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𝗘𝗹𝘂𝗮

❝𝖲𝗈𝗎 𝗆𝖺𝖽𝗎𝗋𝗈 𝗈 𝖻𝖺𝗌𝗍𝖺𝗇𝗍𝖾 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗉𝖾𝗋𝖽𝗈𝖺𝗋. 𝖬𝖺𝗌 𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝗈𝗎 𝗂𝖽𝗂𝗈𝗍𝖺 𝗈 𝗌𝗎𝖿𝗂𝖼𝗂𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖼𝗈𝗇𝖿𝗂𝖺𝗋 𝗇𝗈𝗏𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾.❞

Will Smith.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

— Noah, acorda! — escuto Alex gritar e sinto ele tacar um travesseiro em mim.

— Que inferno! — grito pegando o meu celular e vendo as horas. — São sete da manhã, Alex!

— Eu sei disso. — diz dando de ombros.

— E o que você quer me acordando a essa hora? — pergunto indignado.

— Eu quero que você se arrume para irmos ao quiosque. — diz colocando uma regata.

— Alex, quem é o idiota que vai para a praia às sete da manhã e em pleno sábado? — pergunto irritado.

— Os havaianos. — responde dando de ombros. — Para de resmungar e levanta logo!

Me levanto ainda com raiva e entro no banheiro. Tomo um banho rápido e pego uma toalha, a colocando em volta da minha cintura.

Saio do banheiro e vou até a minha mala, procurando alguma roupa para vestir.

— Você está de brincadeira, né? — Alex pergunta assim que eu pego a minha calça.

— O quê? — pergunto confuso.

— Você não vai vestir essa calça! — diz tomando ela da minha mão.

— Por quê? — pergunto pegando minha calça de volta.

— Porque você está no Hawaii e vai para a praia. — diz e pega a minha calça de novo.

— Você quer que eu vista o que, então? — pergunto e bufo.

— Uma bermuda, é óbvio. — diz e joga a minha calça em cima cama.

Pego a primeira bermuda que eu vejo na mala, e vou em direção ao banheiro. Me visto na base do ódio e saio do banheiro sem pentear o cabelo.

— Está parecendo uma criança emburrada. — diz me zoando.

— Cala a boca! — falo saindo do quarto.

Desço as escadas e vou em direção à cozinha, encontrando os meus tios tomando café.

— O que houve? Por que está com essa cara? — minha tia pergunta.

— Ele não gostou de acordar cedo. — Alex diz descendo as escadas.

— Você vai ter que se acostumar, todo mundo aqui acorda cedo. — meu tio diz e volta a ler o jornal.

Aliás, quem é que ler jornal hoje em dia?

— Anda, come alguma coisa para ver se melhora essa cara. — Alex diz colocando um pão no meu prato.

— Eu vou comer, mas é porquê eu estou com fome. — falo e ele dá risada.

Faço um misto quente e pego um suco de laranja. Como tudo rapidamente, já que o Alex estava me apressando.

— Pronto, garoto! — falo me levantando.

— Vamos. — diz e saímos de casa.

Entramos naquele carro ridículo, e o Alex começou a dirigir em direção à praia.

Demorou em torno de meia hora para chegarmos no quiosque. Assim que a gente saiu do carro, eu vi várias pessoas na praia.

O que elas tem na cabeça para vir na praia a essa hora?

— Vem! — Alex me chama e eu o ajudo a abrir o quiosque.

— Você trabalha aqui todos os dias?

— Sim. Mas nos dias de semana eu só venho à tarde, por causa que eu estudo de manhã. — explica e entramos dentro do quiosque.

— E quem fica aqui enquanto você está na escola? — pergunto e me sento em uma das cadeiras que tinha ali.

— O Bailey e o Lamar, já que eles precisam de dinheiro para ajudar a família. — reponde e se senta em outra cadeira.

— Mas eles só trabalham quando você não pode?

— Não. Eles trabalham o dia inteiro de segunda a sexta, mas também tem a dona Teresa. Meus pais contrataram ela para ajudar a gente caso fizéssemos alguma besteira.

— Quando os seus amigos vão chegar?

— O Bailey vai chegar daqui a pouco junto com o Lamar e a Heyoon, depois de dez minutos a Shivani e a Nour vão chegar, a Sofya vai chegar cinco minutos depois delas e a Sina vai chegar seis minutos depois que a Sofya já estiver aqui. — responde olhando as horas no relógio que tinha no quiosque.

— Como você sabe o horário e a ordem que eles vão chegar? — pergunto com o cenho franzido.

— Todos saímos de casa no mesmo horário, mas alguns moram mais longe e outros moram mais perto. — diz e se levanta assim que vê algumas pessoas vindo em direção ao quiosque.

— E aí, Mandon! Chegou atrasado hoje. — um homem comenta.

— Eu tive que esperar o meu primo se arrumar. — diz e aponta para mim.

— É novo aqui? — uma menina pergunta.

— Cheguei ontem. — respondo e eles sorriem.

— Aloha! — eles dizendo juntos.

— Obrigado. — falo com um pouco de hesitação, pois eu não sei se eu deveria responder daquele jeito.

— Bom, o que vocês vão querer? — Alex pergunta sorrindo.

— Duas caixas de cerveja. — o homem responde e sorri.

— Corona? — Alex pergunta abrindo o freezer.

— Sempre! — uma mulher morena diz sorrindo.

Alex entrega as duas caixas para eles e pega o dinheiro, colocando no caixa logo em seguida.

— Daqui a pouco a gente volta para pegar mais. — outro homem diz e eles saem.

— Todos te conhecem por aqui? — pergunto assim que ele se senta.

— A maioria. — responde dando de ombros.

Ficamos olhando as pessoas na praia, até que eu vejo dois garotos e uma garota coreana vindo em nossa direção.

— São os seus amigos? — pergunto apontando para eles.

— Sim. — responde se levantando.

Ele vai até o lado de fora do quiosque e eu o sigo.

— E aí, gente! — Alex diz cumprimentando eles.

A coreana intercala o seu olhar entre mim e Alex, e franze o cenho logo depois.

— Quem é você? — ela pergunta confusa.

— Noah Urrea. Sou o primo do Alex. — me apresento.

— Ele chegou ontem de viajem. — Alex diz.

— Eu sou a Heyoon. Aliás, seja bem-vindo ao Hawaii. — diz estendendo a mão, e eu a aperto.

— Até que fim, eu encontrei alguém normal. — falo e suspiro.

— Como assim? — ela pergunta.

— Ele só disse isso porquê todo mundo que o viu, cumprimentou ele com Aloha. — Alex diz e revira os olhos.

— Então, você se enganou! De todos nós, a Heyoon é a que mais sabe sobre a língua havaiana e as lendas do Hawaii. — um dos garotos diz.

— E você é... — falo com o intuito dele falar o seu nome.

— Lamar Morris. — diz estendendo a mão, e eu a aperto.

— Eu sou o Bailey. — o outro garoto diz e eu o comprimento do mesmo jeito que cumprimentei os outros dois.

— Muito prazer em conhecer vocês. Mas, como você sabe sobre a língua havaiana e as lendas? — pergunto para a coreana.

— Meus pais se mudaram pra cá quando eram bem novos, e me ensinaram tudo o que eu sei hoje. — responde sorrindo.

— Todos vocês nasceram aqui? — pergunto curioso.

— Sim! Menos a Sofya e a Sina. — Bailey responde.

— A Sina veio quando tinha quatro anos, e a Sofya veio quando tinha dois. — Heyoon explica.

— Shivani Paliwal, eu desisto de te explicar as coisas! — escutamos uma garota gritar de longe.

— Quem são elas? — pergunto vendo elas se aproximarem de nós.

— As gêmeas! Shivani e Nour. — Alex diz apontando para cada uma.

Assim que elas chegam perto de nós, cumprimentam cada um e olham para mim de cima a baixo.

— Quem é você? — elas perguntam ao mesmo tempo.

— Noah Urrea. Sou o primo do Alex. — repito o que eu tinha dito à minutos atrás.

— Eu sou a Shivani, mas pode me chamar só de Shiv. — diz e eu aperto a sua mão.

— Eu sou a Nour. — diz e eu a comprimento do mesmo jeito.

— Nós somos gêmeas, mas não somos idênticas. — Shivani diz sorrindo.

— Deu para perceber. — comento sorrindo.

— Eu sou a gêmea inteligente, já ela é a gêmea... a outra gêmea. — Nour diz.

— Ela é a gêmea lerda. — Bailey diz e Nour dá um tapa no seu braço.

— Como se você não fosse, né? Seu otário! — ela diz irritada.

— Eu falei! Não mexa com a irmã dela, e você ficará seguro... — Alex sussurra perto do meu ouvido.

— Não precisa bater nele, Nour. — Shivani diz e sorri. — Está tudo bem com você, Bailey?

— Sim. — responde e sorri.

— Ah, eu mereço mesmo! — Nour diz batendo a mão na testa.

— O mundo seria tão bom se as pessoas contassem tudo o que sentem. — falo e faço cara de paisagem.

— O que houve? Alguém de vocês tem algo para contar? — Shivani pergunta preocupada.

— Eu estava falando do Bailey. — falo e o mesmo me olha confuso.

— Eu tenho algo para contar? — ele pergunta com o cenho franzido.

— Não adianta mandar indiretas, eles não vão entender. — Lamar diz.

— Aliás, a gente já tentou isso várias vezes e nunca deu certo. — Heyoon diz.

— O que nunca deu certo? — uma garota loira pergunta chegando perto de nós.

— As indiretas. — Alex diz e aponta com a cabeça em direção ao Bailey e a Shivani.

— Ah, sim. — diz entendendo.

— Que indiretas? — Shivani pergunta.

— Nenhuma, meu anjo! Nenhuma... — Nour diz a abraçando de lado.

— Alex, eu posso dormir na sua casa por alguns dias? — a loira pergunta.

— Desculpa, mas dessa vez não vai dar! O meu primo chegou ontem de viajem e os meus pais ainda não arrumaram o quarto onde ele vai ficar, então ele está dormindo no meu quarto. — ele explica com uma expressão chateada.

— De boa! — diz dando de ombros e olha para a Heyoon. — Posso dormir na sua casa?

— Claro! Os meus pais adoram a sua presença. — ela responde sorrindo.

— Você brigou com o seu pai de novo? — Alex pergunta para a loira.

— O que você acha? — ela pergunta em um tom debochado.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou. — ele diz levantando as mãos em sinal de rendição.

— Bom, você deve ser a Sofya. — falo e ela me olha.

— Como sabe? O Alex falou muito de mim? — pergunta desconfiada.

— Nem um pouco! — minto.

Antes de nós irmos dormir, ele descreveu toda a aparência dela e me contou alguns momentos deles juntos.

— Eu tenho certeza que você está mentindo. — diz com convicção. — Mas, você deve ser o Noah.

— Ele falou muito de mim?

— E como! Ele estava muito ansioso para conhecer o único primo que ele tem. — diz e Alex cora.

— Olha, eu só fiquei animado em conhecer outra pessoa que faz parte da minha família. — diz coçando a nunca.

— Não precisa ficar envergonhado por estar feliz. — Sofya diz e aperta as bochechas dele.

Logo depois, escutamos um barulho de uma moto estacionando e nos viramos para ver quem era.

Assim que eu olhei para o estacionamento, vi a mulher mais linda de todas. Na minha visão, ela tirava o capacete e saía de cima da moto em câmera lenta.

— Ah, papai... — sussurro e ponho a mão no coração.

Cada vez que ela se aproximava de nós, o meu coração acelerava.

— Só uma dica, ela não gosta de pessoas convencidas. — Alex diz perto do meu ouvido.

— Oi, gente! — ela diz quando chega perto de nós.

— Sina, deixa eu te apresentar o meu primo. — Alex diz me empurrando e eu fico de frente para ela. — Sina, esse é o Noah.

— Aloha, Noah! — ela diz sorrindo.

O sorriso mais lindo que eu já vi.

— Aloha, Sina. — falo e retribuo o sorriso.

— Não era você que não gostava da língua havaiana? — Bailey pergunta.

— Eu nunca disse isso. — respondo e Alex dá risada.

— Bom, eu espero que você consiga se divertir aqui. — Sina diz e dá uma piscadinha em minha direção.

Isso significa que ela quer algo comigo? Ou eu estou sendo muito emocionado?

— Obrigado. E se me permite dizer, você é muito linda. — elogio a mesma e ela sorri.

— Mahalo. — ela diz, me fazendo ficar confuso.

— Como? — pergunto com o cenho franzido.

— Mahalo significa gratidão na língua havaiana. É como se as pessoas dissessem obrigado ou obrigada. — Heyoon explica.

— Ah, sim. — falo entendendo.

— Por quanto tempo você vai ficar aqui? — Nour me pergunta.

— Por tempo indeterminado. O meu pai me mandou pra cá porquê eu estava causando muitos problemas. — falo e reviro os olhos.

— Que tipo de problemas? — Lamar pergunta.

— A maioria deles envolve ser preso, mas depois eu conto os detalhes. — falo e dou de ombros.

— Até porquê, nós vamos ter muito tempo para isso. — Sina diz.

— Exatamente. — falo concordando.

— Estão vendo? Por que vocês não podem simplesmente agir como eles? — Nour pergunta para Bailey e Shivani.

— Como assim? Eles só estão conversando. — Bailey diz.

— Exato! A gente só está conversando. — Sina diz.

— Para de ser paranoica, Nour! — Shivani diz.

— Por que, Deus? Por quê? — ela pergunta olhando para o céu e todos dão risada.

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Tadinha da Nour kkkkkk.

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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