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JOVEM ALUNA DE HAWKINS HIGH SCHOOL, é encontrada morta nessa manhã de sábado. Delegado de Hawkins diz que a forma á qual a vítima foi deixada no local, é aterrorizante.
Isso estava em literalmente todos os canais de notícias da cidade, jornais e fofocas por aí.
—— Eu sou o detetive Carrey, e essa é minha assistente Samantha Byers —— Carrey nós apresentou até o local dito pela polícia ser o do crime. O corpo já não estava mais lá, apenas os restos de pistas para então vermos o quê possivelmente aconteceu.
Andando pela casa dos Munson, fiquei me perguntando o quê uma garota como Chrissy Cunningham estaria fazendo aqui. Caminhando até chegar na cozinha, e então eu notei alguns pequenos saquinhos de drogas.
Pílulas, maconha, cocaína... É, acho que eu já tinha a minha resposta.
—— Ela venho atrás de drogas —— Eu disse chamando a atenção do delegado e de Carrey.
Carrey apenas respirou fundo e venho até perto de mim, me guiando para longe da cozinha.
—— Escuta Byers, você não é detetive, você é uma assistente —— Carrey explicava.
—— Mas você me chamou pra investigar —— Argumentei.
—— Eu sei.
—— Disse que eu sou ótima nisso! —— Expliquei me afastando dele.
—— Quando eu disse que era ótima, eu quis dizer em anotações. Você pode anotar tudo que eu achar ou dizer —— Carrey deu um sorriso forçado. Aquilo só podia ser brincadeira, eu não viajei horas de avião pra anotar coisas em outro Estado.
—— Fica com o meu telefone, e sempre que ligarem, você atende e fala que eu estou ocupado ok? E não mexa em nada —— Carrey entregou seu celular, bateu leve no meu ombro indo em direção ao novo delegado para voltarem a conversar.
Eu estava em choque, apenas saí rápido do trailer do Munson notando a multidão de repórteres e câmeras por todos os lados.
—— A senhorita tem algo sobre o caso para nós contar? —— Alguns repórteres jogavam flashs de luz, câmeras e microfones no meu rosto.
Não era possível, eu não tinha saído da Califórnia e vindo até Hawkins para atender telefones. Enquanto toda a minha estava um imenso, tinha outra vida que talvez estivesse na mesma com algumas voltas a Hawkins.
—— Fora que a Julie Christie tá linda nesse filme, sério —— Robin disse caminhando até a TV da loja. —— Sério, deve ser a criatura mais linda que eu já vi na vida.
E logo que ligou a TV, as notícias e a única notícia de sábado corria pela tela da TV.
—— O corpo de uma aluna do colégio Hawkins foi encontrado hoje cedo, ainda não foi divulgado nenhuma informação sobre a identidade dela —— A repórter do jornal dava as notícias com detalhes importantes.
—— Puta merda... —— Steve disse atento ao jornal.
—— Aquela ali é a...? —— Robin murmurou notando uma garota de cabelos loiros e longos, roupas pretas e olhar sério saindo do trailer dos Munson.
—— Sam? —— Steve perguntou se aproximando mais da TV.
Eu estava sentada entre algumas mesas mais longe, sempre desligando a porcaria do telefone idiota do Carrey. Até uma imagem familiar seguir minha atenção.
—— Max? O quê tá fazendo aqui? —— Perguntei me levantando.
—— Eu moro aqui agora, o quê você tá fazendo aqui? —— Max perguntou, não sabia se estava falando de Hawkins, ou do caso.
—— Eu vim trabalhar no caso, mas pelo jeito eu só sirvo pra anotar —— Disse revirando os olhos.
—— Então... Não tá ocupada? —— Max perguntou.
—— Não, você quer alguma coisa? —— Perguntei.
—— Preciso de carona até a casa do Dustin... —— Max disse. Olhei para o trailer e percebi que Carrey nem ao menos notava minha presença. Respirei fundo e caminhei com a garota até o carro do detetive Carrey.
Quando chegamos no casa do Dustin, Max entrou e eu fiquei esperando no carro, meu Deus o Carrey ia me matar quando soubesse que eu peguei o carro dele.
E então em alguns minutos Dustin e Max já estavam correndo até o carro entrando rápido.
—— Alguém pode me explicar o quê tá acontecendo? —— Eu disse.
—— Sam! Eu senti tanto a sua falta! —— Dustin me abraçou de lado não me soltando por nada. —— A Max acha que o Eddie Munson matou a Chrissy.
—— Eu não disse! Eu falei que ele era suspeito —— Max falou. —— Mas não é a questão, não acho que tenha sido o Munson, talvez...
—— Tá me dizendo, que você acha que pode ter sido outra coisa? —— Perguntei.
—— Eu não tenho certeza, mas não podemos descartar, é Hawkins né —— Max deu de ombros.
—— Mas fechamos o portal, isso é possível? —— Perguntei para o Dustin.
—— Eu não sei, não devia ser —— Dustin respondeu.
—— Só o Eddie sabe —— Max disse.
—— E como vamos encontrar ele? Ele sumiu... —— Repondi.
—— Eu tenho uma idéia —— Dustin completou.
E lá estávamos nós, na Video Family, eu estava apoiada no carro no lado de fora. Aquilo parecia uma puta ironia do destino, era como se o universo todos se alinhasse contra a minha pessoa.
Primeiro eu sou descartada do caso como investigadora, e agora eu estava na frente do trabalho do meu ex namorado que jurei não olhar na cara para as dúvidas não voltarem a bater. Passei a mão pelo meu rosto e respirei fundo, eu não podia ficar ali. Uma hora ou outra, eu teria que enfrentar Steve Harrington, ou os sentimentos por ele.
E quando entrei pela porta da loja, observei Robin, Dustin e Max em todos os telefones possíveis ligando para todas as pessoas possíveis, procurando pelo maldito Eddie Munson.
—— Caralho, é você mesmo —— Robin disse derrubando o telefone no balcão.
E então meus olhos se guiaram para os de Harrington que havia acabado de atender um cliente. Meu coração batia forte e eu senti que podia desmaiar ali mesmo ou apenas evaporar.
Era a primeira vez que eu via ele, seis meses esperando ansiosamente por nosso reencontro, mas agora, não era como antes, e jamais iria ser.
—— Você... Tá loira —— Steve soltou se arrependendo no mesmo instante.
—— É, eu tô —— Respondi voltando a atenção para Dusitn e Max. —— Acharam alguma coisa?
—— Não! Que droga vai demorar anos assim —— Dustin disse frustrado.
—— O Eddie tinha drogas em casa... E alguém devia fornecer pra ele —— Soltei.
—— Rickonha! —— Max soltou.
—— O quê?
—— Eu conversei com alguém no telefone, que disse que as vezes o Eddie dorme na casa dele, e talvez seja o fornecedor —— Max respondeu.
—— O nome é sugestivo, esse tal de Rickonha... Aonde ele mora? —— Perguntei.
—— Ninguém sabe, ele é mais uma lenda, do que uma pessoa —— Max respondeu.
—— Tem sobrenome? —— Dustin perguntou.
—— Eu também não sei.
—— A polícia deve saber —— Steve comentou folheando uma revista.
—— Como?
—— Pensa um pouco gente, se esse tal de Rickonha, é traficante de verdade... A polícia já deve ter pegado ele alguma vez, e deve ter o nome dele registrado —— Steve completou.
—— Harrington tem razão —— Disse e todos olharam para mim surpresos. —— Mas como pedir pra polícia mostrar os registros, que fica difícil.
—— Você não é da polícia? —— Max perguntou.
—— Não, eu só sou assistente de Detetive, então eu literalmente não tenho poder nenhum pra isso —— Respondi.
—— Eu acho que não vai precisar da polícia —— Robin disse indo até o computador. —— doze Rick's tem conta aqui.
—— Uau, estamos a onze Rick's perto de achar o nosso —— Eu disse sarcástica. E depois de alguns longos minutos procurando, finalmente tínhamos achado.
Quem supostamente poderia ser o famoso Rickonha, e também, talvez achado Eddie Munson.
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