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003. OS RUSSOS DO MAL.



—— EU TROUXE O ALMOÇO —— gritei, levantando dois sacos diferentes na sala vermelha do trabalho do Jonathan.

—— Por quê? —— Jonathan perguntou, pegando seu saco com comida.

—— Porque eu sou legal e tava com saudade —— disse, me aproximando dele para ver as fotos. Observei um rato esquisito nas imagens, se contorcendo sem parar.

—— Ai, meu Deus, que porra é essa? Credo —— falei com nojo.

—— Nossa escada pro sucesso —— Nancy completou, pegando as fotos da mão de Jonathan.

—— Tem certeza? —— eu e Jonathan falamos juntos, confusos, olhando para ela.

—— Vocês realmente são filhos da sua mãe —— ela comentou entre risos, saindo da sala.

—— O que isso quer dizer? —— perguntei.

—— Que se preocupam demais —— ela gritou antes de sair.

Logo ouvi uma buzina de carro e coloquei o almoço da Nancy sobre a mesa.

—— Minha carona chegou —— disse, dando um beijo no rosto de Jonathan e me preparando para sair da sala.

—— Carona? Achei que ia querer que eu te levasse —— Jonathan perguntou, vindo atrás de mim.

—— Não se preocupa, o Harrington me deve —— falei, saindo pela porta.

—— Harrington? —— Jonathan observou o garoto no carro.

—— E aí, Byers —— Steve cumprimentou Jonathan.

—— Relaxa, somos amigos agora —— completei antes de entrar no carro. —— Te vejo em casa.

—— Seu irmão tá precisando de umas férias, hein —— Steve comentou enquanto ligava o carro e pegava a estrada. —— Tá acabado.

—— Hein! —— resmunguei, pegando uma rosquinha da caixa branca ao lado do banco.

—— Ok, eu até entendo. Nem todo mundo consegue ficar bonito trabalhando em tempo integral como eu —— Steve disse, convencido. —— E como você —— ele completou, sabendo que eu ficaria envergonhada com o flerte desnecessário.

Enfiei uma rosquinha de chocolate com granulado colorido na boca do Harrington enquanto ele dirigia até o shopping.

Na hora do almoço, eu estava sentada na praça de alimentação sem nada pra fazer, até observar Steve e Dustin se escondendo entre vasos de planta decorativos.

—— O que vocês estão procurando? —— perguntei, me aproximando de forma sorrateira.

—— Russos do mal —— Dustin respondeu.

—— Eu não faço ideia de como é um russo do mal —— Steve completou.

—— Alto, loiro e nunca sorri... —— Dustin explicou, enquanto Steve se distraía com um ex-colega flertando com uma garota.

—— Steve, você é um péssimo espião —— Dustin pegou o binóculo dele. —— Não sei por que fica atrás de garotas, sendo que você tem a garota perfeita na sua frente —— completou.

—— Não se atre... —— Steve tentou responder, mas foi interrompido.

—— Samantha.

Senti meu corpo gelar. Era como se Dustin tivesse esquecido da minha existência e já tivessem falado sobre isso antes.

—— Me dá aqui —— peguei o binóculo do Dustin e fiquei entre os dois, tentando procurar alguma coisa, e também para evitar todo aquele constrangimento.

Quando nossas investigações pararam, voltei para a loja de discos e continuei atendendo os poucos clientes nostálgicos e amantes de vinis.

—— Byers! É pra você. Will Byers —— Carl gritou do fundo da loja. Caminhei até o telefone.

—— Aconteceu alguma coisa, Will? —— perguntei, ouvindo o garoto meio triste do outro lado da linha.

—— Eu... eu precisava de você —— Will disse, com a voz embargada.

—— Você teve outro surto? Quer que eu ligue pra Joyce ou...

—— Não! Eu só briguei com os meninos e precisava de um tempo —— ele respondeu, tentando abafar a voz.

—— Eu chego aí em 10 minutos —— falei antes de desligar.

—— Will?

Caminhei devagar pelo corredor da casa vazia, ouvindo os passos da chuva lá fora. Abri lentamente a porta do quarto do Will e vi ele sentado na cama, encarando a janela.

Will me olhou, e logo percebi seus olhos vermelhos. Ele estava chorando, sem dúvida.

—— Eu trouxe sorvete —— falei, mostrando o pote e duas colheres.

Sentamos no chão da sala com colheres de sorvete.

—— Eu só queria que fosse como antes... entende? —— Will desabafou, enfiando outra colher de sorvete de chocolate na boca.

—— Eu entendo. Mas você também tem que entender que as pessoas crescem. Uma hora ou outra, as coisas iriam mudar —— tentei argumentar.

—— Mas não precisava ser agora —— ele disse. —— Não sei nem por que tô tentando te falar isso, você tá mudando igual eles.

—— Como assim? Eu tô aqui, Will.

—— Qual é! Você odiava o Harrington até ano passado, e agora vivem juntos, ele te dá carona pra casa... —— Will comentou.

—— Como você sabe das caronas?

—— Eu vejo. Na verdade, eu e a mamãe vemos vocês voltando pela janela da sala —— ele disse, envergonhado. Eu não sabia se ficava indignada ou ria de vergonha.

—— Escuta, paramos de brigar porque somos adultos agora. As coisas mudam, e as pessoas crescem —— completei.

Depois de longos 20 minutos de conversa, meu horário acabou e eu precisava voltar pro shopping. Me despedi de Will e prometi que jogaríamos D&D depois.

Ao voltar ao shopping, passei na Scoops Ahoy. Antes mesmo de entrar, Robin me arrastou para fora, direto pro centro do shopping, à procura de algo. Eu só a olhava, sem entender nada.

—— Robin, tá fazendo o quê? —— perguntei.

—— Eu descobri.

—— Descobriu o quê? —— Steve perguntou, vindo logo atrás com Dustin.

—— Eu descobri o código —— Robin nos arrastou novamente para outro lugar, no meio da chuva.

—— O que será que tem lá? —— Steve perguntou ao meu lado, enquanto Dustin observava tudo com o binóculo.

—— Armas, mísseis e bombas químicas... —— soltei, aleatoriamente.

—— Independente do que seja, estão armados até os dentes —— Dustin completou.

—— Ótimo, que legal —— Steve disse, sarcástico. Um trovão soou no céu e levei um leve susto.

—— Ainda tem medo de chuva, Byers? —— Steve sussurrou pra mim.

Apenas o olhei com raiva e voltei a observar os tais russos do mal. Steve puxou minha mão e a apertou contra a dele, como forma de segurança.

Eu não tinha medo de chuva, mas, por algum motivo, me senti protegida naquele momento.

—— Deixa eu olhar! —— Steve tentou pegar o binóculo da outra mão de Dustin.

—— O quê? Não! Sai, Steve —— Dustin puxou de volta, derrubando o binóculo no chão e chamando atenção dos homens armados.

Nos esprememos juntos em silêncio, tentando nos esconder. Steve agora segurava minha mão com mais força ainda, mas dessa vez, era ele quem estava com medo.

Então corremos pra dentro do shopping, todos molhados e assustados.

—— É... achamos os seus russos —— eu disse, ofegante, de tanto correr.

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