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031. FASE CINCO.


OS MORCEGOS VOAVAM ACIMA DA CASA.
Num céu pintado de vermelho, eles giravam em círculos como sombras vivas, prenúncios do que estava por vir.

Estávamos todos ali, parados, observando de longe com o coração apertado. Até que, no parquinho à frente, uma luz piscou em um dos brinquedos.

—— Érica. —— Steve disse, firme, mas com tensão nos olhos.

Apenas assentimos em silêncio e seguimos até lá, um passo de cada vez, como peças sendo movidas num tabuleiro sombrio.

Sentamos juntos, um grupo unido por laços mais profundos do que qualquer um de nós poderia imaginar. Ficamos em silêncio, esperando. Faltava pouco... muito pouco. A próxima fase se aproximava como um vendaval invisível.

Enquanto mexia distraída na bandana preta amarrada no meu braço, um leve sorriso escapou, nervoso, hesitante. Meus dedos pararam quando senti um pedaço do tecido mais rígido do que o resto. Aquilo não deveria estar ali.

Um arrepio subiu pela minha nuca.

O céu trovejou. Um som seco e cortante rasgou o silêncio, e em questão de segundos, tudo ficou vermelho. Steve se aproximou sem dizer nada, e segurou minha mão com força, exatamente como havia feito um ano atrás.

Olhei para ele e sorri, sentindo aquele calor familiar que me ancorava.

—— Acho que sempre foi medo de trovões... e não da chuva, né? —— Steve sussurrou, apertando minha mão contra o peito.

—— Vai dar certo... —— murmurei tão baixo que nem esperava que ele ouvisse.

Ele apenas levou minha mão até os lábios, depositando um beijo suave nela antes de voltar o olhar para a casa. Estávamos esperando por um sinal de Érica.

—— Como a gente sabe que os dois estão na casa? —— Nancy perguntou, a voz carregada de dúvida. Estava falando de Vecna e Charlie.

—— O Vecna falou... que o Charlie se entregou a ele. Não tem outro lugar que ele esteja além daqui —— respondi, tentando esconder a inquietação na voz.

Antes que o silêncio voltasse, a voz de Érica soou pelo rádio.

—— Pulando para a fase dois. Max vai distrair ele! —— disse com urgência.

Apenas concordamos, trocando olhares silenciosos.

Acima, os morcegos formavam uma tempestade viva no céu escarlate. Eu fechei os olhos e murmurei como se enviasse força pelo pensamento.

—— Vai, Max... Você consegue.

Enquanto Hawkins se preparava para a guerra contra forças que nem sabíamos nomear, do outro lado do país, na Califórnia, ainda existiam pessoas que se preocupavam conosco.

—— Lembra quando você chegou pra mim e falou que prendeu o Larry no nariz? —— Jonathan perguntou, do nada, quebrando a tensão com nostalgia.

—— O quê?

—— Era um daqueles bonequinhos de construção. Você chamava ele de Larry! —— Jonathan sorriu. —— Vai, você lembra?

—— Vagamente —— Will deu de ombros.

—— Eu lembro como se fosse ontem —— Jonathan continuou, rindo. —— Eu fiquei desesperado. A Sam e a mamãe tinham saído, e você apareceu com aquilo no nariz... Foi uma operação! Usei uma pinça!

—— Para... Não foi tudo isso —— Will tentou disfarçar o riso.

—— Foi sim! —— Jonathan insistiu, rindo junto. —— Eu acho que antes... você me procurava mais. Conversava mais. Agora parece que se fecha.

—— Parte da culpa é minha. Me afastei esse ano —— Jonathan disse, mais sério. —— Tentando lidar com meus próprios problemas... Mas nunca foi por causa de você. Nem da Sam.

Will ficou quieto por um momento, olhando o irmão.

—— Eu sinto falta de conversar mais com você... Agora, mais do que nunca, a gente precisa disso —— Jonathan se aproximou e o puxou para um abraço. —— Amo muito você e a Sam. Vocês são meus irmãos. E nada, absolutamente nada, vai mudar isso.

—— Eu... Eu sempre vou estar aqui por vocês também —— Will respondeu com a voz embargada.

—— Eu sei que tá —— Jonathan murmurou.

—— Eu tô com saudade da Sam... Saudade de nós três juntos —— Will confessou.

—— Eu também —— Jonathan respondeu baixinho.

Meus pensamentos foram interrompidos quando as badaladas começaram. O som do relógio ecoando pesado.

Não havíamos pensado nisso...
E se Max não fosse a última?
E se ele tivesse me escolhido?

—— Ele tá perto —— murmurei, sentindo um arrepio na espinha. Todos me olharam assustados.

—— Ela entrou! Fase três! Iniciar fase três! —— Érica anunciou pelo rádio.

—— Fase três. Agora é com vocês! —— respondi, apertando o transmissor chamando por Dustin e Eddie.

—— Tudo bem, iniciando fase três! —— Dustin respondeu com firmeza.

—— Essa é pra você, Chrissy... —— a voz de Eddie soou em segundo plano antes do rádio silenciar.

E então os morcegos começaram a se agitar, mudando de direção como um único organismo. Uma onda viva de escuridão.

—— Isso é... Master of Puppets? —— perguntei, ouvindo ao longe o som metálico da guitarra.

—— Não vou mentir, ele tem bom gosto —— Robin comentou, dando de ombros.

—— Vamos agora! —— Nancy ordenou, se levantando. Seguimos juntos.

Entramos na casa. Cada passo era um mergulho mais fundo na insanidade. Tiramos nossas mochilas e andamos. Rumo à morte... ou talvez à última esperança.

—— Tá de sacanagem —— Steve resmungou ao ver a entrada completamente tomada por tentáculos pulsantes.

—— As aulas de ginástica que eu não matei vão ter que servir pra alguma coisa agora —— comentei, ajustando minha mochila, o coração acelerado.

Fomos nos esgueirando entre os tentáculos, pulando entre vãos estreitos. Alguns deles se mexiam, como se sentissem nossa presença. Quase tocaram meu pé.

Quando finalmente cheguei à escada, respirei aliviada, esperando pelos outros.

—— Você consegue —— Nancy disse, segurando firme a mão de Robin, que apenas assentiu.

Quando ela alcançou o outro lado, puxou-me para um abraço apertado. Eu retribuí com força, um sorriso breve escapando entre a tensão.

Todos juntos, subimos as escadas. Passo a passo.

Mas então, a casa tremeu.

—— SEGURA! —— Steve gritou, se apoiando em mim quando o chão balançou violentamente. Um terremoto?

Robin foi puxada subitamente para a parede, braços presos por tentáculos. Seus gritos cortaram o ar.

Antes que pudéssemos reagir, Steve também foi puxado, pelos pés, pelo pescoço.

—— NÃO! —— gritei, agarrando seu machado do chão e golpeando aquelas coisas com toda a força.

—— SAM! —— Nancy gritou, sufocando, sendo arrastada pelos tentáculos também.

Eu estava sozinha. Todos gritavam por ajuda, gargantas estranguladas por monstros vivos.

Foi quando a voz ecoou. Grave. Inumana.

—— Catharine...? —— Charlie. Mas já não era mais um garoto.

—— Fase cinco —— murmurei para mim mesma, jogando a mochila nas costas e correndo pelas escadas acima.

A guerra tinha começado.

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