me virei e comecei a caminhar com Dustin em direção à floresta.

—— Ei! Aonde vocês vão? Não dá pra sair andando assim! O Eddie ainda tá sendo procurado! —— Steve protestou.

—— Essa cápsula de metal é a chave pra gente livrar a Max e a mim da maldição —— respondi. —— E livrar o Eddie de uma sentença injusta. O que me diz, Munson?

Eddie levantou-se, limpando as calças e me encarando com um sorriso torto.

—— Loirinha, sinceramente? É uma péssima ideia. Mas o condado tá em chamas... então, vamos lá.

Dustin pulou animado ao meu lado.

—— Vamos acabar logo com essa maldição —— declarei, olhando para todos ao nosso redor. Uma decisão silenciosa se formou entre nós. Era hora de encarar o próximo passo.

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