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006. GATO PRATEADO.



—— CARA, POR QUE VOCÊ TA TÃO RABUGENTO DEPOIS DE PASSAR A NOITE TODA COM A SAM? —— Dustin comentou em sussurros, apenas para Steve ouvir.

—— Tá maluco? Dá pra parar com essa sua ideia esquisita? —— Steve interrompeu o amigo alto, evitando prolongar aquele assunto.

E mesmo que quisessem o máximo de privacidade, era impossível, já que estávamos presos em um elevador e o eco era bom ouvinte.

Porém, logo toda a minha atenção foi para a Erica, que tentava quebrar uma daquelas cápsulas verdes.

—— Hein! Você tá doida? —— Perguntei, tirando aquilo da mão dela.

—— Dá pra sobreviver sem comida por um bom tempo, mas se o corpo humano fica sem água, ele morre! —— Erica argumentou.

—— Eu sinto te informar, mas isso não é água! —— Completei.

—— Sim, mas é líquido! —— Ela rebateu. —— Foi você mesma que disse que devemos nos hidratar.

—— Sim, mas não sair por aí bebendo qualquer líquido verde que encontrar —— acrescentei.

—— Temos companhia —— Robin disse, saindo de perto da porta. Corremos para cima do elevador e ficamos todos escondidos até que saíssem de lá.

Steve puxou a cápsula da minha mão, pulou para o chão do elevador, colocando-a entre a porta e o chão, impedindo que ela se fechasse por completo.

Guiou cada um para fora e, logo que chegou a minha vez, tive a sorte de prender minha camisa em alguma parte solta do chão.

—— Você tá brincando comigo, né? —— Steve disse, soltando rápido a camisa e me empurrando com ele para fora. Com um longo empurrão para o lado, acabamos com Harrington em cima de mim no chão.

—— Sai de cima! —— Disse, tentando tirar o garoto.

—— Devia agradecer que você tá viva —— Ele completou, se levantando e, logo depois, estendendo a mão para mim.

—— Gente! —— Robin chamou a atenção de todos. E então demos de cara com um imenso corredor de luz azul, um tanto quanto escuro.

—— A gente tem que admitir: é uma grande obra de engenharia. Achei impressionante —— Dustin comentou, admirado.

—— Do que você tá falando? Imagina se pega fogo nesse lugar —— Steve começou. —— Não tem porta nem escada de emergência.

—— Pra ser justa com os camaradas russos, acho que esse túnel não foi feito pra andar —— completei. —— Desenvolveram um sistema perfeito de carga.

—— Será que construíram o shopping todo só pra transportar aquele veneno verde? —— Steve perguntou.

—— Não acho que seja veneno. Deve ser algo bem maior que isso, tipo promécio —— Dustin soltou.

—— E o quê é promécio?

—— É o que o pai do Victor Stone usou pra fazer os componentes biônicos do Cyborg —— Robin respondeu.

—— Vocês são tão nerds que me dá vontade de vomitar —— Erica colocou as mãos sobre a própria barriga.

—— Não, não, não. Não me junta com eles, eu não sou nerd igual eles —— Steve completou.

—— Que insensível, Harrington. Medo de perder pontos com uma garotinha de 10 anos? —— Perguntei.

—— Só tô falando que não sei nada sobre esse tal de Promenteu —— Steve argumentou.

—— É promécio. Prometeu foi um titã grego —— expliquei, observando o garoto revirar os olhos pra mim.

—— Não importa. Eles devem estar usando pra fazer uma arma nuclear —— Dustin balbuciou, andando devagar.

—— Estamos indo em direção a uma arma nuclear? Que beleza —— Steve completou.

Foi quando o rádio do Dustin nos deu sinal de mais uma conversa entre os russos. O mesmo de sempre, a mesma frase repetitiva. Logo voltamos a andar, sabendo que estávamos perto de ir embora.

E quando menos esperamos, alguns passos à frente e já estávamos em uma base russa, escondidos, observando todos ali trabalhando.

—— Vamos rápido, bem abaixados —— Steve sussurrou, e então fomos guiados por ele até a sala de comunicação dita por Erica.

E, logo que chegamos lá de forma sorrateira, fomos vistos por um homem que falava em russo, e nenhum de nós entendia. Empurrei um pouco Robin para nossa frente, tomando a iniciativa de que talvez ela entendesse algo.

—— Gato prateado —— Robin soltava palavras aleatórias em russo, na esperança de que desse certo.

O homem nos olhava confuso, com a mão na cintura, prestes a tirar uma arma, ou sei lá.

—— Tá, vai lá —— Eu disse, dando espaço para Steve, que apenas correu na direção do homem, o jogando sobre a mesa de controles.

O homem se levantou tentando acertar Steve, que fugia dos socos, até que Harrington pegou o microfone de comunicação e bateu no homem, o jogando no chão.

—— Harrington, você conseguiu! —— Eu disse animada, ao lado de Dustin.

—— Você ganhou uma briga! —— Dustin apontou para ele.

—— Gente! Tem uma coisa lá em cima! —— Robin disse, e corremos para o andar superior.

Todas as luzes e pessoas trabalhando — era impressionante e assustador ao mesmo tempo. Eles estavam abrindo alguma coisa. Alguma coisa perigosa.

Mesmo com todas aquelas luzes indo em direção a uma parede que abria em grandes rachaduras. Merda. Tava acontecendo outra vez.

—— Isso é... —— comecei, mas fui interrompida na hora por Steve e Dustin.

—— Um portal.

—— Vamos dar o fora daqui —— comecei a descer as escadas, puxando Erica e Dustin.

—— Eu não entendi... vocês já viram isso antes? —— Robin perguntou, confusa, e tentamos desconversar.

—— Mais ou menos... quer dizer, é bem ruim.

—— Ruim como?

—— Ruim tipo... o fim de toda a raça humana —— Dustin explicou.

—— E como vocês sabem disso? —— Robin gritou.

—— Steve... cadê o seu amigo russo? —— Erica perguntou. Nos viramos e vimos que o homem que estava caído ali agora há pouco já não estava mais.

Um alarme começou a apitar e luzes vermelhas de emergência se espalharam por todo lado. A gente nem esperou que alguém viesse atrás e começamos a correr para as escadas.

Entramos na sala onde os cientistas tentavam abrir o portal e corremos em direção à máquina.

Alguns russos começaram a vir pra cima da gente enquanto corríamos. Steve tentou distraí-los, jogando tambores de metal neles. Quando entramos em outra sala, eu, Steve e Robin ficamos segurando a porta enquanto os russos batiam sem parar.

—— Vão logo! —— Steve gritou, vendo Erica e Dustin entrarem na tubulação.

—— Procurem ajuda! —— Eu disse pra eles.

—— Eu nunca vou esquecer vocês! —— Dustin gritou dramaticamente.

—— Vai logo!

Quando eles sumiram na tubulação, os russos abriram a porta com força, encurralando eu, Steve e Robin.

Não demorou muito para sermos feitos reféns, presos em uma sala com as mãos e os braços amarrados, de costas uns para os outros. Quando perceberam que Steve estava todo machucado e sangrando, o colocaram de costas para mim e Robin.

—— Steve? —— Robin perguntou, confusa, tentando olhar pra ele.

—— O que vocês fizeram com ele?! —— Gritei, tentando levantar, e um dos soldados me deu um tapa forte, me fazendo cair pro lado.

—— Acho que seu amiguinho precisa de um médico... e nós temos um muito bom —— O soldado disse, juntando o rosto no meu. Em resposta, eu cuspi na cara dele. Ele limpou, sério.

Ele disse algo em russo e saiu da sala, deixando nós três sozinhos de novo.

—— Solta a gente, seu desgraçado! —— Robin gritou, tentando se soltar, mas era impulsiva.

Ficamos algum tempo ali, a ponto de perdermos completamente a noção das horas ou minutos. Quando Steve acordou, ele parecia bem... na medida do possível.

—— Sam... escuta. Tem uma tesoura naquela mesa ali. Se a gente pular, acho que conseguimos pegar e sair daqui —— Robin murmurou atrás de mim.

—— Ótimo —— concordei, e cutuquei o ombro do Steve com o meu. —— Escuta, Harrington, vamos pular todos juntos pra pegar a tesoura.

Ele parecia tão tonto que só concordou.

Começamos a pular, mas deu errado e caímos no chão. Eu e Steve amortecemos a queda da Robin, que caiu em cima da gente.

Gememos de dor e exaustão, até que Robin começou a fazer um barulho, quase como um choro.

—— Não, tudo bem... não chora, Robin —— Steve murmurou. Mas então notamos que ela não estava chorando, e sim rindo.

—— Você tá rindo?

—— Sim, foi mal —— ela riu mais. —— É que eu não acredito que a gente vai morrer aqui... numa base russa.

Foi quando os russos voltaram à sala. Nos levantaram do chão e sorriam sádicos pra gente. Um cientista se aproximou e injetou algo em Steve, um líquido azul esquisito.

—— Espera... espera, que merda é essa? —— Perguntei, ao ver ele se aproximar de mim com a agulha, depois de drogar a Robin também.

Mas não chegaram nem perto.

Um alarme voltou a apitar outra vez e os russos saíram da sala. Dustin e Erica entraram correndo e eletrocutaram o cientista com um cabo de ferro que caiu no chão.

—— Henderson! Que loucura —— Steve sorriu, tonto.

—— Se preparem pra correr —— Dustin disse, cortando as cordas.

( . . . )

—— Qual o problema deles!? —— Erica disse, observando Steve e Robin totalmente doidos na parte de trás.

—— Eu não sei, mas temos que ir embora rápido —— respondi, dirigindo pelo túnel até o elevador.

—— Cuidado! —— Dustin gritou, logo que batemos em baús de metal. Saímos do carro e puxamos Steve e Robin para dentro do elevador.

—— Parecem drogados —— Erica disse.

—— Por que eles estariam drogados? —— Dustin perguntou.

Puxei Steve para o chão, tentando ver o que tinha de errado com ele. Coloquei a mão sobre sua testa e senti o garoto fervendo de calor.

—— Ele tá fervendo! —— Disse, colocando a mão no rosto machucado do mais alto.

—— Você tá fervendo! —— Steve disse entre risos.

—— A pupila dele tá super dilatada —— observei. —— Você tá drogado, Steve?

—— Eu já falei, pai! Eu não uso drogas. É só uma ervazinha —— Steve respondeu, passando a mão no meu rosto.

—— O que fizeram com ele? —— Dustin perguntou.

—— Eu não sei, mas espero que nada grave —— completei, procurando a chave do carro nos bolsos do garoto. —— Steve, cadê a chave do carro!?

—— Eles levaram a chave... os russos levaram a chave... faz uma vida atrás —— Steve e Robin riam sem parar da situação.

—— Que droga, Harrington! —— Puxei o garoto para fora do elevador, enquanto Dustin e Erica puxavam Robin.

E, quando finalmente estávamos do lado de fora, observamos guardas vindo na nossa direção. Puxamos os dois malucos para as escadas do outro lado e, novamente, estávamos correndo.

Corremos até o cinema, deixando os dois sentados, enquanto passava De Volta Para o Futuro. Me sentei ofegante, recuperando o fôlego.

Eu não sabia como tínhamos parado naquilo... mas agora sabíamos sobre uma base secreta russa.

—— Aonde eles estão? —— Erica disse, observando os lugares vazios.

—— Droga! —— Gritei, saindo da sala de cinema.

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