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016. A VELHA SAMANTHA.




—— OUVIMOS O RÁDIO DA POLÍCIA. ELES ESTÃO TE PROCURANDO —— disse Dustin com um tom sério, enquanto Eddie terminava de devorar as comidas que eles haviam trazido.

—— Agora eles têm certeza que você matou a Chrissy —— completou Max, cruzando os braços e desviando o olhar.

—— E a boa notícia? —— perguntou Eddie, tentando manter a calma, mas com os olhos arregalados de pânico.

—— Seu nome ainda não foi divulgado —— respondeu Robin, se aproximando. —— Mas se a gente já ficou sabendo, é questão de tempo até todo mundo saber também.

—— Então, antes que comecem a te caçar como um monstro, a gente precisa encontrar o Vecna, matar ele e provar sua inocência —— disse Dustin, como se estivesse lendo uma receita de bolo.

Eddie ficou em silêncio por dois segundos. Então explodiu.

—— Só isso, Dustin?! Só isso?! —— ele gritou, jogando as mãos para o alto. —— Cadê aquela amiguinha de vocês? Aquela mais racional...

—— Amiguinha? —— Steve se virou, franzindo o cenho.

—— É! A loirinha, de franjinha, lindinha... —— Eddie respondeu, se perdendo por um segundo nos próprios pensamentos.

—— Ela tá ocupada com outras coisas agora —— Steve respondeu seco, o maxilar travado.

Robin tentou aliviar a tensão no ar.

—— Olha, Eddie... eu sei que parece maluquice, o que o Dustin tá dizendo. Mas a gente já passou por isso antes...várias vezes. Quer dizer, eles passaram mais, e a loirinha também!

—— Normalmente quem ajuda é uma garota com superpoderes. Ela é meio-irmã da Sam. Mas tá na Califórnia agora —— explicou Steve, com um suspiro.

—— Olha, você não precisa se preocupar com nada. A gente sempre dá um jeito —— disse Dustin com confiança juvenil.

Dentro do carro, assistindo à movimentação pela janela, minha cabeça fervia. A sirene piscava em reflexos no vidro. Meus dedos tamborilavam no volante.

Então eu vi, uma figura conhecida entre os policiais e a fita amarela: cabelos curtos, volumosos, roupas claras.

—— Nancy?

Saí do carro num pulo, ignorando completamente as ordens do Carrey. Com o crachá de assistente pendurado no pescoço, passei direto pelos policiais e me aproximei dela.

—— Nancy?! —— chamei, me aproximando.

—— Sam! Meu Deus... o que tá fazendo aqui? —— ela perguntou, me abraçando com força.

—— Resolvendo coisas —— respondi, seca, mas com um meio sorriso.

O carro do Steve se aproximava, e a porta traseira bateu quando os outros desceram, observando a gente. Nancy me olhou e, sem dizer nada, nós entendemos tudo.

O que quer que estivesse acontecendo ali, era grande. Grande demais para a polícia.

—— Samantha Byers! De volta ao carro. Agora! —— gritou Carrey do outro lado da rua.

Bufei, já farta. Caminhei até ele com passos firmes. Seus olhos me atravessavam como lâminas.

—— Escuta, Carrey. Eu não saí da minha casa na Califórnia, deixando minha família toda sozinha, pra vir até Hawkins e ficar presa no seu carro até tudo acabar —— disse, mantendo a voz firme.

—— Você sabe que oportunidades como essa não são pra qualquer um —— ele rebateu. —— Faça o que eu mando.

—— Quer saber? Eu tô pouco me fodendo pra essa oportunidade. Eu me demito. Saí das aulas e tô fora do emprego também —— joguei as palavras como socos.

—— Você vai se arrepender disso, Sam... —— ele sussurrou entre dentes, percebendo os olhares da multidão.

—— Não. Quem vai se arrepender é você —— disse, virando as costas e caminhando até o carro do Steve.

—— Mandou bem —— Steve murmurou quando cheguei ao lado dele.

—— Obrigada —— respondi, ainda com o coração acelerado.

Algum tempo depois, já todos reunidos numa das mesas ao ar livre do condomínio da Max, o clima era tenso. O calor do fim de tarde contrastava com o assunto.

—— Então, quer dizer que essa coisa que matou o Fred e a Chrissy... é do Mundo Invertido? —— Nancy perguntou, com os olhos fixos em mim.

—— É o que tudo indica —— confirmei, olhando para os outros.

—— A teoria mais provável é que ele ataca com... algum tipo de maldição —— disse Dustin. —— Pode ser que ele obedeça ao Devorador de Mentes. Ou talvez só goste de matar adolescentes.

—— Seja o que for, é uma coisa nova —— disse Max, com o olhar perdido. —— E diferente de tudo que a gente já viu.

—— Ainda não faz sentido —— murmurou Nancy. —— O Fred e a Chrissy... por que eles?

—— Talvez estivessem só no lugar errado na hora errada —— sugeri.

—— Mas os dois estavam no jogo, perto dos trailers —— Max lembrou.

—— A gente tá nos trailers —— disse Steve, olhando ao redor.

—— Pode ter alguma coisa por aqui —— completei.

—— O Fred ficou esquisito logo que a gente chegou —— disse Nancy, pensativa.

—— Esquisito como? —— perguntei.

—— Parecia nervoso, irritado. Com medo, talvez —— respondeu ela.

—— A Chrissy também tava —— disse Dustin. —— Não é, Max?

—— É, mas foi na escola —— Max respondeu. —— Ela saiu da sala da terapeuta da escola, a Kelly.

—— Serial killers costumam perseguir suas vítimas antes de atacar —— falei. —— Talvez eles tenham... visto o Vecna antes de morrer.

—— Olha, se eu visse um bruxo monstruoso por aí, eu comentaria com alguém —— Steve respondeu, sarcástico.

—— A polícia não acreditaria —— rebati. Steve me lançou um olhar de canto, e eu apenas encarei Max, que parecia montar algo na cabeça.

—— Mas a terapeuta sim! —— Max se levantou de repente. —— A Chrissy saiu da sala da Kelly. Ela deve saber de algo.

—— Então temos que ir atrás da Kelly —— me levantei junto com Max.

Seguimos em direção aos carros, mas Nancy mudou o caminho e acelerou a passos largos em outra direção.

—— Nancy, aonde você vai? —— perguntei.

—— Quero checar uma coisa. Vai ser um tiro no escuro, mas preciso confirmar —— respondeu, decidida.

—— Ok, eu vou com você —— disse, dando um passo à frente.

—— Hein! Não! —— Steve se intrometeu, fazendo todos virarem pra ele. —— Vocês estão malucas? Sair sozinhas com o Vecna à solta? Nem pensar.

Ele jogou a chave para Robin, que pegou no ar com precisão.

—— Eu vou com a Sam, e a Nancy vai atrás da terapeuta —— ele ordenou.

—— Você não quer que eu dirija seu carro —— Robin avisou.

—— Por quê?

—— Eu não tenho carteira —— ela deu de ombros.

—— E por que não tem carteira? —— perguntei.

—— Eu sou pobre —— Robin respondeu, como se fosse óbvio.

—— Não precisamos de proteção, Harrington —— rebati firme.

—— Não até alguma coisa maluca acontecer com você —— ele respondeu, se corrigindo. —— Com vocês.

—— Escuta, a gente pode se virar muito bem sozinhas, tá? —— cruzei os braços.

—— É. Notei que você prefere ficar sozinha mesmo, ultimamente —— Steve respondeu, mordaz.

Antes que eu retrucasse, Robin já estava do meu lado.

—— Quer saber? Eu vou com a Nancy. As babás ficam com as crianças —— ela provocou, e seguiu até o carro.

Bufei e joguei a chave de volta para Steve, entrando no carro com Max.

Do lado de fora da casa da terapeuta, a luz do fim do dia deixava tudo mais sinistro. Fiquei parada observando enquanto Max olhava em volta.

Dentro do carro, Dustin se virou para Steve:

—— A gente vai falar daquilo?

—— Daquilo o quê?

—— Daquele diálogo passivo-agressivo entre você e a Sam —— Dustin respondeu.

—— O quê? Não foi nada passivo-agressivo —— Steve resmungou.

—— 'Tem preferido ficar sozinha mesmo?' Isso foi passivo-agressivo pra caramba —— disse Dustin. —— Achei que você ia ficar feliz de ver ela.

—— Eu fiquei. Quer dizer... eu tava feliz em ver a Sam, minha namorada. Não a Sam, ex-namorada, loira que me odeia e trabalha pra polícia —— Steve rebateu, com um suspiro pesado.

—— Você ainda gosta dela? —— Dustin perguntou, direto.

—— Eu...

—— Liga o carro. Agora! —— gritou Max, entrando no carro com o rosto branco como papel.

—— Ela disse alguma coisa?! —— Dustin perguntou, alarmado.

—— Não! Só liga esse carro, Steve! Agora! —— Max gritou de novo.

Steve pisou fundo no acelerador, enquanto o som dos pneus cortava o silêncio do bairro.

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