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ׅ ◌ ᣞ 𑂯 𝐄𝐮𝐟𝐨𝐫𝐢𝐚 ࣪ ׅ ❺ゅ ֺ

Desde já peço desculpas pelos erros. Eu corrigi esse capítulo e confundi com outro e acabei fazendo merda.
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Após dançarem muito, pararam para descansar ouvindo as palmas dos outros convidados que fizeram o grupo estufar o peito e rir, logo seguindo para onde estavam e notando que Obanai tinha o celular na mão – provavelmente por gravar tudo –, o que seria deixado para recordação. Iguro tinha dessas. Imprevisível.

Sanemi sentou no colo de Gyomei, passando os braços em volta dos ombros largos do mais velho que lhe perguntou se estava se divertindo, o que logo foi respondido pelo mais novo que sorriu e disse que sim, seguido de um beijo quente, ignorando os xingamentos de Genya que fez voz de vômito, parado em pé ao lado do novo casal.

— Depois me manda o vídeo, Obanai — Muichiro pediu, centralizado no meio dos amigos atrás da mesa com vários pratinhos de salgadinhos, entre outros. Tokito tentou prender os fios, todavia, aquela tarefa estava sendo mais difícil do que deveria.

— Deixa que eu prendo, amor — Genya, que encontrava-se ao lado esquerdo do namorado, falou, indo para trás do menor, que agradeceu com um selinho rápido em seus lábios. 

— Que vela maldita — Kyojuro resmungou, fazendo o casal parar o beijo e rir dele enquanto Obanai e Giyu trocavam carícias carinhosas em seus rostos, parecendo um casal apaixonado que estava junto há semanas, o que era errôneo visto que a dupla namorava desde os 15 anos, assim como Genya e Muichiro.

Quem vê não pensa que os casais se formaram no mesmo dia no pedido feito por Obanai e Genya, sendo que Gyiu e Muichiro eram tímidos o suficiente para não conseguir se confessar e dizer o que realmente sente, e claro, Sanemi e Kyojuro foi quem ajudou a planejar tudo durante a festa de aniversário do Rengoku.

Tudo friamente calculado.

Apesar de ser o único solteiro agora, o de olhos vermelhos não está com inveja ou algo do tipo, longe disso. Fica feliz por eles estarem com quem gostam, e já podia prever que Sanemi e Gyomei iriam namorar em breve. Seu sexto sentido sabia disso, ou talvez conhecesse o Shinazugawa o suficiente para imaginar tal coisa.

Kyojuro foi tirado de seus pensamentos quando Tengen se aproximou do grupo, dando um tapinha no ombro de Gyomei que logo sabia ser o Uzui por conta do cheiro. Era assim que ele identificava as pessoas. O de fios brancos perguntou se podia se juntar a eles, o que breve foi questionado por Sanemi.

— Ué, você não estava acompanhado? — o Shinazugawa se ajeitou no colo do Himejima que deitou a cabeça em seu peitoral, passando os braços sarados em volta da sua cintura. 

— As coloquei no táxi. Estavam mais bêbadas do que consigo aturar — Tengen pareceu indiferente, piscando os olhos e olhando para o Rengoku de relance, esse que estava teclando no celular para disfarçar.

— Muito fofo o jeito que você fala das suas... Seja lá o que for — Muichiro falou rolando os olhos quando Genya o puxou para se sentar em seu colo. 

— Amigas. Apenas! — Tengen acrescentou.

— Hoje em dia as pessoas transam com seus amigos? Que estranho — Genya fez a linha pensadora, tirando risadas de alguns ali, até mesmo do Uzui que agora estava em pé à frente da mesa, passando os olhos pelos demais.

Umazinha, ocasionalmente, não mata — deu de ombros.

— Pessoal, vou ao banheiro. Aliás, onde fica, Gyomei-san? — Kyojuro se ergueu de prontidão, dando um breve suspiro. O citado o direcionou até o toalete e o Rengoku logo se retirou, deixando seu celular na mão de Giyu. 

Desviando das demais pessoas, o garoto passou pela cozinha e seguiu para o corredor em direção reta, abrindo a penúltima porta. Rengoku trancou-se no cômodo de tamanho médio, olhando-se no espelho e ligando a torneira da pia de mármore, lavando seu rosto com a água gelada e apoiando as mãos na pedra marmorizada. 

Kyojuro não sabe exatamente o que sente dentro do seu coração. Talvez seja apenas os vestígios do que resolveu deixar para trás, evidente que não conseguirá fazer isso em tão pouco tempo, e esse é um dos motivos por ele ter se retirado de perto do Uzui que ainda mexia muito consigo, e ouvi-lo dizer aquilo, fez com que seu peito doesse um pouco.

Rengoku se auto avaliava nesse momento, perdido em pensamentos olhando sua face no reflexo do espelho, perguntando para si quando aquela tormenta de sentimento iria acabar e ele poderia seguir sua vida como se nada tivesse acontecido, e que nunca foi apaixonado pelo Uzui. Já era o bastante, não? 1 ano é mais do que o suficiente para aprender que não podemos ter tudo que queremos.

E isso incluía Uzui Tengen.

Logo ao terminar sua curta reflexão, o Rengoku abriu a porta do banheiro e deu de cara com a pessoa que ele não desejava estar perto. Seus belos olhos vermelhos arregalaram o suficiente para evidenciar surpresa, o que fez o maior abrir um pequeno sorriso ladino sem mostrar os dentes.

— Podemos conversar? — Tengen perguntou, coçando a bochecha, sem desviar os olhos rubis do menor que engoliu a seco e abraçou o próprio corpo, mordendo o lábio inferior, pensativo — Eu iria te chamar no WhatsApp, entretanto, você mal me responde.

Rengoku apenas concordou passando a mão pela testa, sendo guiado pelo Uzui, observando as costas largas do mais velho que virou à esquerda e caminhou até um corredor pouco iluminado, abrindo a primeira porta e ligando a luz, dando espaço para o garoto passar e a fechou levemente abafando o som da música consideravelmente. 

— Aqui é o escritório de Gyomei — Tengen falou ao ver o olhar do menor passar pelo ambiente de móveis amadeirados — Vamos nos sentar — seguiu até o sofá de três lugares colado na parede da porta à esquerda, esperando o outro fazer o mesmo.

— Pode dizer — Kyojuro disse naturalmente, escondendo o tremor que sentiu em seu corpo seguido de um arrepio, sentando-se na ponta do sofá, o mais longe possível do outro que descansou os cotovelos nas coxas cobertas pela calça preta com alguns rasgos na parte do joelho.

— O que aconteceu para você se afastar? Faz 1 mês que não te vejo, e quando marco alguma coisa você diz que não pode e que está ocupado — o Uzui falou olhando um canto aleatório do local, enquanto a lua cheia podia ser vista pela janela aberta. 

— Não ocorreu nada — Kyojuro manteve a voz passiva, ignorando seu estômago que parece ter revirado de repente.

— É pelo que aconteceu no café? — insistiu, agora virando seus olhos para o mais novo que brincava com os dedos, disfarçando o nervosismo crescente — Eu lhe disse para esquecer isso, não foi? Te fiz algo? 

— Não e não. O que falei não foi mentira... Estive ocupado com a oficina, pois meu pai ainda não havia achado alguém para ficar no seu lugar, e no final do dia eu ficava muito cansado — justificou, coçando a nuca, ainda não conseguindo encarar o homem sentado ao seu lado — Apenas isso. Eu já posso ir? — Kyojuro fez menção de se levantar, todavia, seu corpo foi segurado e logo sentiu o peitoral de Tengen colado contra si, lhe fazendo olhá-lo.

Rengoku estava muito perto do mais velho, perto o suficiente para sentir o hálito saindo dos lábios do mais velho, junto daquele cheiro que exalava do perfume de Tengen. Nesse momento era impossível não olhar para as orbes rubis que o Uzui possuía, ainda mais belo com a luz do luar batendo em sua face branca e lisa.

Kyojuro sentiu o ar faltar em seus pulmões nesse instante. A última vez que esteve tão perto do de fios brancos ocorreu no mês passado. Rengoku não se sentia psicologicamente preparado para tal aproximação que fez suas bochechas lhe trair e ruborizar, tendo que olhar para o outro lado e tentar esconder isso.

— Yoju... — a voz de Tengen saiu baixa e rouca, soando como música aos ouvidos do menor que fechou os olhos com força, tentando ignorar o que acontecia, e principalmente o apelido que o mais velho lhe deu anos atrás e que parecia ser ainda melhor falado dessa forma — Olhe para mim, por favor.

"Droga, droga!"

Kyojuro pensou, matando-se mentalmente.

Ele não deveria estar ali.

Não deveria tê-lo seguido.

Tengen deu um suspiro e o apertou um pouco mais contra seu corpo, repousando seu queixo no ombro do menor que rezou aos deuses para que isso acabasse logo e ele conseguisse sair dali correndo o mais rápido para não surtar de tanta vergonha que estava sentindo.

— T- Tengen... Me deixe i- ir — gaguejou, odiando-se.

— Não sem antes ouvir a verdade dos seus lábios — o Uzui falou dando um beijo carinhoso na bochecha avermelhada do Rengoku — Você está quente — riu baixinho pegando no queixo de Kyojuro e o fazendo olhar para si, somente para encontrar os olhos vermelhos que brilhavam mais do que as estrelas no céu daquela noite, notando os lábios do menor entreaberto, parecendo estar pronto para dizer algo, porém, não conseguindo.

— E- Eu... — Kyojuro trocou olhares com Tengen que acariciou seu rosto delicadamente — Eu so- sou a- apaixonado por vo- você...


O grupo conversava tranquilamente quando Kyojuro apareceu histérico e pedindo seu celular para o Tomioka que ficou em uma espécie de confusão, pegando o aparelho do bolso e entregando na mão do Rengoku que saiu dali em passos largos, com as bochechas mais vermelhas que tomate, deixando os demais preocupados, até o Himejima que disse ser melhor eles irem saber o que aconteceu.

Os jovens se despediram do homem e Sanemi fez o mesmo, seguido de um selinho rápido, porém bom, ouvindo de Gyomei para lhe mandar mensagem depois. Kyojuro sentiu que nunca sairia daquela casa que parecia mais cheia do que antes, lhe fazendo ter que esbarrar em alguns e se desculpar, pensando que poderia ter um infarto a qualquer segundo depois do que ocorreu naquela sala.

Já ao lado de fora da residência, Kyojuro soltou um gritinho andando de um lado para o outro, tentando pedir um Uber, todavia, tremendo daquela forma seria impossível. Rengoku estava transtornado de uma forma engraçada e talvez boba. Não demorou para que o grupo aparecesse e constatando o surto do garoto que agora estava comendo suas unhas, com os olhos arregalados.

— Kyojuro — Genya tentou chamar a atenção do Rengoku que começou a falar sozinho igual a um louco.

— Quem foi o filho da puta que deu drogas pro nosso foguinho? — Sanemi pensou no pior, pronto para esmurrar o bastardo que, supostamente, drogou o de olhos vermelhos. Irônico. Shinazugawa estava pronto para adentrar à residência com todo ódio no seu coração quando foi parado pelo Tomioka.

— Calma. Primeiro vamos perguntar para ele o que aconteceu — Obanai falou, dando tapinhas no ombro do maior que parecia um cachorro com raiva tentando ser acalmado, no tempo em que Muichiro e Genya tentavam chamar a atenção do Rengoku.

— Genya, segura ele. Já vou resolver isso — o Tokito disse convicto, arregaçando as mangas e o Shinazugawa fez o que lhe foi pedido com um pouco de dificuldade, pelo motivo de Kyojuro estar parecendo um pião e não parar quieto. 

De repente, um tapa estalado foi dado na face do Rengoku, fazendo o trio parado na porta olhar para trás, vendo Muichiro ajeitando seu casaco como se nada tivesse acontecido e o rosto de Kyojuro não estivesse com a marca de sua pequena mão. Genya soltou o amigo que pareceu acordar para a vida e fez uma massagem em seus ombros.

— Doeu — Kyojuro resmungou após alguns segundos de silêncio, fazendo com que os demais viessem para perto de si, lhe perguntando o que diabos havia acontecido para ele ter ficado daquela forma, passando o olhar para o grupo que estava um ao lado do outro, aguardando a sua resposta.

— Fala de uma vez, animal — Sanemi cruzou os braços impaciente.

— Ok... — o Rengoku puxou todo ar existente para si e soltou em seguida — Me confessei para Tengen. Ele disse que eu deveria ter falado antes e que assim evitaria esse tipo de estresse, e ficou muito surpreso em saber disso, pois nunca imaginou que eu pudesse ter um sentimento amoroso por ele e-

— Kyojuro, respira! — Muichiro interrompeu o mais velho que falava uma coisa atrás da outra, balançando as mãos ansioso, dando pulinhos — Fale devagar.

— Certo, prosseguindo... Bem, ele ficou sem saber o que dizer e sorriu para mim, me encarando por uns minutos e dizendo que eu era... Muito fofo, sabendo agora o motivo pelo qual, de repente, eu ficava todo nervoso perto dele — o Rengoku tinha um sorriso apaixonado nos lábios enquanto brincava com os fios amarelados, fazendo com que seus amigos tivessem que segurar o riso – inclusive Obanai e Giyu –, por pensar em quão adorável ele estava.

Rengoku estava aéreo demais para notar, então seguiu com o diálogo.

— Tengen me pediu desculpas por falar delas perto de mim, e evidente que eu não aceitei, afinal, ele não sabia de nada. Foi logo em seguida que Tengen me contou que era bissexual... E que não sentia o mesmo por mim. Eu fiquei triste, porém, aliviado por contar o que eu vinha guardando todo esse tempo.

— Pelo menos você levou só um fora — Genya falou e os demais riram, principalmente o Rengoku.

— Entretanto, nos diga porque estava tão nervoso há minutos atrás — o Tomioka falou no meio de Obanai e Sanemi que fez barulho com a boca, concordando.

— Sim. Quem fica feliz em receber um fora? — Muichiro questionou o de olhos vermelhos.

— Então... Tengen me disse que caso eu quisesse algo dele naquele momento, ele iria me dar — Kyojuro corou até as orelhas, escondendo o rosto com as mãos.

— Você deu 'pra ele? — o quinteto gritou em uníssono, arregalando os olhos, incrédulos e chocados.

— Não, por Deus! — o Rengoku gritou de volta acalmando os amigos que levaram a mão ao coração — Que absurdo vocês pensarem isso.

— Muichiro falou o mesmo alguns anos atrás, e veja como ele está hoje. Se deixar, ele fode com o Genya na minha frente — Sanemi disse indignado, fazendo o irmão revirar os olhos e o cunhado lhe dar um olhar de nojo.

— Babaca — o Tokito cuspiu e Sanemi riu em deboche.

— Fiquem calados e deixem Kyojuro terminar de falar — Obanai indagou brevemente, no tom de voz calmo, fazendo a dupla briguenta resmungar e se calar — Continue.

— Eu pedi um beijo, somente. Por conta disso, a euforia... Foi ótimo, tão bom que reagi dessa maneira e saí de lá morrendo de tanta vergonha — um riso tímido saiu dos lábios do garoto que sentia os olhares dos amigos em si, erguendo seus olhos em seguida, vendo o grupo o encarando — O que foi?

— Finalmente tirou o bv meu consagrado — Sanemi sorriu e abraçou o amigo, parecendo orgulhoso.

— Muitas emoções para uma noite só. Vamos para casa? — Genya passou o braço pelo ombro do namorado que disse estar com fome, especificamente com vontade de comer Yakisoba — Amor, a comida nesse bairro deve custar o meu rim. Eu sou pobre! 

— Podemos ir andando e comer algo no restaurante da Shinobu — o Tomioka se pronunciou enquanto o Tokito dizia que o Shinazugawa era um mão de vaca, cruzando os braços e fazendo bico.

— Quem mandou gostar de pobre? — Obanai falou diretamente para o Tokito que estalou a língua no céu da boca, tirando risadas dos irmãos e Kyojuro que concordou com a ideia de Gyiu igualmente o Iguru.

Logo, o grupo caminhava sem pressa para fora do bairro, conversando sobre o que ocorreu anteriormente, com Muichiro e Sanemi querendo saber os detalhes do beijo enquanto o restante falava sobre o trabalho e a vida escolar, de como não aguentavam mais estudar e desejando terminar o ano de uma vez.

Entretanto, por agora iriam somente reclamar e fofocar um pouco.

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