26. Doença
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JULIE COOPER
No outro dia, Rick chamou Lilie e Carl para ajudá-lo com as plantações. Estava acompanhando Michonne até o portão, ela iria sair de novo.
一 Toma cuidado! - disse enquanto estendia a mão para um toque.
一 Sempre tomo! - Ela respondeu e me correspondeu com o toque.
一 Bom... vou procurar o Dante ou o Daryl por aí. Se cuida. - disse para Michone, que subia em seu cavalo 一 E vocês... - falei para os três que também estavam ali 一 Bom cultivo. - pisquei para eles e virei para voltar ao bloco de celas. Antes que eu pudesse entrar, escutei tiros.
一 ZUMBIS!! - Mika e Lizzie começaram a gritar.
一 Na onde?! - Rick chegou atrás de mim perguntando preocupado.
一 Bloco D. - respondi 一 Carl, Julie, peguem a Judy e fiquem com Dante dentro do bloco C. Não saiam até que voltemos! - disse aos dois e sai com o xerife para o bloco D.
Chegamos lá e tinham vários zumbis. Ajudamos a tirar as pessoas que não foram mordidas dali e começamos a limpar o local.
一 O que aconteceu?! - Rick pergunta à Daryl e Sasha que já estavam ali.
一 Não sabemos! - Sasha respondeu.
(...)
Eu, Daryl, Rick e Hershel estávamos com o Doutor Caleb, vendo o motivo das mortes repentinas.
一 Não tem mordidas. Ele... só morreu. - Rick disse enquanto também olhava o corpo de Patrick.
一 E de um jeito horrível. Sufocado no próprio sangue. - Doutor Caleb concluiu.
一 É uma doença? - perguntei.
一 Pode ser uma gripe. É melhor não nós aproximarmos de quem tem o sistema imunológico sensível... - Hershel começou e eu olhei para ele sem reação 一 Isso inclui a Judith, Julie... - O mais velho colocou sua mão em meu ombro em forma de "conforto".
一 Vamos levá-los para um local seguro, longe de todos que entraram aqui. O Andrew pode ficar com eles, em forma de proteção. - Daryl sugeriu.
(...)
Chegamos no pátio e Carl veio abraçar Rick.
一 Lilie não! - falei para minha irmã, antes que ela se aproximasse mais.
一 Por que? O que houve lá? - Ela perguntou se afastando.
一 Patrick ficou doente e atacou os outros. - os dois se olharam chocados 一 Sinto muito, sei que ele era amigo de vocês. - Rick continuou 一 É melhor não terem contado com quem foi exposto a essa doença. Não saiam de lá, vamos resolver isso. Andrew... - Rick chamou Dante, ele tava ajudando Maggie a carregar Michone machucada. 一 Proteja eles. - Ele afirmou com a cabeça e, eles entraram no bloco.
(...)
O Conselho tinha se reunido para decidir o que faríamos sobre essa doença. Teríamos que separar todos.
一 Sabemos que essa doença é letal... - Hershel começou 一 Não sabemos como ela se espalha. Alguém mais citou os sintomas que conhecemos, até agora?
一 Não dá para ficar esperando... E tem as crianças. - eu disse me afastando da parede e me apoiando na mesa.
一 Não é só a doença. Se as pessoas morrem, se tornam uma ameaça. - Carol me completou.
一 Precisamos de um local para eles. Não podem ficar no D. Não podemos arriscar ir lá e limpar tudo. - Hershel disse.
一 Podemos usar o bloco A. - Carol lembrou.
-- O corredor da morte? Não acho que seria boa idéia. - Glenn disse de imediato.
一 É limpo... - Daryl começou 一 Tudo bem para o Dr.S?
Ouvimos uma tosse no corredor, era Kelly. Falamos para Tyresse que ela teria que ficar em quarentena. Ela avisou que tinha mais um doente. Glenn buscou ele e falou que tinha umas celas limpas nos túneis. Carol ficou pensativa na porta.
一 Tá tudo bem? - Daryl perguntou para ela.
一 Estou preocupada com Lizzie e Mika, tiveram contato com Patrick.
一 Todos tivemos. Vão ficar separadas até isso melhorar. - respondi para ela.
一 Vocês estão bem?
-- Tenho que estar. Todos nós temos. - Daryl respondeu prático e saiu. Suspirei fundo e olhei para ela.
一 Faço das palavras dele, as minhas. Preocupada com Judy, Lilie e Carl, mas bem. - Sorri gentil para ela e fui ao encontro de Rick.
Sai no pátio e encontrei a Maggie desesperada. A cerca estava caindo.
一 Vá chamar o Rick e o Daryl! - pedi para ela e sai correndo até o local. Comecei a matar alguns zumbis para evitar o peso, mas não estava funcionando. 一 Não vai dar certo, ela está cedendo! - avisei ao xerife que estava lá com outros do nosso grupo.
一 Daryl, pegue a picape. Julie vem comigo. Sei o que fazer! - ele disse e saímos correndo em direção ao chiqueiro.
Falou que os porcos eram a causa da doença, então demos eles para os zumbis. Os mortos tinham saído de cima da grade e então os outros colocaram pedaços de madeira para arrumar a grade.
CARL GRIMES
E
u e Lilie estamos em nossa cela, lendo alguns gibis que Michonne nos trouxe. Nós tínhamos encontrado Carol mais cedo, ela nos pediu para não contarmos sobre o que aconteceu na biblioteca.
一 Não vamos contar mesmo ao seu pai e à Julie o que vimos na biblioteca? - Lilie perguntou quebrando o silêncio do ambiente.
一 O que você acha sobre aquilo que vimos? - perguntei de volta, fechando a revista e me sentando na cama, ela fez o mesmo.
一 Por um lado é bom que as crianças aprendam a se defender desse mundo sozinhas. Por outro, acho que ela fazer isso escondido do seu pai e da minha irmã é errado. Os pais devem das crianças devem saber também.
一 Então... vamos falar? - perguntei em tom confuso e ela deu de ombros.
一 Seria o certo. - ela deu um sorriso e me deu um selinho rápido 一 Vamos lá fazer isso então.
Encontramos eles em frente ao chiqueiro, ou o que sobrou dele.
一 Precisamos conversar. - Falei para eles quando nos aproximamos.
一 Agora não dá. - Meu pai respondeu simples, quebrando mais um pedaço do cercado.
一 Acha que os porcos deixaram eles doentes? - perguntei mesmo assim.
一 Ou nós deixamos os porcos doentes. - Meu pai me respondeu. 一 É melhor... ficarmos um tempo longe de Judith. - Concordamos. Ficamos em silêncio, apenas olhando eles desmancharem aquilo.
一 Queremos falar sobre a Carol. - Lilie quebrou o silêncio e eles voltaram a atenção para nós. 一 Ela está treinando as crianças com facas, não queria que vocês soubessem. Nem mesmo os pais delas sabem. - Os dois se olharam e depois para nós.
一 Acho que devem deixar. - comecei a falar 一 Sei que vão dizer que isso não é com vocês, mas pode ser. - eles não responderam.
Meu pai jogou gasolina nas madeiras e Julie tacou o isqueiro. Ela olhou para meu pai, isso era decisão dele.
一 Não vou impedir isso. Não vou dizer nada. - ele tirou a camisa coberta de sangue e jogou no fogo. Julie fez o mesmo, porém ela usava uma regata por baixo da camisa xadrez.
Meu pai foi até uma caixa e, pegou minha arma e a de Lilie, nos entregou. Fez o mesmo com seu coldre e colocou. A Cooper mais velha olhou para ele orgulhosa.
一 Bem-vindo de volta, Xerife Grimes. - ela disse e colocou a mão no ombro do meu pai antes de sair. Eu e a Lilie fizemos o mesmo em seguida.
DARYL DIXON
Entrei na torre para ficar no meu turno de vigia. Tudo calmo como sempre, alguns zumbis do lado de fora e o breu da floresta lá em baixo. Sentei em uma cadeira, coloquei os pés na grade e fiquei mexendo nas minhas flechas.
Ouvi alguns passos na escada, mas nem me preocupei. Sabia que era ela. Esperei que chegasse na porta para zoar com ela.
一 Passos mais leves da próxima, Cooper. - disse sem virar a cabeça, pude perceber que ela fez uma expressão de desânimo.
一 'Qualé Mister Dixon... Não dá para deixar eu te assustar uma 'veizinha só? - ela disse com uma voz manhosa, me fazendo rir.
一 Vem cá! - me ajeito na cadeira e ela senta na minha perna 一 Tá calmo de mais, nem parece que estamos no apocalipse. - disse puxando assunto.
一 É... - a loira suspirou fundo 一 Bom... já vou indo. Vim aqui para te assustar, mas já que não deu certo... - antes que ela pudesse se levantar de vez, eu a puxei de volta pro meu colo. Ela acabou sentando bem em cima do meu amigão.
一 Nem a pau que vou deixar você sair daqui. - eu falei quase em um sussurro. Ela me olhou de um jeito sexy, que fez eu ficar mais duro ainda.
一 Mais você tem que ficar de vi... - interrompi ela com um beijo. Aquele beijo que era de segundas intenções.
Entramos para dentro da cabine sem parar o beijo, só paramos para Julie arrancar nossas blusas. Prendi ela na parede e peguei em sua bunda, fazendo ela subir em meu colo. Ela agarrou meu cabelo com força e desceu as mãos para minhas costas, cravou suas unhas ali e eu acabei soltando um gemido de dor, vi ela sorrindo orgulhosa.
Desci meus beijos pelo seu pescoço até chegar em seus seios. Arranquei seu sutiã e os segurei com força em minhas mãos. Comecei a chupa-los, ouvir Julie gemendo baixo estava me deixando cada vez com mais tesão. Virei ela de costa e vi uma camisinha em seu bolso.
一 Veio aqui para me assustar ou para se aproveitar de mim? - sussurrei em seu ouvido com a mão no bolso de sua calça onde estava a embalagem.
一 Não sei... o que você acha? - ela disse com um sorriso debochado nos lábios. Em um movimento rápido, ela virou e trocou de posição comigo, me deixando preso na parede. 一 É claro que eu vim aqui com segundas intenções, Daryl... - ela sussurrou meu nome no meu ouvido e pegou meu membro por cima da calça, eu fechei os olhos por puro impulso e prazer.
一 Você vai se arrepender de ter me provocado assim loirinha. - Puxei seu corpo para mim e enfiei a mão por dentro da sua calça. Ela deu um gemido abafado em meu pescoço.
Comecei a movimentar meus dedos ali e ela arranhou meus braços. Tirei sua calça, junto com a calcinha e coloquei ela no chão. Fui beijando seu corpo, minhas mãos desenhando suas curvas e cheguei lá em baixo.
一 Daryl... - ouvir ela dizer meu nome daquele jeito, fez com que eu perdesse um pouco do controle que eu tinha. Tirei o resto da minha roupo, coloquei o preservativo e, entrei nela de uma vez. Nós dois gritamos de prazer.
Com uma mão, seguei as suas para cima e a outra segurava forte sua cintura. Depois Julie ficou por cima, rebolando em mim, para mim. Dei um tapa na sua bunda e a puxei pelo cabelo para dar um beijo. Ficamos assim por um bom tempo, até chegarmos no limite juntos. Nossa segunda transa, de muitas.
Revisado. ✔
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