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005. ESTAMOS CAINDO.






GRITOS DE DESESPERO eram literalmente a única coisa que saía da minha boca naquele momento. Enquanto todos se olhavam, eu sentia tudo desmoronar. Podia jurar que meu coração ia sair pela garganta a qualquer momento.

—— A gente tá caindo! —— Steve gritou em desespero do meu lado. E, quando olhei pra ele, tudo ficou lento... mas eu mantive a consciência.

—— Steve Harrington, se acalma! —— gritei, segurando firme os braços do garoto. A gente precisava manter a calma.

—— Não dá pra se acalmar, a sala tá caindo! —— ele gritou de volta.

—— É um elevador! —— Robin respondeu, também gritando.

—— Ótima observação, Robin! —— gritei para a garota que se segurava entre as paredes.

—— Se a gente morrer aqui, Sam, eu quero que saiba que você sempre foi a garota que eu achava mais bonita no colegial! —— Steve gritou. E, naquele momento, eu soltei um leve riso.

Era idiota, e eu sabia que não devia me importar com aquilo, não naquele momento, mas saber daquilo fez meu corpo gelar.

E nem era por estarmos caindo de sei lá quantos metros de altura.

—— Se a gente morrer, saiba que eu pensava o mesmo de você —— eu disse, observando Steve se aproximar mais de mim, segurando nossos corpos um contra o outro, esperando o impacto.

E então o elevador parou. Caímos todos no chão. Senti Steve cair longe de mim, perto da parede. As luzes piscaram rápido e parecia que tudo estava "seguro" agora.

—— Tá todo mundo bem? —— perguntei, me levantando do chão.

—— Ah, eu tô ótimo agora, sabendo que os russos não sabem fazer elevadores! —— Steve gritou, indo em direção ao painel de botões e apertando todos.

—— Eu acho que já ficou bem claro que os botões não funcionam, né? —— Robin comentou.

—— São botões! Eles têm que funcionar pra alguma coisa! —— Steve estava claramente surtando.

—— Se a gente tivesse um cartão, né? Eles têm uma tranca eletrônica, igual na porta de entrada —— Robin explicou. —— O que significa...

—— Que estamos presos aqui —— completei.

—— Só pra avisar os quatro nerds que eu ia passar a noite na Tina, e ela sempre me dá cobertura —— Erica começou a falar sem parar —— Mas se eu não estiver em casa pra festa do tio Jack amanhã, e a minha mãe descobrir que vocês quatro são os responsáveis, ela vai cortar a garganta de vocês um por um! —— completou, furiosa.

—— Eu tô pouco me fudendo pra Tina ou pra festinha do tio Jack. Sua mãe não vai cortar nossas gargantas se já estivermos mortos! —— Steve gritou, completamente surtado.

—— Não fala assim com ela! —— interrompi Harrington.

—— A gente tá preso num elevador russo e essa garota tá preocupada com a festa do tio Jack! —— ele aumentou o tom.

—— É! Mas você quis meter ela nessa confusão, agora aguenta o trampo, Harrington! —— gritei de volta, no mesmo tom.

—— Ou a gente pode escalar... —— Dustin completou, olhando pra cima. E então vimos um imenso buraco na parte de cima do elevador.

Quando subimos, só conseguimos observar o quão longe estávamos do chão. Respirei fundo. Estávamos mortos.

—— Ok, podem voltar a discutir o divórcio de vocês —— Robin comentou, voltando pro elevador.

E, quando a noite chegou, ou pelo menos achamos que era noite, por causa das longas horas de tédio, Erica, Robin e Dustin já estavam dormindo, amontoados para se esquentar.

Continuei sentada, me apoiando numa das paredes meio frias do elevador, pensando em todos os tipos de possibilidades pra sair dali. Infelizmente, nenhuma delas era boa o suficiente. Mas logo meus pensamentos foram interrompidos por Steve Harrington, que se sentou ao meu lado no chão.

—— Desculpa por ter gritado com você —— ele disse, baixo.

—— A gente tava literalmente caindo de um elevador russo, então tudo bem —— dei de ombros.

—— Não. Depois disso... eu não devia ter gritado com você. Nem com aquela peste —— completou, se referindo à Erica.

Eu apenas ri baixo. Mesmo com um pedido de desculpas, Harrington ainda conseguia ofender alguém de alguma forma.

—— Era verdade o que você disse? —— perguntei, vendo seu olhar confuso. —— Sobre eu ser a garota que você achava mais bonita?

—— Era sim. Mas eu nunca te contei na época porque você me odiava. E você era meio chatinha também —— ele completou, provocativo. —— E o seu, era verdade?

—— Sobre eu te achar a garota mais bonita do colegial? Claro! —— falei irônica, recebendo um leve empurrão do garoto. —— Tô brincando. Eu achava mesmo. Nunca falei porque você já tinha Hawkins inteira aos seus pés, e eu não queria te dar esse gostinho —— completei.

—— Obrigado. Me fez pensar muito sobre isso.

E entre risos baixos, eu e Harrington nos olhamos de forma sincera agora. Eu sentia meu coração acelerado.

Que porra era aquela? Eu tava mesmo nervosa só por estar tão perto do idiota do Steve Harrington?

Harrington aproximou a mão do meu rosto, levando um fio de cabelo pra trás da minha orelha, o que fez nossos rostos se aproximarem. Eu me sentia no ensino médio novamente.

Mas, antes que eu pudesse aproximar nossos lábios, ouvimos Dustin roncar um pouco mais longe.

—— Aí! Cala a boca, Dustin —— Erica falou baixo, meio dormindo ainda, e afastando o garoto de perto dela.

Eu e Steve apenas nos olhamos e rimos, nos afastando. Aquilo era idiotice. Beijar Steve Harrington? Sério? Eu não tava mais no ensino médio.

—— Vem. Vamos fazer a boa ação de esquentar um ao outro pra dormir —— Steve disse, me puxando pra perto de si.

Juntando nossos corpos sentados no chão, tentando de alguma forma nos sentir confortáveis, eu podia ouvir sua respiração... e também sentir seu peito subir e descer, calmo.

Fechei os olhos e tentei dormir. Mesmo que fosse quase impossível, tentei o máximo esquecer o que teríamos que enfrentar mais tarde.

—— Boa noite, Sam —— Steve sussurrou, apoiando o queixo no topo da minha cabeça, enquanto uma das mãos segurava meu braço pra nos manter colados.

—— Boa noite, Steve.

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