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𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗸𝗮𝗵𝗶

❝𝖥𝖺𝗅𝖺𝗋 𝗌𝗈𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 𝖾́ 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖽𝗂𝗏𝖾𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈.❞

Peter Pan.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Meu pai está em um avião vindo para Honolulu, mas enquanto ele não chega aqui, eu estou na praia com o pessoal e estamos vendo as fotos que o Alex tinha me falado.

— Isso está muito confuso! — Sina diz largando uma das fotos em cima da mesa.

— Se está confuso para você, imagina para mim que tenho o raciocínio mais lento. — Bailey diz.

— Eu não estou entendendo! Se foi o pai da Sina que morreu, por que o Noah recebeu essas fotos? — Lamar pergunta.

— Eu não sei, mas concordo com você. — falo e olho as fotos em cima da mesa.

— O Lamar tem razão. Se isso for para descobrir quem foi que matou o pai da Sina, ela quem devia ter recebido essas fotos. — Heyoon diz e todos concordam.

— Nossa, que estranho. — Shivani diz e olhamos para ela.

— O que foi? — Nour pergunta.

— A pessoa que está no fundo dessa foto, parece com o marido da dona Terê. — diz e mostra a foto para nós.

O homem no fundo da foto estava com uma taça de champanhe na mão e estava de lado, mas mesmo ele estando de lado, dava para ver o seu rosto.

— Shivani, esse é o marido dela. — Sofya diz.

— Ah... — ela diz em um tom baixo.

— Outra pergunta, o que o marido da dona Terê está fazendo na foto? — Alex pergunta e eu reviro os olhos.

— Temos que parar de fazer perguntas e achar alguma resposta. — falo e bufo.

— Mas como vamos achar respostas, sendo que não sabemos nem por onde começar? — Sina pergunta.

— Podemos começar a procurar quem foi que mandou essas fotos. — Alex responde e todos concordam.

— Não seria mais fácil perguntar para a dona Terê? Se o marido dela está na foto, é porquê talvez ela saiba de algo. — Bailey diz.

— Não quero envolvê-la nisso, pelo menos não agora. — Sina diz.

— Tudo bem. Então, quem vocês acham que pode ter mandado essas fotos para o Noah? — Nour pergunta.

— O Peter. — Heyoon responde e olhamos para ela.

— Ele odeia todo mundo aqui. Não faz sentido ele querer nos ajudar. — falo e só de lembrar dele, eu fico com raiva.

— E a pessoa que ele mais odeia aqui é o Noah. Então, por que o Peter mandaria as fotos para ele? — Sina pergunta.

— Porque no dia que eles brigaram aqui na praia, ele viu que conseguiu atingir o Noah falando do pai dele. — explica.

— Então, você acha que ele sabe de alguma coisa? — Bailey pergunta.

— Talvez ele não saiba de tudo, mas o pai dele deve saber.

— Como o pai dele tem ligação com o meu pai? — pergunto confuso.

— Eles estão no mesmo círculo de negócios e as pessoas desse círculo, sempre sabem o que acontece dentro ou fora. — Heyoon diz.

— Você é tão esperta. — Shivani elogia a mesma.

— Obrigada. — ela agradece e sorri.

— Bom dia, crianças! — escutamos a voz da dona Teresa e guardamos as fotos.

— Bom dia, dona Terê! — falamos ao mesmo tempo.

— O que estão fazendo? — pergunta chegando perto de nós.

— Estamos montando um quebra-cabeça. — Alex responde e olhamos para ele.

— Eu não estou vendo nenhum jogo de quebra-cabeça. — diz desconfiada.

— É um jogo de raciocínio! A gente está tentando juntar as peças para descobrir quem é o impostor. — Sofya diz e concordamos.

— Exato! E estamos com dificuldade de descobrir, porquê tem peças que não se encaixam. — Nour diz.

— Bom, pode estar incompleto. — diz e dá de ombros.

— Como assim? — pergunto confuso.

— Se vocês estiverem resolvendo o quebra-cabeça que eu acho que estão... está faltando uma peça, e essa peça vai se encaixar com todas as outras. — diz e vai em direção ao quiosque.

— O que ela quis dizer com isso? — Shivani pergunta.

— Pela primeira vez, eu não tenho uma resposta para a sua pergunta. — Nour responde e encosta a sua cabeça no ombro da irmã.

Sinto o meu celular vibrar e o pego de dentro do bolso, vendo que o meu pai havia me mandado uma mensagem.

Pai: Já estou em casa! Ainda se lembra onde fica?

Sim, e eu já estou indo.

Bloqueio o celular e me levanto. Visto a minha camisa - já que eu estava sem ela - e guardo o meu celular no bolso da bermuda.

— Para onde você vai? — Sina pergunta.

— Meu pai me mandou uma mensagem avisando que já chegou na casa que ele tem aqui em Honolulu e eu estou indo para lá. — falo e pego a chave do carro que estava em cima da mesa. — Você quer ir comigo?

— Claro. — responde e se levanta.

— Se vocês descobrirem alguma coisa, nos avisem. — Lamar diz e assentimos.

Eu e a Sina andamos em direção ao carro e assim que entramos nele, eu começo a dirigir.

A casa que o meu pai tem aqui, é um pouco longe da praia, então demorou quase uma hora para chegarmos lá.

Assim que estacionei o carro, eu saí de dentro do mesmo e dei a volta, abrindo a porta para a Sina.

Logo depois, andamos em direção a porta da casa e eu toquei a campainha.

— Filho! — meu pai diz assim que abre a porta.

— Oi, pai. — falo e ele me abraça.

— Eu estava com saudades. — diz saindo do abraço.

— Era só não ter me mandado pra cá como se eu fosse um objeto descartável. — falo o provocando.

— Não comece com as suas provocações! Aliás, estou vendo que fez uma nova amiga por aqui. — diz e olha a loira atrás de mim.

— Essa é a Sina. — falo saindo da frente dela e paro ao seu lado.

— É um prazer conhecê-lo, Sr. Urrea. — ela diz e sorri.

— Pode me chamar só de Marco. Mas eu imagino que você não se chame só Sina. — diz e eu reviro os olhos.

— Esqueci que as pessoas são conhecidas pelo sobrenome. — falo em um tom debochado.

— Meu nome é Sina Deinert. — a loira diz e o meu pai arregala os olhos.

— Deinert? — pergunta e dá alguns passos para trás.

— Sim, mas por que o espanto? — pergunto.

— Nada, só me lembrei de um velho conhecido. — diz e dá espaço para entrarmos na casa.

— Era só um conhecido? Porque o senhor me pareceu bem nervoso quando a Sina disse o sobrenome dela. — falo e fecho a porta atrás de mim.

Sina segura a minha mão e me repreende com o olhar. Reviro os olhos e puxo ela para se sentar no sofá junto comigo.

— Você está imaginando coisas, Noah. — ele diz e se senta em uma poltrona de frente para nós.

— É, eu devo estar alucinando... — falo baixo e desvio o olhar.

— Marco, eu poderia te pedir um favor? — Sina pergunta.

— Claro! — responde e sorri.

— Noah me disse que nessa casa tem várias coisas da mãe dele. — comenta.

— Sim. Quando a minha esposa morreu, eu pedi para mandarem todas as coisas dela pra cá.

— O senhor deixaria o Noah pegar algumas coisas? Sabe, para ele ter objetos ou fotos de lembrança. — diz e dá um pequeno sorriso.

— O Noah sabe muito bem o porquê de eu ter mandado tudo pra cá. — diz e me olha.

— Na verdade, eu não sei! Você se fechou para Deus e o mundo quando a minha mãe morreu e quando eu perguntava dela ou coisas relacionadas a ela, você me mandava calar a boca. — falo e ele suspira.

— A morte da sua mãe foi muito difícil para mim. — diz e olha para baixo.

— E você acha que para mim não foi? Eu precisava de alguém para me ajudar a superar a morte da minha mãe, mas a única coisa que eu consegui foi o desprezo do meu próprio pai. — falo e me levanto do sofá.

— Tinha empregados pela casa toda, você estava rodeado de pessoas! Eu achei que isso ia fazer você se sentir menos sozinho. — diz e se levanta também.

— Eu não queria estar rodeado de pessoas! Eu queria a única pessoa que sobrou da minha família perto de mim! — falo alterado e Sina entra na minha frente.

— Noah, se acalma. — ela diz e coloca a mão no meu peito.

— Eu confesso que errei muito com você. Eu não fui um bom pai e admito isso. — diz e abaixa a cabeça.

— Você não errou como pai, errou como ser humano. — falo e vou em direção à escada.

Eu iria pegar algumas coisas da minha mãe, mesmo se for contra a vontade dele.

— Noah. — ele me chama e eu paro.

— O que foi? — pergunto sem olhar para trás.

— As coisas dela estão no segundo quarto à direta. — diz e eu assinto.

Subo as escadas e paro em frente a porta do quarto que ele havia falado. Quando eu ia abrir a porta, senti uma mão no meu ombro e me virei para ver quem era.

— Você quer entrar sozinho ou eu posso entrar também? — Sina pergunta e sorri.

— Claro que você pode entrar. — falo sorrindo e abro a porta.

Por mais que algumas coisas estivessem com poeira, estava tudo organizado.

Assim que entramos no quarto, eu senti o meu coração bater mais rápido e todos os pelos do meu corpo ficaram arrepiados.

— Você parece assustado. — Sina comenta e anda pelo quarto, vendo algumas coisas que estavam ali.

— Só estou um pouco nervoso. — falo e começo a andar pelo quarto.

— Por quê?

— Faz muito tempo que eu não vejo nada relacionado a minha mãe. — falo e pego um porta-retrato.

Na foto, a minha mãe estava ao lado do meu pai e eu estava no seu colo.

— Vocês pareciam ser uma família feliz. — Sina diz olhando para a foto no porta-retrato.

— As aparências enganam. — falo e coloco o porta-retrato no lugar.

Ficamos olhando mais algumas coisas, até que eu encontro uma caixa preta que tinha o meu nome em cima.

— O que tem aí? — Sina me pergunta.

— Eu não sei. — falo e abro a caixa.

Dentro da caixa tinha várias fotos minhas quando eu era mais novo e várias fotos dela comigo.

— Isso é muito estranho. — Sina comenta olhando as fotos.

— O que é muito estranho? Ela ter tirado fotos minhas quando eu era mais novo? — pergunto confuso.

— Não, idiota! É porquê a caixa está em perfeito estado, mas o fundo está saindo. — diz e eu vejo que o fundo da caixa tinha um buraco.

— Você tem razão... — falo baixo e tento tirar o fundo.

Assim que eu tiro o fundo da caixa, vejo que tem um pen-drive dentro e um mini cartão.

Espero que descubra a verdade, mesmo que seja doloroso...

Assinado: Sua mãe.

— Por que ela escreveu isso e por que tem um pen-drive no fundo da caixa? — Sina pergunta confusa.

— Eu não sei, mas vamos para a sua casa e avisa o pessoal para nos encontrar lá. — falo e fecho a caixa.

— O que vamos fazer? — pergunta com o cenho franzido.

— Vamos descobrir o que tem no pen-drive. — respondo e saímos do quarto.

— Já vão embora? — meu pai pergunta assim que nos vê.

— Sim, mas à noite eu volto. — falo e dou um abraço nele.

— Só pegou essa caixa?

— Sim! Tem fotos minhas com ela, e eu só precisava disso.

Espero a Sina se despedir dele e saímos de casa, indo em direção ao carro. Assim que entramos no carro, ligo o mesmo e dirijo em direção à casa da Sina.

Demorou quarenta minutos para chegarmos na casa dela. Assim que chegamos, eu desliguei o carro e a gente saiu do mesmo, indo em direção a porta da entrada.

Quando entramos na casa, vimos o pai da Sofya bebendo vinho e rindo junto com a Sra. Deinert.

— Isso é normal? — pergunto perto do ouvido da Sina.

— Não... — responde em um sussurro.

— Sina! — a Sra. Deinert diz em um tom surpreso.

— Eu não sei o que está acontecendo e prefiro que me poupem dos detalhes, apenas sejam felizes. — Sina diz e me puxa, indo em direção ao seu quarto.

— Aquilo foi estranho. — comento assim que entramos no quarto.

— Eles se conhecem à anos, mas eu nunca os vi daquele jeito. — diz pegando o netbook e se senta na cama.

Me sento ao lado dela e conecto o pen-drive em seu netbook. Logo depois, começa a passar um vídeo em preto e branco. Um minuto depois de o vídeo ter começado, o pai da Sina parece.

— Noah... — Sina me chama em um tom baixo.

— Eu estou vendo... — sussurro de volta e sinto o meu coração bater mais rápido.

Minutos depois, vimos alguém atirando nele e tomamos um susto. Não dava para ver a pessoa que atirou, pois, só aparecia o braço dela.

— Ai meu Deus... — Sina sussurra assim que o rosto da pessoa aparece no vídeo.

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Oq será que eles viram?

Quais são suas últimas apostas?

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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